Caminhada na Natureza em Corumbataí do Sul

No último domingo participei de minha segunda Caminhada Internacional na Natureza esse ano. Dessa vez a caminhada foi em Corumbataí do Sul, pequena cidade distante 50 quilômetros de minha casa. O mais chato foi acordar cedo no domingo e pegar uma estrada asfaltada cheia de vergonhosos buracos. Junto comigo foi meu amigo Rodrigo Alemão. Tinha mais gente que disse que iria, mas na última hora desistiram. Acho que não estavam afim de levantar antes das seis num domingo. O engraçado é que esse pessoal que desiste, depois vê as fotos da caminhada e ficam se lamentando de não terem ido.

Chegando em Corumbataí do Sul, paramos pedir informação e logo encontramos o local onde iniciaria a caminhada. Tomamos café e após um breve aquecimento a caminhada iniciou, quando passava um pouco das oito horas. Na primeira parte da caminhada segui junto com outro amigo, o Andrey Legnani. Ele foi me contando sobre o Caminho de Santiago, que ele e sua esposa percorreram ano passado. Durante a primeira parada num posto de apoio, reencontrei o Alemão e a partir dali seguimos juntos, conversando principalmente sobre viagens.

Eu ainda não tinha participado de caminhada em Corumbataí do Sul, então o roteiro da caminhada para mim era uma incógnita. E acabei gostando do percurso, apesar das muitas subidas passamos por lugares bonitos, atravessando riachos, andando pelo meio da mata, no alto de morros. E tive a chance de subir novamente num touro. Mesmo o touro sendo manso dá medo e não é todo mundo que encara o desafio de subir no bicho.

Ao todo foram 12 quilômetros de caminhada e na parte final o sol de inverno judiou um pouco. A caminhada terminou no mesmo local onde iniciou. Logo foi servido o almoço, mas eu e o Alemão não almoçamos, pois estávamos sem fome. Pegamos o carro e partimos rumo nossas casas, mais uma vez passando pela esburacada estrada que leva até Corumbataí do Sul.

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Alemão e Vander.
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Atravessando um riacho.
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Placa de sinalização.
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Caminhando no alto de um morro.
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Longa subida.
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Fila na subida do morro.
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Segura peãoooooo!!!
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Corumbataí do Sul.
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Fim da caminhada de 12 km.
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Comprovante de que caminhei.
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Almoço pós caminhada. 

Falecimento do Willmutt

Faleceu o Willmutt, famoso humorista aqui do Oeste do Paraná. Originário de Marechal Cândido Rondon (lugar onde tenho muitos amigos!), cidade que possui a segunda maior colônia de alemães do Brasil. Ele interpretava um personagem que falava com o sotaque alemão da região onde vivia (só quem já esteve em Marechal e região vai entender bem!) e começou a fazer humor com isso. Ele faleceu ontem num acidente de carro, no interior de Goiás, quando se deslocava para fazer um show.

Cleiton Geovani Kurtz é oriundo de uma família humilde da cidade de Marechal Cândido Rondon-PR. Foi servente de pedreiro, carteiro, atendente de farmácia e vendedor de loja até que incorporou o humorista WILLMUTT e saiu do anonimato para se tornar conhecido e reconhecido em todo o Brasil, especialmente na região Sul, por seus trotes telefônicos e humor irreverente.

O personagem WILLMUTT surgiu de uma brincadeira entre amigos. Nesta brincadeira aconteceu o primeiro trote, aplicado despretensiosamente numa operadora de telefonia celular, em 2003. Por mais de dois anos aquele trote ficou guardado até que, em 2005, os seus amigos fizeram com que ele ganhasse o mundo através da Internet, primeiro através de e-mails e Orkut e depois, através de site próprio.

A partir de 17 de dezembro de 2005 passou a ser feita a contagem dos acessos ao site e desde então, houve mais de 3 milhões de visitas.

Com o tempo, sempre interpretando o alemão WILLMUTT, novos trotes foram aplicados, sendo que hoje já são mais de 200. Todos eles obedecem a uma característica própria, ou seja, sem ofensas a quem está do outro lado da linha e sem denegrir a imagem da empresa ou pessoa, vítima”da pegadinha.

O sucesso do personagem fez com que Cleiton Kurtz apostasse numa carreira de humor, passando a interpretar o WILLMUTT também em shows artísticos, com muito humor, piadas, brincadeiras e interação com o público. Desde então, aproximadamente 300 mil pessoas já assistiram ao seu show, carinhosamente apelidado de SHOWSSASSO TO WILLMUTT.

Fonte: www.willmutt.com.br

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Willmutt.
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Cleiton Geovani Kurtz, o Willmutt.
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Willmutt durante uma apresentação.

Aniversário de sete anos do Blog…

O blog está completando sete anos de existência. Após um ano de 2014 com poucas postagens e quase o encerramento do blog, em 2015 voltei a postar mais e aos poucos suas visualizações vão aumentando.

Um dos pontos fortes do blog sempre foi falar sobre minhas viagens, postando informações e muitas vezes os diários de viagem. Mas nos últimos anos as viagens andam escassas, primeiro por que fiquei um ano sem férias e esse ano tirei 30 dias de férias, mas não pude viajar em razão de estar fazendo fisioterapia diariamente para recuperar meu ombro fraturado. Mesmo assim não faltou assunto para o blog esse ano, pois comecei a postar sobre temas variados que achei interessantes.

Se o blog chegou a sete anos de vida a meta é que permaneça ativo por muitos anos mais. Enquanto manter o blog for um hobby prazeroso ele continuará existindo.

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Sete anos de Blog.

Reinhold Messner

Reinhold Messner é um alpinista italiano, considerado um dos melhores alpinistas de todos os tempos. Ele foi o primeiro, junto com Peter Habeler, a escalar o Everest (a maior montanha do mundo) sem utilizar garrafas de oxigênio, em 1978. E foi o primeiro a escalar o Everest sozinho, em 1980. Também foi o primeiro a escalar todas as catorze montanhas existentes com mais de oito mil metros. E foi o segundo a escalar as sete montanhas mais altas dos sete continentes (a mais alta de cada continente).

Existem bons livros em inglês e espanhol, que contam as aventuras de Reinhold Messner. Infelizmente não encontrei nada em português! E para quem quer conhecer um pouco mais sobre esse excelente alpinista, existe um filme (documentário) sobre ele. O filme passou algumas vezes no canal a cabo Off, mas creio que seja possível encontrar para compra ou baixar na internet.

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Livro sobre Messner no Everest.
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Livro sobre Reinhold Messner.
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Cartaz do filme sobre Messner.

Reflexão de um montanhista

“Para mim chegar ao cume de uma montanha significa a coroação de um longo processo que um dia começou como um sonho, que logo se transformou em um objetivo concreto, o qual passou por uma fase importante de planejamento (de tempo, de dinheiro, etc.), seguida por um período de preparação e treinamentos, até culminar com a escalada e com a conquista propriamente dita. O cume “é a cereja do bolo”, como muitos montanhistas costumam dizer. Aliás, curiosamente essa expressão também é comumente utilizada para consolar montanhistas quando a conquista de um cume não é possível de ser atingida, como se “a cereja fosse somente um detalhe em relação ao resto do bolo”. Particularmente, apesar de respeitar todas as opiniões a respeito, penso que o bolo não está completo se não se pode comer a cereja também. Tenho a mais plena consciência de que muitas vezes não é possível continuar com uma ascensão, simplesmente porque a montanha não permite, independentemente se você é um montanhista principiante ou o Reinhold Messner. O montanhismo já cobrou muitas vidas de quem ousou pensar o contrário e é por isso que sempre peço a Deus que me ilumine e que me dê serenidade para que eu sempre possa tomar as decisões mais acertadas na montanha. Entretanto, pelo que me conheço, no dia em que isso acontecer comigo, certamente eu vou querer voltar para tentar de novo, ainda que seja na temporada seguinte. Faz parte da minha natureza não desistir tão fácil dos meus objetivos, apesar de saber que às vezes é necessário recuar um pouco para depois voltar a avançar”.

Cristiano Müller (montanhista)

Cristiano Müller.
Cristiano Müller.
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Cristiano Müller em ação no McKinley.

A Sete Palmos

Qualquer coisa

Qualquer um.

Qualquer lugar.

Um dia termina.

Sou um grande fã de séries de TV norte americanas. Como minhas séries favoritas estão paradas no momento por motivo de férias ou então por terem sido encerradas, andei procurando alguma novidade em séries antigas. E encontrei uma da qual gostei muito! A série em questão se chama A Sete Palmos e teve cinco temporadas entre os anos de 2001 e 2005.

A série gira em torno de uma família que possui uma casa funerária. E entre enterros e embalsamamentos ocorrem os conflitos familiares, amorosos e questionamentos sobre a vida (e a morte!). Para quem curte séries e não conhece A Sete Palmos, vale à pena conhecer.

“Six Feet Under” estreou no dia 3 de junho de 2001 ajudando a estabelecer a HBO, que iniciara a produção de dramas originais em 1997. Produzida ao longo de cinco temporadas, com um total de 63 episódios, “A Sete Palmos”  foi uma das séries que melhor contextualizou as questões socioculturais americanas de seu período. A primeira temporada da série conseguiu registrar a média de 5 milhões de telespectadores, uma das maiores audiências do canal neste período.

A série acompanha a vida da família Fisher, proprietária de uma funerária, a qual é mantida no andar térreo e no porão da casa onde vive. Embora tenha como base a morte, a série gira em torno da forma como vivemos nossas vidas. A série traz à tona diversos temas inerentes aos relacionamentos entre casais, entre pais e filhos, entre irmãos, amigos e colegas de trabalho, levando em consideração as opiniões de diferentes gerações e gêneros.

A trama questiona o materialismo e a espiritualidade, que também se fez presente pelo ponto de vista daqueles que já morreram. Debates ideológicos foram travados, tanto na vida real dos personagens quanto por aqueles que estavam no limbo. Todos esses temas são explorados sem desconsiderar o peso da sociedade na vida do indivíduo e vice-versa.

Cada episódio abre com a morte de uma pessoa, geralmente repentina. Em situações dramáticas ou cômicas, ao procurarem a casa funerária dos Fisher, os membros das famílias dos mortos dividem com o público os sentimentos de perda por aqueles desconhecidos.

A produção encerrou em 2005, apresentando um dos mais belos finais da história das séries da TV americana. “A Sete Palmos” inicia e termina com a morte de um membro da família Fisher. Da forma como feito, temos o retrato do princípio e do fim.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/temporadas 05/06/2011

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A Sete Palmos.
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Elenco de “A Sete Palmos”.
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Box da Segunda Temporada.
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Box da Quinta Temporada.

Pedal de sábado

Aproveitei o sábado de sol e calor num dia de inverno, para pedalar com o pessoal do Grupo Sou Bike. Fizemos um pedal de 47 quilômetros, que foi muito gostoso. Passámos por longos trechos de pedra e areia, mas mesmo assim foi um pedal divertido. E no final da tarde paramos para ver o belo pôr do sol.

Saindo do asfalto e entrando na terra.
Saindo do asfalto e entrando na terra.
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Aproveitando a pouca sombra.
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Muita areia na estrada.
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Sombra, fiel companheira de pedal.
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Às vezes era preciso empurrar a bike.
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Momento de descanso.
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Parada para admirar o pôr do sol.
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Vendo o belo pôr do sol.