Hoje foi ao ar o segundo episódio do Rally de Verão RPC. Esse foi o programa sobre o qual postei aguns dias atrás. Apareço no segundo programa, quando o Rally passou aqui por Campo Mourão.
Por questão de direitos autorais, não posso postar aqui o vídeo em que apareço.
Hoje assisti a uma palestra do Clayton Conservani, repórter da Rede Globo e que ficou bastante conhecido gravando o quadro Planeta Extremo, para o Fantástico, e que depois ganhou um programa próprio, com o mesmo nome. Na palestra “Limites Extremos”, Clayton Conservani falou sobre momentos complicados que viveu em suas expedições gravando reportagens, e de como foi preciso planejamento, treinamento e trabalho em equipe para realizar tarefas que pareciam quase impossíveis. E ao mesmo tempo em que falava sobre seus momentos de superação, ele fazia um link com os desafios nas gravação de reportagens e o dia a dia do mundo corporativo.
Fazem trinta e poucos anos que acompanho a entrega do Oscar. Não vi todas, por diversos motivos perdi algumas. Mas a de ontem à noite felizmente não perdi, pois foi histórica. Ainda bem que tenho TV a cabo e pude assistir a cerimônia do Oscar pelo canal TNT. A Globo transmitiu os sonolentos desfiles de Carnaval. Aliás, desfile é bom de ver ao vivo, pela TV é muito chato!
Minha torcida para melhor filme era para Até o Último Homem, mas eu achava que ia dar La La Land como vencedor. E por alguns minutos o vencedor foi La La Land. Devido a uma lambança histórica motivada por troca de envelopes com as informações sobre os vencedores, La La Land acabou sendo anunciado como vencedor do prêmio de melhor filme. O pessoal subiu no palco, receberam as estatuetas, dois fizeram discurso e de repente para tudo e é anunciado que tinham cometido um erro e o vencedor era Moonligth. A platéia ficou perplexa, muitos não entendendo o que estava acontecendo, outros achando que era mais uma das muitas brincadeiras do apresentador do Oscar. Nisso o pessoal do Moonlight comemorou meio que não acreditando no que estava acontecendo. E na confusão o apresentador Jimmi Kimmel tentou justificar as coisas e meio que se sentindo culpado pelo erro, se despediu falando que não voltava mais a apresentar o Oscar. Foi hilário, surpreendente, espantoso, inacreditável, surreal o que aconteceu. Olhei no site da Rede Globo e eles já tinham anunciado La La Land como o vencedor, e demoraram um pouco para corrigir a informação. Aliás, a Globo deu azar, perdeu a chance de transmitir talvez a cerimônia do Oscar mais incrível de todos os tempos, para transmitir desfile de Carnaval com um monte de mulher pelada, acidente com carro alegórico com muita gente ferida e outras baixarias mais. Dessa vez você perdeu Globo!
Deixe-me fazer alguns comentários sobre as principais premiações. Os vencedores de ator coadjuvante (Mahershala Ali) e atriz coadjuvante (Viola Davis) foram merecidos. O de melhor atriz (Emma Stone) também foi merecido. E o de melhor ator o vencedor (Casey Affleck) era minha segunda opção. E merecia um prêmio especial a Amy Adams, pelo vestido very sexy que usou ao apresentar um trecho da premiação. Que mulher! E La La Land mesmo não tendo vencido na categoria principal, que é de melhor filme, foi o filme vencedor da noite com seis estatuetas. A melhor música foi merecida, pois “City of Stars” de La La Land é uma musiquinha gostosa de ouvir, e cujo refrão você começa a cantar repetidamente sem perceber. Tal refrão gruda e é difícil se livrar dele!
Ano passado aconteceu uma polemica enorme em razão de atores negros não terem sido indicados ao prêmio nas melhores categorias. E como a academia do Oscar é muito política, esse ano parece que para compensar e evitar polêmicas indicou e premiou alguns atores negros. E deu o prêmio de melhor filme a um filme que tem quase que exclusivamente atores negros. Acho que independente da cor da pele merece vencer o melhor. E sem querer polemizar, Moonlight não merecia vencer como melhor filme. Mas venceu! E o filme tem a temática homossexual, que anda muita na moda ultimamente. Mesmo torcendo por Até o Último Homem, acho que La La Land merecia ter vencido, pois era o único filme que tinha uma temática leve, alegre. E após uma semana horrível que tive, com muitos e muitos problemas, teria sido legal ver um filme alegre vencer o Oscar de melhor filme. Mas venceu um filme pesado, que fala de violência, discriminação, drogas, homossexualismo e mais um monte de coisas não tão alegres. E ainda por cima teve um final de premiação confuso que será lembrado por muitos e muitos anos… Mas valeu! Para quem é apaixonado por cinema igual a mim, que conseguiu encontrar um meio de assistir a premiação sem depender da Rede Globo e teve forças para ficar acordado até duas e pouco da madrugada, foi um Oscar inesquecível…
Eu que gosto de biografias, acabo de ler um livro muito bom, a biografia do eterno trapalhão Mussum. Tal biografia resgata muita coisa da minha infância e da história do Brasil, que é trazida como pano de fundo em meio á história do Mussum. No livro o autor conta de forma fácil e divertida a trajetória do sambista e humorista Mussum. Narra como o negro pobre, ex-militar da Aeronáutica e sambista da Mangueira, se tornou um dos mais queridos humoristas do Brasil.
Biografias sobre artistas e cantores brasileiros me atraem muito, pois através delas é possível saber um pouco mais sobre a história da música, do cinema e da televisão no Brasil. E no caso do Mussum, sua história passa principalmente no período em que eu era criança, e lendo sua biografia pude me lembrar de muitos fatos de minha infância e entender muitas coisas que aconteciam no Brasil naquela época e que eu não sabia.
Nos últimos anos li algumas biografias de cantores e artistas nacionais, entre elas as de Tim Maia, Erasmo Carlos, Bussunda, Wilson Simonal, Chacrinha e até mesmo o livro biográfico proibido de Roberto Carlos. De todos estes, o mais divertido e gostoso de ler foi esse livro sobre o Mussum. Esse é daqueles livros que você começa a ler e não quer parar enquanto não chega ao final. E quando termina o livro, fica aquela sensação de tristeza, de quero mais…
Indico esse livro a todos aqueles que foram fãs dos Trapalhões e não perdiam o programa do grupo, nas noites de domingo da Rede Globo, antes do Fantástico. E ler o livro me fez lembrar de algo que tinha esquecido, de que assisti um show ao vivo dos Trapalhões. Isso aconteceu em 1990, em Curitiba. Foi um show gratuito, em praça pública, em frente ao Palácio do Governo do Paraná. O show fazia parte de um comício do então candidato ao Governo do Paraná, José Carlos Martinez. Na época o grupo Os Trapalhões já estava desfalcado do Zacarias, que tinha falecido.
Antonio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, é um dos mais amados humoristas brasileiros. Mas você sabia que ele também era sambista? E que era torcedor fanático da Mangueira? E que serviu a Aeronáutica? Mussum é cultuado inclusive por quem não teve a oportunidade de vê-lo junto a Didi, Dedé e Zacarias no saudoso programa “Os Trapalhões”. Mussum Forévis, a primeira biografia deste ídolo e artista multifacetado traz detalhes não só sobre sua carreira na TV, mas como músico em conjuntos como “Os 7 Modernos” e “Os Originais do Samba”. Este último inclusive costumava se apresentar como banda de apoio de artistas do porte de Elis Regina, Jorge Ben, Jair Rodrigues, Martinho da Vila e Baden Powell. O mé, a relação com Renato Aragão e os outros Trapalhões, e muito mais nessa biografia “imperdívis”.
Não sou fã do Galvão Bueno! Gosto dele narrando Fórmula 1, mas futebol não! Ele é o tipo de narrador que fala muito e narra pouco, por isso que não me agrada seu estilo de narração. Mas gosto muito de esportes, livros e biografias, principalmente aquelas que contam sobre bastidores, principalmente da TV. Então minha expectativa era grande com relação ao livro sobre o Galvão Bueno. Mas logo no início da leitura veio a decepção, pois eu esperava muito mais histórias e causos interessantes. Mas no livro existem poucas histórias inéditas ou grandes revelações.
Na verdade o livro parece mais uma homenagem a amigos, personagens do esporte, colegas de trabalho e ex-chefes do Galvão. O livro contém poucas confissões, que é algo que se espera de biografias e autobiografias. E o número de páginas que é de 312 é exagerado, pois existem muitas páginas com bastante espaço em branco.
O livro está na lista dos mais vendidos e tal, mas creio que muitos que compraram o livro também ficaram frustrados, com aquela sensação chata de quero mais, de que podia ser melhor…
Hoje faz exatamente 24 anos que assisti ao filme Ghost: Do Outro Lado da Vida. Coincidentemente, a exemplo de hoje, o dia 3 de maio de 1991 também era um domingo nublado e chuvoso. Ghost foi um sucesso de bilheteria na época e até hoje é um de meus filmes favoritos.
Assisti ao filme no Cine Lido, em Curitiba. Estava acompanhado da Andrea C. com quem tinha começado a namorar três dias antes. Era a primeira vez que saíamos juntos e a pedido dela fomos assistir ao filme de maior sucesso no momento, e que gerava fila na entrada dos cinemas onde era exibido. Naquela época em Curitiba não existiam cinemas em shoppings. Os cinemas existentes eram os de rua e as filas para entrar nos cinemas se formavam nas calçadas. Para assistir Ghost, ficamos mais de uma hora numa fila que dobrava o quarteirão e tinha mais de cem metros de extensão. Durante a espera começou a chover e felizmente a Andrea era precavida e tinha levado um guarda chuvas branco, com o desenho da Madona.
Naquele domingo o cinema estava lotado e o filme era triste e muita gente chorou, inclusive a Andrea. Engraçadinho como sou fui caçoar dela, que ficou brava comigo. De marcante no filme era a música Unchained Melody.
Passados 24 anos daquele domingo chuvoso, consigo lembrar de muitos detalhes daquele dia. Isso graças ao filme que foi marcante e até hoje figura na lista de meus filmes inesquecíveis. O Cine Lido ainda existe e funciona na Rua Ermelindo de Leão, bem no centro de Curitiba. Mas seus dias de glória e de filas na porta ficaram no passado. Atualmente ele passa filmes pornográficos e é um local de prostituição e de encontro de homossexuais. Mas independente disso, trago boas lembranças deste cinema e sinto saudades daquele tempo.
Há uns cinco anos eu passava em frente ao velho cinema e ele estava todo aberto, sendo lavado. Pedi autorização e me deixaram entrar no cinema. Entrei, me sentei em umas das primeiras fileiras e fiquei lembrando dos muitos filmes que assisti naquele local no passado. Infelizmente não existem mais cinemas de rua em Curitiba, com exceção dos que passam filmes pornográficos. Os cinemas atuais em shoppings, são bem mais confortáveis e modernos, mas não tem aquela magia, aquele saudoso cheiro de mofo dos antigos cinemas de rua do passado.
Ghost
O filme Ghost: Do Outro Lado da Vida, foi lançado nos Estados Unidos em 1990 e estreou no Brasil em 1 de novembro de 1990. O filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando U$ 505.702.588,00 com um orçamento de U$ 21 milhões. No Brasil o filme arrecadou U$17.041.632,00. No mundo foi o filme de maior bilheteria em 1990. O filme foi indicado a cinco Oscar e venceu dois, sendo os de Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante, para Whoopi Goldberg.
Curiosidades sobre o filme
A atriz Meg Ryan recusou o papel de Molly. Nicole Kidman chegou a fazer testes para o papel. Molly Ringwald também fez um teste para o papel mas perdeu para Demi Moore.
Bruce Willis, que na época era marido de Demi Moore, recusou o papel de Sam, pois achava que o filme não daria certo. Outros grandes atores, como Tom Hanks, Tom Cruise e Nicolas Cage foram reprovados para interpretar Sam.
Whoopi Goldberg só participou do filme graças à insistência de Patrick Swayze. Graças à sua atuação em Ghost, ela ganhou posteriormente o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
O filme foi exibido pela primeira vez na televisão aberta no Brasil, na Rede Globo, em Tela Quente – Especial, no dia 27 de dezembro de 1993. A audiência do filme foi histórica, chegando aos 56 pontos de Ibope, superando os índices da novela das oito da época, Fera Ferida, que a antecedeu na programação. Ghost entrou para a história, uma vez que nenhum outro filme registrou tamanha audiência até então, e nem posteriormente foi superado.
Sou ciclista das antigas e desde que voltei a viver em Campo Mourão em meados de 2010, costumava pedalar sozinho, ou então na companhia do meu amigo Luís Cesar. Mas nos últimos meses tinha deixado minha bicicleta um pouco de lado, parte por culpa de alguns problemas físicos e parte por pura preguiça. Isso até conhecer um grupo de ciclistas aqui de Campo Mourão, chamado BIKE VIDA.
Fiquei conhecendo o grupo através de meu amigo Rodrigo “Alemão” e já me tornei participante constante no pedal das terças-feiras. Nesse dia o pedal é mais para aqueles que não costumam pedalar muito, então o trecho por onde o grupo anda não é dos mais difíceis e nem tão puxado. O pessoal também se reúne para pedalar às quintas e sábados, mas daí quem participa é o pessoal mais experiente e acostumado a fazer altas quilometragens. Aos poucos vou entrando em forma e logo pretendo pedalar com esse pessoal mais “barra pesada” (ou seria “barra-forte” em alusão a um antigo modelo de bicicleta da Caloi?).
O grupo BIKE VIDA foi idealizado pelos ciclistas Diogo Moura e Patricia Birkheuer. Eles começaram a organizar os passeios no final de 2013 e chegou a contar com mais de cem participantes em alguns passeios. Agora que às aulas das faculdades da cidade reiniciaram, muitos ciclistas não estão podendo participar, mas mesmo assim o grupo continuam grande, pois muitos novos ciclistas estão aderindo ao BIKE VIDA, convidados por amigos.
O grupo está fazendo tanto sucesso na cidade, que esse mês já foi tema de duas reportagens televisivas. Uma delas feita por uma TV local e a outra pela Rede Globo, que mostrou a reportagem em nível estadual. Em março deve ser publicada uma reportagem sobre o BIKE VIDA, na revista Metrópole (http://metropolerevista.com.br/).
Espero que o BIKE VIDA tenha vida longa e que eu possa pedalar muitos quilômetros com o pessoal, sempre fazendo novas amizades…
Essa é a semana do emprededor e o SEBRAE, que é um orgão que auxilia as pequenas empresas, está promovendo aqui em Curitiba a semana do empreendedor. São vários cursos e palestras e também algumas palestras chave, com convidados ilustres. Entre estas palestras teve uma que participei, que foi com o Maurício Kubrusly, repórter da Rede Globo e que apresenta o quadro “Me leva Brasil”, do Fantástico. A palestra foi bem iinteressante, pois além de contar histórias de bastidores de reportagens, que muitas vezes são mais interessantes do que as próprias reportagens que vão ao ar, ele utiliza reportagens apresentadas no “Me Leva Brasil” para falar sobre empreendedorismo (lembre-se, estamos na semana do empreendedor). No fim essa palestra acabou sendo um “programa” muito divertido e interessante.