Estrada Real – 2° Dia

Conselheiro Lafaiete/Congonhas/Queluzito/Casa Grande

(resumo)

Comprei a passagem e embarquei no ônibus que seguiria para Congonhas. O ônibus era simples, daqueles de transporte curto, sem conforto algum e com banco duro. A viagem durou cerca de meia hora e no caminho foram feitas muitas paradas para embarque e desembarque de passageiros.

Congonhas possui um expressivo conjunto de riqueza barroca do maior artista do gênero no Brasil: Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido pelo apelido Aleijadinho. No adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Aleijadinho, esculpiu em pedra-sabão as famosas imagens de doze profetas em tamanho real que são visitadas anualmente por milhares de turistas do Brasil e do mundo. Além disto, as seis capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a Via Sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro, também por Aleijadinho. Em 1985, todo este conjunto foi tombado pela UNESCO e transformado em patrimônio cultural da humanidade.

Exatamente às 11h30min, embarquei no ônibus de volta para Conselheiro Lafaiete e dessa vez em vez de dormir fui observando a estrada. Após meia hora desembarquei na rodoviária e segui direto para o hotel. Arrumei minhas coisas no alforje, inclusive as roupas que tinha lavado na noite anterior.

A saída da cidade de Conselheiro Lafaiete indicada no guia, ficava bem próxima ao hotel, então foi fácil de achar o ponto de partida. Seguindo o guia, toda cidade tinha um ponto pré determinado de partida e de chegada. E era nesses pontos de partida que todos os dias eu ligava o aplicativo de quilometragem, e nos pontos de chegada no final do dia eu desligava o aplicativo. Dessa forma eu tinha o controle exato das distâncias percorridas, bem como altitude, velocidade máxima, velocidade média e calorias perdidas no dia.

Segui cerca de dois quilômetros por uma rua longa e calma, até chegar ao trevo da rodovia. Foi aí que a coisa ficou complicada, pois para variar não existia acostamento e o trânsito era intenso, principalmente de caminhões. Pedalei algum tempo pelo canto da pista, em cima da faixa branca. Quando ouvia algum caminhão se aproximando, eu descia para a canaleta lateral e tentava pedalar. Algumas vezes era possível pedalar dentro da canaleta, mas tinham trechos onde ela era mais estreita e os alforjes laterais enroscavam na borda da canaleta e eu tinha que parar e empurrar a bike. Nas curvas eu tinha que empurrar a bike pelo canteiro lateral. Foram uns dez quilômetros pedalando pouco e empurrando muito.

Passei a pedalar por uma estrada estreita e asfaltada, aonde quase não passavam carros. O contraste com a estrada movimentada de onde tinha acabado de sair era grande. Essa nova estrada era tão calma, que eu podia me dar ao luxo de pedalar e admirar a paisagem, bem como ouvir o canto dos pássaros na mata. Alguns trechos eram ladeados por árvores, e em alguns momentos a brisa era tão fria que os pelos de meus braços ficavam todos arrepiados. A sensação quando eu entrava nestes trechos com sombra e ladeados de árvores, era a de estar entrando em uma sala com ar condicionado ligado numa temperatura muito baixa.

Queluzito era uma cidade pequena e simpática. Fui até a igreja matriz e me sentei na entrada da igreja para descansar a sombra. Peguei o guia e fiquei estudando o próximo trecho de estrada que teria pela frente. Passava um pouco das 16h00min e eu tinha duas opções. Ou encerrava o pedal daquele dia e pernoitava em Queluzito, ou seguia por mais onze quilômetros até Casa Grande, a próxima cidade. O guia mostrava que no caminho tinham três subidas, sendo a primeira um pouco longa. Mas o fator mais importante na decisão de parar ou seguir, era que em Queluzito tinha hotel e restaurante, enquanto em Casa Grande tinha somente uma pensão. E ainda existia o risco de um pneu furado, ou uma quebra na bike, o que talvez me obrigasse a percorrer um trecho de estrada a noite. Por segurança, pedalar a noite em estrada não é recomendado, mesmo com a lanterna e a bike bem sinalizada. Sempre é mais perigoso pedalar a noite, principalmente por uma estrada onde você nunca passou antes. E para piorar, tenho trauma com pedal noturno. Em outubro de 2014 sofri uma queda quando pedalava com amigos em uma estrada de terra próxima a cidade onde moro. O tombo foi feio, tive que ser socorrido por uma ambulância. Nesse tombo fraturei o ombro, passei por cirurgia e demorei sete meses para me recuperar e voltar a pedalar. Depois desse acidente noturno, evito ao máximo pedalar a noite.

Logo cheguei na primeira e mais longa subida daquele trecho de viagem. Felizmente a subida ficava num local de paisagem bonita e mesmo com o esforço que estava fazendo, consegui admirar a beleza do lugar, o que parece ter amenizado um pouco o cansaço da longa subida. Cheguei em Casa Grande no final do dia, o sol estava se pondo. A cidade é bem pequena e seguindo o guia logo cheguei na rua principal e encontrei a Pensão da Dona Irene. A Pensão funciona na casa dela, onde existem três quartos na parte da frente, que ela aluga para viajantes.

Bati na porta da casa e logo uma senhora muito simpática veio me atender. Ela mostrou o quarto, que era simples, mas bem arrumado e limpo. O banheiro era coletivo e ficava no corredor. Eu seria o único hospede naquela noite, a não ser que chegassem alguém mais tarde. Ela disse que eu deveria ter ligado antes, pois muitas vezes os quartos estão cheio e na cidade não existe outra opção de hospedagem. Então se eu chegasse ali e a pensão estive cheia, eu teria que dormir no banco da praça ou voltar para Queluzito.

Fui para o quarto, arrumei o que tinha para arrumar, escrevi no diário de viagem e queria ligar para casa, mas nada de sinal no celular. Saí e pedindo informação para uma moça na rua descobri onde ficava um dos poucos telefones públicos da cidade. Fiz duas ligações e voltei para a pensão. Me deitei para dormir pouco depois das 21h00min. Mas então me dei conta de que teria dificuldade para pegar no sono. Primeiro por que a janela não tinha cortina e bem em frente tinha um poste de luz na rua. Segundo por que do outro lado da rua tinha um bar, onde começou a tocar música alta e muita gente estava conversando. Era sexta-feira, semana de pagamento, cidade pequena e provavelmente aquele bar era um dos poucos locais de diversão na cidade. Fui olhar os outros dois quartos pensando em talvez me mudar para um deles, mas desisti. Um dos quartos também era de frente e sem cortina na janela. O outro era de fundo, mas nem roupa de cama tinha. O jeito era ficar onde eu estava e tentar dormir. Para a claridade encontrei uma solução. Sempre que viajo levo uma máscara para tapar os olhos. Tal máscara não escurece cem por cento, mas ajuda muito. Não sei precisar quanto tempo fiquei acordado ouvindo o barulho que vinha do bar. Sei que foi muito tempo! Teve um momento em que o som alto parou e achei que a paz ia reinar. Mas a situação ficou pior, pois começou música ao vivo com dois violeiros cantando na calçada em frente ao bar. E os caras cantavam muito mal! Acabei dormindo, vencido pelo cansaço.

*Para ler o relato completo sobre esse dia de viagem, ou sobre toda a viagem pela Estrada Real, adquira o livro “Estrada Real Caminho Velho”, autor Vander Dissenha.

À venda a partir de 01/11/2016 

Versão em e-book: Amazon 

Versão impressa: Clube de Autores

89

67

Estrada Real – 1° Dia

Ouro Preto/Ouro Branco/Conselheiro Lafaiete

(resumo)

O navegador Amyr Klink disse certa vez que “o mais difícil é partir”. Depois que você organizou e se preparou, basta percorrer o primeiro quilômetro que tudo fica mais fácil. No meu caso foram dez anos de espera para finalmente percorrer o primeiro quilômetro da Estrada Real. Foi muito tempo de planejamento, treino, dinheiro e tempo investidos. Então após percorrer o primeiro quilômetro e finalmente iniciar a viagem, tudo mais ia fluir e os demais seiscentos e poucos quilômetros pareceriam mais fáceis de percorrer do que esse primeiro quilômetro percorrido. Parei em frente à estação de trem de Ouro Preto e tirei uma foto, onde ao fundo aparecia o nome da cidade na parede do prédio da estação. Não me demorei muito e segui pedalando ao lado do trilho do trem. Deixei o guia aberto dentro da bolsa de guidão, para ficar mais fácil de pegá-lo quando precisasse consulta-lo para descobrir o caminho a seguir. A guia dizia para virar à direita na primeira rua logo após passar pela estação de trem e foi isso o que fiz.

Mal tinha percorrido o primeiro quilômetro de viagem e já cheguei na primeira subida. Segundo o guia, durante a viagem eu percorreria nada menos do que 319 quilômetros de subida nos próximos dias. E a primeira subida foi uma das mais difíceis, nem tanto pela inclinação, mas sim pelo perigo. A subida era em estrada asfaltada, mas não tinha acostamento e ao lado da estrada existia uma pequena mureta, e após a mureta existia um enorme precipício. Segui pedalando pelo canto da estrada, bem perto da borda do precipício e quando passava um carro subindo e outro descendo, o carro que subia era obrigado a passar muito perto de mim. Esse foi o primeiro grande perrengue da viagem e toda vez que escutava um carro subindo atrás de mim, torcia para que ele estivesse me vendo. A vista da cidade, de onde eu estava era muito bonita, mas não tinha como ficar olhando muito para tal vista. Procurei pedalar o mais rápido possível, o que não era muito fácil devido a inclinação da subida e ao peso da bike. Segundo o guia, essa primeira subida que enfrentei tinha cerca de um quilômetro de extensão, mas confesso que parecia ser bem mais do que um quilômetro.

Com a bicicleta pesada por culpa do alforje, sem trocar marchas leves e com subidas longas e difíceis, a única opção era empurrar a bicicleta em algumas subidas. E seu eu tinha passado frio não muito tempo antes, agora eu estava era derretendo de calor novamente. E para piorar minha situação, a estrada não tinha acostamento e passavam muitos carros por ela. Então empurrar a bike no cantinho da estrada, com carros passando muito próximos de mim, não foi uma tarefa das mais agradáveis. E acostamento viria a descobrir nos dias seguintes, é algo que praticamente não existe naquela região de Minas Gerais. São muitas serras, muitas curvas perigosas, muitos carros e muito pouco acostamento. Talvez a falta de acostamentos, seja uma das razões do Estado de Minas Gerais ser um dos recordistas brasileiros e acidentes e mortes nas estradas.

No alto de uma serra, em um local chamado Itatiaia, parei em um restaurante ao lado da estrada. Passava um pouco das 13h00min e estava começando a sentir fome. Fui ao banheiro e depois comprei um pão de queijo e uma Coca-Cola. Sentei do lado de fora do restaurante e ali fiz meu rápido almoço. O pão de queijo estava divino, talvez aquele tenha sido o pão de queijo mais gostoso que já comi na vida. Descansei alguns minutos e voltei para a estrada, pois tinha muito quilômetros pela frente e queria chegar em Conselheiro Lafaiete antes de anoitecer.

Pouco antes das 15h00min, cheguei na cidade de Ouro Branco. Segundo o guia, na cidade existiam dois pontos turísticos que valiam e pena ser visitados. A entrada na cidade era por uma longa subida, a qual percorri empurrando a bike. Como a cidade não era grande, logo cheguei ao centro e encontrei os dois pontos turísticos que o guia indiciava. Um deles era a Igreja Matriz, que passava por restauração e na frente tinha uma daquelas placas enormes do Governo Federal informando quantos milhões estavam sendo investidos na tal restauração. Nem perdi tempo em descer da bike e ir olhar a igreja mais de perto. Tirei uma foto de longe e me dirigi ao outro lado da rua, onde ficava o segundo ponto turístico. Era um casarão antigo e preservado, construído em 1759. Queria tirar uma foto do casarão, mas tinham alguns homens sentados em frente ao casarão e fiquei com receio de que não gostassem de eu tirar uma foto onde eles apareciam. Já estava desistindo da foto do casarão, quando um barulho vindo da rua de cima fez com que todos os homens olhassem para o lado de onde vinha o ruído, e rapidamente tirei a foto do casarão com eles sentados em frente sem que nenhum me visse tirando a foto. Subi na bike e segui pedalando e cumprimentei e fui cumprimentado por todos que estavam em frente ao casarão.

Logo cheguei na Casa de Tiradentes, que é um ponto turístico da região. Apesar do nome, Tiradentes o herói e mártir da inconfidência, não morou em tal casa. Na verdade a casa em questão era sede da antiga Fazenda Carreiras. Essa fazenda era um ponto de parada no caminho e muitos viajantes pernoitavam nela quando viajam por aqueles lados. E Tiradentes pernoitou muitas vezes nesse lugar.

Já estava começando a escurecer, quando finalmente cheguei em Conselheiro Lafaiete. Fiquei em dúvida sobre qual caminho seguir para entrar na cidade, e parei pedir informação a um senhor que esperava ônibus numa parada ao lado da rua. Caminho indicado e segui pedalando. Eu estava exausto, pois era o primeiro dia de pedal e além de ter enfrentado muitas subidas, tinha tido problema mecânico com a bike, o que me obrigou a empurra-la por alguns quilômetros durante o dia.

*Para ler o relato completo sobre esse dia de viagem, ou sobre toda a viagem pela Estrada Real, adquira o livro “Estrada Real Caminho Velho”, autor Vander Dissenha.

À venda a partir de 01/11/2016 

Versão online: Amazon

Versão impressa: Clube de Autores

26

39

Preparativos para a Estrada Real

Nos dias que antecederam a viagem, peguei forte nos treinamentos com bicicleta, principalmente em trechos de subida. Já fazia dois meses que fazia aulas de spinning duas vezes por semana. A professora pegava pesado, então eu estava até que bem fisicamente. E vez ou outra também fazia algum pedal com os amigos do Grupo Sou Bike, de Campo Mourão, cidade onde vivo e que fica no Oeste do Paraná. Estava ciente de que não iniciaria a viagem cem por cento preparado, mas sabia que a cada dia de pedalada iria me condicionar melhor fisicamente. Iniciaria a viagem percorrendo trechos menores e fazendo algumas pausas maiores para descanso. E na metade final da viagem, percorreria trechos mais longos e descansaria menos. A estratégia era essa e durante a viagem se mostrou correta, sendo que cometi somente um erro de estratégia, justamente no último dia de viagem.

Fiquei alguns dias pensando sobre qual bicicleta utilizar na viagem. Não sabia se utilizava minha bicicleta aro 26 ou se comprova uma bicicleta aro 29, para realizar a viagem com ela. Pesquisei sobre o assunto, li alguns relatos de cicloturistas que percorreram a Estrada Real nos últimos anos e somado com a experiência que adquiri na cicloviagem de 2011 pelo Caminho da Fé, optei por viajar com minha velha bike aro 26. Foram dois motivos principais que me fizeram decidir pela aro 26. O primeiro motivo foi que ela é mais resistente para as estradas ruins que eu iria percorrer, principalmente carregando doze quilos de bagagem. E segundo, em razão da manutenção, pois ela é mais fácil na aro 26. A aro 29 com freio hidráulico, tem uma manutenção mais difícil e especifica, que carece de algumas ferramentas especiais que não se encontra em qualquer oficina de bicicletas. Por experiência anterior sabia que na maioria das cidades pequenas do interior não existem mecânicos especializados, peças ou ferramentas próprias para bicicletas com freio a disco/hidráulico. Quando de minha viagem pelo Caminho da Fé, conheci dois ciclistas que desistiram da viagem antes da metade do caminho, por culpa de problemas de freio. Eles não encontraram nenhuma oficina de bicicletas que tivessem ferramentas para consertarem seus freios a disco. Por isso tiveram que cancelar suas viagens e voltar para casa.

Também em razão de leituras e experiência, optei por não levar mochila de hidratação, mais conhecida como Camel Back. Ela vai nas costas e nela cabem em média dois litros de água. O problema é que a mochila acaba esquentado as costas e te faz suar mais do que o normal. E no caso de cicloviagem, onde geralmente você pedala de seis a dez horas por dia, a mochila de hidratação acaba mais atrapalhando do que ajudando. Diante disso, minha escolha foi levar uma garrafa plástica de um litro, que vai no suporte da bike, e no caminho comprava garrafas de água mineral de 1,5 litro e amarrava ela na garupa da bike. Isso se mostrou muito prático durante a viagem, mesmo quando a água ficava morna dentro das garrafas. Mas na mochila de hidratação isso não seria muito diferente.

Eu já tinha quase todo o equipamento necessário para executar a viagem de bike. Tinha a bicicleta, o principal item. Também tinha o alforje, que é aquela mochila que vai numa garupa atrás na bike. Tinha uma bolsa para guidão e uma para o cano, ambas novas, que tinha comprado em minha última viagem aos Estados Unidos, em 2011 e nunca as tinha usado. Tinha roupas de ciclismo, ferramentas e todos os itens pequenos necessários para a viagem. A única coisa que faltava era a garupa para colocar na parte traseira da bike, e nela acondicionar o alforje com as roupas, remédios, material de higiene e outras coisas mais. A questão da garupa resolvi rapidamente, tendo encomendado a um amigo que foi ao Paraguai, que trouxesse uma para mim, com sistema de chaveta, que tornava fácil colocar e tirar a garupa da bike. E além de barata, essa garupa se mostrou prática e resistente. E também tinha a mala bike, uma espécie de bolsa enorme onde você coloca a bike dentro, depois de tirar as rodas e os pedais e daí pode carregar ela no ombro. A vantagem de carregar a bike numa mala bike, é que não reclamam da bike quando você vai pegar um ônibus ou um avião. Já cheguei a andar no Metrô de São Paulo com minha bike dentro da mala bike e não tive problema algum.

Na viagem eu teria autonomia para levar nove quilos no alforje traseiro e mais dois quilos na bolsa de guidão. Foi complicado escolher o que levar e que ficasse dentro dessa autonomia de peso. Primeiro separei os itens mais importantes e que não poderia deixar para traz. Depois separei os de meia importância e por último as miudezas. No final pesei tudo e o peso excedente eliminei tirando algumas roupas. Também separei o guia que utilizaria na viagem e um caderno onde faço anotações e que acaba sendo meu diário de viagem. É esse caderno que me ajuda a escrever, pois através das anotações que faço nele é que escrevo sobre a viagem no meu blog e depois utilizo tais informações para ajudar a escrever meus livros sobre viagens. E as informações do caderno são completadas com as muitas fotos que tiro e também com a memória, que por enquanto é boa.

20160405_101739
Equipamento pronto, seguindo para o aeroporto, rumo Belo Horizonte.
DSC04959
Em Ouro Preto – MG, fazendo turismo.
01
Hostel Imperial em Ouro Preto, ponto de partida para a Estrada Real.
12
Primeiros quilômetros de Estrada Real, com muitas subidas e curvas.
15
Antiga ponte, no Caminho Velho da Estrada Real.
22
Belas paisagens e longas subidas.

História da Estrada Real

A Estrada Real é um conjunto de vias e caminhos criados pela Coroa Portuguesa durante o período do Brasil Colônia, cujo objetivo era o acesso a metais preciosos como ouro e diamantes do interior de Minas Gerais e o transporte para a metrópole portuguesa. A Estrada Real começou a ser construída no século XVII para ligar a região do litoral carioca às regiões produtoras de ouro do interior de Minas Gerais.

A Estrada Real ligava Ouro Preto (na época, Vila Rica), em Minas Gerais ao Porto de Paraty, no Rio de Janeiro. O caminho era usado para transportar o ouro e demais carregamentos da cidade mineira até o porto. Ao longo do caminho, foram sendo fundadas vilas e diversos pontos de parada para os tropeiros, mineradores e outros viajantes que faziam o percurso da Estrada Real. Na época, seu percurso levava sessenta dias para ser feito devido às dificuldades de percurso na estrada de terra que atravessa a Serra da Mantiqueira e da distância. Este caminho estendia-se por localidades como Caeté e Sabará também, recebendo por isso o nome de Caminho do Sabarabuçu.

No século XVIII a necessidade de um caminho mais seguro e rápido até o porto, fez com que a Coroa ordenasse a construção de uma outra rota que ficou conhecida como Caminho Novo. O Caminho Novo passou a ligar Vila Rica ao porto do Rio de Janeiro enquanto que a rota de Paraty passou a ser conhecida como o Caminho Velho, ou Caminho do Ouro.

Com a descoberta das pedras preciosas em Arraial do Tejuco (atual Diamantina), a estrada se estendeu até a região, deixando Vila Rica como o centro de convergência da Estrada Real. Tal via ganhou o nome de Caminho dos Diamantes. Essa rota tinha a intenção de conectar a sede da Capitania, Ouro Preto, à principal cidade de exploração de diamantes, Diamantina.

Com a grande movimentação de pessoas, mercadorias e riquezas, intensificou-se o processo de povoamento da região, dando origem a vilas e cidades criadas à beira do curso oficial. Paralelamente, outras vias clandestinas chamadas de descaminhos, começaram a ser abertas para que os mineradores conseguissem fugir da fiscalização e dos postos de inspeção, chamados Registros, e, desta forma, evitar o pagamento de tributos.

06
Início do Caminho Velho da Estrada Real, saindo de Ouro Preto – MG.
10
Antiga ponte de pedra, no Caminho Velho.
11
Trecho entre Ouro Preto e Ouro Branco.
30
Uma das muitas placas que sinalizam a Estrada Real.
45
Ciclovia próximo a cidade de Conselheiro Lafaiete – Mg.

Estrada Real, um antigo sonho!

Não me lembro quando foi a primeira vez que ouvi falar na Estrada Real. A única coisa que lembro foi que há uns quinze anos li um livro, cujo nome e autor não lembro, onde um cara contava sobre sua experiência de percorrer a pé alguns trechos do Caminho Velho da Estrada Real. Depois de ler tal livro, sempre que via alguma notícia sobre a Estrada Real eu prestava mais atenção e foi aí que nasceu a vontade de algum dia percorrer tal estrada.

Em 2005 fiquei alguns meses sem trabalhar, pois tinha pedido demissão do meu emprego em Curitiba, onde vivia na época, e esperava abrir uma vaga na mesma empresa, para então voltar a trabalhar. Essa esperava durou cinco meses e nesse meio tempo fiz planos de percorrer um trecho da Estrada Real. Mas por razões pessoais acabei abortando a viagem alguns dias antes de partir.

No final de 2011 eu estava com tudo pronto para finalmente percorrer a Estrada Real. A passagem aérea até Belo Horizonte estava comprada, o equipamento estava pronto, a bike nova que tinha comprado para tal viagem estava desmontada e acondicionada na mala bike. Mas um dia antes de embarcar para Minas Gerais tive que cancelar tudo. Dessa vez o que impediu a viagem foi a chuva intensa que castigava Minas Gerais e até mortes causou na região onde eu ia pedalar. Depois disso acabei fazendo algumas viagens para fora do Brasil e não deu mais certo de ir para a Estrada Real.

Em 2016, após onze anos de espera e adiamentos, finalmente chegou o momento de realizar a sonhada viagem pela Estrada Real. Foi tudo muito rápido, sem muitos planos. Um mês antes de sair de férias pensei em fazer alguma viagem de aventura, que durasse poucos dias e que tivesse baixo custo. Então me veio à mente percorrer o Caminho Velho da Estrada Real, que possui cerca de seiscentos quilômetros de extensão.

Até então eu tinha feito uma única cicloviagem, que foi em março de 2011, quando percorri quinhentos e um quilômetros do Caminho da Fé, entre as cidades de Descalvado e Aparecida (que não se chama Aparecida do Norte, como a maioria pensa), no Estado de São Paulo, mas que tinha boa parte do percurso pelo interior de Minas Gerais. Nessa viagem demorei treze dias, pois peguei sete dias de muita chuva, o que atrasou a viagem, principalmente o longo trecho de serras em Minas Gerais.

Meu plano era percorrer a Estrada Real entre sete e dez dias, se não chovesse. Escolhi o Caminho Velho, que é o mais antigo e tradicional trecho da Estrada Real. Ele vai de Paraty, no Rio de Janeiro, até Ouro Preto, em Minas Gerais, passando por um trecho do Estado de São Paulo. Optei por fazer o caminho inverso, ou seja, saindo de Ouro Preto e terminando em Paraty. O motivo de tal escolha foi que ficava mais fácil minha logística, seguindo de avião até Belo Horizonte e de lá pegando um ônibus até Ouro Preto. Também foi fator decisivo em tal escolha, o fato de fazendo o caminho inverso ter doze por cento menos subidas. E por último, achei mais motivador e chique terminar a viagem no litoral. Estes três fatores foram decisivos na hora de escolher qual caminho e que direção seguir.

13
Um dos marcos da Estrada Real.
57
Placa da Estrada Real, na entrada de Queluzito – MG.

Estrada Real

HISTÓRIA

A Estrada Real (ER) é a maior rota turística do país. São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as belezas da região.

A sua história surge em meados do século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.

Histórias e memórias permeiam cada canto da Estrada Real. Os caminhos são ricos não só das histórias que contam nos livros, mas daquelas que são passadas no boca a boca por gerações. As rotas da ER estão intimamente ligadas à própria história do Brasil e quem percorrê-la terá a chance de levar na bagagem séculos de lutas, conquistas e descobertas que foram fundamentais para o desenvolvimento do país.

CAMINHOS

CAMINHO VELHO

Também chamado de Caminho do Ouro, foi o primeiro trajeto determinado pela Coroa Portuguesa e liga Ouro Preto a Paraty.

CAMINHO NOVO

Criado para servir como um caminho mais seguro ao porto do Rio de Janeiro, principalmente porque as cargas estavam sujeitas a ataques piratas na rota marítima entre Paraty e Rio.

CAMINHO DOS DIAMAMANTES

O caminho tinha a intenção de conectar a sede da Capitania, Ouro Preto, à principal cidade de exploração de diamantes, Diamantina.

CAMINHO SABARABUÇU

Distrito de Ouro Preto, o lugar é cercado por esplêndidas paisagens de montanha e lendas que permeiam o imaginário popular.

PASSAPORTE DA ESTRADA REAL

O Passaporte da Estrada Real é um documento voltado para os viajantes que querem percorrer os Caminhos da Estrada Real. Esse documento deve ser carimbado nos pontos oficiais e apresentado no final para a retirada do Certificado.

FONTE: Instituto Estrada Real

http://www.institutoestradareal.com.br

logo er

DSC05381.JPG
Um dos muitos marcos da Estrada Real, espalhados pelo caminho.
DSC04981
Placa existente entre as cidade de Ouro Preto e Ouro Branco, em Minhas Gerais.
viagem_catracalivre_estradareal3
Passaporte da Estrada Real.

Circuito Vou de Bike – Etapa Roncador/Pr

Domingo de chuva e frio, foi dia de levantar de madrugada e viajar cem quilômetros para participar de mais uma etapa do Circuito Vou de Bike. Dessa vez a etapa ocorreu na cidade de Roncador.

O tempo ruim atrapalhou um pouco e muitos ciclistas inscritos desistiram de participar do evento. Mesmo assim a etapa de Roncador foi um sucesso, pois foi bem organizada e o pessoal que trabalhou no apoio era muito simpático.

A princípio seriam dois percursos, sendo um de 35 km e outro de 50 km. Mas o barro deixou os percursos ruins e optaram por deixar de lado alguns trechos e acabou ficando somente um percurso de 30 km.

Dessa vez fiquei no final do pelotão, junto com amigos do Grupo Sou Bike. Foi muito divertido, pois rimos muito, paramos muitas vezes para tirar fotos e conversar. Sem dúvida essa etapa do Circuito vou de Bike será inesquecível!

00

01
Parte do Grupo de Campo Mourão.
02
Momento da Largada.
18
Pedalando na chuva.

25

26

4223

49
Chegada…

54

Morte X brevidade da vida

Quem se dispõe a lidar com o assunto morte de modo leve e cotidiano pode dar um impulso na vida, buscar realizações, encontrar energia para realizar sonhos. No livro “A negação da morte” (Ed. Record), o psicanalista Ernest Becker, afirma que “a ideia da morte, o medo que ela inspira, persegue o animal humano como nenhuma outra coisa; é uma das molas mestras da vida humana.”

Pensar sobre morrer tem relação direta com pensar na vida. Como os dias estão sendo vividos? Por que se tem brigado muito por tão pouco? O que está sendo deixado para trás? O que poderia ser feito? Como recuperar o que ficou perdido? Por que não reatar laços desfeitos? É necessário reavaliar os valores familiares, profissionais e pessoais? Qual o objetivo de trabalhar tanto? O que realmente faz uma pessoa feliz? Como administrar bem o tempo? Ao mesmo tempo, pensar na vida e se dedicar a todas essas reflexões revela que o ser humano é falível e, por mais que planeje muito, não tem controle de quase nada.

“Muita gente pensa que é fragilidade pensar na morte. Pelo contrário, é sinal de força, de consciência sobre a própria existência”.

www.uol.com.br

VM

Circuito Vou de Bike 2016 Etapa Campo Mourão

No último domingo aconteceu mais uma etapa do Circuito Vou de Bike, dessa vez em Campo Mourão, minha cidade. E diferente do ano passado quando choveu, fez frio e teve muito barro, dessa vez fez sol, calor e teve muita poeira.

O Circuito Vou de Bike contou com a participação de seiscentos ciclistas, de quarenta e três cidades diferentes. Tinham duas opções de percurso, sendo um com trinta e outro com cinquenta quilômetros de extensão. Em ambos existiam muitas subidas, o que serviu para testar o preparo físico dos ciclistas participantes.

Fiz o percurso de trinta quilômetros e sofri um pouco nas subidas, mas consegui vencer todas pedalando. O sol estava muito forte e com muita poeira sendo trazida pelo vento a dificuldade do pedal aumentou e muito. Felizmente existiam postos de apoio durante o percurso, onde era possível beber água gelada e repor as energias comendo frutas e doces.

A Circuito foi organizando pelo Grupo Sou Bike, do qual faço parte. E o patrocinador máster do evento foi a Faculdade Integrado, que cedeu suas instalações para a realização do evento. A largada e a chegada foram na faculdade, bem como o café da manhã e o saboroso almoço servido no final.

Um momento emocionante aconteceu antes da largada, quando foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao nosso companheiro do Grupo Sou Bike, Betão Sanglard, que tinha falecido quatro dias antes ao ser atropelado por uma carreta quando estava indo para o trabalho com sua bicicleta.

Fotos: Christiane Knoener, Gysele Rezende, Diogo Reis, Enecy Calixto, Anderson Lima e Fernando Vinhote

10334315_966439406765787_8300253611396882246_n

1557711_967733749969686_3905759488152685126_n
Aquecimento.
12321182_1720610471513063_8965629814404836816_n
Minuto de silêncio em homenagem ao Betão.
1914591_967741919968869_8060319575887184929_n
Início do circuito.
10995300_966680536741674_7191101305966112945_n
Bela paisagem.
10583796_1720029784904465_6611523269157129809_n
Subida sem fim…
IMG_1630
Linha de chegada.
3533_1025657537469337_4067297522249852811_n
Equipe que organizou o evento.

 

Oscar 2016

Mais uma vez venho fazer minhas previsões e torcida para os filmes que concorrem ao Oscar. Em 2014 passei raspando no vencedor (Doze Anos de Escravidão), que era o segundo colocado em minha lista de preferências. Já em 2015 errei feio, pois o vencedor (Birdman) era o último em minha lista de preferências. Então vamos ver como me saio esse ano!

Em 2016 tem muitos filmes bons concorrendo ao Oscar de Melhor Filme, então fica mais difícil acertar o vencedor. Diferente dos dois últimos anos, dessa vez tive mais facilidade em assistir aos oito filmes concorrente. Assisti somente um dos filmes no cinema e foi durante uma viagem, pois o cinema de minha cidade é ruim e faz uns dois anos que não coloco meus pés nele. Então tive que recorrer à internet para conseguir os filmes.

Meu filme favorito é Perdido em Marte, pois gostei muito do filme e assisti ele duas vezes. Adorei a trilha sonora, que tem músicas que adoro, inclusive uma do Abba. Mas mesmo torcendo por Perdido em Marte, acho que o vencedor será O Regresso. Confesso que esperava mais do filme O Regresso, e acho que se o Leonardo de Caprio não ganhar dessa vez o Oscar de melhor ator pelo seu papel no filme, ele nunca mais ganha.

E não entendi o que Mad Max está fazendo nessa lista de candidatos a melhor filme. Achei o filme ruim, e não gosto desse tipo de filme cheio de tiros, explosões e corrida de carros. E ao meu entender essa nova versão perde de longe para a versão original, que foi estrelada por Mel Gibson em começo de carreira.

Andei lendo que o filme que está correndo por fora e pode ser o vencedor é Spotligt. Sei não! Esse filme conta sobre os padres pedófilos que atacavam criancinhas nas igrejas Católicas de Boston. O filme conta como uma equipe de jornalistas investigou e trouxe à tona um escândalo que muitos sabiam e acobertavam, principalmente altos religiosos da cidade de Boston.

Então é isso, vou torcer por Perdido em Marte, mas acho que o Oscar de melhor filme fica entre O Regresso e Spotlight. Daqui uma semana veremos se esse ano chego perto igual aconteceu em 2014, ou se vou errar feio igual em 2015. Segue abaixo os oito filmes concorrente ao Oscar de Melhor Filme, pela minha ordem de preferência.

1°) PERDIDO EM MARTE

O filme conta sobre um astronauta que foi esquecido em Marte durante uma missão da NASA e de sua luta para sobreviver. O filme tem passagens muito engraçadas e a trilha sonora é muito boa.

1

2°) O QUARTO DE JACK

Uma moça é sequestrada e vive anos trancada em um pequeno quarto, onde tem um filho, Jack. O mundo do garoto é aquele quarto e ele não acredita que existam outras coisas fora dali. O filme é meio forte e te faz “pensar” um pouco na vida e em sua própria existência. Ao menos comigo aconteceu isso! Ele só não é meu favorito ao Oscar de Melhor Filme, por que a trilha sonora do filme Perdido em Marte me conquistou.

2

3°) SPOTLIGHT

História real que conta como um grupo de jornalistas de Boston, investigou e descobriu um grande escândalo envolvendo padres pedófilos nas Igrejas Católicas de Boston. Esse caso ficou famoso, e graças a ele outros casos de pedofilia envolvendo padres vieram à tona, inclusive aqui no Brasil

3

4°) BROOKLYN

Um filme gostoso de assistir, que conta sobre uma jovem irlandesa que foi para os Estados Unidos tentar uma vida melhor e descobriu o amor. Depois ela volta para seu país e fica dividida entre ficar na sua terra, próxima a sua família, ou voltar para seu grande amor. O filme se passa em meados do século passado e é muito bem caracterizado.

4

5°) O REGRESSO

História verídica que aconteceu no início da colonização dos Estados Unidos. O filme mostra como a natureza era inóspita e bela, e conta sobre a busca de vingança de um homem que superou tudo para sobreviver e encontrar o matador de seu filho. Leonardo de Caprio deve ter sofrido um bocado para fazer tal filme e creio que dessa vez ele finalmente consiga o seu sonhado Oscar de Melhor Ator. Achei o filme bom, mas confesso que esperava mais…

5

6°) PONTE DE ESPIÕES

História verídica que se passa na época da Guerra Fria. Um advogados tem que ir escondido para a Alemanha, para negociar a troca de prisioneiros de guerra com os comunistas. Filme legalzinho, vale mais pela interpretação do Tom Hanks, no papel do advogado negociador.

6

7°) A GRANDE APOSTA

Filme que conta como aconteceu o estouro da bolha imobiliária na economia norte americana alguns anos atrás. O filme tem uma linguagem visual meio diferente, que em alguns momentos atrapalha. Apesar de interessante, não gostei do filme! Acho que teria que assisti-lo mais uma vez para entender certas passagens.

7

8°) MAD MAX – A ESTRADA DA FURIA

Para quem gosta de correria, tiros e explosões, o filme é um prato cheio. Eu não gostei! Aliás nem queria assisti-lo e só o fiz em razão de ele estar concorrendo entre os oito indicados ao Oscar de Melhor Filme. E como ia escrever sobre os oito filmes, me vi obrigado a assisti-lo. Apesar de gostar do casal de atores principais, achei o filme chato e peguei no sono algumas vezes. Realmente não é o tipo de filme que gosto e achei ele inferior a versão original de 1979, estrelada por Mel Gibson.

8

Livro: Sete Cumes

Ganhei um livro sorteado pelo Portal Extremos. Trata-se do livro Sete Cumes, do montanhista brasileiro Manoel Morgado. Ele é o segundo brasileiro a chegar ao cume das sete maiores montanhas do mundo.

sete cumes

Sete Cumes
Uma vida nas montanhas

Manoel Morgado

Descrição do livro:
Sem ter a intenção que isso se transformasse em um plano mais ambicioso, em 1990 Manoel Morgado então um jovem em uma longa viagem pelo mundo escala o ponto mais alto da Austrália, o Kosciuszko. Sem saber, tinha escalado o primeiro de seus Sete Cumes, a escalada da montanha mais alta de cada continente. Vinte e um anos depois colocava os pés no ponto culminante da Antártica, o cume do Mt Vinson. Tornava-se assim o segundo brasileiro a escalar os Sete Cumes! Mas este projeto não foi planejado ou mesmo sonhado e sim foi acontecendo conforme sua vida foi sendo desenhada buscando um só objetivo: estar nas montanhas.

De médico pediatra, tornou-se guia de montanha e conforme sua experiência aumentava foi sonhando cada vez mais alto. Em 2010 escalou o Mt Everest depois de um cuidadoso preparo de dois anos. Mas, assim como em seus outros livros, este não é um livro exclusivamente de montanhismo e sim o relato de uma pessoa apaixonada por viagens e de uma curiosidade incansável que o levou aos quatro cantos do mundo e que aqui divide esta história com seus leitores.

Páginas:
166

Disponível para ler em:
iPad, iPhone, iPod e Mac – Android, eReader, PC, Windows PhoneImpresso

eBook:
R$ 24,99 – Amazon Kindle (clique para comprar)


Impresso:
De R$ 47,00 – Clube de Autores (clique para comprar)

– See more at: http://www.extremos.com.br/ebooks/2015/sete_cumes/#sthash.AluyVi0n.dpuf

 

Morretes debaixo d’água

Por culpa do excesso de chuva nos últimos dias, a bela e histórica cidade de Morretes está debaixo d’água. Morretes fica no litoral paranaense, aos pés da Serra do Mar e distante alguns poucos quilômetros das praias paranaenses. É uma cidade muito simpática e bonita, e uma das cidades de que mais gosto no Paraná. Espero que as chuvas não causem muitos danos a população local e as construções históricas da cidade.

mor1
Morretes antes da chuva.
morret
Morretes após a chuvarada dos últimos dias.

 

 

 

Filmes que assisti em 2015

Em 2015 resgatei uma prática do passado, que há muitos anos eu não fazia. Anotei todos os filmes que assisti durante o ano e dei nota a eles. Fazia muito isso nos anos noventa e primeira metade dos anos dois mil. Teve ano em que cheguei a assistir 71 filmes no cinema. Naquela época eu via muitos filmes, morava em Curitiba e próximo a muitos cinemas. Acho que esse recorde de ver 71 filmes no cinema durante um ano eu nunca mais baterei. Em 2015 assisti apenas 3 filmes no cinema. Em minha cidade existe apenas um cinema e a maioria dos filmes bons nem chegam por aqui. O que me salva é a internet, então atualmente vejo a maioria dos filmes em casa, numa TV grande, HD e 3D.

Em 2015 assisti 123 filmes. Abaixo segue a lista dos quatro filmes que mais gostei e dos dois que menos gostei. Dos que mais gostei tem Sniper Americano, que concorreu ao Oscar de melhor filme de 2015. E tem também Esquecido em Marte, que está concorrendo ao Oscar de melhor filme de 2016. Esse foi um dos poucos filmes que vi no cinema, e adorei a trilha sonora que tem até música do ABBA.

E os dois piores filmes que assisti em 2015, um é americano e cujo autor principal é Elijah Wood, ator principal do filme O Senhor dos Anéis. E tem um filme nacional, Rio Corrente, que acho que posso assistir umas dez vezes e não vou entender muito bem o filme. Só não entendo como pude assistir estes dois filmes até o fim, pois podia utilizar o tempo que perdi vendo tais filmes fazendo algo melhor.

Melhores filmes que assisti em 2015:

1° – Esquecido em Marte

2° – A Cem Passos de um Sonho

3 °- Sniper Americano

4° – Virando a Página

Piores filmes que assisti em 2015:

1° – Maníaco

2° – Rio Corrente

Ps: Não levei em consideração para a lista de melhores e piores de 2015 os filmes que já tinha assistido no passado e que assisti novamente em 2015. Nesse caso se enquadra a trilogia De Volta Para o Futuro, que entra na conta dos 123 filmes assistidos em 2015, mas não entra nessa lista de melhores e piores.

Fechamento do Mercadorama

A rede de supermercados Walmart está fechando nesse final de ano diversas lojas no Brasil. A rede que é detentora de algumas marcas como Big, Mercadorama, Maxx Atacado e TodoDia, está fechando lojas que não dão lucro. Aqui no Paraná serão dez lojas fechadas. E uma delas vai fazer falta, pois posso dizer que fez parte de minha história. A loja no caso é o Mercadorama da Praça Tiradentes, em Curitiba. Durante muitos anos fiz compras nessa loja, principalmente na época em que morava perto dela.

A rede Mercadorama, que pertencia à família Demeterco, é bastante conhecida em Curitiba. Em 1998 foi vendida para o Grupo Sonae, que em 2005 vendeu às lojas para a rede Walmart. E nessas vendas o Mercadorama perdeu muito de sua característica original que era bem familiar, com variedade de produtos, baixos preços e ótimo atendimento. Fui funcionário do Mercadorama do bairro Juvevê durante poucos meses em 1991 e trago boas lembranças dessa época.

merc dd.jpg
Mercadorama da Praça Tiradentes, Curitiba. (Foto: Google Earth)

Os Melhores Panettones

Um dos itens mais procurados nas festas de final de ano é o panettone. E nessa época do ano surgem diversos tipos e marcas de panettones para venda. A Folha de São Paulo reuniu uma equipe e testou os sete panettones campeões de vendas em supermercados e empórios de São Paulo. Desse teste/degustação saiu uma lista com os cinco melhores panettones e os dois melhores chocottones. Coincidentemente os dois melhores panetones são justamente os que mais gosto. Já chocottone eu dispenso, pois é algo que não consigo gostar.

15341150
Visconti foi considerado o melhor panettone.
15341145
Bauducco, o segundo melhor panettone.
15341187
Bauducco, o melhor chocottone.

Filmes mais pirateados em 2015

A Folha de São Paulo publicou uma lista dos dez filmes mais pirateados em 2015, cujo monitoramento foi feito até dia 25 de dezembro. O líder de pirataria é um filme lançado em 2014, Interestelar. Essa lista foi feita de acordo com informações fornecidas pela empresa antipirataria Excipio.

Destes dez filmes assisti somente um pirateado, mas não fui eu que baixei, apenas assisti a cópia que um amigo tinha baixado. O filme no caso é Sniper Americano. E dessa lista de campeões de pirataria, assisti somente outros dois filmes e foi no cinema, Jurassic World e Vingadores. Dos demais filmes da lista não assisti nenhum, pois são filmes de estilos que não curto ou foram filmes que não me despertaram interesse.

Lista por número de downloads:

1° – Interestelar (46,7 milhões)

2° – Velozes e Furiosos 7 (44,8 milhões)

3° – Vingadores – A Era de Ultron (41,6 milhões)

4° – Jurassic World (36,9 milhões)

5° – Mad Max: Estrada da Fúria (36,4 milhões)

6° – Sniper Americano (33,9 milhões)

7° – Cinquenta Tons de Cinza (32,1 milhões)

8° – O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (31,5 milhões)

9° – Exterminador do Futuro: Gênesis (31,0 milhões)

10° – Kingsman – Serviço Secreto (30,9 milhões)

Interestelar - XVI.jpeg

 

Fechamento da Toys “R” US

Li no jornal que a famosa e gigantesca loja de brinquedos Toys “R” US, localizada na Times Square em Nova York, vai fechar as portas no início de 2016. Não seria nada de mais tal notícia, se não fosse o fato de eu ter visitado essa loja duas vezes e tê-la achado fantástica. E com certeza ela é a maior e melhor loja de brinquedos onde coloquei meus pés tamanho quarenta e um até hoje. A primeira visita à loja foi em 2003 e a segunda visita em 2011. Em ambas visitas não comprei nada, mesmo assim tais visitas foram marcantes.

A loja localizada na Times Square está fechando principalmente por culpa do aluguel, que fica na faixa de um milhão de dólares por mês. E mesmo tendo um movimento alto diariamente, principalmente de turistas do mundo todo, as vendas não justificam manter a loja aberta em tal endereço. O que ocorre é que a maioria dos turistas que visitam a loja fazem igual eu fiz, ou seja, não compram nada. Vão até a loja para conhecer, para tirar fotos e se encantar com o local. Mas manter uma loja que se tornou um ponto turístico e não vende tanto para justificar o pagamento do aluguel milionário do prédio, não é um bom negócio.

Mesmo fechando o famoso endereço na Times Square, que funciona no local desde 2001, a Toys “R” US continua sendo uma das mais importantes lojas de brinquedos dos Estados Unidos. Ela possui pouco mais de 1.500 lojas espalhadas pelo país, sendo treze somente em Nova York.

E vale lembrar que em julho de 2015 outra loja de brinquedos famosa em Nova York fechou as portas. A FAO Schwarz da Quinta Avenida fechou após 153 anos de funcionamento e tendo se tornado um ícone da cidade de Nova York. Muitos devem se lembrar do filme Quero Ser Grande (1988), onde o jovem Tom Hanks toca um piano de chão com os pés, no interior da loja. Da FAO Scharz tenho um jogo de xadrez, que mesmo não tendo sido utilizado há anos, serve de lembrança dos Estados Unidos e da famosa loja que não existe mais.

vfg

30USA-010New_York-125Toys_'R'_Us_Times_Square-102Toys_'R'_Us_2
Interior da Toys “R”US.
672304_10
Interior da Toys “R”US.
dfe83c5932f25cacd9da43dcf71f5e47
Entrada da antiga FAO Schwarz da Quinta Avenida.
fao-schwarz_3375225b
Tom Hanks no filme Quero ser Grande (1988).

Antiga Rodoviária de Maringá

Estive na cidade de Maringá recentemente e ao parar em um semáforo no centro da cidade, olhei para um enorme terreno ao lado. Demorei alguns segundos para lembrar o que existia em tal local, que agora é um feio estacionamento público. Nesse terreno ficava a antiga Rodoviária de Maringá, que foi construída no anos sessenta. Durante muitos anos a rodoviária funcionou no centro da cidade e foi palco de milhares de histórias alegres e tristes. E tal rodoviária também faz parte de minha história, principalmente em minha infância e adolescência. Muitas vezes passei a noite na antiga Rodoviária, pois costumava ir para Maringá visitar amigos, ir em festas, assistir partidas de futebol e shows. E durante muitos anos o meio de transporte para ir de minha cidade, Campo Mourão, até Maringá, eram os ônibus que entravam e saiam da antiga Rodoviária da cidade. E muitas vezes era necessário pernoitar na antiga rodoviária, para esperar o primeiro ônibus no dia seguinte e voltar para casa. Era mais seguro esperar dentro da Rodoviária!

Nos quase dois minutos que fiquei parado no semáforo ao lado do local onde existia a antiga Rodoviária, pude lembrar de muitas histórias engraçadas e interessantes que vivi naquele local. A maioria delas foi na companhia de amigos. E ali também aconteceu uma dolorida despedida de uma linda carioca loira de olhos claros (um verde e outro azul), em meados de 1990.

Não sei ao certo qual o motivo de demolirem o antigo prédio da rodoviária, após terem construído uma outra rodoviária maior e mais moderna em outro local. Mas sei que tal demolição ocorreu em 2010 e que foi conflituosa. Tentaram fazer com que o prédio fosse tombado, por ser histórico. Mas no final prevaleceu a vontade do Prefeito da época, que era demolir o prédio o mais rápido possível. Tal decisão foi lamentável, pois o prédio histórico poderia muito bem ter sido restaurado e servido para outros nobres fins.

Infelizmente no Brasil não existe a cultura de preservar e conservar prédios históricos. Aqui o velho é considerado feio e sem importância, então decidem demolir e construir outra coisa no local. E muitas vezes a decisão de destruir construções histórias é tomada em razão de interesses econômicos obscuros. No caso da demolição da antiga Rodoviária de Maringá, não sei ao certo qual era o real interesse. Mas sei que se passaram mais de cinco anos e no local da antiga Rodoviária existe uma “vazio” bem no coração da cidade, onde atualmente existe um feio estacionamento.

mga
Cartão Postal da antiga Rodoviária de Maringá.
Rodoviaria_velha2090529
Antiga rodoviária. (Foto: Gazeta de Maringá)

Filmes de Natal

Gosto muito de filmes cujo tema seja Natal. No caso, Natal no hemisfério norte, com neve. Eu passei somente um natal fora do Brasil, foi em 2002 quando estava morando em Orlando, nos Estados Unidos. Mas na Flórida dificilmente caí neve, então aquele foi um natal frio e chuvoso, sem um único floco de neve. De qualquer forma valeu a experiência, pois por onde andava o clima e a decoração era de Natal. Tive a impressão de que o norte americano curte mais que nós brasileiros a época de Natal, festeja e consome mais.

E como está chegando o Natal, vou dar a dica de alguns filmes que se passam na época de Natal e que estão entre meus filmes favoritos. Se você tiver um tempo livre nessa semana que antecede o Natal, escolha um destes filmes – ou todos eles – e entre no clima natalino.

1990
Esqueceram de Mim (1990).

O primeiro filme dos cinco da série Esqueceram de Mim é muito bom. Os demais nem tanto! Assisti esse filme no cinema, com uma antiga namorada, Andrea C. No filme um garoto é esquecido em casa no Natal e tem que se virar para impedir que ladrões roubem sua casa.

1994.
Milagre na Rua 34 (1994).

Esse filme assisti em casa, no videocassete. E lembro que perdi uma aposta para meu amigo Mauricio Arruda, pois insisti que o filme se chamava Milagre na Rua 43. No filme uma menina que não acredita em Papai Noel, conhece um velhinho no Natal que prova que ela estava errada.

1994
Encurralados no Paraíso (1994).

Assisti esse filme na televisão, muitos anos após ele ter sido lançado. E era uma noite de Natal. No filme três assaltantes roubam o banco de um pequena cidade e não conseguem fugir. Ficam de certa forma presos na cidade e conhecem o verdadeiro significado do Natal. O ator principal do filme é Nicolas Cage, um de meus atores favoritos.

2000
Um Homem de Família (2000).

Esse filme assisti no cinema, sozinho. O ator principal também é Nicolas Cage, que no filme é um cara solteiro e intediado, que no Natal começa a imaginar como teria sido sua vida se ele tivesse se casado com sua namorada dos tempos de colégio. O filme é meio que uma fabula moderna.

Simplesmente Amor (2003).

O filme estava estreando nos Estados Unidos em dezembro de 2003, justamente quando eu voltava a viver no Brasil. Assisti ele no cinema, já no Brasil. O filme é uma comédia romântica que se passa na época do Natal. São várias histórias paralelas que acontecem ao mesmo tempo. Esse filme tem a participação do brasileiro Rodrigo Santoro. No cartaz original do filme, o Rodrigo Santoro não aparece. Já no cartaz brasileiro ele está presente substituindo o ator Bil Nighy (compare os dois cartazes acima).

2004
Um Natal Muito, muito Louco (2004).

Mais um filme que assisti em casa, dessa vez no DVD. O filme é meio que uma comédia, onde um casal não quer mais comemorar o Natal e acaba sendo convencido pela vizinhança a mudar de ideia.

2009
Os Fantasmas de Scrooge (2009).

Esse foi o primeiro filme que assisti em um cinema Imax, numa tela gigantesca e em 3D. O filme é mais uma versão do famoso conto de Charles Dickens, onde um homem rico e mesquinho recebe em pleno Natal a visita de três espíritos, sendo um de seus natais passados, outro de seus natais presentes e por último o de seus natais futuros. A partir dessas visitas muita coisa muda na forma de pensar de Scrooge.

Star Wars: O Despertar da Força

Hoje é a estreia do filme Star Wars: O Despertar da Força. Muitos cinemas espalhados pelo Brasil tiveram a estreia do filme nas primeiras horas da madrugada. Fãs da saga Star Wars formavam fila para assistir ao filme. Até mesmo em minha cidade, aqui no Noroeste do Paraná, tinha fila ontem à noite na porta do único cinema da cidade. Eu sou grande fã de cinema, mas dispenso assistir Star Wars: O Despertar da Força. Não gosto desse tipo de filme! Até tentei assistir dois outros filmes da saga, mas não teve jeito. Questão de gosto! Mas para quem gosta vale a pena, pois ouvi de amigos fãs da saga e que assistiram ao filme nessa madrugada de estreia, que o filme é muito bom. O problema está sendo eles trabalharem hoje com sono, após terem ido dormir tarde por culpa do filme.

download

17310-jedi-and-sith-star-wars-2880x1800-movie-wallpaper

A primeira transa de Sheldon e Amy

Hoje nos Estados Unidos vai ao ar na série The Big Bang Theory, a esperada primeira transa do casal Sheldon e Amy. No Brasil esse episódio irá ao ar somente em janeiro, pela Warner. Mas o pessoal que costuma piratear a série na internet, vai conseguir assistir a esse episódio pouco tempo depois dele ter passado nos Estados Unidos. A série está na nona temporada e continua cada vez melhor e fazendo muito sucesso. E após cinco anos de muitas idas e vindas no namoro, estava na hora do Sheldon tomar coragem e dar uns pegas mais fortes na Amy. E ela está eperando isso faz muitooooooooooooooooo tempo…

"The Raiders Minimization" -- Sheldon (Jim Parsons, right) seeks revenge after Amy (Mayim Bialik, left) ruins one of his favorite movies, on THE BIG BANG THEORY, Thursday, Oct. 10 (8:00 – 8:31 PM, ET/PT) on the CBS Television Network. Photo: Michael Yarish /Warner Bros. ©2013 Warner Bros. Television. All Rights Reserved.
Amy e Sheldon.

The-Big-Bang-Theory

Diário de um Banana – 10

Foi lançado recentemente mais um livro da sério Diário de um Banana. O livro número 10 da série, tem o título Bons Tempos. Li o livro ontem e confesso que o achei o mais sem graça de toda a série. Mesmo assim vale a pena a leitura, que é rápida, pois mistura quadrinhos e textos.

Fui iniciado na leitura de Diário de um Banana, através da Myleninha, quando foi lançado o livro número 7, há pouco mais de dois anos. Logo li todos os livros da série e virei fã. Em seguida descobri que existiam três filmes com atores reais, baseados nos primeiros livros da série. E existe a informação de que estão gravando o quarto filme.

b10.jpg

A vida era melhor antigamente. Bem, pelo menos é o que dizem. Mas Greg Heffley, um garoto bastante acostumado ao conforto do mundo moderno, não concorda muito com isso. E uma decisão polêmica vai colocar o seu paraíso tecnológico em curto-circuito: todos em sua cidade resolvem dar um tempo dos aparelhos eletrônicos. Dentro e fora de casa, Greg terá que enfrentar o dia a dia à moda antiga. Será que ele vai conseguir sobreviver do mesmo jeitinho que se fazia nos “bons e velhos tempos”?

Voltando aos pedais novamente…

Aproveitando um raro domingo de sol, voltei aos pedais mais longos. Após três meses sofrendo com problemas no tornozelo e tendo feito nesse período somente três pedais curtos, foi bom voltar a pedalar quilometragens maiores.

Fui pedalar com o pessoal do Grupo Evolução, uma ramificação do Grupo Sou Bike, onde pedalam principalmente ciclistas iniciantes. E as quilometragens são menores e o ritmo é mais lento. Então nada melhor para recuperar a antiga forma física do que num pedal com ritmo menor.

Ao todo pedalei trinta e cinco quilômetros, principalmente por estradas de terra. No final estava sentindo câimbras na coxa, mas nada grave. E nos últimos quilômetros tivemos que correr da chuva, pois ouvíamos os trovões bem próximos a nós. E mal cheguei em casa caiu um grande temporal, com forte ventania. Se esse temporal tivesse nos alcançado na estrada, teríamos tido sérios problemas! Agora é aumentar a frequência e a quilometragem nos pedais e torcer para que os problemas físicos não atrapalhem mais.

b1
Olha a selfie!
b2
Bem ao longe, a cidade de Campo Mourão.
b6
Ouvindo trovões.

MUSSUM forévis

Eu que gosto de biografias, acabo de ler um livro muito bom, a biografia do eterno trapalhão Mussum. Tal biografia resgata muita coisa da minha infância e da história do Brasil, que é trazida como pano de fundo em meio á história do Mussum. No livro o autor conta de forma fácil e divertida a trajetória do sambista e humorista Mussum. Narra como o negro pobre, ex-militar da Aeronáutica e sambista da Mangueira, se tornou um dos mais queridos humoristas do Brasil.

Biografias sobre artistas e cantores brasileiros me atraem muito, pois através delas é possível saber um pouco mais sobre a história da música, do cinema e da televisão no Brasil. E no caso do Mussum, sua história passa principalmente no período em que eu era criança, e lendo sua biografia pude me lembrar de muitos fatos de minha infância e entender muitas coisas que aconteciam no Brasil naquela época e que eu não sabia.

Nos últimos anos li algumas biografias de cantores e artistas nacionais, entre elas as de Tim Maia, Erasmo Carlos, Bussunda, Wilson Simonal, Chacrinha e até mesmo o livro biográfico proibido de Roberto Carlos. De todos estes, o mais divertido e gostoso de ler foi esse livro sobre o Mussum. Esse é daqueles livros que você começa a ler e não quer parar enquanto não chega ao final. E quando termina o livro, fica aquela sensação de tristeza, de quero mais…

Indico esse livro a todos aqueles que foram fãs dos Trapalhões e não perdiam o programa do grupo, nas noites de domingo da Rede Globo, antes do Fantástico. E ler o livro me fez lembrar de algo que tinha esquecido, de que assisti um show ao vivo dos Trapalhões. Isso aconteceu em 1990, em Curitiba. Foi um show gratuito, em praça pública, em frente ao Palácio do Governo do Paraná. O show fazia parte de um comício do então candidato ao Governo do Paraná, José Carlos Martinez. Na época o grupo Os Trapalhões já estava desfalcado do Zacarias, que tinha falecido.

MF

Antonio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, é um dos mais amados humoristas brasileiros. Mas você sabia que ele também era sambista? E que era torcedor fanático da Mangueira? E que serviu a Aeronáutica? Mussum é cultuado inclusive por quem não teve a oportunidade de vê-lo junto a Didi, Dedé e Zacarias no saudoso programa “Os Trapalhões”. Mussum Forévis, a primeira biografia deste ídolo e artista multifacetado traz detalhes não só sobre sua carreira na TV, mas como músico em conjuntos como “Os 7 Modernos” e “Os Originais do Samba”. Este último inclusive costumava se apresentar como banda de apoio de artistas do porte de Elis Regina, Jorge Ben, Jair Rodrigues, Martinho da Vila e Baden Powell. O mé, a relação com Renato Aragão e os outros Trapalhões, e muito mais nessa biografia “imperdívis”.

Editora LeYa

Falecimento de Douglas Tompkins

Morreu hoje no Chile, vítima de hipotermia após um acidente de caiaque, o ambientalista e filantropo norte-americano Douglas Tompkins. Ele estava com 72 anos e é o fundador das empresas The North Face.

Douglas Tompkins fundou a The North Face nos anos sessenta e transformou a pequena empresa de roupa e equipamento desportivo num sucesso mundial. Em 1989 abandonou os negócios e mudou-se para o Chile, onde começou a comprar terrenos para preservar vastos pedaços de áreas naturais ameaçadas pelas atividades humanas.

Segundo a sua biografia, Douglas Tompkins se interessou pelo ativismo ambiental à medida que ficava cada vez mais desiludido com a “promoção de uma cultura de consumo”. Juntamente com sua mulher, criou fundações e parques naturais no Chile, mesmo enfrentando forte resistência de políticos chilenos.

_87110107_87110105
Dougals Tompkins

1

loja11

Livro sobre o filme De Volta Para o Futuro

Achei sensacional o livro sobre os bastidores dos filmes da trilogia De Volta Para o Futuro. Adoro saber sobre bastidores de filmes e reportagens, e ler sobre os bastidores de um filme que marcou minha adolescência, foi algo maravilhoso. Li o livro em dois dias e com muita atenção, observando todos os detalhes.

A edição brasileira a exemplo da edição norte americana, tem muitas fotos. Mas infelizmente na edição brasileira as fotos são em preto e branco. Isso deve ter sido feito para baixar custos. Mesmo assim vale a pena ler o livro e tê-lo guardado em sua biblioteca. Isso para os fãs da trilogia De Volta Para o Futuro é claro!

Minha única reclamação é com relação ao tamanho das letras, que são muito pequenas. Acho que estou ficando velho e com a visão cada dia pior, o que dificulta a leitura de letras minúsculas.

de-volta-para-o-futuro-capa-darkside-books-bastidores-dissecando-02

Para comemorar o 30º aniversário da saga que reinventou a ficção científica, com boas doses de humor e aventura, a DarkSide® Books tem o prazer de anunciar mais um lançamento imperdível para qualquer geek que se preze: DE VOLTA PARA O FUTURO: OS BASTIDORES DA TRILOGIA.

O livro de Caseen Gaines é o documento mais completo sobre a trilogia De Volta Para o Futuro, além de ser uma verdadeira aula sobre cinema. Para conseguir reunir informações exclusivas, muitas daquelas que nem o mais apaixonado dos fãs conhecia direito, o autor levou vinte meses de pesquisa e conduziu mais de quinhentas horas de entrevistas com equipe técnica, elenco e fãs. O diretor Robert Zemeckis, o produtor e corroteirista, Bob Gale, o insubstituível Christopher Lloyd (Dr. Emmet Brown) e até mesmo Huey Lewis, autor de “Power of Love”, canção-tema do filme de estreia, relembram, com detalhes, como a saga ganhou vida. Críticos de cinema, documentaristas e fãs dedicados também ajudaram a enriquecer o conteúdo do livro.

Entre as muitas curiosidades desvendadas por Caseen Gaines estão os verdadeiros motivos que levaram Zemeckis a demitir Eric Stoltz (Máscaras do Destino, Pulp Fiction), o primeiro ator a interpretar McFly diante das câmeras; por que De Volta Para o Futuro quase se chamou O Homem de Plutão; como Chuck Berry quase sabotou o solo de guitarra de Marty; ou ainda, por que a velocidade necessária para o DeLorean viajar no tempo é de 88 milhas por hora?

http://www.darksidebooks.com.br

FB_IMG_1445445490656

Aquisições literárias

Mesmo tendo uma porção de livros novos e usados na fila de leitura, esperando para serem lidos, não resisti e adquiri alguns livros novos. Dois deles eu estava “namorando” há bastante tempo e esperando que o preço baixasse (Rainha Vitória e Um Sonho Chamado K2). E o terceiro livro (De Volta Para o Futuro, Os Bastidores da Trilogia), estava esperando ser lançado no Brasil. Agora é achar tempo para conseguir ler estes livros. Mais uma coisa eu garanto, o livro sobre os bastidores do filme De Volta Para O Futuro, vai furar fila e será lido no primeiro tempo disponível que eu tiver.

IMG_7294

A morte!

A morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta ideia: MORRER!!! A troco de que? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente… De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida… Perdoe… Dance… Sempre!!!

#‎studiosantadança‬

Coffin

Pin-up

O termo pin-up geralmente se refere a desenhos de mulheres, quase sempre em poses sensuais. Estes desenhos na maioria das vezes eram feitos a partir de fotos de modelos e fizeram muito sucesso, principalmente nas décadas de 1940 e 1950.

Abaixo seguem alguns desse desenhos, ao lado das fotos originais que serviram de base para que os desenhistas fizessem os famosos desenhos no estilo pin-up.

1

2

3

4

5

6

De Volta Para o Futuro (21/10/2015)

Hoje é um dia muito especial para todos os fãs da trilogia “De Volta Para o Futuro”. Nesse dia específico, 21/10/2015, é a data que Marty McFly (Michael J. Fox) chega ao futuro, no enredo de “De Volta Para o Futuro 2”. Além disso, este ano faz 30 anos que o primeiro filme da franquia chegou aos cinemas.

“De Volta Para o Futuro”, é um de meus filmes favoritos, e assisti ao primeiro filme da série no Cine Plaza de Campo Mourão, quando tinha 15 anos. O II e o III assisti em cinemas de Curitiba, respectivamente em 1989 e 1990.

aaaaa
21/10/2015, o futuro finalmente chegou!
5_new
Na Universal Studios, Orlando – USA. (04/02/2003)
6_new1
Na Universal Studios, Orlando – USA. (04/02/2003)
11
Universal Studios, Orlando – USA. (23/10/2011)
12
Na Universal Studios, Orlando – USA. (23/10/2011)
13
Interior do DeLorean do filme De Volta Para o Futuro.

 

Caminhada na Natureza em Engenheiro Beltrão

Hoje foi um daqueles domingos para madrugar e pegar estrada com os amigos, para participar de mais um Caminhada na Natureza. Dessa vez a caminhada foi próxima a cidade de Engenheiro Beltrão. Foram quarenta quilômetros de estrada até chegar no local do início da caminhada, perto do Rio Ivaí.

Primeiro teve um farto e delicioso café da manhã. Depois aquecimento e começamos a caminhar. Tinha chovido durante a noite e por isso encontramos muito barro pelo caminho. Mas o sol deu as caras e foi uma caminhada interessante, principalmente quando caminhamos pela mata próxima a margem do rio.

Foram quinze quilômetros de caminhada. Confesso que me cansei, pois tinha ido dormir muito tarde e estava preparado psicologicamente para dez ou doze quilômetros, quilometragem de quase todas as Caminhada na Natureza. Depois da caminhada teve almoço em um pesqueiro, mas como não como peixe achei melhor ficar longe do local de almoço.

IMG_6597
Aquecimento.

IMG_6619
Rio Ivaí.

IMG_6621
Posto de água.