Voltando ao Brasil

Acabei tendo que voltar ao Brasil antes do planejado. Quando saí do Brasil minha passagem de volta estava marcada para final de janeiro. Mas existia a possibilidade de ter que retornar antes ou até mesmo não retornar. No fim assuntos pendentes me fizeram pagar U$ 200 de multa para mudar a passagem e antecipar minha volta. Se não retorno agora ao Brasil o prejuízo seria bem maior que os U$ 200 que paguei de multa. Mas tudo bem, ter que voltar antes do planejado não é nenhum problema, não me deixa triste e nem frustrado. O período que fiquei fora foi muito bom, conheci novos lugares, fiz novos amigos. Também revi certos lugares e alguns amigos. No final das contas foi válido cada dia, cada hora, cada minuto que passei fora do Brasil nessa viagem. Alguns momentos, alguns lugares serão inesquecíveis.

Mudei a passagem num dia e no outro já estava com as malas prontas e embarcando para casa. No aeroporto tive problemas com o peso de uma mala, e queriam me cobrar U$ 100 pelo excesso. O jeito foi abrir minhas duas malas no chão do aeroporto e mudar algumas coisas de uma mala para outra. No fim não precisei pagar excesso e uma das malas ficou somente com 200 gramas abaixo do peso permitido. O vôo de Orlando a Miami foi tranqüilo, apenas a conexão é que ficou com horário apertado, e mal desci de um avião já tive que embarcar em outro.

No vôo rumo ao Brasil fiquei num lugar bom, mas outra vez dei azar e veio um cara enorme do meu lado. E o pior é que o cara cheirava muito a suor. Tive que me espremer no canto da janela, ligar o ar no último e direcionar a saída do ar para o meu rosto. Isso aliviou o cheiro ruim, mas em compensação o ar frio me fez chegar ao Brasil resfriado. E a parte mais chata da viagem foi quando o avião estava preparado para decolar, já estava entrando na pista principal e de repente parou, as turbinas pararam. Ficamos um bom tempo ali parados e dava para ouvir o ruído das turbinas tentando serem ligadas. Era algo parecido com um carro que não quer dar partida e você fica forçando. Depois de uns 15 minutos nessa situação o piloto avisou pelo rádio que estavam com problemas no computador de bordo e caso não conseguissem solucionar o problema, logo ele voltaria avisando quais providências seriam tomadas. Nesses caso nunca sei se é melhor saber que estamos com um problema, ou não saber de nada! Sei que depois de 15 minutos finalmente conseguiram ligar as turbinas e foi dado o aviso que a decolagem seria feita. Mas aí já era tarde, a tensão era geral. Fiquei pensando se tinham mesmo resolvido o problema de uma forma definitiva, ou se o computador de bordo daria nova pane durante o vôo? Daí fica aquela duvida, será que iam decolar com uma aeronave com problemas? Ou iam arriscar, já que cancelar ou atrasar o vôo causaria alguns problemas e prejuízos para a Companhia Aérea? No fim das contas perdi o sono e qualquer ruído diferente durante o vôo era motivo para muitos passageiros olharem para os lados de forma apreensiva. Foram quase oito horas de vôo até chegar a São Paulo e não dormi um minuto sequer. Para passar o tempo e me distrair, assisti a quatro filmes.

O desembarque foi tranqüilo e mais tranqüilo ainda foi passar pela Receita Federal. Simplesmente não tinha fiscalização, estavam liberando todo mundo. Eu estava trazendo coisas acima da cota permitida e fiquei aliviado ao ver que não tinha fiscalização. E teve gente que ficou mais aliviada do que eu, pois traziam muitas malas, muita mercadoria, muitos aparelhos eletrônicos. Isso mostra mais uma vez que no momento o Brasil não tem capacidade para dar um tratamento adequado à demanda de passageiros que entram e saem de nosso pais. Será que terão na época da Copa e da Olimpíada? E outra constatação foi que Guarulhos, nosso maior e melhor aeroporto, é um “lixo” comparado aos muitos aeroportos por onde passei nessa viagem. Realmente estamos no terceiro mundo em termos de infra-estrutura. Independente disso tudo, foi bom voltar para casa.

Agora é dar uma parada nas viagens, e recomeçar minha vida. Quinze meses parado, cuidando da saúde, descansando e viajando muito foram suficientes para me deixar completamente curado de meus problemas. Posso dizer que hoje sou um novo homem, com uma nova visão sobre a vida e sobre muitas coisas. Essa última viagem me permitiu pensar muito e ajustar algumas coisas que ainda não estavam bem certas. Hoje sei o que quero, sei qual rumo dar a minha vida. E decidi que certas coisas e certas pessoas não quero mais em minha vida. Tem algumas pessoas que se possível nunca mais quero ver, nunca mais quero falar com elas, ou saber algo sobre elas. Para mim simplesmente “morreram”. Em contrapartida tem pessoas que surgiram em minha vida recentemente e que são muito importantes. E espero que com o passar do tempo essas pessoas se tornem ainda mais importantes. É isso aí! Vida nova, novos planos, novos sonhos… O que passou ficou no passado e com o tempo tudo será esquecido. O que importa são as lições que aprendi com tudo o que passei, principalmente com as dificuldades. Agora é cabeça erguida e uma nova vida pela frente. Amém!!!

Aeroporto de Miami.

Disney Hollywood Studios

Visitei o único dos quatro parques da Disney que ainda não conhecia, o Disney Hollywood Studios, antigo Disney MGM Studios. Mesmo tendo atrações baseadas em filmes de cinema, ele perde de longe para a Universal Studios, que tem atrações bem mais interessantes. O Disney Hollywood Studios é mais para crianças do que para adultos, ao menos em minha opinião. Mesmo assim foi um dia interessante que passei no parque e pude desfrutar de algumas atrações interessantes.

Entre muita coisa que fiz e vi, vale mencionar que assisti aos Muppets num teatro, numa mistura de cinema 3D e participação ao vivo de alguns bonecos. Outra atração que gostei foi Indiana Jones, onde você vê trechos do filme sendo apresentado por atores como se estivesse sendo gravado naquele momento. Eles usam e abusam dos efeitos especiais. E teve um passeio como se fosse num barco que percorre um túnel e passa por diversos cenários de filmes, com robôs representando os atores. Essa é uma legítima viagem na história do cinema. E também assisti a apresentação ao vivo de “A Bela e a Fera”. Essa atração é mais para crianças, mas mesmo assim foi divertido. Vi muito mais coisa e evitei a montanha russa e o elevador que despenca.

E teve uma parte do parque que achei muito interessante. É um local dedicado a Walt Disney, e conta toda sua história e do império que ele criou. Tem muito material original. Entre o material em exposição está o escritório de Walt Disney, que ficava em Burbank, na Califórnia. E algo que gostei muito, foi ver ao vivo e a cores alguns dos OSCAR ganhos pela Disney. Desde criança que gosto de assistir anualmente na TV a entrega do Oscar. E poder ver alguns deles foi uma experiência bastante interessante.

Jardim em frente ao Disney Hollywood Studios.
Entrada do Disney Hollywood Studios.
Interior do parque.
Disney Hollywood Studios.
Disney Hollywood Studios.
Disney Hollywood Studios.
Indiana Jones.
Escritório de Walt Disney.
Alguns dos muitos OSCAR que a Disney ganhou.
“O Patinho Feio” 1939.
Disney Hollywood Studios.
Disney Hollywood Studios.
Disney Hollywood Studios.

Noite do Horror

Acabei encontrando meu amigo Samuel mais uma vez em Orlando e fomos à Noite do Horror, na Universal Studios. Foi bem divertido, apesar das longas e demoradas filas para entrar em algumas atrações. Ficamos de 5 a 40 minutos em algumas filas para entrar nas atrações, e cerca de cinco minutos em cada atração. Quando a atração era boa, valia a pena o tempo de espera, mas quando era ruim, dava uma raiva enorme ter perdido tempo na fila. As atrações de terror eram muitas, mas  bem parecidas no conceito. Ou seja, você entrava em um local fechado, que era todo decorado com algum tema relacionado a terror, ou em alguns casos a filmes de terror. A decoração era muito caprichada e cheia de efeitos especiais, luzes, gelo seco, ruídos, gritos, personagens caracterizados andando pelo local e tentando te assustar. Tudo isso criava um clima de medo.

Confesso que não me assustei nas atrações, pois já entrava preparado e atento para não levar sustos. E ficava olhando para todo lado e prestando atenção em tudo para não levar sustos. A única atração realmente assustadora em minha opinião foi o passeio pelo cemitério. Essa atração foi muito bem bolada e estava bem caracterizada. Senti-me dentro do filme “A Volta dos Mortos Vivos”, grande sucesso em meados dos anos oitenta. Essa atração consistia de um passeio por dentro de um cemitério cenográfico, à noite, com nevoeiro, ruídos estranhos, monstros surgindo no meio das tumbas, tumbas se abrindo e mortos decompostos aparecendo em sua frente. Ali não teve como não ficar com medo e não levar sustos. Mesmo sabendo que era tudo de “brincadeira”, o clima criado acabava te envolvendo e você se assustava. E mais uma vez foi uma pena não poder gravar ou fotografar dentro das atrações. E mesmo que fosse possível fotografar e gravar, não teria como transmitir a verdadeira sensação de horror e medo de algumas atrações. Só mesmo indo lá para saber como é, e se assustar um pouquinho.

E nessa noite acabei indo na montanha russa da Múmia. Essa atração é baseada no filme “A Múmia”. No início o trenzinho segue calmamente, passando por túneis com cenários idênticos aos do filme. Mas logo você entra num túnel escuro, que na verdade é uma montanha russa no escuro. Eu tinha sido aconselhado pela Consuelo e pelo Wagão, que já conheciam essa atração, a não ir nela em razão de minha labirintite. Mas como sou teimoso, curioso e adorei o filme no qual a montanha russa foi baseado, acabei indo. Quando começou a parte de freadas bruscas, curvas e descidas em alta velocidade, lembrei do conselho que me deram e me arrependi de estar ali. Segurei firme, fechei os olhos e fiquei torcendo para que acabasse rápido. Teve um momento em que quase apaguei, fiquei tão tonto que achei que ia desmaiar. Quando desci estava muito tonto, com a cabeça doendo e a labirintite atacada. Fiquei um bom tempo andando meio grogue e jurando que nunca mais entro novamente em uma montanha russa, seja ela no claro ou no escuro.

Universal Studios.
Samuel.
Cemitério.
Engolido pelo tubarão.
Samuca e Vander.
Levando uns sustos...
Noite do horror.
Montanha Russa da Múmia.

Samuca

E nesse retorno a Orlando, finalmente consegui encontrar meu grande amigo Samuel, vulgo Samuca. Nos conhecemos em 2002, logo que fui morar em Orlando e ele foi o melhor amigo que fiz nos Estados Unidos. O Samuel é de Olinda – PE, e vive há 11 anos em Orlando. Marcamos de nos encontra em um bar para conversar e passamos um bom tempo contando sobre nossas vidas nos últimos oito anos, desde que nos vimos pela última vez. E relembramos alguns momentos e histórias que vivemos juntos em 2002 e 2003.

Conheci o Samuel quando fui trabalhar num hotel em Cocoa Beach, praia que fica próxima a NASA. Éramos uma equipe contratada para fazer pequenos retoques nos banheiros de 400 quartos do hotel, principalmente no isolamento ao redor das banheiras. Para quem não sabe, nos Estados Unidos praticamente todos os banheiros de casas e hotéis possuem banheira. O chuveiro fica acima da banheira e você toma banho em pé dentro da banheira. A equipe era formada por mim, Samuel, Marcos e Honey. Nossa supervisora era uma jovem loira irlandesa, que estava fazendo estágio em hotelaria nos Estados Unidos. Nos primeiros dias enrolamos bastante no serviço, pois ganhávamos por hora. E mesmo assim a irlandesa veio reclamar que estávamos indo rápido demais e dessa forma o trabalho ia acabar logo, o que não era bom para ela. Ser nossa supervisora era moleza, e ela queria permanecer nessa moleza por mais tempo. Então firmamos um acordo, onde limitamos a quatro o número de quartos que cada dupla consertaria por dia. Se fosse para trabalhar para valer, daria para fazer tranquilamente uns 12 quartos por dia. E assim ficamos dois meses nesse hotel, que era em frente ao mar, fazendo o trabalho de forma tranqüila. E riamos muito, pois zoávamos o tempo todo. E vez ou outra dávamos um jeito de fugir e ir passear na praia. Outra coisa comum era enquanto um trabalhava, o outro ficar dormindo. Lembro do Marcos dormindo debaixo de uma cama. E eu muitas vezes dormia sentado atrás da porta do banheiro. Bons tempos!

Vander e Samuel.

Universal Studios

Eu e o Wagão aproveitamos um dia quase inteiro para visitar o parque temático da Universal Studios. Além desse parque ser o que ficava mais próximo ao nosso hotel, ele é o nosso parque favorito em razão de suas atrações, quase todas baseadas em filmes de cinema.

Chegando a Universal Studios fomos primeiro em nossas atrações favoritas: Shrek 4D, MIB – Homens de Preto, e Twister. Assistimos o show de blues dos Irmãos Cara de Pau e também ao Rock Horror Show. O Wagão ainda não conhecia “Tubarão”, pois da outra vez que foi a Universal a atração estava fechada por problemas técnicos. Então enfrentamos uma fila enorme e embarcamos para “caçar” o temido tubarão. Essa atração é uma das melhores do parque. Infelizmente não é possível fotografar ou filmar dentro dos locais das principais atrações. E mesmo que fosse possível, não se conseguiria captar a sensação e a emoção dessas atrações. Então só mesmo indo até lá para sentir ao vivo o quanto a Universal Studios é sensacional.

Eu já tinha ido algumas vezes na Universal Studios, e mesmo assim foi bom ir outra vez. De novidade tinha a atração da Múmia, uma espécie de Montanha Russa no escuro, que da freadas bruscas e faz curvas radicais. Achei melhor não ir, em razão de minha labirintite que já tinha me deixado tonto com as rodadas básicas do carrinho, quando fomos caçar extras terrestres em MIB. E a sensação atual do parque é uma montanha russa super radical, com curvas, subidas e descidas de dar medo. Não curto montanhas russas, e nem é por medo. É por que fico mal, tonto mesmo e depois que tive labirintite a situação piorou ainda mais, posso chegar a desmaiar dentro do carrinho da montanha russa. Então melhor não arriscar.

Wagão na entrada da Universal Studios.
Portal da Universal Studios.
Universal Studios.
Cenários de “Tubarão”.
MIB – Homens de Preto.
Momento de descanso.
O Wagão se refrescando.
Rock Horror Show.
Drive-in.
Universal Studios.
Vander e Wagão.

De volta a Orlando

E após mais de um mês “rodando” por Canadá e algumas cidades dos Estados Unidos, voltei a Orlando, que é o meu “cantinho” nos Estados Unidos. Tenho um carinho enorme por essa cidade, principalmente após ter morado durante um ano nela.

Na viagem entre Nova York e Orlando, o momento mais tenso foi sair do hotel às cinco da manhã, com frio e estando escuro. Minha preocupação era percorrer os dois quarteirões até a estação do metrô. Logo ao sair do hotel e virar a esquina, dei de cara com um carro de polícia parado com o motor ligado, e dentro dois policiais. O motivo do motor do carro estar ligado era para que funcionasse o sistema de ar quente, pois fazia muito frio. Ver o carro de polícia ali parado me tranqüilizou, pois se ocorresse algum problema até chegar à estação do metrô, eu sabia para que lado correr pedindo socorro. Meu vôo para Orlando saiu no horário e dormi durante toda a viagem.

Chegando a Orlando encontrei meu irmão no aeroporto. Ele tinha ido a Miami resolver alguns assuntos profissionais e tirou dois dias para ir a Orlando me encontrar. Era sua terceira vez nos Estados Unidos e a primeira vez em que nos encontrávamos em solo norte-americano. Nunca antes tinha dado certo de nos encontrarmos, nem mesmo quando eu morava em Orlando.

Saindo do aeroporto paramos num Denny’s almoçar e depois fomos para o hotel. Ficamos hospedados no Days Inn que fica próximo a Universal Studios. O detalhe é que trabalhei nesse hotel e também no restaurante que fica ao lado do hotel. Na época em que ali trabalhei o restaurante era um Denny’s. Agora é um restaurante indiano. E mais interessante foi que o quarto onde ficamos ficava em cima da lavanderia, local do hotel onde trabalhei bastante em 2003. O dono do hotel ainda é o mesmo, um indiano chamado Anchu. Além dele não existe mais ninguém no hotel ou no restaurante, que eram da época em que lá trabalhei. O restante do dia eu e meu irmão tiramos para passear, visitar algumas lojas e fazer compras.

Aeroporto de Orlando.
No trenzinho do aeroporto.
Wagão almoçando no Denny’s.
Em frente ao meu “conhecido” hotel.

Bye Bye New York

Não farei postagens sobre todos os locais que visitei em Nova York, pois em alguns tirei poucas fotos e outros a importância não é tanta. Então finalizo por aqui as postagens sobre Nova York, deixando uma galeria de fotos.

NYPD
Ao fundo o famoso touro de Wall Street.
A gaivota mansa em Staten Island.
Empire State.
Estação de Metrô.
Comendo um Hot Dog original.
Entrada do Rockefeller Center.
Na Quinta Avenida.
Biblioteca Pública de Nova York.
Atrás de mim a Grand Central Station e ao fundo o Chrysler Building.
Interior da Grand Central Station.
Porta Aviões Museu: Intrepid.

Washington Square Park + “August Rush: O Som do Coração”

Um local interessante que conheci em Nova York, foi o Washington Square Park. Esse parque fica na região conhecida como Greenwich Village, no final da Quinta Avenida. Ele é um importante ponto de encontro de atividades culturais. Nesse parque fica o Arco de Washington, uma construção parecida com o Arco do Triunfo, em Paris.

Em abril desse ano assisti ao filme “August Rush: O Som do Coração”, o qual gostei muito. E boa parte do filme acontece no Washington Square Park, pois é ali que o personagem principal, August Rush, se apresenta com um violão para ganhar dinheiro. Cheguei até a tirar uma foto no palco onde o August se apresentava, palco esse que fica praticamente no meio do parque. O legal de Nova York é que para apaixonados por cinema igual a mim, em todo canto você acaba “tropeçando” em algum lugar que foi cenário de filmes.

“August Rush: O Som do Coração”
“August Rush: O Som do Coração”
O palco em que August Rush toca violão no filme.
Arco de Washington.
Em frente ao Arco de Washington.

Times Square

Estive duas noites em Times Square, que atualmente é o ponto turístico mais visitado do mundo. Times Square pode ser considerado o “centro” da cidade de Nova York. Gostei das mudanças que ocorreram desde minha última visita. Uma rua foi bloqueada ao trânsito e mesas e cadeiras ocupam o espaço que antes pertencia aos carros. A área e a quantidade de painéis luminosos foi ampliada, deixando a região de Times Square ainda mais iluminada e bonita. E foi construída uma espécie de arquibancada, onde o pessoal senta para descansar e ficar observando o movimento das pessoas e olhando as dezenas de painéis luminosos. Aquilo parece uma babel, pois você ouve as pessoas falando diversos idiomas diferentes. E vi muitos policiais pela região, reflexo da tentativa de atentado com um carro-bomba que ocorreu ali em maio de 2010.

A Times Square está localizada na junção da rua Broadway com a 7ª Avenida, entre a ruas 42 Oeste e 47 Oeste, na região central de Manhattan. É uma área comercial, onde todos os prédios são obrigados a instalar letreiros luminosos, para propósitos de publicidade. Na Times Square está localizada a NASDAQ, uma das principais bolsas de valores do mundo. Entre seus pontos comerciais mais conhecidos estão os estúdios da rede de televisão ABC, de onde o programa matinal Good Morning America é transmitido ao vivo, bem como os famosos estúdios da MTV e da Virgin Records. O local possui uma das maiores concentrações da indústria do entretenimento no mundo, além de grandes lojas de famosas marcas internacionais, e obviamente congrega inúmeros anúncios luminosos de publicidade que durante a noite tornam-se uma atração peculiar. É também na Times Square que se pode assistir a uma das maiores festas de passagem de ano do planeta, contando sempre com inúmeros recursos visuais e pirotecnia.

Times Square significa “Praça do Tempo”, e até abril de 1904 era conhecida como Longacre Square, nome original dado pelos colonizadores britânicos. O local teve seu nome mudado em função da construção do edifício que durante muitos anos serviu para abrigar os escritórios centrais do jornal New York Times, o Times Building, hoje conhecido como One Times Square.

Em Times Square.
Times Square.
Ao fundo a NASDAQ.
Times Square.
Descansando em Times Square.
Times Square.

Museu de História Natural

O Museu de História Natural era um lugar que eu não conhecia. Na visita anterior a Nova York eu tinha ficado em um hotel bem próximo ao Museu, mas não tive interesse em conhecê-lo. E foi somente após assistir ao filme “Uma Noite no Museu I”, que tal vontade surgiu. No fim das contas a visita ao Museu acabou sendo uma decepção, pois o Museu é interessante para quem gosta de biologia, zoologia, botânica, geologia, astronomia, o que não é meu caso. E o Museu é enorme, com muitos andares para percorrer. Sei que no final das contas não visitei todas as alas do Museu. Acabou sendo um passeio mais ou menos interessante, onde o que mais gostei foi poder ver de perto alguns meteoritos, sendo o principal deles o Willamette, um meteorito de 15,5 toneladas que foi encontrado nos Estados Unidos em 1902 e é o sexto maior meteorito já encontrado na terra. Fora isso, nem mesmo os diversos esqueletos de dinossauro que lá existem achei interessante.

O Museu de História Natural foi fundado em 1869. É especialmente reconhecido pela sua vasta coleção de fósseis, incluindo algumas espécies de Dinossauros. Uma das grandes atrações do museu é uma coleção de esqueletos de dinossauro, com mais de 30 milhões de fósseis e artefatos espalhados por 42 salas de exibição. Um barossauro de aproximadamente 15 metros dá as boas vindas aos visitantes na entrada.

Entrada do Museu de História Natural.
Saguão de entrada do Museu de História Natural.
Bichinho simpático dando boas vindas.
Uma das alas do Museu.
Meteorito Willamette, todo em ferro e níquel.
Uma das muitas alas do Museu.
Tigrão...
Dinossauros.

Empire State

Minha intenção era chegar no observatório do Empire State no final da tarde e poder ver lá de cima a cidade durante o dia e depois a noite, com suas luzes acesas. Fiz isso em uma visita anterior anos antes. Mas fui surpreendido pelo tamanho da fila de visitantes. Demorou tanto para chegar até o elevador e subir os 88 andares até o observatório, que quando lá cheguei já era noite. Mesmo assim valeu a visita, e a vista lá do alto é muito bonita. Fazia muito frio e tinha um lado de onde estava vindo o vento, no qual não dava para permanecer muito tempo, pois estava congelante. O Empire State tem muita história e durante muitos anos foi o maior edifício do mundo. E quem não se lembra do filme King Kong? As versões do filme feitas em 1933 e 2005, acontecem no alto do Empire State (a versão de 1976 se passa no World Trade Center).

É no observatório do Empire State, que Tom Hanks e Meg Ryan se encontram no filme “Sintonia de Amor” (1993), um de meus filmes favoritos. O curioso nesse filme é que os personagens principais interpretados por Tom Hanks e Meg Ryan, aparecem juntos na tela por aproximadamente dois minutos apenas. E boa parte desses dois minutos é justamente no observatório do Empire State. E “Sintonia de Amor” faz muitas referências ao filme “Affair to Remember”, de 1957, no qual o casal principal do filme também tem um encontro no observatório do Empire State.

O Empire State Building foi projetado por Gregory Johnson, o qual preparou o projeto do edifício em apenas duas semanas, usando o projeto de outro edifício como projeto base. O edifício foi projetado de cima para baixo. As escavações no local começaram em 22 de janeiro de 1930, e a construção do edifício em sí, começou simbolicamente em 17 de março. O projeto envolveu 3.400 trabalhadores, a maioria imigrantes da Europa. De acordo com os dados oficiais, cinco trabalhadores morreram durante a construção. Foi inaugurado em primeiro de Maio de 1931.

Com 102 andares, o Empire State Building  foi o arranha-céu mais alto do mundo por 41 anos, e a estrutura mais alta já feita pelo homem por 23 anos. Logo após a destruição do World Trade Center em 2001, o Empire State Building recebeu novamente o título de edifício mais alto de Nova York.

Chegando ao Empire State.
Entrando no Empire State.
Na recepção do Empire State.
Vista que se tem de um dos lados do Empire State.
No lado Oeste quase congelei com o vento gelado.
Turistas no observatório do Empire State.
Que tal descer 84 andares pelas escadas?
King Kong no alto do Empire State (versão de 2005).

Strawberry Fields (memorial)

Atravessando a rua em frente ao Edifício Dakota e entrando no Central Park, logo se chega a Strawberry Fields, um memorial construído para homenagear John Lennon. É um enorme jardim e numa parte dele existe um mosaico circular no chão, onde no meio está escrito a palavra IMAGINE, que remete a uma das mais famosas músicas compostas por Lennon. Nesse mosaico é comum as pessoas depositarem flores, cartas, fotos, acenderem velas. O engraçado é que muita gente que vai até ali acha que foi no local onde está o mosaico que Lennon tombou morto. Na verdade aquele local é apenas uma homenagem a Lennon, que foi morto há vários metros dali, do outro lado da rua (ver post anterior).

Strawberry Fields é um memorial jardim de 10.000 m², e que fica dentro do Central Park. Foi dedicado a Jonh Lennon, no que teria sido seu aniversário de 45 anos, em 9 de outubro de 1985. A entrada para o memorial está localizado no Central Park, próximo a rua 72 e em frente ao Edifício Dakota, onde Lennon viveu seus últimos anos de vida e onde foi assassinado. O memorial é uma área triangular de terra, e seu ponto principal é um mosaico de pedras incrustadas, com uma única palavra, o título da famosa canção de Lennon: IMAGINE. O mosaico foi um presente da cidade de Nápoles. Próximo ao mosaico existe uma placa com o nome das nações que contribuíram para a construção do memorial. Yoko Ono, viúva de Lennon, contribuiu com mais de um milhão de dólares para o paisagismo e manutenção de Strawberry Fields.

O memorial geralmente é coberto com flores, velas em vidros, e outros pertences deixados para trás pelos fãs de Lennon. No aniversário de Lennon (9 de outubro) e no aniversário da sua morte (8 de dezembro), as pessoas se reúnem para cantar músicas e pagar tributo. Muitas ficam ali até tarde da noite, numa época em que geralmente faz muito frio.

Você pode dizer

Que eu sou um sonhador

Mas eu não sou o único

Espero que um dia

você se junte a nós

E o mundo, então, será como um só 

(Imagine – Jonh Lennon)

Chegando a Strawberry Fields.
Mosaico em Strawberry Fields.
Em Strawberry Fields.

Edifício Dakota

O Edifício Dakota fica em frente ao Central Park, e foi residência de John Lennon. Foi em frente a uma das entradas do Dakota que Lennon foi assassinado em 8 de dezembro de 1980.

Construído entre 1880 e 1884, o Edifício Dakota com o passar dos anos se tornou um endereço importante e caro. Passou a ser a casa do ex-Beatle John Lennon a partir de 1973. Na noite de 8 de dezembro de 1980, Lennon voltava de um studio onde tinha feito à gravação de uma música. Antes de ir jantar com a esposa Yoko Ono, resolveu passar em casa para dar boa noite a seu filho. Alguns fãns como de costume esperavam na frente do prédio para pedir autógrafos e tirar fotos com o ex-Beatle. Em vez de desembarcar do carro na parte interna do Dakota, Lennon resolveu parar na rua em frente para atender aos fãs. Acabou sendo alvejado com vários tiros pelas costas, por Mark David Chapman, e morreu ao dar entrada no hospital. Horas antes do atentado, Lennon tinha dado autógrafo a Chapman, no mesmo local do assassinato.

Yoko Ono ainda possui alguns apartamentos no Edifício Dakota e todo ano no aniversário da morte de Lennon, uma vela é deixada acesa na janela de um apartamento. Em frente ao Dakota, no Central Park, que fica do outro lado da rua, foi construído o memorial Strawberry Fields, em homenagem a Lennon.

Em frente ao Dakota.
Entrada do Dakota (Rua 72) onde Lennon foi assassinado.
Lennon dando autógrafo ao seu assassino horas antes de morrer.
Edifício Dakota visto do Central Park, no final da década de 1880.

Central Park

Visitar o Central Park por completo é missão para no mínimo um dia inteiro, em razão de seu enorme tamanho. Como eu não tinha tempo para isso e como já conhecia boa parte do parque da visita anterior oito anos antes, escolhi apenas um área do parque para visitar. O Central Park é muito bonito e interessante e é um dos pontos de Nova York que sempre aparece em filmes. Então é interessante andar por lá e ficar tentando lembrar em qual filme você viu tal ponte, tal estátua, tal banco, tal árvore, tal esquilo… rs!! Fiquei um tempo na Fonte Bethesda e depois caminhei pelo parque olhando o movimento, que era enorme nesse dia.

O Central Park ocupa 3,41 km² do centro da Ilha de Manhattan e anualmente recebe cerca de 35 milhões de visitantes. Foi aberto inicialmente em 1857, e teve uma grande obra de expansão que foi concluída em 1873. É o parque urbano mais famoso do mundo, por culpa dos muitos filmes que o utilizaram como cenário e o divulgaram pelo mundo.

Vista aérea do Central Park
Na Fonte Bethesda.
Vendo os barcos no lago.
Terrace Bethesda.
Terrace Bethesda.
Caminhando pelo Central Park.
Em Sheep Meadow, no Central Park.
Sheep Meadow.
Uma das ruas do Central Park.
Central Park.
Carruagem no Central Park.

Estátua da Liberdade

Visitar Nova York e não ir até a Estátua da Liberdade é algo inadmissível. Esse foi outro local que já conhecia e que mereceu nova vista. A fila para comprar ingresso e depois embarcar num dos barcos que levam até a ilhota onde fica a Estátua da Liberdade, estava bastante grande. E o processo de revista para poder embarcar, é quase o mesmo feito nos aeroportos. Os americanos morrem de medo de outro atentado terrorista, principalmente contra algum de seus ícones, como é o caso da Estátua da Liberdade.

A viagem de barco é rápida e conforme vamos nos afastando do porto, a vista da cidade de Nova York vai ficando cada vez mais bonita. Fazia frio e com o vento durante a travessia, a sensação térmica baixou bastante. Mesmo assim preferi ficar do lado de fora do barco e apreciar a paisagem. Desembarcando na ilha fui até a estátua e tirei algumas fotos. Diferente da visita anterior a oito anos, quando não era permitido se aproximar da estátua, dessa vez a visitação ao interior da estátua e a sua coroa, estavam liberadas. Mas a visita era liberada somente até às 15h30min e eu cheguei uns minutos depois desse horário. Então mais uma vez fiquei sem poder conhecer mais detalhadamente a Estátua da Liberdade. Não tem jeito, no futuro preciso voltar à Nova York para visitar a Estátua da Liberdade mais uma vez… rs!!

A estátua mede 46,50 metros (92,99 metros contando o pedestal). O nariz mede 1,37 metros. O conjunto pesa um total de 24.635  toneladas. É a estátua mais pesada do mundo, segundo o Guiness. A coloração verde-azul é causada por reações químicas, o que produziu sais de cobre e criou a atual tonalidade. A Estátua da Liberdade foi um presente dado por Napoleão III, como prêmio aos Estados Unidos após uma batalha vencida contra a Inglaterra. O historiador francês Edouard de Laboualaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos para que, em 1875, a equipe do escultor Fréderic Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua. Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua – uma ilhota na baía de Nova York, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmentecomo Liberty Island em 1956). A inauguração da estátua ocorreu em 28 de outubro de 1886.

A estátua funcionou como farol de 1886 a 1902, sendo o primeiro farol a ter utilizado energia elétrica. O ato de sabotagem dos alemães na Primeira Guerra Mundial, conhecido como a explosão Black Tom, causou um prejuízo de US$ 100.000, danificando a saia e a tocha. Desde então não é permitida a visitação da tocha. A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu centenário. A estátua foi reinaugurada em 3 de julho de 1986, ao custo de 69,8 milhões de dólares. Foi feita uma limpeza geral na estátua e sua coroa, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, a visitação a coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, em 4 de julho de 2009, a visitação da coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.

Barco que leva até a Estátua da Liberdade.
No barco, deixando Nova York para trás.
Chegando a Liberty Island.
Em frente a Estátua da Liberdade.
A parte de trás da Estátua da Liberdade.
Embarcando de volta a Nova York.

Trinity Church e Trinity Church Cemetery

Outro local que já conhecia e que mereceu uma nova visita, foi a Trinity Church e o cemitério ao lado da igreja. Esse cemitério hoje em dia mais parece um parque onde o pessoal vai passear e até namorar. Mas ele é o primeiro cemitério de Manhattan, e onde estão sepultados muitos personagens importantes na história da cidade de Nova York. Em algumas lápides ainda é possível ler o nome, datas e homenagens ao morto em questão. É um local “diferente” e bastante interessante.

A primeira Trinity Church, foi construída no local em 1698. A construção do segundo prédio da Trinity Church começou em 1788 e foi consagrado em 1790. A estrutura foi demolida depois de ter sido enfraquecida pelas grandes nevascas durante o inverno de 1838-1839. A terceira e atual Trinity Church foi concluída em 1846 e no momento da sua conclusão sua torre de 86 metros e cruz, tornou-se o ponto mais alto de Nova York, até ser superado em 1890  pelo Edifício New York World.

O Cemitério da Trinity Church, na verdade consiste de três pequenos cemitérios separados e associados, que ficam ao redor da igreja. Os cemitérios têm sido o lugar de descanso final para muitas figuras históricas da cidade de Nova York, desde 1697.

Trinity Church.
Cemitério da Trinity Church.
No Cemitério da Trinity Church.
Sepultura de 1747.

World Trade Center

Estive mais uma vez visitando o local onde ficava o World Trade Center. Da vez anterior, só existia um buraco enorme no local e estavam reconstruindo a linha do metrô. Nessa última visita pude ver que uma das torres do novo World Trade Center está com muitos andares prontos e no local o movimento de trabalhadores é intenso.

Esperava visitar o Memorial ao 11 de Setembro, que foi inaugurado no último dia 11 de setembro, quando completou dez anos dos atentados terroristas no local. Achava que era só ir lá e entrar, mas me enganei. É preciso fazer reserva pela internet, onde existe certa fila de espera. Em razão de ser algo recente, a procura por parte dos visitantes é enorme e a fila de espera demora alguns dias. Então a visita ao Memorial fica para outra oportunidade.

Novo World Trade Center, em construção.

Ponte do Brooklyn

Na primeira manhã em Nova York, o primeiro lugar que visitei foi a Ponte do Brooklyn, famosa por ter sido cenário de centenas de filmes. Já tinha visitado essa ponte oito anos antes e ela era um dos lugares que eu queria rever em Nova York. Fazia frio, o tempo estava nublado, mas mesmo assim muitos turistas estavam percorrendo a ponte e apreciando a bela vista que se tem lá de cima. Do alto da ponte da para ver boa parte dos prédios que ficam ao sul da Ilha de Manhattan e também uma torre do novo World Trade Center, que está em fase de construção. Também se vê a Estátua da Liberdade, parte do porto, a Ponte Manhattan, que fica paralela e um pouco distante da Ponte do Brooklyn e parte do bairro do Brollklyn.

A Ponte do Brooklyn (Brooklyn Bridge) é uma das mais antigas pontes suspensas dos Estados Unidos. Sua extensão é de 1.834 metros, e situa-se sobre o rio East, ligando a Ilha de Manhattan ao bairro do Brooklyn. Ao ser finalizada em 1883, era a maior ponte suspensa do mundo, e a primeira a utilizar-se de cabos. Foi a primeira ponte de aço suspensa do mundo e suas imensas torres de suporte já foram as estruturas mais altas de toda a cidade de Nova York. Sua construção começou em 1869 e ficou completa quatorze anos depois, sendo aberta para o uso em 24 de maio de 1883. No primeiro dia, um total de 1.800 veículos e 150.300 pessoas atravessaram-na. Aproximadamente 27 pessoas morreram durante a construção, inclusive seu arquiteto.

A ponte foi desenhada pelo arquitero John Augustus Roebling. Quando a construção começou, o pé de Roebling sofreu uma séria lesão num acidente em uma barcaça, e dentro de poucas semanas ele morreu de tétano. Quando a ponte foi aberta, a esposa de seu filho Washington, Emily Warren Roebling, foi a primeira pessoa a atravessar; Washington não conseguiu sair de sua casa, devido à depressão de que ele sofria naquele momento, e assistiu a construção através de um telescópio.

Ponte do Brooklyn a noite.
Ao fundo os prédios que ficam ao sul de Manhattan.
Uma das torres da Ponte do Brooklyn.
Quase no meio da ponte.
Carros seguindo no sentido Manhattan/Brooklyn.
Carros no sentindo Brooklyn/Manhattan.
No alto da ponte olhando o movimento.
A pista de ciclistas e pedestres.
Imagem de 1883, pouco após a inauguração da ponte.

New York, New York…

Após ficar somente 24 horas em Washington e visitar o máximo de lugares possíveis, fiz as malas e segui para Nova York. A partida atrasou um pouco e cheguei a Nova York no final da noite. Era minha segunda vez em Nova York, sendo que a vez anterior tinha sido há pouco mais de oito anos. Dessa vez encontrei pronto o serviço de Sky Trem no aeroporto, que faz ligação com o metrô. Isso facilitou bastante as coisas para mim.

Não consegui hotel barato em Manhattan, então fiz reserva num hotel fora da ilha, no bairro do Brooklyn. Escolhi um hotel de uma rede conhecida, com bom preço, que ficava somente a duas quadras de uma estação do metrô. Esses cuidados todos eram para evitar de entrar em alguma fria. Mesmo assim entrei numa fria enorme. Quando desci na estação perto do hotel era quase meia noite e reparei que eu era um dos poucos brancos a estar ali. Nos Estados Unidos os negros são mais racistas com relação a brancos, do que os brancos com relação a negros no Brasil. Estar tarde da noite na saída de uma estação de metrô, numa região de maioria negra, num bairro de Nova York e arrastando uma mala que deixava claro que eu era turista, foi algo assustador. Pensei em pegar um táxi para percorrer os dois quarteirões até o hotel, mas não vi nenhum dos famosos táxis amarelos. Vi somente alguns táxis velhos, de cor preta e com cara de serem clandestinos. Seria abusar da sorte embarcar num desses táxis, então o jeito foi respirar fundo e seguir a pé até o hotel. Quando saí da estação fui abordado por alguns elementos mal encarados oferecendo táxi. Preferi não responder, para que meu inglês não entregasse que além de turista eu era estrangeiro. Fui “respondendo” não com a cabeça, fiz cara de mau e segui em frente arrastando minha mala. Logo vi que no outro lado da rua ficava uma Central de Polícia, o que me deu certo alívio. Chegando a esquina vi os dois quarteirões desertos e meio escuros que teria que percorrer. Olhei para o céu pedindo proteção, respirei fundo e segui em frente. O trecho até o hotel estava deserto, e em situações iguais a essa é bem melhor encontrar ruas desertas, do que ruas com elementos suspeitos. Quase chegando no final do segundo quarteirão vi que um homem caminhava em sentido contrário do outro lado da rua. Senti um frio na barriga e continuei caminhando rápido. Quando cheguei perto desse homem, ufa! Ele era um policial! Logo cheguei na esquina, dobrei o quarteirão e vi o hotel, que felizmente tinha boa aparência e parecia ser bom. Mas a vizinhança do hotel não era das melhores, ele ficava exatamente ao lado de uma linha do metrô, daquelas suspensas como se fosse um viaduto. Até me lembrei de um filme, cujo nome não lembro, onde muitas passagens do filme eram num lugar parecido com aquele, isso se não for o mesmo lugar.

Entrando no hotel me senti seguro e fui atendido por alguns indianos que cuidavam da recepção. Então subi para o quarto que ficava no quarto andar, na parte da frente do hotel e ao lado da linha do metrô. Tive que dar risada da situação. Por sorte que da meia-noite às cinco da manhã o metrô passava meio que de hora em hora. Mas cada vez que ele passava o quarto parecia chacoalhar. E depois das cinco da manhã era um trem atrás do outro e quase não dava para dormir. E mesmo com a grossa janela do quarto fechada, dava para ouvir a gravação da estação informando sobre embarque, desembarque, número de plataformas. Como o hotel serviria somente para dormir algumas horas à noite e para tomar banho, não me importei muito com o barulho. Tomei banho e caí na cama, pois os dois próximos dias seriam de muitos passeios e cansativos quilômetros a percorrer. E o importante é que eu tinha saído ileso da aventura que foi ir da estação do metrô até o hotel. Até agora não sei dizer se sou burro, louco, ou corajoso em enfrentar uma situação dessas da forma como enfrentei, metendo a cara e pagando pra ver…

No voo entre Washington e Nova York.
Esperando o metrô em Nova York.
A estação do metrô vista da janela do quarto.
Vista que se tem ao sair do hotel.
Os dois quarteirões que percorri a noite.

Casa Branca (White House)

O último ponto turístico que visitei em Washington foi à Casa Branca. Foi a maior dificuldade poder chegar até próximo a uma das entradas frontais da Casa Branca. Em volta do prédio muitas barricadas, portarias e seguranças. Achei interessante que muitos seguranças andavam com uma espécie de mochila no ombro e dentro um fuzil pronto para atirar. Nos jardins da Casa Branca era possível ver alguns seguranças escondidos entre as árvores. E só era possível ficar de um lado da rua, sendo que a rua estava repleta de policiais que não deixavam ninguém colocar sequer o pé fora da calçada. Apesar de todo o trabalho e de não poder ver muita coisa, a visita à Casa Branca foi válida, em razão de sua importância histórica. E estando ali na frente lembrei do filme “Independence Day”, no qual a Casa Branca é explodida por alienígenas. Pôxa, foi tanta dificuldade para chegar até ali na frente, e o Obama nem me convidou para um chazinho. rs!!!!

A Casa Branca é a residência oficial e principal local de trabalho do Presidente dos Estados Unidos, sendo, ao mesmo tempo, a sede oficial do poder executivo. O edifício foi construído no período compreendido entre 1792 e 1800, pintado de arenito esbranquiçado no estilo georgiano e tem sido a residência executiva de todos os presidentes americanos desde o mandato de John Adams. O edifício foi expandido por Thomas Jefferson, que ali se instalou em 1801. Em 1814, durante a Guerra Anglo-Americana, o edifício ardeu em chamas quando o exército britânico incendiou toda a cidade de Washington, destruindo o interior e chamuscando muitas das paredes exteriores da construção. A reconstrução iniciou-se quase imediatamente e o presidente James Monroe mudou-se para a semi-reconstruída casa em outubro de 1817. A construção continuou com a adição do Pórtico Sul em 1824 e do Norte em 1829. Devido à aglomeração dentro da própria mansão executiva, o presidente Theodore Roosevelt teve quase todos os escritórios de trabalho relocalizados na recentemente construída Ala Oeste em 1901. Oito anos depois, o presidente Willian Howard Taft expandiu a Ala Oeste e criou o primeiro Salão Oval, o qual foi sendo posteriormente movido conforme a seção ia sendo expandida. O terceiro andar, que era um sótão, foi convertido em quartos comuns em 1927. A recém construída Ala Leste foi usada como uma área de recepção para eventos sociais. As alterações na Ala Leste foram concluídas em 1946, criando um espaço para trabalho adicional. Em 1948, as paredes exteriores da casa e os quartos interiores foram completamente desmantelados, resultando na construção de um novo e interno vigamento de aço e na remontagem dos quartos interiores.

Casa Branca.
O mais próximo que consegui chegar.
Casa Branca.

Memorial aos Mortos no Vietnã

Em Washington visitei o Memorial aos Mortos no Vietnã. O Memorial é um muro de 75 metros de comprimento e com altura máxima de três metros em alguns pontos. É feito de mármore preto no qual estão inscritos os nomes de todos os soldados mortos no conflito do Vietnã. O Memorial está situado próximo ao Monumento a Lincoln e foi inaugurado em 1982. Atualmente o muro contém os nomes de 58.195 homens e mulheres mortos no Vietnã. Quando um visitante olha para a parede negra do muro, seu reflexo pode ser visto em simultâneo com os nomes gravados, que se destina a trazer simbolicamente o passado e o presente juntos.

O Muro do Memorial é um local de cura espiritual para as famílias dos veteranos mortos no Vietnã, bem como para veteranos sobreviventes. Muitos visitantes deixam oferendas, ou notas às pessoas queridas que foram mortas para que outros visitantes as leiam e compartilhem. E muitos visitantes procuram o nome de algum parente ou conhecido no muro, e fazem um decalque do nome utilizando papel e lápis. O decalque acaba sendo uma lembrança do ente querido a ser levada para casa. Recebe em média três milhões de visitantes a cada ano.

Além do Muro com os nomes dos mortos, fazem parte do Monumento uma escultura representando três soldados apoiando-se uns aos outros: um branco, um negro e um hispânico. E uma outra escultura homenageia as mulheres falecidas na Guerra do Vietnã.

Memorial aos Mortos no Vietnã.
No Memorial aos Mortos no Vietnã.
Visitantes no Memorial aos Mortos no Vietnã.
Memorial aos Mortos no Vietnã.
Em frente a escultura dos três soldados.

Lincoln Memorial

Ainda em Washington visitei o Lincoln Memorial, uma construção enorme cuja principal influência em sua construção foi o Templo de Zeus, na Grécia. O Monumento foi construído em homenagem ao ex-presidente Abraham Lincoln. Foi concluído em 1922 e dentro do Memorial fica uma enorme estátua de Lincoln. Na parede atrás da estátua estão escritos os seguintes dizeres:

IN THIS TEMPLE

AS IN THE HEARTS OF THE PEOPLE

FOR WHOM HE SAVED THE UNION

THE MEMORY OF ABRAHAM LINCOLN

IS ENSHRINED FOREVER

Em 28 de agosto de 1963 foi em frente a esse Memorial que Martin Luther King fez seu memorável discurso “I Have a Dream”, considerado um dos maiores comícios políticos na história americana.

Lincoln Memorial.
Estátua de Lincoln que fica dentro do Memorial.
Em frente a estátua de Lincoln.
Em frente ao Lincoln Memorial.
Do memorial da pra ver o espelho d'agua em reforma e o Obelisco.

Monumento a Washington (Obelisco)

Monumento a Washington é um obelisco, e foi construído como um memorial a George Washington, entre 1848 a 1885. Possui 169,7 metros de altura e é a estrutura mais alta da cidade de Washington. Quando inaugurada, tornou-se a mais alta estrutura construída pelo homem, até 1889, quando a Torre Eiffel foi inaugurada em Paris.

O monumento está entre as estruturas mais altas do mundo, e é o mais alto obelisco do mundo. É constituído de mármore, granito e arenito. Foi desenhado pelo arquiteto Robert Mills em 1840. A construção do monumento foi iniciada em 1848, mas só foi concluída em 1885, quase 30 anos após a morte do seu arquiteto. Essa ruptura na construção foi devido a falta de fundos e a intervenção da Guerra Civil Americana. Uma diferença de sombreamento do mármore, visível aproximadamente 45 metros acima, claramente delineia a construção inicial e a construção final reiniciada em 1876. O reflexo do Monumento de Washington pode ser visto no chamado Espelho D’agua, uma piscina retangular que fica próximo ao Monumento e que se estende a oeste até o Lincoln Memorial.

Monumento a Washington (Obelisco).
Ao fundo o Monumento a Washington.
O Espelho D’agua em reformas.

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Museu Nacional de História Americana

O segundo Museu que visitei em Washington, foi o de História Americana. O acervo do Museu é fabuloso e variado, e pude ver ao vivo e a cores centenas de objetos. Os que mais achei interessantes foram vestimentas de personagens da Guerra Civil e de indígenas, como Touro Sentado. Também gostei de objetos de Presidentes norte americanos e da Guerra do Vietnã. Também vi uma coluna do Word Trade Center e alguns objetos pessoais que foram recolhidos dos escombros. E vi muitos carros antigos, invenções, e muitas outras coisas interessantes. Mas as que mais gostei foram os bonecos originais de “Os Muppets”, programa que eu adorava quando era criança. E também vi um maiô original que a Farrah Facett utilizou. Ela era uma das panteras no seriado “As Panteras”. Esse era um programa que eu não perdia no final dos anos setenta.

O Museu Nacional Smithsonian de História Americana abriu ao público em janeiro de 1964, como Museu de História e Tecnologia. Desde então, cerca de 4 milhões de visitantes por ano passaram por suas portas para desfrutar das exposições do Museu, programas públicos, atividades educacionais, coleções e instalações de pesquisa. Em 1980, o nome do Museu foi mudado para Museu Nacional de História Americana, para melhor representar o seu papel primordial de missão a coleta, cuidados e estudo de objetos que refletem a experiência do povo americano.

O Museu coleciona e preserva mais de 3 milhões de artefatos, todos verdadeiros tesouros nacionais. No Museu se encontra desde a cartola de Abraham Lincoln, até os sapatos de rubi de Dorothy, no filme “O Mágico de Oz.” Também está em exposição no Museu objetos antigos e mais recentes que retratam a história e a cultura norte americana. No Museu pode ser visto entre outras coisas a espada de George Washington, roupas do General Custer, a farda que o General Colin Powell usou durante a Guerra do Golfo. Entre itens mais modernos estão expostos um chapéu de Michael Jackson. E tem também muitos objetos da época da Guerra da Independência, Guerra Civil, II Guerra Mundial, objetos de vários Presidentes, invenções, veículos antigos, e muito mais.

II Guerra Mundial.
Maiô que Farrah Facett utilizou.
Chapéu do Michael Jackson.
Sapatos da Dorothy no filme “O Mágico de Oz”.
Os Muppets.
Primeiro gibi do Superman, vale uma fortuna.
Espada de George Washington.
Pedaços do Muro de Berlim.
Veículos antigos.
Objetos do voo 93.
Brincando de ser Presidente.
Carroção cozinha, dos tempos do Velho Oeste.
Restos do Word Trade Center.
Cartola de Lincoln.
Carro de sorvetes.

Capitólio (Congresso)

Visitei somente pelo lado de fora o Capitólio (Congresso). E ao tirar fotos em frente ao prédio não teve como não lembrar que se em 11 de setembro de 2001 o voo 93 da United não tivesse caído no Estado da Pensilvânia (na minha opinião ele foi abatido), ele teria sido arremessado contra o prédio do Capitólio e o mesmo não estaria ali a minha frente belo e formoso.

O Capitólio dos Estados Unidos da América é o prédio que serve como centro legislativo do governo dos Estados Unidos. O Capitólio é o local de reunião do Congresso norte americano, formado pelo Senado (câmara alta) e pela Câmara dos Representantes (câmara baixa). O edifício é destacado por sua cúpula central e por suas duas alas, cada qual para uma das câmaras do Congresso: na ala norte situa-se o Senado, enquanto na ala sul situa-se a Câmara dos Representantes. Acima destas câmaras encontram-se galerias a partir das quais os visitantes podem assistir as sessões. O local fica a 1,6 km da Casa Branca.

Em 1792, um concurso foi anunciado pelos Comissários da Capital Federal, procurando desenhos tanto para o Congresso quanto para a residência presidencial. George Washington estabeleceu a pedra fundamental em 18 de setembro de 1793. A ala do senado foi concluída em 1800, enquanto a ala da Câmara foi concluída em 1811. No entanto, a Câmara dos Representantes mudou para o novo prédio já em 1807. Embora a construção estivesse incompleta, o Capitólio teve sua primeira sessão do Congresso dos Estados Unidos em 17 de novembro de 1800. A Estátua da Liberdade, situada sobre a cúpula, foi concluída em 1863. A Suprema Corte também teve sessões no Capitólio até que seu próprio edifício (localizado atrás da fachada leste) fosse concluído em 1935.

Capitólio.
Em frente ao Capitólio.
Praça que fica nos fundos do Capitólio.

Museu Aeroespacial

Devido à escassez de tempo, tive que escolher somente dois museus para visitar em Washington, e o primeiro foi justamente o Museu Aeroespacial do Instituto Smithsonian. Esse museu ficou bem conhecido após ter sido cenário do filme “Uma Noite no Museu II”. O Museu Aeroespacial mantém a maior coleção de aeronaves e espaçonaves históricas do mundo. Além disso, é um centro vital de pesquisa de história, ciências e tecnologia da aviação e da aviação espacial. Desde sua inauguração em 1976, o prédio do Museu Aeroespacial tem sido um dos Museus mais visitados do mundo, com média de nove milhões de pessoas por ano. Como em todos os museus de Washington, a entrada é gratuita.

O Museu conta a história da aviação desde os primeiros vôos em balão até as explorações do espaço aéreo dos nossos dias. As galerias da exposição destacam a história da aviação, sistema solar, imagens por satélite e fotografia aérea e a exploração do universo. Os mais importantes símbolos da aviação estão em exibição, incluindo o Spirit of St. Louis, que pilotado por Charles Lindbergh atravessou o Atlântico no que podemos considerar o primeiro vôo intercontinental da humanidade.

Em razão do seu espaço limitado para comportar enormes aeronaves e foguetes, somente parte da coleção do Museu se encontra em exposição ali. Foi muito divertido, instrutivo e interessante percorrer as várias alas do Museu e conhecer de perto muitas coisas que eu só tinha visto ou ouvido falar em livros e na tv. E pude tocar em uma minúscula rocha lunar. Também vi diversas roupas utilizadas por astronautas americanos e soviéticos, além de vários aviões comerciais e militares de várias épocas.

Um dos aviões expostos era o Wright Flyer, o avião original dos Irmãos Wright, que é considerado por muitos, e por mim também, o primeiro avião do mundo (desculpa Santos Dumont, mas mesmo sendo brasileiro não dá para creditar o 14 BIS como o primeiro avião do mundo). Outro item importante que vi no Museu foi o módulo de comando da Apollo 11, a primeira missão lunar com desembarque bem sucedido. O módulo está todo queimado por fora devido a sua entrada na atmosfera terrestre. Também estão expostos no Museu o primeiro jato americano, o Airacomet Bell XP-59A, além do Bell X-1, o primeiro avião a romper a barreira mítica do “som”. E o avião mais rápido que o homem já produziu até hoje, o North American X-15.

E entre vários objetos em destaque, existe também alguns mísseis balísticos e toda sua evolução desde as Bombas V-1 e V-2 alemãs, aos mais modernos mísseis teleguiados como o Tomahawk usados pelos Estados Unidos na Guerra do Iraque. E pude entrar dentro do  Skylab, o maior componente de uma estação espacial que não foi utilizada no espaço, pois o programa Skylab foi cancelado já que o esforço passou a se concentrar no desenvolvimento dos ônibus espaciais. Foi muito interessante entrar nessa estação espacial e ver como os astronautas tem que viver em espaços tão apertados. Foram tantas coisas interessantes que vi nesse Museu, que levaria horas escrevendo sobre tudo o que vi. Então vou parar por aqui.

Interior do Museu Aeroespacial.
Módulo Lunar.
Aviões antigos.
Módulo de comando da Apollo 11.
Interior do Museu.
Foguetes.
Hélice de madeira do avião dos Irmãos Wright.
Roupa de astronauta.
Aviões.
Equipamento lunar.

Cemitério de Arlington

Logo após sair do hotel e pegar o metrô até o Pentágono, fui mais uma estação e parei no Cemitério de Arlington. Sempre tive curiosidade em conhecer tal lugar, devido ao seu caráter histórico e também pelo meu interesse pelas muitas guerras que aconteceram e das quais muitos participantes repousam nesse cemitério. Devido a escassez de tempo a visita teve que ser rápida e não pude visitar todos os túmulos de personagens que me interessavam, pois o local é enorme e para visitar tudo detalhadamente é preciso um dia todo.

Mesmo com o tempo escasso pude visitar o túmulo do ex-presidente John F. Kennedy e de sua esposa Jaqueline Kennedy Onassis. Também visitei o memorial aos mortos nos acidentes das naves espaciais Challenger (1986) e Columbia (2003). E pude ver a concorrida troca de guarda no Túmulo ao Soldado Desconhecido. Tanto o Túmulo quanto a construção próxima, uma espécie de anfiteatro ao ar livre, é famosa por ter aparecido em dezenas de filmes.

O Cemitério Nacional de Arlington, é o mais conhecido e tradicional cemitério militar dos Estados Unidos. Fundado no antigo terreno de Arlington House, o palácio da família da esposa do comandante das forças confederadas da Guerra Civil Americana, General Robert Lee. Em seus 624 acres, estão enterradas mais de 300 mil pessoas, veteranos de cada uma das guerras travadas pelo país, desde a Guerra da Independência até a atual Guerra do Iraque. Os corpos dos mortos antes da Guerra da Secessão (Guerra Civil) foram para lá levados após 1900. 

Alguns dos personagens históricos mais famosos enterrados em Arlington são os astronautas das naves Challenger e Columbia, os generais Omar Bradley e Jonathan Wainwright, da Segunda Guerra Mundial, o Senador Robert Kennedy e seu irmão, o Presidente John Kennedy, ao lado do qual uma pira eterna arde e é visitada por milhares de turistas anualmente. No cemitério também repousam outros presidentes e importantes políticos, cientistas, empresários e militares norte americanos. 

O local mais popular entre os visitantes de Arlington é o Túmulo ao Soldado Desconhecido, onde os restos de três soldados não-identificados da I Guerra Mundial, Guerra da Coréia e II Guerra Mundial, são guardados perpetuamente por uma Guarda de Honra do exército, cuja cerimônia de troca de sentinelas é um evento bastante procurado pelos visitantes. 

Com as muitas guerras recentes que os Estados Unidos tem participado e com o alto número de falecimentos entre os participantes da Segunda Guerra Mundial, a demanda por túmulos no Cemitério de Arlington tem crescido muito. Mesmo que somente cerca de 10% dos soldados mortos sejam sepultados em Arlington, a quantidade de sepultamentos diários fica entre 25 e 30 sepultamentos. Alguns envolvem cerimônias muito elaboradas, com bandas de música e cavalos conduzindo o caixão ao túmulo. Em razão da enorme demanda os responsáveis pelo cemitério, que é administrado pelo exército, decidiram iniciar uma ampliação para garantir que Arlington possa continuar acomodando novas sepulturas por pelo menos mais meio século. Com orçamento de US$ 35 milhões, o Projeto Milênio permitirá a expansão do cemitério para além de seus atuais limites, com a reforma de sua disposição interna e o aproveitamento de terrenos reservados hoje a um bosque e outros usos.

Chegando ao Cemitério de Arlington.
Túmulo ao Soldado Desconhecido.
Anfiteatro.
Túmulos e mais túmulos.
Mortos no acidente da nave Charllenger, em 1986.
No monumento aos mortos das naves Challenger e Columbia.
Túmulos de John Kennedy e Jaqueline Kennedy Onassis.
Cemitério de Arlington.
Túmulos de mortos na I Guerra Mundial.
Túmulo de Joe Louis, militar e campeão mundial de boxe.
Cemitério de Arlington.

Casa Petersen

Após levar o tiro quase fatal em sua cabeça, Licoln foi atendido por um médico ainda no Teatro Ford. Como o ferimento era grave, o médico achou melhor levar Lincoln até a Casa Petersen, uma hospedaria que ficava do outro lado da rua, em frente ao Teatro Ford. Lincoln foi levado para um quarto na parte traseira dos salões e colocado em uma cama que não era longa o suficiente para ele. Durante a noite e de manhã cedo, guardas militares patrulhavam fora da casa para evitar que curiosos entrassem. Apenas um grupo de funcionários do governo e médicos foi autorizado a entrar e visitar o Presidente inconsciente. Apesar do esforço dos médicos, Lincoln morreu dentro de casa em 15 de abril de 1865, às 07h22, aos 56 anos.

Desde 1933 a Casa Petersen funciona como um Museu Histórico e seu interior foi decorado para ficar igual era no dia da morte de Abraham Lincoln.

Casa Petersen.
Quarto onde Lincoln morreu.
Quarto em que Lincoln morreu.
Interior da Casa Petersen.

Teatro Ford (Ford’s Theatre)

Teatro Ford (Ford’s Theatre) era utilizado como casa de espetáculos desde 1860. E foi nele que em 14 de abril de 1865 o presidente norte americano Abraham Lincoln sofreu um atentado onde foi baleado e veio a falecer no dia seguinte. Lincoln estava com sua esposa em um camarote do teatro, assistindo a peça “Nosso Primo Americano” quando o famoso ator teatral John Wilkes Booth entrou no camarote presidencial e desferiu um tiro na cabeça de Lincoln. Fazia apenas cinco dias que o exército confederado tinha se rendido, colocando fim a Guerra Civil. John Wilkes Booth era um sulista apaixonado pela causa dos confederados e que não se conformava com a derrota para os nortistas. Após atirar em Lincoln, ele saltou para o palco do teatro e gritou “sic semper tyrannis” e fugiu pela parte de trás do teatro. Alguns dias depois ele foi morto por um soldado durante um cerco que buscava capturá-lo vivo.

Após o assassinato de Lincoln, o Governo dos Estados Unidos apropriou-se do teatro, com o Congresso pagando aos donos cem mil dólares. Foi então emitida uma ordem proibindo a sua utilização para sempre como um lugar de diversão pública. Entre 1866 e 1887, o teatro foi tomado pelos militares dos EUA e serviu como escritório do Departamento de Guerra. Em junho de 1893, parte do prédio desabou, matando 22 funcionários e ferindo outros 68. Isto levou algumas pessoas a acreditar que  o local era amaldiçoado. O edifício foi então reparado e usado como um armazém do governo até 1931.

O local ficou abandonado durante muito anos até que em 1964 foi iniciada uma restauração que terminou em 1968, quando o teatro foi reinaugurado. Ele foi reformado novamente na década de 2000, sendo reinagurado outra vez em fevereiro de 2009. O teatro foi reconstituído internamente igual era quando do atentado que vitimou Lincoln. Até mesmo o camarote presidencial é igual como na época do atentado. Muitas pessoas que visitam o teatro atualmente, acreditam que tudo lá dentro é original, pois não sabem das reformas pelas quais o teatro passou. Na verdade somente as paredes do teatro são originais, o interior é igual era em 1865, mas nele não existe nada original daquela época.

Eu sou contra esse tipo de reconstituição. Prefiro que monumentos históricos sejam preservados ao maximo igual eram quando foram construídos ou quando algum fato importante neles aconteceu. Isso de reconstituir um local como ele era originalmente não me agrada, pois quebra todo o encanto e “espírito” do local. Para mim isso parece mais uma enganação e o pior é que tem muita gente que visita o local e saí dali acreditando que tudo é igual como era antes, não percebe ou não se informa sobre a reconstituição feita no lugar.

Teatro Ford.
Interior reconstituído do teatro.
Balcão presidencial reconstituído.
Interior reconstituído do teatro.

+ Washington

Na primeira e única manhã em Washington, a chuva desapareceu e fez um calorzinho gostoso, que até aproveitei para sair a rua de bermuda. Mas logo após o almoço o tempo virou, nublou, esfriou e me dei mal, passei frio o resto do dia. Eu tinha até o final da tarde para visitar a cidade, e muitos locais que queria ver. Então o jeito foi sair cedo do hotel e dar prioridade aos pontos que mais me interessavam.

O hotel onde fiquei hospedado ficava em Pentagon City, um bairro próximo ao Pentágono e onde residem muitos militares. Desci na estação de metrô do Pentágono, mas não deu para ver muita coisa, pois tudo é isolado e proibido de tirar fotos. E após o 11 de setembro de 2011 quando um dos aviões dos atentados organizados por Bin Laden foi lançado contra o Pentágono, a rigidez na segurança ficou ainda maior. E nessa rápida visita lembrei do Wagão, meu irmão, que ano retrasado esteve visitando o local e tirou algumas fotos. Daí um militar foi até ele e para não ter a câmera aprendida teve que excluir rapidamente todas as fotos sob o olhar atento do militar. Mesmo sendo rápida e incompleta, acabou valendo a pena a visita ao Pentágono, dado a sua importância.

Outros locais que visitei em Washington vou citar em postagens específicas. E só vou comentar o maior desapontamento nessa visita, que foi encontrar em reformas e sem água, o espelho d’agua que fica entre o Obelisco e o Memorial de Lincoln e que ficou imortalizado em dezenas de filmes. Como esquecer o Tom Hanks correndo dentro desse espelho d’agua no filme Forrest Gump (um dos meus filmes favoritos). Não ter visto o espelho d’agua é um motivo para me fazer voltar um dia a Washington… rs!

Entre o Capitólio e o Obelisco, existem muitos museus, um ao lado do outro e dos dois lado de uma praça enorme e comprida. Devido ao tempo escasso, tive que escolher somente dois museus para visitar, e escolhi o Museu Aeroespacial e o Museu de História Americana. No Museu de História Natural apenas passei em frente e deixei para conhecer o seu similar em Nova York. Esses museus de Washington já apareceram em muitos filmes e tiveram um destaque especial no filme “Uma Noite No Museu II”.

Na sacada do Hotel/Motel.
Próximo ao Pentágono.
Na praça cercada de museus, com o Capitólio ao fundo.
Rua do centro de Washington.
Passando frio no centro de Washington.

Washington

De Miami segui direto a Washington para ficar somente um dia na cidade e conhecer alguns monumentos e museus que há tempos eu queria conhecer. O vôo entre Miami e Washington foi meio turbulento no início em razão da tempestade tropical em Miami, mas depois de meia hora tudo acalmou. O chato foi ficar uma hora parado na pista do aeroporto Reagan em Washington, por culpa do grande tráfego de aeronaves. A cidade possui dois grandes aeroportos e o Reagan é o menor e que fica mais próximo ao centro da cidade.

Fui de metrô até o hotel (na verdade motel) que era próximo e em seguida fui dar uma volta pelo centro da cidade e alguns de seus pontos turísticos. Estava caindo uma chuva fraca e o centro estava deserto. Foi meio assustador caminhar por alguns locais, pois não se via ninguém e era bem escuro. Se fosse no Brasil ou em outros lugares, com certeza eu não faria um passeio a pé por lugares tão escuros e desertos. Mas Washington por ser a capital e centro de poder dos Estados Unidos é uma cidade bastante segura e com câmeras espalhadas por toda parte. Andei um pouco pelo trecho que vai do Capitólio (Congresso) até o Obelisco e depois fui em direção ao centro propriamente dito. Acabei encontrando o Teatro Ford, que foi o local onde Lincoln sofreu o atentado que tirou sua vida em 1865. Do outro lado da rua, em frente ao teatro, fica a Casa Petersen, que funcionava como hospedaria e para onde Lincoln foi levado ferido após sofrer o atentado no Teatro Ford. Foi nessa hospedaria que Lincoln faleceu no dia seguinte ao atentado. O teatro e a hospedaria são as únicas construções da época do atentado que estão preservadas. As demais construções das redondezas são bem mais modernas. Sou um apaixonado por história e Lincoln é um dos personagens históricos que sempre me despertou grande interesse e cuja biografia estudei mais atentamente. Então estar nesses locais que marcam o último dia de vida de Lincoln e sobre os quais ouvi falar tantas vezes em livros, acabou fazendo valer a pena minha caminhada noturna sob chuva.

O que estranhei muito nesse passeio noturno foi a falta de pessoas nas ruas e de não encontrar nada aberto onde eu pudesse jantar. Nem mesmo um carrinho de cachorro quente encontrei. Logo tive que voltar ao hotel, pois o metrô fecha cedo. E no hotel a única coisa que tinha para comer eram salgadinhos da Elma Chips. Então o jeito foi me contentar em jantar dois saquinhos de salgadinhos e logo cair na cama, pois o dia seguinte seria bastante corrido já que teria pouco tempo para conhecer muitos lugares.

Bela e assustadora estação de Metrô.
Visitando o Obelisco a noite.
Teatro Ford.
Casa Petersen.

Miami

Minha estadia em Miami era curta e com a tempestade tropical que estava tendo, não deu para fazer praticamente nada. Acabei fazendo um passeio noturno de carro pelo centro da cidade e a pé pelo Distrito Art Deco. Fiquei hospedado num dos clássicos hotéis do Distrito Art Deco, o Colony. Também caminhei por Miami Beach debaixo de chuva.

Não é a primeira vez que vou a Miami, mas dessa vez mesmo com as limitações impostas pela chuva deu para conhecer um pouco mais da cidade. Miami sempre foi um local onde estive de “passagem” pegando alguma conexão ao entrar ou sair dos Estados Unidos. De qualquer forma não é uma cidade que me atraia tanto, talvez daí o motivo de nunca ter ficado um pouco mais na cidade e procurado conhecer suas atrações turísticas. Mesmo assim dessa vez valeu a pena ter me demorado um pouco mais na cidade e conhecido um pouco mais dela. E foi bom estar de volta ao calor, após um longo tempo num lugar frio.

Distrito Art Deco.
Em frente ao Hotel Colony, onde fiquei hospedado.
Merecido descanso.
Chuva e mais chuva...
Em Miami Beach com chuva.
GPS, necessário para andar pela cidade.

Placas de carro nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos as placas de carro são bem interessantes. Diferente do que acontece no Brasil onde você vende o carro e a placa vai junto, nos Estados Unidos você vende o carro e fica com a placa. Você pode trocar de carro várias vezes na vida e sempre usar a mesma placa, ou seja, a placa está vinculada ao motorista e não ao carro. Outra coisa interessante são as placas em si, que são bem coloridas e diferentes nos vários estados. Geralmente nas placas está pintado algum símbolo que identifica o estado a qual ela pertence.

E mais um diferencial nas placas é que você pode pagar um pouco mais e ter uma placa exclusiva, que pode ter seu apelido, seu nome e etc, desde que respeite um número x de caracteres. E pagando um pouco mais você também pode ter uma placa que presta homenagem ao seu time de futebol ou a Universidade onde você estuda ou estudou. E também pode adquirir a placa de alguma ONG ou algum outro tipo de entidade e o valor que você paga a mais por usar essa placa diferenciada é remetido à entidade.

E existem outras pequenas diferenças também. Uma que achei interessante foi que no carro de deficientes físicos, por exemplo, na própria placa tem o desenho de uma cadeira de rodas indicando que o motorista é portador de alguma necessidade especial.

Placa do Estado da Florida.
Placa do Estado de Illinois.
Placa fazendo campanha para Obama em 2008.
Placa do Estado da Virginia, para deficientes físicos.

International Drive

A International Drive é uma famosa avenida de Orlando, conhecida por ser ponto obrigatório de turistas que passam pela cidade. Ela é bem extensa e em seus arredores existem cerca de 100 hotéis e 150 restaurantes, além de muitas outras atrações e lojas.

O hotel Four Points, antigo Sheraton, local onde trabalhei no passado.
Trecho da International Drive. (19/09/2011)
Passeando pela International Drive. (19/09/2011)
Trecho da international Drive. (19/09/2011)

Compras

Nesses dias em Orlando aproveitei para fazer umas comprinhas. Não sou consumista, mas são tantas opções e preços bem mais em conta que no Brasil, que fica impossível não comprar nada. Sei que passei uma tarde inteira no Premium Outlets. Quando morava em Orlando esse outlet se chamava Belz e era bem menor. Fiquei impressionado com a mudança que houve e com a quantidade de lojas que agora existem. Praticamente todas as grandes marcas estão ali. Para quem é consumista aquilo ali é o paraíso das compras, uma verdadeira perdição. E o lugar está cheio de brasileiros, parece que o pessoal invadiu o local e compra tudo o que vê pela frente.

Premium Outlets
Premium Outlets
Premium Outlets
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Visitando o antigo lar

Aproveitei para visitar o Island Club, condomínio onde morei durante um ano entre novembro de 2002 e dezembro de 2003. Não pude entrar no condomínio, pois não conheço mais ninguém que mora lá. Mesmo assim foi bom rever o antigo lar, local que me traz boas lembranças.

Entrada do Island Club.
A seta indica a janela do meu antigo quarto.
Rua em frente ao condomínio.
Kirkman Ave

Revendo amigos

Na última sexta-feira estava entrando num Wal Mart, que fica perto de onde morei em Orlando entre 2002 e 2003. Logo ao entrar, do nada lembrei da Irene, que era dona do apartamento onde eu morei. E em seguida dei de cara com a própria Irene, que estava fazendo compras ali. Não sei quem se assustou mais, se ela ao me ver ou se eu ao vê-la justamente quando estava pensando nela. Conversamos um pouco e ela me convidou para no dia seguinte ir no aniversário do filho do Elói, que era nosso vizinho e com quem fiz uma boa amizade naquela época.

No sábado fui com a Irene na casa do Elói, que estava cheia do convidados para o aniversário. Tinha muitas crianças, quase todas americanas filhas de brasileiros. Foi bom reencontrar o Elói após muitos anos. Também acabei encontrando o Anderson, outro conhecido antigo. Tanto ele como o Elói são curitibanos. E fiquei conhecendo a Bianca, esposa do Elói e seus três filhos. Foi uma tarde agradável, onde provei o tradicional churrasco americano, feito com hamburger. O resto do dia fiquei conversando e depois fui ver o pessoal jogar futebol.

A noite acabei jantando na casa do Elói e conversamos bastante. Como ficou tarde, acabei indo dormir na sala da casa da Irene. Conversamos até bem tarde e tive que contar a ela detalhadamente o que fiz nos últimos anos, bem como tentar explicar uma certa burrada que fiz com alguém que ela conhece. Ela ficou inconformada com a história e me chamou de burro para cima. Essa é a Irene! Uma grande pessoa, de coração enorme e sinceridade também, que não exita em chamar de burro o amigo aqui. Mas ela tem razão sobre tal fato, que prefiro não detalhar. Mas é a vida… vivendo, fazendo burradas e tentando aprender com isso tudo.

Elói, Vander e Anderson. (17/09/2011)
Happy Birthday.
Conversando no quintal.
Vendo o pessoal jogar futebol.
Com Irene.

Monumento no Lago Eola

Um monumento existente próximo ao Lago Eola e que acho muito interessante é o que presta homenagem a todos os soldados que morreram na Batalha de Bulge, que aconteceu na Bélgica durante a Segunda Guerra Mundial. Do monumento fazem parte a estátua de um soldado, onde na base existe uma placa de bronze e dos lados os escudos das diversas divisões das quais faziam parte os soldados mortos. Próximo existem mastros com bandeiras e numa calçada estão gravados os nomes de todos os norte americanos mortos nessa batalha.

PS: A série de TV “Band of Brothers”, produzida pela HBO, mostra essa batalha em um dos dez episódios da série.

Estátua.
Placa de bronze.
Calçada com o nome dos mortos.
Nomes de alguns dos mortos.

Lago Eola

No centro de Orlando fica o Lago Eola (Lake Eola). A cidade foi construída numa região pantanosa e cheia de lagos e o Eola pode ser considerado o principal, por ficar justamente no centro da cidade. No centro do lago existe um chafariz flutuante, que a noite com luzes especiais transforma a visão do lago muito bonita. Infelizmente nessa última visita que fiz ao lago o chafariz estava desligado, creio que para consertos.

Em volta do lago a paisagem é bonita e variada, onde entre outras coisas existem alguns monumentos e áreas de lazer. Também tem um anfiteatro para shows ao ar livre, que foi construído pela Disney e doado a cidade. E algo que acho interessante é um local destinado a casamentos ao ar livre, com um pulpito e bancos. É um costume norte americano fazer casamentos ao ar livre, se vê muito isso em filmes. Anos atrás, quando visitei o Lago Eola pela primeira vez estava acontecendo um casamento ali e fiquei de longe olhando, pois para mim era uma experiência nova e interessante.

Lago Eola e o chafariz desligado (a direita).
Lago Eola. (15/09/2011)
Local onde se realizam casamentos.
Anfiteatro.
Placa de doação da Disney.
Lago Eola. (15/09/20110)
Arredores do Lago Eola.
Lago Eola.