Walt Disney World 50 anos

O Walt Disney World está completando 50 anos hoje. Foi em 1 de outubro de 1971 que o Magic Kingdom foi aberto aos visitantes pela primeira vez. O Walt Disney World atualmente recebe anualmente milhões de pessoas em seus parques temáticos e hotéis.

Disneyland Park, originalmente Disneyland e comumente referido em português como a Disneylândia, é o primeiro de dois parques temáticos construídos no Disneyland Resort em Anaheim, Califórnia, inaugurado em 17 de julho de 1955. É o único parque temático projetado e construído sob a supervisão direta de Walt Disney. Originalmente, era a única atração da propriedade; seu nome oficial foi alterado para Disneyland Park para diferenciá-lo do complexo em expansão na década de 1990. Foi o primeiro parque temático da Disney.

Com planos de expansão, Walt Disney não pode fazer isso com a Disneyland, pois a maioria dos terrenos em volta tinham sido ocupados por vários tipos de construções e os terrenos vagos custavam uma fortuna. Então Walt Disney teve a ideia de construir um novo parque e na surdina comprou enorme quantidade de terras na então pouco conhecida cidade de Orlando, no sul do estado da Flórida. Ali ele começou a construir o Walt Disney World. Infelizmente Walt Disney faleceu antes de ver seu novo parque inaugurado.

Graças ao Walt Disney World, a cidade de Orlando cresceu e hoje é uma das cidades mais visitadas no mundo e a cidade mais visitada dos Estados Unidos. O Walt Disney World possui quatro parques temáticos: Magic Kingdom, Epcot, Disney´s Hollywood Studios e Disney´s Animal Kingdom. Além dos quatro parques temáticos da Disney, a cidade de Orlando tem ainda dois parque da Universal Studios e um do Sea World.

Quando criança meu grande sonho era visitar a Disney, pois era grande consumidor dos quadrinhos e filmes da Disney. Mas para um garoto pobre de um bairro humilde de uma pequena cidade do interior do Paraná, tal sonho nessa época era impossível. Mas os anos passaram e logo após completar 32 anos de idade, o garotinho do interior do Paraná conseguiu realizar seu grande sonho de infância, ao visitar pela primeira vez a cidade de Orlando e o Walt Disney World. E para o sonho ser ainda mais completo, o garotinho sonhador do passado voltou outras vezes a Orlando e a Disney, tendo inclusive morado durante um ano na cidade de Orlando.

Isso prova que sonhos não tem preço e que passe o tempo que for é possível de serem realizados…

Minha primeira vez no Walt Disney World, 31/05/2002.
No Epcto, em 2003.
No Disney Hollywood Studios, em 2011.
Walt Disney no lançamento do projeto do Walt Disney World.

47 anos

Hoje é meu aniversário, estou completando 47 anos. Nasci em um sábado às 14h30min, na cidade de Campo Mourão, Oeste do Paraná. Vivi em minha cidade até os 18 anos de idade, quando fui para Curitiba prestar o serviço militar e por lá acabei ficando. Nos vinte anos seguintes voltei para minha cidade natal por duas vezes, mas permaneci pouco tempo. E vivi um ano nos Estados Unidos, na cidade de Orlando. Em meados de 2010 retornei novamente para minha cidade natal, para ficar por somente seis meses. E não fui mais embora e nem quero mais sair daqui. Estou feliz onde estou! Estou perto da família e acho que a maturidade chegou e prefiro uma cidade tranquila de interior, sem trânsito caótico e violência. E ficando aqui, nos próximos anos penso em finalmente casar, criar meus gatos e ter uma vida pacata. Filhos eu não quero! Esse mundo está muito cheio e vai ficar cada vez pior, então não quero deixar descendência.

Quando criança eu sonhava conhecer coisas e lugares novos. Queria conhecer o que existia além do Lar Paraná, o bairro onde cresci. E acabei conhecendo muito mais coisas do que queria ou sonhei. E ainda tenho muito que conhecer e fazer.  Há alguns anos fiz uma lista das aventuras que queria realizar, de lugares que queria conhecer. Essa lista não era muito extensa e já realizei mais da metade do que está anotado nela. E espero ter tempo e saúde para realizar o restante da lista. Depois posso morrer em paz…

Não gosto de datas comemorativas e muito menos de aniversários. Não suporto o Parabéns pra você!  E não é por ficar mais velho o motivo, pois envelhecer não é problema para mim. Vejo envelhecer um presente de Deus, pois muita gente que conheci na vida morreu muito antes de chegar aos 47 anos. E eu já senti o cheiro e vi os olhos da morte algumas vezes. Teve casos em que escapei por milagre, pois achava que ia mesmo morrer. Então cada ano que completo é um presente dos céus, pois há muito tempo eu já devia ter partido do mundo dos vivos. Aliás, eu não devia nem ter nascido, pois não fui planejado. Fui um acidente, um erro de tabelinha (mesmo assim fui/sou muito amado por meus pais).  Mas já que vim ao mundo, ainda vou ficar bastante tempo por aqui incomodando… Então me aguente!

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Häagen-Dazs

Adoro sorvetes e desde que conheci os sorvetes da marca Häagen-Dazs, nos Estados Unidos em 2002, virei fã. A qualidade e o sabor do sorvete são excelentes e muito diferente dos sorvetes de marcas brasileiras, que possuem muita gordura e pouco leite. Depois que você provar um Häagen-Dazs não vai mais querer saber de outro sorvete.

Fiquei tão fã dos sorvetes Häagen-Dazs, que muitas vezes jantava ou almoçava sorvete. Trabalhei em um restaurante da rede Denny’s, em Orlando, e costumava passar às noites de trabalho tomando milk-sheik feito com Häagen-Dazs. Quando voltei a morar no Brasil senti muita falta dos sorvetes Häagen-Dazs. Somente anos depois é que a marca chegou ao Brasil, mas eram produtos importados e custavam muito caro, além de serem difíceis de encontrar. Então só comprava os sorvetes de vez em quando para matar as saudades. Em 2011 voltei aos Estados Unidos a passeio e aproveitei para tomar muito Häagen-Dazs. E de novidade encontrei muitos quiosques vendendo milk-sheik da Häagen-Dazs. Sei que me fartei de sorvetes!

Atualmente é fácil encontrar os sorvetes Häagen-Dazs no Brasil e até mesmo aqui em minha cidade, no interior do Paraná, se encontra o sorvete para vender em supermercados e alguns restaurantes. Mas os preços são proibitivos, pois os sorvetes continuam sendo importados e com a alta do dólar seu preço foi as alturas. Então somente de vez em quando me dou ao luxo de provar um delicioso sorvete Häagen-Dazs.

História do Häagen-Dazs

Häagen-Dazs é uma marca de sorvete norte americana, fundada por Reuben e Rose Mattus, no Bronx, Nova York, em 1961. Posteriormente, em 1983, foi vendida para o grupo The Pillsbury Company, que continuou inovando mas sempre mantendo a excelente qualidade, consolidando a empresa no mercado de sorvetes premium.

Contrário às aparências, o nome não é escandinavo. São simplesmente duas palavras feitas para parecerem escandinavas aos olhos americanos (de fato, os dígrafos “äa” e os “zs” são impossíveis em todas as línguas escandinavas). Isto é conhecido pelo marketing industrial como foreign branding, ou seja, marca estrangeira. Mattus incluiu um esboço do mapa da Escandinávia nas primeiras etiquetas, assim como os nomes de Oslo, de Copenhague e de Estocolmo, para reforçar o tema escandinavo. Um nome foi criado invertendo o nome de Duncan Hines (“Huncan-Dines”), um nome em potencial para promover o produto. Quando o negócio não se materializou o nome foi manipulado para soar escandinavo.

A forma de escrita do nome invocam os sistemas da soletração usados em diversos países europeus. O “ä” (um “a” com um trema) é usado na soletração das línguas alemãs, estónias, finlandesas, eslovacas e suecos, letras dobradas da vogal soletra vogais longas em estónio, em finlandês, em holandês, e ocasionalmente o alemão; e os zs correspondem a /ʒ/ (como na visão) em húngaro. Nenhuma destas convenções de soletração é usada para pronunciar o nome do produto americano, que tem um curto a, um g duro, e um som final de s. Um nome real próximo ao inexistente Häagen é o sobrenome Hagen (nome alemão, e nome de cidade alemã). Igualmente carrega uma semelhança ao Den Haag, que é “Hague” em Holandês. Dazs não significa qualquer coisa, mesmo em húngaro apesar do grafema dos “zs”, não tem nenhum significado. A palavra real mais próxima em húngaro é “darázs”, que significa a “vespa”.

Sorvetes Häagen-Dazs.
Sorvetes Häagen-Dazs.

Qiosque da Häagen-Dazs no Prmiuem outlet, em Orlando.
Quiosque da Häagen-Dazs, no Premium Outlet, em Orlando – USA.

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Milk-sheik da Häagen-Dazs.

Meu sabor favorito, Dulce de Leche.
Meu sabor favorito, Dulce de Leche.

Eu e o Oscar

Ainda falando sobre o Oscar aqui no blog, já tive a oportunidade de ver algumas estatuetas do Oscar ao vivo e a cores. Foi em 2011, em Orlando, em um dos parques da Disney. Foi no Disney’s Hollywood Studios. Lá estão em exposição alguns dos muitos Oscar’s que a Disney ganhou com animações e com filmes. Para mim foi uma experiência muito gratificante, pois desde criança gosto de filmes e acompanho anualmente a entrega do Oscar.

Alguns dos Oscars ganhos pela Disney.

Oscar pelo filme "O Patinho Feio" (1939).
Oscar pelo filme “O Patinho Feio” (1939).

Vander e os Oscar's.
Vander e os Oscars.

Túnel do Tempo: Estados Unidos 10 anos

Hoje faz dez anos que desembarquei em Orlando nos Estados Unidos, para morar um ano na cidade. Era minha segunda viagem aos Estados Unidos e numa tarde muito quente cheguei ao apartamento da Irene, que seria meu lar por doze meses. Esse ano que passei vivendo nos Estados Unidos foi bastante interessante e me permitiu conhecer pessoas de diversas partes do mundo e também viver experiências inesquecíveis. Foi um ano intenso, cheio de momentos bons e alguns ruins, principalmente a saudade da família.

Brincando com esquilo, no Lago Eola.

Almoço em casa: Neto, Irene, Elói e Vander.

Na Universal Studios.

No Magic Kingdom da Disney World.

Na International Drive.

Com a Betty Boop, no Island Adventure.

De volta para o futuro

No último dia 3 de julho fez 27 anos que o filme De Volta Para o Futuro (Back To The Future) estreou nos cinemas. Foi há 27 anos que Marty McFly fez sua primeira viagem no DeLorean do Doc Brown e encantou pessoas mundo afora. Eu fui uma dessas pessoas que se encantaram com o filme. Estava então com 15 anos e assisti ao filme meses depois de sua estreia, quando ele finalmente chegou ao único cinema de minha cidade, no interior do Paraná. Fiquei fascinado pelo filme que se tornou um de meus favoritos, para sempre!

Com um orçamento de U$ 20 milhões o filme arrecadou cerca de U$ 320 milhões, tendo se tornado na época uma das maiores bilheterias de todos os tempos. A história de um jovem que viaja no tempo utilizando um carro que é uma máquina do tempo, fez muito sucesso com os jovens. Tal sucesso possibilitou sua continuação, com mais dois filmes da série que foram gravados de forma simultânea. Os dois filmes da sequencia foram lançados em 1989 e 1990. O filme De Volta Para o Futuro teve grande influencia na cultura POP e permanece como uma das trilogias mais importantes da história do cinema.

Anos após ter assistido ao primeiro filme da trilogia no cinema de minha cidade, tive a oportunidade de nos Estados Unidos ver ao vivo o carro e alguns outros itens utilizados nos filmes da trilogia. Durante muitos anos funcionou no parque temático da Universal Studios de Orlando, uma atração baseada no filme De Volta Para o Futuro. A atração era um ride, onde você entrava em um carro parecido com o DeLorean do filme e voava pela cidade do filme e alguns outros locais. Os carrinhos ficavam parados, mas se moviam conforme as imagens que apareciam num telão gigante a sua frente e a sensação era de que você estava realmente viajando no DeLorean do filme. Nessa atração inclusive você viajava até o tempo dos dinossauros. Isso soava estranho, pois em nenhum dos três filmes da série existem dinossauros. Acontece que a Universal pretendia lançar um quarto filme, onde o DeLorean viajaria a um passado remoto, na época dos dinossauros. Tal plano de um quarto filme abordando esse tema foi abortado quando do lançamento do filme Jurrasic Park. Já faz alguns anos que o ride De Volta Para o Futuro foi desativado, dando lugar a uma atração baseada nos Simpsons. No parque da Universal Studios ainda está em exposição o carro e também o trem utilizado no terceiro filme da série.

De tempos em tempos revejo o filme De Volta Para o Futuro, que marcou minha adolescência e principalmente o ano de 1985, que foi o melhor ano de minha vida (até agora!).

De Volta Para o Futuro.

De Volta Para o Futuro II.

De Volta Para o Futuro III.

Marty McFly e Doc Brown em De Volta Para o Futuro II.

Com o DeLorean do filme, na Universal Studios. (Orlando, fev/2003)

Universal Studios, Orlando. (fev/2003)

Entrada do “ride” De Volta Para o Futuro. (2003)

Cartaz do ride De Volta Para o Futuro.

Marty McFly e Doc Brown no DeLorean.

DeLorean em exposição na Universal Studios. (out/2011)

DeLorean em exposição na Universal Studios. (out/2011)

Universal Studios. (out/2011)

Interior do DeLorean. (out/2011)

Universal Studios

Eu e o Wagão aproveitamos um dia quase inteiro para visitar o parque temático da Universal Studios. Além desse parque ser o que ficava mais próximo ao nosso hotel, ele é o nosso parque favorito em razão de suas atrações, quase todas baseadas em filmes de cinema.

Chegando a Universal Studios fomos primeiro em nossas atrações favoritas: Shrek 4D, MIB – Homens de Preto, e Twister. Assistimos o show de blues dos Irmãos Cara de Pau e também ao Rock Horror Show. O Wagão ainda não conhecia “Tubarão”, pois da outra vez que foi a Universal a atração estava fechada por problemas técnicos. Então enfrentamos uma fila enorme e embarcamos para “caçar” o temido tubarão. Essa atração é uma das melhores do parque. Infelizmente não é possível fotografar ou filmar dentro dos locais das principais atrações. E mesmo que fosse possível, não se conseguiria captar a sensação e a emoção dessas atrações. Então só mesmo indo até lá para sentir ao vivo o quanto a Universal Studios é sensacional.

Eu já tinha ido algumas vezes na Universal Studios, e mesmo assim foi bom ir outra vez. De novidade tinha a atração da Múmia, uma espécie de Montanha Russa no escuro, que da freadas bruscas e faz curvas radicais. Achei melhor não ir, em razão de minha labirintite que já tinha me deixado tonto com as rodadas básicas do carrinho, quando fomos caçar extras terrestres em MIB. E a sensação atual do parque é uma montanha russa super radical, com curvas, subidas e descidas de dar medo. Não curto montanhas russas, e nem é por medo. É por que fico mal, tonto mesmo e depois que tive labirintite a situação piorou ainda mais, posso chegar a desmaiar dentro do carrinho da montanha russa. Então melhor não arriscar.

Wagão na entrada da Universal Studios.

Portal da Universal Studios.

Universal Studios.

Cenários de “Tubarão”.

MIB – Homens de Preto.

Momento de descanso.

O Wagão se refrescando.

Rock Horror Show.

Drive-in.

Universal Studios.

Vander e Wagão.

De volta a Orlando

E após mais de um mês “rodando” por Canadá e algumas cidades dos Estados Unidos, voltei a Orlando, que é o meu “cantinho” nos Estados Unidos. Tenho um carinho enorme por essa cidade, principalmente após ter morado durante um ano nela.

Na viagem entre Nova York e Orlando, o momento mais tenso foi sair do hotel às cinco da manhã, com frio e estando escuro. Minha preocupação era percorrer os dois quarteirões até a estação do metrô. Logo ao sair do hotel e virar a esquina, dei de cara com um carro de polícia parado com o motor ligado, e dentro dois policiais. O motivo do motor do carro estar ligado era para que funcionasse o sistema de ar quente, pois fazia muito frio. Ver o carro de polícia ali parado me tranqüilizou, pois se ocorresse algum problema até chegar à estação do metrô, eu sabia para que lado correr pedindo socorro. Meu vôo para Orlando saiu no horário e dormi durante toda a viagem.

Chegando a Orlando encontrei meu irmão no aeroporto. Ele tinha ido a Miami resolver alguns assuntos profissionais e tirou dois dias para ir a Orlando me encontrar. Era sua terceira vez nos Estados Unidos e a primeira vez em que nos encontrávamos em solo norte-americano. Nunca antes tinha dado certo de nos encontrarmos, nem mesmo quando eu morava em Orlando.

Saindo do aeroporto paramos num Denny’s almoçar e depois fomos para o hotel. Ficamos hospedados no Days Inn que fica próximo a Universal Studios. O detalhe é que trabalhei nesse hotel e também no restaurante que fica ao lado do hotel. Na época em que ali trabalhei o restaurante era um Denny’s. Agora é um restaurante indiano. E mais interessante foi que o quarto onde ficamos ficava em cima da lavanderia, local do hotel onde trabalhei bastante em 2003. O dono do hotel ainda é o mesmo, um indiano chamado Anchu. Além dele não existe mais ninguém no hotel ou no restaurante, que eram da época em que lá trabalhei. O restante do dia eu e meu irmão tiramos para passear, visitar algumas lojas e fazer compras.

Aeroporto de Orlando.

No trenzinho do aeroporto.

Wagão almoçando no Denny’s.

Em frente ao meu “conhecido” hotel.

Downtown Orlando

Estive visitando o centro (downtown) de Orlando. A cidade é grande e bastante “esparramada”, mas o centro é relativamente pequeno. E diferente do restante da cidade que é cheia de turistas, o centro é pouco frequentado, pois não possui grandes atrações. Os turistas preferem frequentar os vários parques temáticos e os diversos restaurantes, lojas e shopping centers que existem por quase toda a cidade. Com certeza são poucos os brasileiros que já estiveram em Orlando e conheceram o simpático centro da cidade.

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Em Orlando

O voo entre Miami e Orlando foi tranquilo. O avião estava cheio de turistas, principalmente de brasileiros, e na aterrisagem o pessoal inclusive bateu palmas. O processo de desembarque foi meio lento, mas sem maiores problemas. Peguei o trenzinho até o local onde se retira as bagagens e em seguida fiquei numa espécie de praça que tem no aeroporto, esperando minha “velha” amiga Consuelo ir me buscar. Nos conhecemos há uns 17 anos, desde os tempos em que trabalhamos juntos na Stella Barros Turismo, em Curitiba. Em maio de 2002 quando vim a primeira vez aos Estados Unidos foi por incentivo dela, que me recebeu aqui e me mostrou como era a cidade e como muitas coisas funcionavam. Depois tive mais uma passagem por Orlando, onde acabei vivendo um ano por aqui entre novembro de 2002 e dezembro de 2003. E agora estou retornando, após quase oito anos ausente. A diferença da primeira vez em 2002 quando a Consuelo foi me buscar no aeroporto e agora, é que ela está casada e tem uma filha.

A Consul não demorou muito a chegar e logo estávamos circulando por uma das muitas estradas que cortam a cidade. Achei que o impacto seria igual das primeiras vezes, ou então igual quando se chega num pais estranho e você fica olhando para os lados e achando tudo diferente. Dessa vez nada disso aconteceu, foi até meio frustrante. A sensação era igual a que sinto quando fico um tempo longe de Campo Mourão ou de Curitiba e retorno. Aquele gostinho de novidade não existe mais. Mesmo assim foi bom estar de volta a Orlando, cidade de que gosto muito e que faz parte de minha história, pois durante o ano que vivi aqui tive muitas experiências interessantes e conheci muita gente. Alguns poucos amigos ainda vivem na cidade. Nos dias que passarei aqui vou aproveitar para rever lugares de que gostava e reencontrar amigos que aqui deixei. E também curtir um pouco da cidade e das coisas boas que ela proporciona.

Chegando a Orlando. Do alto da para ver alguns dos muitos lagos da cidade.

Pegando o trenzinho para ir até o terminal de bagagens.

Pracinha de espera dentro do aeroporto.

Terceira viagem aos Estados Unidos

Fazia um ano que estava planejando uma viagem mais “distante” e demorada. E por “n” motivos tive que adiar algumas vezes tal viagem. A princípio essa viagem era para ter sido com destino a Europa, mas em razão de problemas físicos que me impossibilitariam de fazer as principais coisas que gostaria de fazer na Europa, acabei mudando o destino da viagem e em vez de Europa segui para a América do Norte. Essa é minha terceira viagem para os Estados Unidos. E mais uma vez o destino principal é a cidade de Orlando, na Florida, onde morei durante um ano entre 2002 e 2003.

Após uma semana corrida onde tive muitas coisas para resolver, finalmente consegui arrumar minha mala, que não era muito grande. As despedidas até que foram tranquilas. As únicas exceções foram minha avó e minha mãe, que choraram um pouco. Não gosto de despedidas e com choro acaba sendo ainda pior, o astral fica lá embaixo. Uma despedida especial aconteceu na noite anterior a viagem. Apesar de ter sido rápida, foi bem interessante. Confesso que nessa despedida fiquei com vontade de ficar, de não viajar. Mas viajei, a vida segue e o futuro dirá o que acontecerá (ou não) quando eu voltar.

Meu irmão me levou até  o aeroporto de Maringá . Na despedida nosso amigo Sidão também estava presente. Na hora do embarque os dois ficaram numa cerca próxima a pista do aeroporto, tirando fotos e me zoando de longe. Em Maringá  o embarque é feito na pista, e embarquei bem próximo a cerca onde eles estavam. O motivo maior da zoação é melhor eu não contar aqui. Mas com certeza eles gostariam de estar no meu lugar na hora do embarque e não era em razão da viagem… rs! O voo até Curitiba, local da primeira escala, foi tranquilo. Teve apenas uma turbulência curta no meio da viagem, daquelas inesperadas e que acabam dando susto. Em Curitiba fiquei pouco mais de três horas no aeroporto, esperando o voo para São Paulo. Fiquei na Sala Vip da Itaucard, lendo jornal e comendo. Ao menos dessa forma as horas de espera foram agradáveis.

Embarquei no final da tarde rumo à Guarulhos. Outra viagem tranquila, onde o único contratempo foi ter que ficar vinte minutos dando voltas próximo ao aeroporto, pois o tráfego de aviões era grande naquele momento. E os “caras” ainda querem fazer Copa do Mundo e Olímpiada num pais com estrutura tosca igual a do Brasil. No aeroporto de Guarulhos dei uma última ajeitada na mala e na mochila, para ver se não tinha nada que me causasse problema com a segurança da American Airlines, que é bastante rígida. Mesmo chegando para fazer chekin com mais do que as duas horas exigidas, acabei quase perdendo o voo. A fila estava enorme e depois para passar pela revista e raio x, e também pela Polícia Federal, foi um caos. Filas enormes, poucos funcionários e políciais, estrutura medonha, pouco espaço físico. Nas filas você ouvia muito gente questionando como o Brasil vai conseguir comportar eventos esportivos grandiosos iguais Copa do Mundo e Olimpíada, se o maior aeroporto do pais não da conta da demanda de passageiros num dia normal. Até lá muita correria vai acontecer e muito dinheiro vai desaparecer, com certeza!

Embarquei atrasado, mas não fui o único. Teve mais gente que se atrasou por culpa das filas enormes. Isso fez com que o voo saísse com mais de uma hora de atraso. Essa foi a segunda vez que viajei pela American Airlines. O avião era um Boeing 777, enorme. Fui sentado bem no fundão, na penúltima poltrona e ao lado do banheiro. Fiquei no corredor da fila de quatro poltronas do meio. No avião embarcaram várias misses, que tinham participado do Concurso de Miss Universo, que aconteceu em São Paulo. Sempre achei que concurso de miss é uma furada, pois não são as mais bonitas que participam. E mais uma vez ficou comprovada minha teoria, pois já tive namoradas e ficantes mais bonitas do que algumas das misses que estavam no avião. E tinha uma miss de um pais asiático, que eu não ” pegava” de jeito nenhum… rs!!

Sempre dou azar em voos, seja com atrasos, turbulências, cancelamentos e com pessoas que sentam ao meu lado. Dessa vez mesmo com um avião cheio de misses, do meu lado fui um gordinho. O cara ocupava o assento dele, metade do assento do cara que estava a sua esquerda e metade do meu assento. Quando vi meu vizinho de viagem, imaginei que a viagem seria longa e torturante. E não foi diferente, pois teve bastante turbulência no início da viagem e no fundo chacoalha bem mais. Outro problema foi que toda hora as comissárias ficavam passando no corredor e esbarrando em mim, bem como o pessoal que ia ao banheiro. E para piorar, no dia anterior eu tinha retirado os pontos de um ferimento que fiz na cabeça. E no local dos pontos ficou uma pequena ferida que incomodava e o local da ferida era justamente onde a cabeça encostava na poltrona. Então dormir durante a viagem acabou sendo algo muito complicado. Pouco antes da meia noite foi servido o jantar, que talvez em razão da fome que eu estava, achei muito saboroso. Depois assisti três filmes para passar o tempo. Na metade do último acabei pegando no sono. Fui acordado umas duas horas depois, pelo meu vizinho de poltrona. Ele disse que estava precisando ir ao banheiro urgentemente e que tinha ficado mais de uma hora se segurando, pois não queria me acordar. Não reclamei, pois estávamos quase no final da viagem e os comissários estavam servindo o café da manhã.

Chegamos em Miami ainda estava escuro. O fuso horário com relação ao Brasil é de uma hora a menos. Daqui uns dias será de três horas a menos, pois vai acabar o horário de verão na Florida e começar o horário de verão no Brasil. O desembarque foi demorado e tranquilo. Depois fui fazer os trâmites de imigração. Algumas perguntas, várias respostas e me deram seis meses de permanência. Depois fui passar pela aduana e o cara que me atendeu implicou com minha mala, que era pequena. Respondi a ele que pretendia comprar muitas roupas e mais uma mala aqui nos Estados Unidos. Ele não se convenceu muito disso e me mandou para a fila do raio x, e revista especial. Bem que eu podia ter dito a ele que outro motivo da mala ser pequena é porque nos Estados Unidos as roupas não são secadas em varais, mas sim em secadoras. E como o algodão que utilizam na fabricação das roupas no Brasil é de péssima qualidade, as roupas encolhem quando são lavadas aqui nos Estados Unidos. As cuecas e meias então, após três lavagens e secagens ficam parecendo roupas de criança. Como não sabia se ele ia entender tal explicação, ou se ia achar que eu estava zoando com ele, achei melhor ficar quieto e seguir para a fila que ele me indicou.

Após passar pelo raio x, entregar minha mala para um funcionário da imigração e seguir para mais alguns trâmites, onde tive que tirar o tênis e a meia, além de responder mais um monte de perguntas, finalmente me liberaram e fui procurar o portão de embarque para o próximo e último voo. O aeroporto de Miami, bem como o de Orlando, meu destino final, são enormes. Tem até um pequeno trem que temos que utilizar para ir de um local a outro do aeroporto. Como era a terceira vez que eu estava no Aeroporto de Miami, não tive grandes problemas em encontrar meu portão de embarque. Estava amanhecendo o dia quando entrei no avião, para uma curta viagem até Orlando, distante 400 km dali. Quando o avião começou a se mover rumo ao ponto de decolagem lembrei de algo meio tolo, mas interessante. Dali meia hora eu estaria em Orlando, e seria a primeira vez na vida em que em menos de 24 horas eu teria estado nas três cidades onde já morei: Campo Mourão, Curitiba e Orlando.

Primeira hora de voo.

Vendo no GPS onde estavámos.