O metrô de Nova York pela lente de Vander Dissenha

A última postagem que fiz aqui no blog, foi sobre “O metrô de Nova York pela lente de Stanley Krubrick”. Então aproveito para fazer esta postagem sobre o metrô de Nova York, através de minha própria lente. São fotos de 2003 e 2011. Ás de 2003 são fotos tiradas ainda com uma câmera de filme, e ás de 2011 com uma câmera digital. Dá para perceber que a qualidade das fotos digitais são melhores.

Conheci pouca coisa do metrô de Nova York, pois ele é enorme. Mas mesmo assim conheci muita coisa do metrô, pois fiz algumas viagens longas e também parei em várias estações. Andar de metrô em Nova York é uma experiência interessante, onde você vê muitas pessoas diferentes e situações inusitadas. Algumas vezes ao andar de metrô em Nova York, eu me sentia dentro de um dos muitos filmes que assisti e que tinha como cenário algum trem ou estação do metrô nova-iorquino.

Estação Chambers Street. (2003)
Estação Chambers Street. (2003)
Trem passando. (2003)
Trem passando. (2003)
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Maquinista. (2011)
Trem passando. (2011)
Trem passando. (2011)
Estação da 59 Street. (2011)
Estação da 59 Street. (2011)
Estação da 59 Street. (2011)
Estação da 59 Street. (2011)
Interior de um vagão. (2011)
Interior de um vagão. (2011)
Catracas. (2011)
Catracas. (2011)
Vander, na estação da 42 Street. (2011)
Vander, na estação da 42 Street. (2011)

O metrô de Nova York pela lente de Stanley Kubrick

Estive algumas vezes no metrô de Nova York e a única imagem que vi, parecida com as das fotos, foi da mulher esperando o trem na Estação Canal. O restante mudou muito!!

É bem provável que você só conheça Stanley Kubrick por filmes como Laranja Mecânica e 2001: Uma Odisseia no Espaço. Afinal, ele foi simplesmente um dos maiores nomes do cinema no último século. Mas o que pouca gente sabe é que ele também já ensaiou uma carreira como fotógrafo.

Foi assim que, quando tinha apenas 17 anos, ele entrou no metrô de Nova York para fotografar o cotidiano dos seus usuários para a revista Look Magazine. Isso foi em 1946, quando as técnicas de fotografia ainda o obrigavam a esperar o metrô parar em uma estação para que a foto não saísse tremida.

O jovem Kubrick passou duas semanas andando de metrô para fazer as fotografias que você vê abaixo, todas com luz natural. O resultado é um ensaio que mostra um pouco do dia a dia nova-iorquino em um período em que smartphones davam lugar aos jornais nas mãos dos trabalhadores da cidade.

Fonte: http://www.vivimetaliun.wordpress.com

© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick
© Stanley Kubrick

Bye Bye New York

Não farei postagens sobre todos os locais que visitei em Nova York, pois em alguns tirei poucas fotos e outros a importância não é tanta. Então finalizo por aqui as postagens sobre Nova York, deixando uma galeria de fotos.

NYPD
Ao fundo o famoso touro de Wall Street.
A gaivota mansa em Staten Island.
Empire State.
Estação de Metrô.
Comendo um Hot Dog original.
Entrada do Rockefeller Center.
Na Quinta Avenida.
Biblioteca Pública de Nova York.
Atrás de mim a Grand Central Station e ao fundo o Chrysler Building.
Interior da Grand Central Station.
Porta Aviões Museu: Intrepid.

Washington Square Park + “August Rush: O Som do Coração”

Um local interessante que conheci em Nova York, foi o Washington Square Park. Esse parque fica na região conhecida como Greenwich Village, no final da Quinta Avenida. Ele é um importante ponto de encontro de atividades culturais. Nesse parque fica o Arco de Washington, uma construção parecida com o Arco do Triunfo, em Paris.

Em abril desse ano assisti ao filme “August Rush: O Som do Coração”, o qual gostei muito. E boa parte do filme acontece no Washington Square Park, pois é ali que o personagem principal, August Rush, se apresenta com um violão para ganhar dinheiro. Cheguei até a tirar uma foto no palco onde o August se apresentava, palco esse que fica praticamente no meio do parque. O legal de Nova York é que para apaixonados por cinema igual a mim, em todo canto você acaba “tropeçando” em algum lugar que foi cenário de filmes.

“August Rush: O Som do Coração”
“August Rush: O Som do Coração”
O palco em que August Rush toca violão no filme.
Arco de Washington.
Em frente ao Arco de Washington.

Times Square

Estive duas noites em Times Square, que atualmente é o ponto turístico mais visitado do mundo. Times Square pode ser considerado o “centro” da cidade de Nova York. Gostei das mudanças que ocorreram desde minha última visita. Uma rua foi bloqueada ao trânsito e mesas e cadeiras ocupam o espaço que antes pertencia aos carros. A área e a quantidade de painéis luminosos foi ampliada, deixando a região de Times Square ainda mais iluminada e bonita. E foi construída uma espécie de arquibancada, onde o pessoal senta para descansar e ficar observando o movimento das pessoas e olhando as dezenas de painéis luminosos. Aquilo parece uma babel, pois você ouve as pessoas falando diversos idiomas diferentes. E vi muitos policiais pela região, reflexo da tentativa de atentado com um carro-bomba que ocorreu ali em maio de 2010.

A Times Square está localizada na junção da rua Broadway com a 7ª Avenida, entre a ruas 42 Oeste e 47 Oeste, na região central de Manhattan. É uma área comercial, onde todos os prédios são obrigados a instalar letreiros luminosos, para propósitos de publicidade. Na Times Square está localizada a NASDAQ, uma das principais bolsas de valores do mundo. Entre seus pontos comerciais mais conhecidos estão os estúdios da rede de televisão ABC, de onde o programa matinal Good Morning America é transmitido ao vivo, bem como os famosos estúdios da MTV e da Virgin Records. O local possui uma das maiores concentrações da indústria do entretenimento no mundo, além de grandes lojas de famosas marcas internacionais, e obviamente congrega inúmeros anúncios luminosos de publicidade que durante a noite tornam-se uma atração peculiar. É também na Times Square que se pode assistir a uma das maiores festas de passagem de ano do planeta, contando sempre com inúmeros recursos visuais e pirotecnia.

Times Square significa “Praça do Tempo”, e até abril de 1904 era conhecida como Longacre Square, nome original dado pelos colonizadores britânicos. O local teve seu nome mudado em função da construção do edifício que durante muitos anos serviu para abrigar os escritórios centrais do jornal New York Times, o Times Building, hoje conhecido como One Times Square.

Em Times Square.
Times Square.
Ao fundo a NASDAQ.
Times Square.
Descansando em Times Square.
Times Square.

Museu de História Natural

O Museu de História Natural era um lugar que eu não conhecia. Na visita anterior a Nova York eu tinha ficado em um hotel bem próximo ao Museu, mas não tive interesse em conhecê-lo. E foi somente após assistir ao filme “Uma Noite no Museu I”, que tal vontade surgiu. No fim das contas a visita ao Museu acabou sendo uma decepção, pois o Museu é interessante para quem gosta de biologia, zoologia, botânica, geologia, astronomia, o que não é meu caso. E o Museu é enorme, com muitos andares para percorrer. Sei que no final das contas não visitei todas as alas do Museu. Acabou sendo um passeio mais ou menos interessante, onde o que mais gostei foi poder ver de perto alguns meteoritos, sendo o principal deles o Willamette, um meteorito de 15,5 toneladas que foi encontrado nos Estados Unidos em 1902 e é o sexto maior meteorito já encontrado na terra. Fora isso, nem mesmo os diversos esqueletos de dinossauro que lá existem achei interessante.

O Museu de História Natural foi fundado em 1869. É especialmente reconhecido pela sua vasta coleção de fósseis, incluindo algumas espécies de Dinossauros. Uma das grandes atrações do museu é uma coleção de esqueletos de dinossauro, com mais de 30 milhões de fósseis e artefatos espalhados por 42 salas de exibição. Um barossauro de aproximadamente 15 metros dá as boas vindas aos visitantes na entrada.

Entrada do Museu de História Natural.
Saguão de entrada do Museu de História Natural.
Bichinho simpático dando boas vindas.
Uma das alas do Museu.
Meteorito Willamette, todo em ferro e níquel.
Uma das muitas alas do Museu.
Tigrão...
Dinossauros.

Estátua da Liberdade

Visitar Nova York e não ir até a Estátua da Liberdade é algo inadmissível. Esse foi outro local que já conhecia e que mereceu nova vista. A fila para comprar ingresso e depois embarcar num dos barcos que levam até a ilhota onde fica a Estátua da Liberdade, estava bastante grande. E o processo de revista para poder embarcar, é quase o mesmo feito nos aeroportos. Os americanos morrem de medo de outro atentado terrorista, principalmente contra algum de seus ícones, como é o caso da Estátua da Liberdade.

A viagem de barco é rápida e conforme vamos nos afastando do porto, a vista da cidade de Nova York vai ficando cada vez mais bonita. Fazia frio e com o vento durante a travessia, a sensação térmica baixou bastante. Mesmo assim preferi ficar do lado de fora do barco e apreciar a paisagem. Desembarcando na ilha fui até a estátua e tirei algumas fotos. Diferente da visita anterior a oito anos, quando não era permitido se aproximar da estátua, dessa vez a visitação ao interior da estátua e a sua coroa, estavam liberadas. Mas a visita era liberada somente até às 15h30min e eu cheguei uns minutos depois desse horário. Então mais uma vez fiquei sem poder conhecer mais detalhadamente a Estátua da Liberdade. Não tem jeito, no futuro preciso voltar à Nova York para visitar a Estátua da Liberdade mais uma vez… rs!!

A estátua mede 46,50 metros (92,99 metros contando o pedestal). O nariz mede 1,37 metros. O conjunto pesa um total de 24.635  toneladas. É a estátua mais pesada do mundo, segundo o Guiness. A coloração verde-azul é causada por reações químicas, o que produziu sais de cobre e criou a atual tonalidade. A Estátua da Liberdade foi um presente dado por Napoleão III, como prêmio aos Estados Unidos após uma batalha vencida contra a Inglaterra. O historiador francês Edouard de Laboualaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos para que, em 1875, a equipe do escultor Fréderic Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua. Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua – uma ilhota na baía de Nova York, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmentecomo Liberty Island em 1956). A inauguração da estátua ocorreu em 28 de outubro de 1886.

A estátua funcionou como farol de 1886 a 1902, sendo o primeiro farol a ter utilizado energia elétrica. O ato de sabotagem dos alemães na Primeira Guerra Mundial, conhecido como a explosão Black Tom, causou um prejuízo de US$ 100.000, danificando a saia e a tocha. Desde então não é permitida a visitação da tocha. A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu centenário. A estátua foi reinaugurada em 3 de julho de 1986, ao custo de 69,8 milhões de dólares. Foi feita uma limpeza geral na estátua e sua coroa, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, a visitação a coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, em 4 de julho de 2009, a visitação da coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.

Barco que leva até a Estátua da Liberdade.
No barco, deixando Nova York para trás.
Chegando a Liberty Island.
Em frente a Estátua da Liberdade.
A parte de trás da Estátua da Liberdade.
Embarcando de volta a Nova York.

Trinity Church e Trinity Church Cemetery

Outro local que já conhecia e que mereceu uma nova visita, foi a Trinity Church e o cemitério ao lado da igreja. Esse cemitério hoje em dia mais parece um parque onde o pessoal vai passear e até namorar. Mas ele é o primeiro cemitério de Manhattan, e onde estão sepultados muitos personagens importantes na história da cidade de Nova York. Em algumas lápides ainda é possível ler o nome, datas e homenagens ao morto em questão. É um local “diferente” e bastante interessante.

A primeira Trinity Church, foi construída no local em 1698. A construção do segundo prédio da Trinity Church começou em 1788 e foi consagrado em 1790. A estrutura foi demolida depois de ter sido enfraquecida pelas grandes nevascas durante o inverno de 1838-1839. A terceira e atual Trinity Church foi concluída em 1846 e no momento da sua conclusão sua torre de 86 metros e cruz, tornou-se o ponto mais alto de Nova York, até ser superado em 1890  pelo Edifício New York World.

O Cemitério da Trinity Church, na verdade consiste de três pequenos cemitérios separados e associados, que ficam ao redor da igreja. Os cemitérios têm sido o lugar de descanso final para muitas figuras históricas da cidade de Nova York, desde 1697.

Trinity Church.
Cemitério da Trinity Church.
No Cemitério da Trinity Church.
Sepultura de 1747.

World Trade Center

Estive mais uma vez visitando o local onde ficava o World Trade Center. Da vez anterior, só existia um buraco enorme no local e estavam reconstruindo a linha do metrô. Nessa última visita pude ver que uma das torres do novo World Trade Center está com muitos andares prontos e no local o movimento de trabalhadores é intenso.

Esperava visitar o Memorial ao 11 de Setembro, que foi inaugurado no último dia 11 de setembro, quando completou dez anos dos atentados terroristas no local. Achava que era só ir lá e entrar, mas me enganei. É preciso fazer reserva pela internet, onde existe certa fila de espera. Em razão de ser algo recente, a procura por parte dos visitantes é enorme e a fila de espera demora alguns dias. Então a visita ao Memorial fica para outra oportunidade.

Novo World Trade Center, em construção.

Ponte do Brooklyn

Na primeira manhã em Nova York, o primeiro lugar que visitei foi a Ponte do Brooklyn, famosa por ter sido cenário de centenas de filmes. Já tinha visitado essa ponte oito anos antes e ela era um dos lugares que eu queria rever em Nova York. Fazia frio, o tempo estava nublado, mas mesmo assim muitos turistas estavam percorrendo a ponte e apreciando a bela vista que se tem lá de cima. Do alto da ponte da para ver boa parte dos prédios que ficam ao sul da Ilha de Manhattan e também uma torre do novo World Trade Center, que está em fase de construção. Também se vê a Estátua da Liberdade, parte do porto, a Ponte Manhattan, que fica paralela e um pouco distante da Ponte do Brooklyn e parte do bairro do Brollklyn.

A Ponte do Brooklyn (Brooklyn Bridge) é uma das mais antigas pontes suspensas dos Estados Unidos. Sua extensão é de 1.834 metros, e situa-se sobre o rio East, ligando a Ilha de Manhattan ao bairro do Brooklyn. Ao ser finalizada em 1883, era a maior ponte suspensa do mundo, e a primeira a utilizar-se de cabos. Foi a primeira ponte de aço suspensa do mundo e suas imensas torres de suporte já foram as estruturas mais altas de toda a cidade de Nova York. Sua construção começou em 1869 e ficou completa quatorze anos depois, sendo aberta para o uso em 24 de maio de 1883. No primeiro dia, um total de 1.800 veículos e 150.300 pessoas atravessaram-na. Aproximadamente 27 pessoas morreram durante a construção, inclusive seu arquiteto.

A ponte foi desenhada pelo arquitero John Augustus Roebling. Quando a construção começou, o pé de Roebling sofreu uma séria lesão num acidente em uma barcaça, e dentro de poucas semanas ele morreu de tétano. Quando a ponte foi aberta, a esposa de seu filho Washington, Emily Warren Roebling, foi a primeira pessoa a atravessar; Washington não conseguiu sair de sua casa, devido à depressão de que ele sofria naquele momento, e assistiu a construção através de um telescópio.

Ponte do Brooklyn a noite.
Ao fundo os prédios que ficam ao sul de Manhattan.
Uma das torres da Ponte do Brooklyn.
Quase no meio da ponte.
Carros seguindo no sentido Manhattan/Brooklyn.
Carros no sentindo Brooklyn/Manhattan.
No alto da ponte olhando o movimento.
A pista de ciclistas e pedestres.
Imagem de 1883, pouco após a inauguração da ponte.