Penny Dreadful

Em minha busca quase incessante por novas séries de TV, fiz mais uma descoberta que me agradou. A série em questão se chama Penny Dreadful e se passa na Inglaterra vitoriana, girando em torno de terror e suspense. E o mais legal é que ela junta personagens clássicos do gênero. Tem vampiro, lobisomem, Frankenstein, Dorian Gray e muito mais.

A série está na segunda temporada, mas já começa a ser produzia a terceira temporada para ser apresentada em 2016. Penny Dreadful é muito bem feita, tendo atores muito bons. Eu demorei cinco episódios para reconhecer o Josh Hartnett (Falcão Negro em Perigo e Pearl Harbor, entre outros) na pele de pistoleiro.

Penny Dreadful é uma série de terror com toques sobrenaturais que se passa na cidade de Londres na época vitoriana. A história conta com personagens clássicos da literatura como Frankenstein, Conde Drácula e Dorian Gray, e seus contos de horror, origem e formação se misturam à narrativa dos protagonistas. A série é estrelada pelos atores Josh Hartnett e Eva Green, e conta com Sam Mendes como produtor executivo da atração. Penny Dreadful é a aposta do canal Showtime no gênero do terror e do suspense, e tem uma abordagem psicossexual da trama de monstros, criaturas e demônios.

Fonte: Minha Série 

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Curitiba noturna

Estive em Curitiba nas duas últimas semanas e entre outras coisas, aproveitei para fazer caminhadas noturnas pelo centro da cidade. Isso era algo que eu fazia muito quando morava em Curitiba, principalmente nos anos em que vivi no centro da cidade. Adorava sair andando sem rumo, indo de um canto a outro do centro, observando as pessoas e o movimento noturno. Sempre tomava o cuidado de não levar carteira, celular ou algum outro objeto de valor, pois costumava caminhar também por lugares perigosos do centro. Encantava-me observar os tipos noturnos da cidade, os boêmios, os bêbados, os drogados, os mendigos, as putas. Todos os personagens que vivem na noite curitibana, que circulam por suas ruas e igual ao Vampiro de Curitiba desaparecem ao nascer do dia.

Em minhas caminhadas noturnas sempre evitei o contato com as pessoas. Raramente era abordado por alguém, e quando isso acontecia preferia ficar em silêncio e seguir meu caminho. Sempre tive especial predileção por caminhar em noites frias, pois para mim a cidade tinha um aspecto diferente nessas noites, onde a quantidade de personagens noturnos é bem menor. Os ruídos da cidade, seu cheiro, o movimento de pessoas e carros, tudo é diferente durante a noite. É dessa Curitiba noturna e exótica que sinto saudades agora que vivo distante dela. Por isso que em minha recente visita a cidade, procurei fazer algumas caminhadas noturnas e reencontrar antigos lugares e personagens noturnos, bem como descobrir novos lugares e personagens. A cidade é mutante e mesmo que essa mutação ocorra num ritmo lento, quando se fica muito tempo ausente da cidade é mais fácil perceber tais mutações.

Iniciei essas caminhas noturnas no distante ano de 1993 e por muitas vezes me senti o próprio Vampiro de Dalton. Já outras vezes senti que estava sendo observado pelo Vampiro de Curitiba, escondido atrás de alguma janela da adormecida cidade.

Bondinho da Rua XV. (09/07/2011)
Catedral. (09/07/2011)
Praça Generoso Marques. (09/07/2011)
Paço da Liberdade. (09/07/2011)