Homem de Pedra

Logo que chegamos de gôndola no alto da montanha de Whistler, uma das coisas que vi e que me chamou atenção foi o Homem de Pedra, uma espécie de escultura feita com pedras sobrepostas. Na verdade essa escultura é um inunnguac, uma tradicional escultura de pedra que era utilizada pelos Inuit, indígenas nativos do Canadá. Esses marcos de pedra serviam para demarcar rotas de viagem, locais de pesca, territórios de caça e etc. Existiam outros tipos de marcos, mas os inunnguac representavam sempre uma figura humana.

Um inunnguac estilizado foi usado como logotipo da Olimpíada de Inverno de 2010, que aconteceu em Vancouver e que teve Whistler como sub sede. O logotipo foi inspirado em um inunnguac existente no Stanley Park, em Vancouver. Os designers gráficos locais Elena Rivera MacGregor e Alatorre Gonzalo, foram os criadores do logotipo que tornou os inunnguac conhecidos em todo o mundo.

O Homem de Pedra, na chegada a montanha de Whistler.
Inunnguac (Homem de Pedra).
Logo da Olimpíada de Inverno.

Whistler Village

Ver Post

Whistler Village possui uma população fixa de pouco menos de dez mil habitantes, além de habitantes temporários durante o período de esqui. É um local bastante simpático e após as Olimpíadas de Inverno de 2010, ganhou uma bela praça dedicada as Olimpíadas, onde alguns monumentos como os Anéis Olímpicos e a Pira Olímpica, marcam que aquele local foi palco de um grande e importante evento esportivo.

Para encerrar nosso passeio, após descermos das montanhas caminhamos um pouco pela Vila, entramos em algumas lojas e jantamos num dos restaurantes locais. Foi um dia perfeito, muito alegre e onde o tempo ajudou com um sol maravilhoso após muitos dias de chuva.

Passeando por Whistler Village.
Whistler Village.
Loja da Polícia Montada.
Whistler Village e parte da Praça Olímpica.
Pira Olímpica.
Anéis Olímpicos.
Jantar em Whistler.

Whistler Peak 2 Peak

Fizemos a travessia entre as montanhas de Whistler e Blackcomb, utilizando o sistema de gôndolas PEAK 2 PEAK, que foi inaugurado ano passado para a Olimpíada de Inverno. A “viagem” na gôndola é de tirar o fôlego, tanto pela altura, quando pela paisagem que se vê lá do alto. A travessia entre as duas montanhas leva 11 minutos, e a distância percorrida é de 4,4 quilômetros. A construção de PEAK 2 PEAK quebrou três recordes mundiais: o mais longo período sem suporte  que é de 3,024 km; maior elevação de seu tipo com 436 metros acima do fundo do vale; maior sistema de elevação contínua no mundo.

Mapa das montanhas.

Embarque na gôndola.

Gôndolas do sistema PEAK 2 PEAK.

Apreciando a vista.

Travessia PEAK 2 PEAK.

Laura, Yoko e Gilberto.

Travessia de 11 minutos.

Vander e Yoko.

Whistler Blackcomb

Whistler é uma estação de esqui. Ela engloba uma vila com diversos hotéis, restaurantes, bares e residências. Existem duas montanhas preparadas para o esqui, a Whistler e a Blackcomb. A descida de 1.562 metros em Blackcomb é maior do que qualquer outra estação de esqui na América do Norte. Whistler Blackcomb tem uma área esquiável de 8.171 acres. Algumas pesquisas indicam que Whistler Blackcomb é a maior área destinada ao esqui no mundo, porém devido à prática de diversas estações de esqui Européias (as maiores na França, Áustria e Suíça) de medir a área das pistas ao invés da área total, uma resposta definitiva seria atualmente imprecisa. Blackcomb possui uma geleira que permite condições favoráveis de esqui até mesmo no verão de junho à agosto. Durante as Olimpíadas de Inverno de 2010, cuja sede foi em Vancouver, em Whistler foram disputadas as modalidades de slalon, GS, bobsleigh, luge, e skeleton.

Blackcomb.

Bela vista.

Vander e Yoko.

Boneco de neve meio defeituoso.

Yoko e Laura relaxando.

Curtindo a paisagem.

Yoko e Vander.

Vander e Laura.

Na volta de Blackcomb, gôndola panorâmica.

Whistler

Aproveitamos um domingo e fomos visitar Whistler, que é uma vila e estação de esqui distante 125 km de Vancouver. Fui eu, Gilberto, Yoko, Laura e seu filho. Demos sorte, pois fez um lindo dia de sol, coisa muito rara de acontecer por aqui nessa época do ano. Com tempo bom foi possível ver toda a beleza das montanhas nevadas dessa região do Canadá.

Cerca de dois milhões de pessoas visitam Whistler anualmente, principalmente para praticar esqui alpino e moutain biking. Whistler foi sub-sede das Olimpíadas de Inverno de 2010, cuja sede foi em Vancouver.

Subindo da Vila de Whistler até a montanha de Wistler.

Gilberto e Vander, na gôndola.

Trenó de bobsleigh, da Olimpíada de Inverno.

Estação de esqui.

Gilberto, Laura e o homem de pedra.

Lago que em breve congelará e será utilizado para patinação.

Caminhando na neve.

Yoko e Gilberto.

Observando a bela paisagem.

Biblioteca Pública de Vancouver

Estive conhecendo a Biblioteca Pública de Vancouver e saí de lá encantado com tudo o que vi. A começar pelo prédio, que lembra o Coliseu de Roma, tudo na biblioteca é moderno e organizado. Aproveitei para ver se encontrava algum livro sobre as expedições para descoberta do Polo Sul (apesar de Vancouver ficar mais perto do Polo Norte) que é um assunto do qual gosto muito. Eu que tenho 15 livros sobre o assunto em minha coleção, acabei encontrando 54 livros sobre tal tema. Como começou a chover, resolvi passar algumas horas na biblioteca olhando esses livros sobre as expedições polares. No final das contas acabou sendo um passeio cultural e bastante interessante.

Biblioteca Pública de Vancouver.

Biblioteca Pública de Vancouver.

Biblioteca Pública de Vancouver.

Vendo livro sobre a descoberta do Polo Sul.


Old Hastings Mill Store Museum

Um dos locais que vi em meu guia sobre Vancouver e que queria conhecer, acabei encontrando sem querer. Fui caminhar próximo a praia que fica para os lados de casa e ao virar numa esquina dei de cara com a Old Hastings Mill Store Museum. Foi uma agradável surpresa.

A Old Hastings Mill Store Museum foi a primeira loja de Vancouver, e funcionava numa construção feita em 1865, toda em madeira. Em 1930 a construção foi levada em barcas do local original, em Gastown (veja post sobre Gastown) para as margens da Jericho Beach, e depois foi trazida para o endereço atual. O local destinava-se a sediar o iate clube, mas na década de 1940 muitas pessoas contribuíram com diversos tipos de artefatos históricos e hoje a casa abriga um pequeno museu. Esta foi também uma das únicas estruturas que sobreviveu ao grande incêndio de 1886. E foi usada como hospital e necrotério para as vítimas do fogo.

Hastings Mill Park Museum.

Old Hastings Mill Store Museum.

Old Hastings Mill Store Museum.

Old Hastings Mill Store Museum.

Interior do museu.

Fundos do museu.

Em frente ao Old Hastings Mill Store Museum.

Old Hastings Mill Store em seu local original, 1886.

Museu de Antropologia da UBC

Na visita que fiz a UBC (post anterior) visitei o MOA – Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia, que fica dentro da universidade. O acervo é composto por muitos itens oriundos da cultura indígena do Canadá. Os índios canadenses eram mestres em esculpir em madeira e ficaram famosos pelos totens, que são sua marca registrada.

O MOA é um lugar de extraordinária beleza arquitetônica. Um lugar de programação provocadora e vibrante, exposições contemporâneas. Um lugar de exploração ativa e contemplação silenciosa. Um lugar de artes e culturas do mundo. O Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia é mundialmente conhecida por suas coleções, pesquisa, ensino, programas públicos, e as conexões com a comunidade. Também é aclamado por sua arquitetura espetacular e cenário único sobre as falésias de Grey Point.

Para conhecer mais sobre o MOA e visitar seu coleção on-line, acesse: http://www.moa.ubc.ca/ 

Museu de Antropologia da UBC.

Totem na entrada do MOA.

Interior do MOA.

Interior do MOA.

Parte do acervo do MOA.

Conhecendo o MOA.

Interior do MOA.

Interior do MOA.

The University of British Columbia

Minha amiga Laura me levou para conhecer a UBC (University of British Columbia), local onde ela estudou. A universidade é enorme e sua localização é uma atração à parte, pois fica entre bosques, próximo ao mar. Eu e a Laura andamos pelos principais prédios da universidade e alguns me chamaram mais atenção do que outros. Gostei do Museu de Antropologia, e até farei uma postagem especifica sobre ele. Também gostei do que sobrou do prédio da antiga biblioteca, uma construção em estilo antigo. Já da nova biblioteca, apesar de ser muito “modernosa” para meu gosto, achei interessante o seu formato, que lembra o de um livro. E achei muito bonito um jardim interno, de onde se tem uma bela vista para o mar e para as montanhas. E o mais curioso foi uma espécie de monumento, próximo ao prédio de artes cênicas. Você sobe numa espécie de palco que existe no centro do monumento e quando fala sua voz ecoa de uma forma diferente, como se você estivesse no palco de um teatro. Não sei explicar o motivo de tal fenômeno acústico, mas é muito interessante. E o mais legal da universidade é o local onde ela foi construída, todo cercado de mata. O local é tão bonito que deu vontade de estudar ali!

The University of British Columbia.

Um dos muitos edifícios da UBC.

Ao fundo prédio da antiga biblioteca.

Nova biblioteca, lembra o formato de um livro.

Anfiteatro onde são realizadas as formaturas.

Jardim, onde ao fundo aparece o mar e as montanhas encobertas.

O belo e relaxante jardim.

O monumento com a acústica perfeita.

Uma das estradas internas da UBC.

Stanley Park

Aproveitando um dos raros dias de sol em Vancouver, fui de bicicleta até o Stanley Park, o maior e mais bonito dos parques da cidade. Esse passeio de bicicleta pelo parque me permitiu conhecer melhor o mesmo, que é muito extenso. E também tinha falado para minha prima Anielly, que faria tal passeio. Ela me contou que quando esteve fazendo intercâmbio em Vancouver, recebeu um convite para ir de bike até o Stanley Park e não foi (acho que por preguiça… rs!) e que depois se arrependeu por não ter ido. Então para não cometer o mesmo erro de minha prima, aproveitei o primeiro dia inteiro de sol que surgiu e fui pedalando até o parque. E lembrei dela quando estava pedalando pelo parque, meio que pedalei por nós dois.

O passeio foi muito bom, segui parte por uma ciclovia que já conhecia e depois por uma ciclovia próxima a praia, um lugar muito bonito. Com sol o pessoal aproveitou para sair à rua e tinha muita gente pedalando, caminhando e patinando. Batia um vento frio vindo do mar, mas o sol ajudava a aquecer. Chegando ao Stanley Park pedalei por algumas estradas internas e empurrei um pouco a bike por uma trilha. Daí cheguei ao outro lado do parque e encontrei uma ciclovia, que passa por baixo da ponte Lions Gate. Segui pela ciclovia e logo cheguei numa parte muito bonita, onde de um lado da ciclovia é rochedo e do outro o mar. Nesse lado do parque o sol não batia e comecei a sentir muito frio, pois o vento vindo do mar tinha aumentado. Sei que quase congelei e foi nesse passeio que ganhei um belo resfriado, que se transformou em gripe e dor de garganta, me deixando mal por uns dias. Mesmo assim valeu o passeio, pois o parque é muito bonito e a ciclovia ao lado do mar e dos rochedos é sensacional. Pretendo voltar a percorrê-la outras vezes!

O Stanley Park possui 404 hectares e é o maior parque urbano do Canadá, e o terceiro maior da América do Norte. Originalmente o local do parque era o lar dos nativos das tribos squamish e musqueam. Foi inaugurado em 1888, ganhando o nome do Lord Stanley de Preston, que era o governador geral do Canadá. No parque entre outras coisas existem bosques de abetos e de cedro, bem como jardins e uma lagoa. E nele funciona o Vancouver Aquarium, onde é possível observar muitas espécies de peixes e também baleias orcas e belugas.

Em dezembro de 2006, uma grande tempestade com ventos fortes provocou um grande estrago no parque, derrubando cerca de três mil árvores. Algumas áreas antes ocupadas por árvores, agora estão abertas e acredita-se que deve levar ao menos uns vinte anos até a total recuperação dos estragos que a tempestade causou.

Um dos jardins do parque.

Alguns dos moradores do parque.

Estrada no interior do parque.

Ponte Lions Gate.

Começando a percorrer a ciclovia dentro do parque.

Embaixo da Lions Gate.

Ciclovia.

Trecho bonito do parque.

Praia que banha o parque.

Outro trecho ao lado do mar.

Mesmo no sol eu tremia de frio.

Vista aérea do Stanley Park.

Chinatown

Dando seqüência em minhas andanças por Vancouver, visitei o bairro de Chinatown, que é um antigo reduto de imigrantes chineses e cantoneses. O bairro existe desde 1885, quando muitos imigrantes vieram para a cidade. Eu conhecia a Chinatown de Nova York, que é bem diferente e mais interessante que essa de Vancouver. Acabei andando um pouco além do que deveria e passei por uma parte da cidade que é bem decadente, com muitos drogados e bêbados vivendo pelas ruas. Foi meio assustador o contraste entre a Vancouver bonita e rica que eu estava conhecendo e essa parte feia da cidade. Não tive medo ao andar por essas “quebradas”, pois para quem está acostumado a andar por grandes cidades brasileiras como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, a pobreza, os bêbados e drogados, os moradores de rua e as prostitutas, são coisas com as quais estou acostumado e até certo ponto sei como me proteger e não arrumar problema com eles.

A área de Chinatown está em decadência já faz alguns anos e conta com um concorrente, Village Golden, em Richmond, subúrbio de Vancouver. Diferente dos chineses pobres que foram para o Canadá no século 19 e se estabeleceram em Chinatown, a nova leva de imigrantes vindos principalmente de Hong Kong e Taiwan, é de chineses ricos que preferiram se estabelecer em Richmond e não em Chinatown. Quando a Inglaterra “devolveu” Hong Kong para a China em 1997, os milionários locais em sua maioria seguiram para o Canadá levando suas fortunas, com medo de que o governo comunista da China as tomasse. Pelas ruas da cidade você encontra milhares de chineses. Sempre que vejo um Porche ou uma Ferrari na rua, olho para ver se é um chinês ao volante, e na maioria das vezes é.

Devido à enorme presença étnica chinesa em Vancouver, especialmente representada pela multi-geração de chineses canadenses (filhos de chineses que nasceram no Canadá) e imigrantes de primeira geração vindos de Hong Kong, a cidade tem sido chamada de “Hongcouver”. Esse termo é considerado pejorativo pela maioria dos chineses que vivem na cidade.

Nome de rua em dois idiomas.

Rua de Chinatown.

Rua de comércio em Chinatown.

Entrada de um escritório.

Parte decadente de Chinatown.

Triangular Building

Ainda passeando pela parte antiga de Vancouver, conheci o prédio mais charmoso de Gastown,  que é o Triangular Building. Ele é um edifício triangular de seis andares, construído entre 1908 e 1909. Foi a primeira estrutura reforçada de concreto a ser construída no Canadá. Nele funcionou um hotel desde a sua inauguração até 1983, quando foi reformado e remodelado para servir como habitação. Ele é bastante parecido com o Flatiron Building, de Nova York. O edifício serviu de locação para o filme The Changeling (A Troca) gravado em 1980.

Triangular Building

Gastown

Em minhas andanças para conhecer Vancouver, estive visitando a região de Gastown, que é uma das áreas mais antigas da cidade. Nessa região em 1867 chegou um marinheiro, “Gassy” Jack Deighton, que era capitão de navio a vapor. Ele abriu o primeiro sallon no local, para atender os trabalhadores de uma serraria. A partir disso, essa área da cidade começou a prosperar e mais pessoas começaram a abrir seus comércios na região. E rapidamente o local se transformou no centro geral do comércio na cidade.

Atualmente Gastown é uma mistura de ruas pavimentadas com tijolinhos, construções do século 19 restauradas e muitas lojas. Algumas lojas são bem elegantes e caras. Pela região também existem muitos cafés, restaurantes e galerias de arte nativa.

Em Gastown existe uma estátua de Gassy Jack, que é ponto de parada obrigatório para os turistas que visitam a cidade. Um outro ponto obrigatório para os turistas é o relógio a vapor, localizado na esquina das ruas Cambie e Water. O relógio foi colocado para cobrir uma grelha de vapor, que fazia parte do sistema de distribuição de vapor utilizado no aquecimento da cidade. O relógio foi construído como uma maneira de aproveitar o vapor que era despejado na rua e para impedir que moradores de rua dormissem no local, em tempo frio.

Na década de 1960, os cidadãos de Vancouver ficaram preocupados com a preservação arquitetônica e histórica de Gastown, que juntamente com a vizinha Chinatown e Strathcona, estavam para serem demolidas para darem lugar a uma larga avenida que levaria até o centro da cidade. Uma campanha liderada por empresários e proprietários de imóveis do local, que contou com o apoio de muitos moradores e políticos, pressionou o governo da província para declarar a área um local histórico. Esse movimento obteve êxito e em 1971 a área foi declarada como local histórico e de preservação obrigatória.

Esquina onde fica o Relógio a Vapor.

O Relógio a Vapor cercado por turistas.

Vapor saindo do relógio.

Estátua de Gassy Jack.

Base da estátua de Gassy Jack.

Canada Place

Fiz uma visita ao Canada Place, que é o local onde ficam o Centro de Exposições e Espetáculos de Vancouver, o Hotel Pan Pacífico, o World Trade Center de Vancouver e um cinema 3D da IMAX, o primeiro do mundo. É também o principal terminal de navios de cruzeiro da região, onde os procurados cruzeiros de Vancouver para o Alasca iniciam. O Canadá Place foi construído para a Expo’ 86, que aconteceu em Vancouver. Ele funcionou como o Pavilhão do Canadá. As “velas” brancas do edifício fizeram dele uma das principais atrações da cidade.

Chegando ao Canada Place.

Canada Place.

Entrada do Canada Place.

No Canada Place.

Navio de cruzeiro atracando no Canada Place.

Jogo de hóquei no gelo

Fui a um jogo de hóquei no gelo, entre o Canucks de Vancouver e o Sharks de San José – USA. Foi uma experiência muito interessante, a começar pelo ginásio de hóquei, a Rogers Arena. É um ginásio enorme, muito bonito, organizado e confortável. Tudo com lugares marcados e banheiros limpos, algo que nunca consegui ver no Brasil.

O jogo em si foi legal, mesmo com os times não jogando com todas suas estrelas, pois ainda estão na fase de pré-temporada, testando novos jogadores. Mas para um leigo como eu, que até então só tinha assistido a um jogo pela TV alguns dias antes, foi um belo espetáculo. E teve até briga, o que é algo normal no hóquei e tem até regras próprias para brigar. Não sei se sou pé frio aqui no Canadá, mas o fato é que a exemplo do futebol que eu tinha assistido, no hóquei o time da casa também perdeu.

E outro show foi a torcida nos intervalos e tempos técnicos. Sempre tinha alguma coreografia ou algo nos telões, mostrando a torcida fazendo festa. O mais legal era quando mostravam um casal no telão e eles tinham que se beijar. Com quase todo o ginásio olhando, teve alguns casos em que não saiu o tal beijo.

O hóquei no gelo é o esporte nacional do Canadá, o pessoal simplesmente adora. Isso significa sempre ginásio cheio durante os jogos. Meu amigo Gilberto está há anos na fila de espera para comprar ingressos para a temporada completa de hóquei e ainda não conseguiu. Esse ano ele conseguiu ingressos para um terço da temporada, e isso após uma longa fila de espera.

O hóquei no gelo, ou hóquei sobre o gelo, é um esporte olímpico jogado entre duas equipes de seis jogadores, onde todos os jogadores e juízes calçam patins. Os jogadores patinam no gelo e usam tacos (sticks) para movimentar um disco de borracha (puck). O objetivo do jogo é fazer gol na baliza do adversário. O hóquei no gelo é um dos jogos mais rápidos do mundo, tanto pelo movimento constante e rápido dos jogadores quanto pelas tacadas que podem alcançar uma velocidade de mais de 160 quilômetros por hora. É um dos poucos esportes que permitem a troca de jogadores (ilimitadamente) enquanto o jogo ainda está em progresso. É também um esporte muito violento e agressivo, que necessita a utilização de pesados equipamentos de proteção. 

O hóquei no gelo surgiu no Canadá e é o esporte nacional do país. O Canadá é o maior vencedor de competições internacionais de hóquei no gelo do mundo, entre eles o Campeonato Mundial e os Jogos Olímpicos. O hóquei no gelo também é muito popular nos Estados Unidos (principalmente na região norte e mais fria do pais), Suécia, Rússia, Finlândia, Eslovênia e Letônia. Nos Estados Unidos e na Rússia, o hóquei no gelo é chamado simplesmente de “hóquei”. 

Ingresso do jogo.

Começo de jogo.

Visão que eu tinha no ginásio.

Passeando no intervalo de jogo.

O telão animando a torcida.

Canucks x Sharks (Photo by Nick Didlick).

Canucks x Sharks (Photo by Nick Didlick/Getty Images).

Canucks

Ambleside Park

Outro parque simpático que estive visitando foi o Ambleside Park. Esse parque fica na região norte da cidade (North Shore), ao lado da praia. Dele se tem uma bela visão da ponte Lions Gate e do Stanley Park. Quando estava no parque passaram três navios de cruzeiro, na praia em frente. Acredito que estavam seguindo para o Alaska, que é um destino bem procurado pelos moradores da região.

E descobri porque existem tantos troncos nas praias da cidade. É que na região existem madeireiras que transportam os troncos de árvores cortados, como nos velhos tempos, ou seja, deixando que os rios levem os troncos até um determinado local. Mas vez ou outra algum tronco se “perde” e vai parar em alguma praia de Vancouver.

Ambleside Park.

Ao fundo a Lions Gate e o Stanley Park.

Navio de cruzeiro possivelmente seguindo para o Alaska.

Mirante do Cypress Provincial Park

E no norte de Vancouver, também estive visitando parte do Cypress Provincial Park. Não adentramos mais ao parque porque o tempo estava fechando e as nuvens não permitiriam que apreciássemos a vista lá do alto. Então fizemos uma parada num mirante do Cypress Park. O tempo em Vancouver estava bom, então tivemos uma bela visão da cidade. Infelizmente as fotos não conseguem transmitir muito bem a beleza da vista que tínhamos lá do alto.

Mirante do Cypress Provincial Park.

Vancouver vista do mirante do Cypress Provincial Park.

No mirante do Cypress Provincial Park.

Cypress Provincial Park.

Vancouver vista do alto da montanha.

Whitecliff Park

Outro lugar bonito que conheci na região norte de Vancouver, foi o Whitecliff Park. O parque fica próximo ao mar, numa encosta rochosa. No parque existem muitas belas árvores. O local também possui playground, áreas de piquenique, quadras de tênis e uma praia onde é possível nadar. A área aquática do parque é atualmente o lar de mais de 200 espécies de animais marinhos. Também é a primeira área marinha protegida no Canadá. Leões-marinhos podem ser vistos tomando sol na praia durante o verão. O local também é bastante utilizado para a prática do mergulho.

Algo que achei interessante no parque foram as lixeiras anti-urso. A região norte, com suas montanhas e matas é habitada por muitos ursos. Os ursos quando encontram comida em um determinado lugar, costumam voltar outras vezes a esse local. Por essa razão as lixeiras do parque possuem uma trava escondida, para que o urso não consiga abrir. Minha amiga Laura disse que alguns humanos também não conseguem abrir essas lixeiras… rs!

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Lixeira anti-urso.

Horseshoe Bay

Finalmente fui conhecer a região Norte de Vancouver, que é onde ficam as montanhas. Quem me conhece bem, sabe que adoro montanhas. Gosto mais de montanhas do que de praias… rs! Fui para o Norte com o Gilberto e a Laura. Saímos de Vancouver com o tempo fechado e chovendo muito. Achei que o passeio seria uma furada, pois com chuva não dá para ver muita coisa. O Gilberto garantiu que ia sair sol, pois tinha olhado a previsão do tempo. Até brinquei com ele, dizendo que dessa vez ele que é o homem da previsão do tempo iria falhar. Mas não é que ele estava certo, pois ao chegarmos a Horseshoe Bay a chuva e as nuvens foram embora e o sol apareceu.

Horseshoe Bay é uma comunidade com cerca de mil residentes. É um lugar muito bonito, entre as montanhas e o mar. No local funciona um Ferry que faz a ligação da região de Vancouver com algumas ilhas. O tempo que ficamos em Horseshoe Bay serviu para admirar a bela paisagem e tranquilidade do local. E também deu para ver uma foca nadando bem próximo a margem, numa água extremamente gelada. Até então eu só tinha visto focas em zoológico e no Sea World. Ver na natureza foi à primeira vez e foi bem mais interessante ver o bichinho ali, nadando tranqüilo em seu ambiente natural.

Horseshoe Bay.

Um Ferry chegando a Horseshoe Bay.

Vander, Laura e Gilberto.

A foca nadando nas águas frias de Horseshoe Bay.

Uma foca na entrada de um Café.

Horseshoe Bay Park.

O Totem Misterioso…

Futebol: Whitecaps 1 x 3 Seatlle

Fui a um jogo de futebol aqui em Vancouver, junto com meu amigo Gilberto. O time local, Whitecaps, que mesmo sendo canadense disputa a MLS (Major League Soccer) que é a principal liga de futebol dos Estados Unidos. O time é o último colocado do campeonato. Já o time do Seattle, que foi o adversário nesse jogo que assisti, está em terceiro lugar. O time de Vancouver tem um brasileiro, Camilo, que é um dos melhores do time. Já no Seattle a estrela do time é o goleiro Kasey Keller, que jogou durante muito tempo na seleção norte americana, tendo inclusive participado de quatro Copas do Mundo: 1990, 1998, 2002 e 2006.

O jogo em si foi bom, pena que o Whitecaps perdeu muitos gols e no final levou uma virada de 3 x 1. O espetáculo em si é que valeu a pena. O jogo foi num estádio provisório, pois o estádio principal da cidade está sendo reformado. Mas esse estádio provisório é melhor do que muito estádio em que já fui no Brasil. Cadeiras com lugares marcados, banheiros limpos, torcida educada, sem xingamentos, sem mexer com as mulheres e sem jogar xixi nos outros. Não teve brigas, inclusive a torcida adversária circulava normalmente entre a torcida do Whitecaps e ninguém se importava com isso. Foi um programa divertido sem dúvida.

MLS

Whitecaps (CAN) 1 X 3 Seatlle (USA)

Whitecaps X Seatlle

Conhecendo o futebol da América do Norte.

Ataque do Whitecaps.

No telão o replay dos melhores lances da partida.

Vander e Gilberto, dois corinthianos torcendo para o Withecaps.

Ingresso do jogo.

Mauricio de Sousa homenageia Sergio Bonelli

Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, fez um desenho para homenagear Sergio Boneli, quadrinista italiano que faleceu nesta segunda-feira (26/09) aos 79 anos. No alto da imagem, vê-se a mensagem “Grazie per tutto, Bonelli!” que quer dizer, em italiano, “Obrigado por tudo, Bonelli!”. Uma estátua do artista está no centro do desenho e alguns personagens criados por Mauricio de Sousa mostram feições tristes ao lado do monumento. Todos estão trajados como personagens com os quais Bonelli trabalhou. Cebolinha está vestido como o cowboy Tex, Cascão é Zagor e Louco é Mágico Vento. Do lado direito da imagem, Mônica é a criminóloga Julia Kendall, Xaveco é Martin Mystère, Penadinho é o detetive do além Dylan Dog e Anjinho é Nathan Never.

Fonte: http://entretenimento.uol.com.br

Homenagem de Mauricio de Sousa a Sergio Bonelli.

Pedalando

No sábado a tarde eu e o Gilberto fizemos um longo passeio de bike. Nesse passeio fiquei conhecendo mais um pouco de Vancouver. Seguimos vários quilômetros por uma ciclovia, que estava bastante movimentada em razão de ser sábado e não estar chovendo. Entre os muitos lugares pelos quais passamos, um que achei interessante foi a Vila Olímpica das Olimpíadas de Inverno de 2010.

Com Gilberto, pedalando num sábado a tarde. (24/09/2011)

A Vila Olímpica das Olímpiadas de Inverno de 2010.

Na Vila Olímpica, e ao fundo o Estádio de futebol e o Ginásio de hóquei no gelo.

Ciclovia movimentada.

Granville Island

Eu e meu amigo Gilberto fomos de bike até Granville Island. Deixamos as bikes cadeadas num local destinado a elas e saímos a caminhar. Visitamos o mercado e outras instalações do local. Acabamos almoçando por lá. Entre as várias opções gastronômicas acabei escolhendo um sanduíche polonês, que foi feito por uma chinesa. Essa mistura não podia dar certo e o resultado foi que o sabor do sanduba não era dos melhores, achei muito apimentado. Diga-se de passagem que o pessoal daqui gosta muito de comida apimentada. Almoçamos sentados em um banco de frente para uma marina, vendo os barcos passando e cuidando para que nenhuma gaivota roubasse nossa comida.

Granville Island é uma península que fica na área comercial de Vancouver. No passado o local era uma área de produção industrial, mas hoje em dia é um importante ponto turístico da cidade. Granville Island oferece comodidades como um grande Mercado Público (Mercado Municipal no Brasil), uma extensa marina, um hotel, boutiques, a Emily Carr Universidade de Arte e Design, vários teatros, galerias de artes plásticas, e uma variedade de áreas comerciais.

Gilberto chegando a Granville Island.

Mercado Público de Granville Island.

Banca de frutas no Mercado Público.

A marina em frente a Granville Island.

Momento de descanso.

O almoço foi um sanduíche polonês acompanhado de um Canadá Dry.

Almoçando o sanduíche apimentado.

Criança perseguindo uma das gaivotas ladras de comida.

Falecimento do Sergio Bonelli

Vou fazer um parênteses nas postagens sobre os dias aqui no Canadá, para falar um pouco de uma pessoa que faleceu hoje. Eu não conhecia pessoalmente tal pessoa, mas ela influenciou muito minha vida em vários sentidos. Quem faleceu foi Sergio Bonelli, editor italiano de quadrinhos e criador entre outros do personagem Zagor, que sempre foi meu personagem de quadrinhos favorito. E eu estar hoje no Canadá é de certa forma por “culpa” de Sergio Bonelli e deu seu pai, Gian Luigi Bonelli, criador do lendário personagem Tex Willer. É que graças às revistas em quadrinhos editadas pela Editora Bonelli, fiz muitas amizades pelo Brasil e pelo mundo nesses trinta e poucos anos que leio e coleciono quadrinhos. E entre esses amigos que fiz está o Gilberto Walker, brasileiro que vive no Canadá e que estou visitando nesses dias. Foi o gosto por quadrinhos Bonelli que iniciou e fortaleceu nossa amizade e depois de muitos anos vim fazer uma visita a ele. Para aqueles que não gostam de quadrinhos, talvez fique difícil de entender o que a morte do Sergio Bonelli significa, mas para mim e para milhares de colecionadores e admiradores da Bonelli Editore espalhados pelo mundo, hoje é um dia triste, um momento de luto e a sensação de que todos ficamos um pouco órfãos a partir de agora.

Faleceu hoje em San Gerardo di Monza, Milão, com a idade de 78 anos, Sergio Bonelli. Nascido a 2 de Dezembro de 1932 em Milão, estava hospitalizado no hospital San Gerardo há uma semana, depois de ter iniciado a acusar problemas de saúde em agosto. Editor, argumentista, conhecido também no início da sua carreira com o pseudónimo de  Guido Nolitta, escolhido para evitar ser confundido com o seu pai Gian Luigi, criador em 1948 de Tex Willer. O herói western que defende os fracos e oprimidos independentemente da sua cor da pele.

Sergio Bonelli, explica um comunicado da editora italiana, morreu após uma curta doença, deixando a esposa e o seu filho Davide. Sergio Bonelli, realça o comunicado, “foi o principal artificie da passagem das revistas em quadrinhos como simples instrumento de entretenimento popular a produto de dignidade cultural, criando, ao longo da sua carreira de cinquenta anos, uma das mais importantes editoras de revistas em quadrinhos no contexto italiano e mesmo mundial“.

Fonte: http://texwillerblog.com/wordpress/

Sergio Bonelli ao lado de Tex, criação de seu pai, Gian Luigi.

Zagor, personagem criado por Sergio Bonelli.

Passeio de bike

Na última sexta-feira fiz meu primeiro passeio de bike por Vancouver. Não fui muito longe, pois além de estar cansando dos muitos quilômetros caminhados no dia anterior, estou meio enferrujado após vários dias sem pedalar. Fui até a praia, que não é muito longe de casa e andei um pouco pela ciclovia compartilhada com pedestres, que segue por toda a praia. Andar de bike aqui em Vancouver é uma maravilha, pois existem centenas de quilômetros de ciclovias seguras e sinalizadas, bem como em muitas ruas existem faixas exclusivas para ciclistas. E na cidade muita gente utiliza a bicicleta como meio de transporte. É raro ver uma moto por aqui, mas bicicletas você vê aos montes. E outro diferencial é que os motoristas respeitam e dão preferência aos ciclistas e pedestres. A diferença com relação ao Brasil é gritante.

As praias por onde andei são de areia grossa e água gelada. Um detalhe que achei interessante é que existem muitos troncos de árvores espalhados pela areia, todos organizados em fileiras. Esses troncos servem como bancos, mesas e outras coisas mais. Fiquei um bom tempo sentado num tronco desses olhando os navios ancorados em frente à praia, esperando para entrar no porto da cidade. E de longe dava para ver o centro da cidade. Perto de mim estavam realizando uma seção de fotos com algumas modelos. Quando fui embora pedalando pela ciclovia acabei sem querer vendo uma modelo trocando de roupa dentro de um carro. Isso acabou fazendo valer ainda mais o passeio nesse dia… rs!

Desenferrujando as pernas.

Faixa exclusiva para ciclistas.

Os troncos pela praia.

Momento de descanso. (23/09/2011)

Ciclovia próxima a praia.

Passeio a pé por Vancouver

Fiz meu primeiro longo passeio a pé pela cidade, indo até o centro de Vancouver, que fica numa ilha. Não sei precisar quantos quilômetros caminhei, mas sei que foram muitos. Saí de casa e caminhei até a praia, depois fui seguindo por calçadas que passam por muitos parques. Eu que achava que Curitiba tinha muitos parques, descobri que aqui tem muito mais. O que não ajudou muito nesse passeio foi o tempo, pois choveu um pouco e fez frio. Mesmo assim foi um passeio divertido e além de conhecer um pouco mais da cidade, pude passar por locais interessantes onde só se pode ir a pé ou de bicicleta. Passei por algumas marinas bonitas e depois atravessei a Burrard Bridge, uma antiga e bela ponte. Primeiro passei por baixo da ponte, um lugar meio sinistro, para depois passar por cima e poder observar a bela vista que se tem lá de cima.

Chegando ao centro da cidade, caminhei por algumas ruas principais observando o movimento e os belos prédios. Atravessei o centro e fui até o outro lado da ilha. Desse lado a vista é ainda mais bonita, pois da para ver as montanhas. Andei bastante ao lado de marinas com muitos barcos e iates ancorados. E vi algo interessante, um aeroporto de hidroaviões. Fiquei um tempo observando as decolagens e aterrissangens na água. Acredito que não seja uma experiência muito boa, principalmente no meu caso, pois não gosto muito de voar. A existência de muitos hidroaviões na cidade é por que em muitas regiões do Canadá só é possível chegar via aérea e pousando na água, em rios.

Sei que passei muitas horas caminhando e descobrindo lugares e coisas interessantes. Gosto de passear dessa forma, caminhando sem pressa e observando tudo. Essa é uma boa maneira de se conhecer uma cidade. Na volta para casa achei melhor ir de ônibus, pois estava cansado de tanto andar. E coincidentemente do meu lado estava sentado um casal de brasileiros, conversando. Fiquei quietinho ouvindo a conversa deles. No exterior nem sempre brasileiro gosta de encontrar brasileiro. Eu particularmente prefiro passar despercebido quando encontro conterrâneos.

Um dos muitos parques por onde passei. (22/09/2011)

Museu Marítimo de Vancouver.

Uma das muitas marinas por onde passei. (22/09/2011)

Atravessando a Burrard Bridge rumo a ilha onde fica o centro de Vancouver.

Pequeno trecho do centro de Vancouver.

Hidroporto (aeroporto de hidroaviões).

Em mais uma marina.

Momento de descanso.

Calçada ao lado do mar, para caminhantes e ciclistas.

Hidroavião “estacionado” na marina.

Mais um pedacinho do centro, no final da tarde. (22/09/2011)

Vancouver

Vancouver é uma cidade litorânea que fica na Columbia Britânica, Canadá. O nome da cidade vem do capitão britânico George Vancouver que explorou a área na década de 1790. Vancouver é a maior área metropolitana no Oeste do Canadá e ocupa a posição de terceira maior do país e de oitava maior cidade propriamente dita. Segundo o censo de 2006, Vancouver tinha uma população de pouco mais de 578.000 habitantes e a sua Área Metropolitana Censitária excede os 2,1 milhões de pessoas. Seus habitantes são etnicamente diversos, com 52% tendo uma língua materna diferente do inglês.

Serrarias estabeleceram-se em 1867 na área conhecida como Gastown, que se tornou o núcleo em torno do qual a cidade cresceu. Vancouver foi incorporada como uma cidade em 1886. Em 1887, a ferrovia transcontinental foi prolongada até a cidade, para aproveitar o seu grande porto natural, que logo se tornou elo vital na rota de comércio entre o Oriente, leste do Canadá e Londres. O Porto de Vancouver é o maior e mais movimentado do Canadá, bem como o quarto maior porto (em tonelagem) da América do Norte. A indústria madeireira continua sendo sua maior fonte de renda, mas Vancouver também é conhecida como um centro urbano cercado pela natureza, fazendo do turismo a sua segunda maior indústria. É também o terceiro maior centro de produção cinematográfica na América do Norte depois de Los Angeles e Nova York, ganhando o apelido de “Hollywood do Norte”.

Vancouver tem sido classificada como “a cidade mais habitável” no mundo há mais de uma década, de acordo com avaliações de revistas de negócios. Ela recebeu muitos congressos e eventos internacionais. Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, e os Jogos Paraolímpicos de Inverno de 2010 foram realizados em Vancouver e nas proximidades de Whistler, comunidade a 125 km ao norte de Vancouver.

Vancouver

Vancouver

Bairro gay de Vancouver

E no passeio que fiz pela cidade com a Laura (post anterior) acabamos indo no bairro gay de Vancouver, o Davie Village. Ela foi buscar um celular numa loja e enquanto esperava por ela dei uma volta pelas redondezas, por pura curiosidade. E o que mais me chamou a atenção foi a cor das lixeiras e pontos de ônibus do bairro, todos são rosa brilhante.

Rua do Davie Village.

Davie Village

Ponto de ônibus.

Lixeira.

2º dia no Canadá

Meu segundo dia no Canadá amanheceu um pouco frio e chovendo. A chuva não é forte, mas é constante. Chove um pouco, para, chove mais um pouco, daí para de novo, chove outra vez e assim vai… Nesse dia aproveitei para me familiarizar com a casa do Gilberto, onde ficarei hospedado e também dei uma olhada rápida pela vizinhança. O bairro é residencial, com casas antigas em sua maioria, mas bonitas. É uma arquitetura bem diferente da que existe no Brasil.

À tarde fiquei conhecendo a Laura, amiga do Gilberto e também o Ethan, filho dela e que é praticamente um filho para o Gilberto. Acabei saindo com a Laura e o Ethan, de carro. Assim pude conhecer um pouco mais da cidade. A chuva durou o dia todo, naquele ritmo de chover, parar, chover de novo. É uma chuva fraca, mas que incomoda.

No final da tarde fui assistir ao treino de futebol do Ethan, em um colégio. Achei interessante a quantidade de meninas, de várias idades que também estavam treinando futebol. Tanto aqui no Canadá quanto nos Estados Unidos, o futebol (soccer) é muito praticado por meninas, algo bem diferente do que ocorre no Brasil.

Para terminar o dia, fomos jantar fora. Fomos eu, Laura, Gilberto, Ethan e a Yoko, uma japonesa que está fazendo intercambio em Vancouver e que ficou hospedada na casa da Laura. Fomos em um restaurante bem charmoso e depois de olhar detalhadamente o cardápio escolhi algo que não causaria surpresas, pois sou chato para comer e sempre me dou mal quanto tento experimentar alguma comida nova. Pedi um hambúrguer, que veio no prato junto com uma salada de repolho e batata frita. Estava uma delícia!

A casa onde estou hospedado em Vancouver.

Conhecendo a vizinhança.

Vendo treino de futebol.

Jantar: Gilberto, Laura, Vander, Ethan e Yoko.

Viagem ao Canadá

Após uma semana em Orlando, arrumei minha mala e segui para o Canadá. A Consuelo me levou até ao aeroporto e depois de despachar a mala e pagar cash U$ 25,00 por isso, segui para os tramites de embarque. Desde o 11 de setembro que os procedimentos de embarque em aeroportos dentro dos Estados Unidos são bastante rigorosos. E pela primeira vez passei pela maquina de scaner corporal, que causou muita polemica quando passou a ser usada, pois ela praticamente permite que o pessoal da segurança veja a pessoa meio que nua. Notei que nem todos estavam passando pelo tal scaner, somente algumas filas é que passavam por ele. Passei tranquilamente por todos os processos de revista. E uma segurança ruiva e bonita ficou me olhando e quando fui liberado ela deu um sorriso para mim. Naquela hora deu vontade de ser detido por ela, que portava até algemas… rs!

Fui para o portão de embarque do meu vôo e não demorou muito até eu embarcar num A319 da United Airlines. O avião estava lotado e fui no fundão, na poltrona do meio e ao lado de dois americanos maiores que eu. Mais uma vez minha falta de sorte em viagens de avião ficou evidente. Foi bem desconfortável esse vôo, mas mesmo assim consegui dormir metade do tempo. Após duas horas e meia aterrisamos na cidade de Chicago. No meu caso que era conexão, fiquei na parte de embarque do aeroporto e não precisei retirar minha mala. O aeroporto de Chicago é enorme e muito bonito. Ele funciona como base de conexão para a United Airlines. Como fiquei pouco mais de duas horas parado ali, aproveitei para caminhar pelo aeroporto. Já estava começando a ficar cansado, quando finalmente foi anunciado o embarque para meu vôo rumo a Vancouver, no Canadá.

Dessa vez levei mais sorte, pois quando cheguei na minha poltrona vi que iria em companhia de duas garotas. Na hora lembrei daquele comercial da Pepsi, onde o cara entra no avião e a comissária fala que só tem lugar na poltrona do meio, entre duas loiras e pergunta para ele: Pode ser? Me sentei entre as duas e segurei para não rir, lembrando do tal comercial. Cheguei a conversar um pouco com elas, com meu inglês sofrível. Uma delas era canadense e a outra norte americana, do estado de Minesota. Logo após a decolagem o papo acabou, pois uma pegou um livro para ler, a outra foi ver uma série no note book e eu fiquei vendo um filme e ouvindo música no meu note book. Eu tinha pensado que minha falta de sorte em vôos tinha ido embora, pois estava sentado entre duas moças bonitas. Mas não demorou muito para eu perceber que estava enganado, pois descobri que a canadense tinha mau hálito e a norte americana estava cheirando suor, parecia que não tomava banho fazia uns dias. Se eu pudesse colocava algodão no nariz, mas como não podia o jeito foi me conformar com minha falta de sorte aérea e suportar bravamente às quatro horas de viagem até Vancouver.

O desembarque em Vancouver foi tranqüilo, fazia sol e a vista da cidade era muito bonita. Peguei minha mala e fui passar pela imigração. Tive que me virar no inglês e ocorreu tudo bem, foi muito fácil entrar no pais. O atendimento e a burocracia é bem diferente do que acontece nos Estados Unidos. Logo encontrei meu amigo Gilberto, que me esperava na área de desembarque. Do aeroporto fomos até sua casa e após deixar minhas coisas lá, saímos à rua.

Estava começando a escurecer e fomos até um bar, onde encontramos o Cristian, amigo do Gilberto. Nesse bar tinha algumas televisões e todas mostrando o jogo de hóquei no gelo, do time de Vancouver. Durante o jogo o Gilberto e o Cristian separaram ingressos para parte da temporada de hóquei no gelo, que está começando. Esse esporte é meio que uma paixão nacional, algo parecido com o futebol para nós brasileiros. Jantamos enquanto assistíamos ao jogo e os dois iam me explicando as regras. Até então eu só tinha visto hóquei no gelo em filmes e sempre achei que aquelas brigas que sempre aconteciam faziam parte do roteiro. Na verdade as brigas são permitidas, tem toda uma regra. Por exemplo, se um jogador chamar o outro pra briga ele tem que tirar suas luvas, e se o outro jogador também tirar as luvas significa que ele topou a briga. Daí os dois entram na porrada, e o juiz fica olhando para ver se não está acontecendo nenhum movimento ilegal por parte dos jogadores que passaram a ser lutadores. Resumindo, o jogo além de ter gol, também tem briga autorizada. Conforme ia ouvindo as explicações do Gilberto e do Cristian e ia vendo e entendo o jogo, fui ficando cada vez mais interessado. Acho que descobri um novo esporte para acompanhar e durante o tempo em que ficar pelo Canadá quero aprender sobre as regras e ver mais jogos de hóquei. Após o jogo fomos para casa e não demorei muito a ir para a cama, pois estava muito cansado. Esse dia tinha sido especial, pois estava conhecendo o Canadá, lugar que sempre tive vontade de conhecer. O Canadá é o oitavo pais que conheço (além do Brasil). E o fuso horário mudou novamente, agora estou quatro horas a menos em relação ao Brasil.

Embarcando em Orlando, num voo da United.

Chegando em Chicago.

No aeroporto de Chicago.

Aeroporto de Chicago.

Chegando ao Canadá.

No aeroporto de Vancouver.

Placas de carro nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos as placas de carro são bem interessantes. Diferente do que acontece no Brasil onde você vende o carro e a placa vai junto, nos Estados Unidos você vende o carro e fica com a placa. Você pode trocar de carro várias vezes na vida e sempre usar a mesma placa, ou seja, a placa está vinculada ao motorista e não ao carro. Outra coisa interessante são as placas em si, que são bem coloridas e diferentes nos vários estados. Geralmente nas placas está pintado algum símbolo que identifica o estado a qual ela pertence.

E mais um diferencial nas placas é que você pode pagar um pouco mais e ter uma placa exclusiva, que pode ter seu apelido, seu nome e etc, desde que respeite um número x de caracteres. E pagando um pouco mais você também pode ter uma placa que presta homenagem ao seu time de futebol ou a Universidade onde você estuda ou estudou. E também pode adquirir a placa de alguma ONG ou algum outro tipo de entidade e o valor que você paga a mais por usar essa placa diferenciada é remetido à entidade.

E existem outras pequenas diferenças também. Uma que achei interessante foi que no carro de deficientes físicos, por exemplo, na própria placa tem o desenho de uma cadeira de rodas indicando que o motorista é portador de alguma necessidade especial.

Placa do Estado da Florida.

Placa do Estado de Illinois.

Placa fazendo campanha para Obama em 2008.

Placa do Estado da Virginia, para deficientes físicos.

International Drive

A International Drive é uma famosa avenida de Orlando, conhecida por ser ponto obrigatório de turistas que passam pela cidade. Ela é bem extensa e em seus arredores existem cerca de 100 hotéis e 150 restaurantes, além de muitas outras atrações e lojas.

O hotel Four Points, antigo Sheraton, local onde trabalhei no passado.

Trecho da International Drive. (19/09/2011)

Passeando pela International Drive. (19/09/2011)

Trecho da international Drive. (19/09/2011)

Compras

Nesses dias em Orlando aproveitei para fazer umas comprinhas. Não sou consumista, mas são tantas opções e preços bem mais em conta que no Brasil, que fica impossível não comprar nada. Sei que passei uma tarde inteira no Premium Outlets. Quando morava em Orlando esse outlet se chamava Belz e era bem menor. Fiquei impressionado com a mudança que houve e com a quantidade de lojas que agora existem. Praticamente todas as grandes marcas estão ali. Para quem é consumista aquilo ali é o paraíso das compras, uma verdadeira perdição. E o lugar está cheio de brasileiros, parece que o pessoal invadiu o local e compra tudo o que vê pela frente.

Premium Outlets

Premium Outlets

Premium Outlets

..

Visitando o antigo lar

Aproveitei para visitar o Island Club, condomínio onde morei durante um ano entre novembro de 2002 e dezembro de 2003. Não pude entrar no condomínio, pois não conheço mais ninguém que mora lá. Mesmo assim foi bom rever o antigo lar, local que me traz boas lembranças.

Entrada do Island Club.

A seta indica a janela do meu antigo quarto.

Rua em frente ao condomínio.

Kirkman Ave

Revendo amigos

Na última sexta-feira estava entrando num Wal Mart, que fica perto de onde morei em Orlando entre 2002 e 2003. Logo ao entrar, do nada lembrei da Irene, que era dona do apartamento onde eu morei. E em seguida dei de cara com a própria Irene, que estava fazendo compras ali. Não sei quem se assustou mais, se ela ao me ver ou se eu ao vê-la justamente quando estava pensando nela. Conversamos um pouco e ela me convidou para no dia seguinte ir no aniversário do filho do Elói, que era nosso vizinho e com quem fiz uma boa amizade naquela época.

No sábado fui com a Irene na casa do Elói, que estava cheia do convidados para o aniversário. Tinha muitas crianças, quase todas americanas filhas de brasileiros. Foi bom reencontrar o Elói após muitos anos. Também acabei encontrando o Anderson, outro conhecido antigo. Tanto ele como o Elói são curitibanos. E fiquei conhecendo a Bianca, esposa do Elói e seus três filhos. Foi uma tarde agradável, onde provei o tradicional churrasco americano, feito com hamburger. O resto do dia fiquei conversando e depois fui ver o pessoal jogar futebol.

A noite acabei jantando na casa do Elói e conversamos bastante. Como ficou tarde, acabei indo dormir na sala da casa da Irene. Conversamos até bem tarde e tive que contar a ela detalhadamente o que fiz nos últimos anos, bem como tentar explicar uma certa burrada que fiz com alguém que ela conhece. Ela ficou inconformada com a história e me chamou de burro para cima. Essa é a Irene! Uma grande pessoa, de coração enorme e sinceridade também, que não exita em chamar de burro o amigo aqui. Mas ela tem razão sobre tal fato, que prefiro não detalhar. Mas é a vida… vivendo, fazendo burradas e tentando aprender com isso tudo.

Elói, Vander e Anderson. (17/09/2011)

Happy Birthday.

Conversando no quintal.

Vendo o pessoal jogar futebol.

Com Irene.

Monumento no Lago Eola

Um monumento existente próximo ao Lago Eola e que acho muito interessante é o que presta homenagem a todos os soldados que morreram na Batalha de Bulge, que aconteceu na Bélgica durante a Segunda Guerra Mundial. Do monumento fazem parte a estátua de um soldado, onde na base existe uma placa de bronze e dos lados os escudos das diversas divisões das quais faziam parte os soldados mortos. Próximo existem mastros com bandeiras e numa calçada estão gravados os nomes de todos os norte americanos mortos nessa batalha.

PS: A série de TV “Band of Brothers”, produzida pela HBO, mostra essa batalha em um dos dez episódios da série.

Estátua.

Placa de bronze.

Calçada com o nome dos mortos.

Nomes de alguns dos mortos.

Lago Eola

No centro de Orlando fica o Lago Eola (Lake Eola). A cidade foi construída numa região pantanosa e cheia de lagos e o Eola pode ser considerado o principal, por ficar justamente no centro da cidade. No centro do lago existe um chafariz flutuante, que a noite com luzes especiais transforma a visão do lago muito bonita. Infelizmente nessa última visita que fiz ao lago o chafariz estava desligado, creio que para consertos.

Em volta do lago a paisagem é bonita e variada, onde entre outras coisas existem alguns monumentos e áreas de lazer. Também tem um anfiteatro para shows ao ar livre, que foi construído pela Disney e doado a cidade. E algo que acho interessante é um local destinado a casamentos ao ar livre, com um pulpito e bancos. É um costume norte americano fazer casamentos ao ar livre, se vê muito isso em filmes. Anos atrás, quando visitei o Lago Eola pela primeira vez estava acontecendo um casamento ali e fiquei de longe olhando, pois para mim era uma experiência nova e interessante.

Lago Eola e o chafariz desligado (a direita).

Lago Eola. (15/09/2011)

Local onde se realizam casamentos.

Anfiteatro.

Placa de doação da Disney.

Lago Eola. (15/09/20110)

Arredores do Lago Eola.

Lago Eola.

Downtown Orlando

Estive visitando o centro (downtown) de Orlando. A cidade é grande e bastante “esparramada”, mas o centro é relativamente pequeno. E diferente do restante da cidade que é cheia de turistas, o centro é pouco frequentado, pois não possui grandes atrações. Os turistas preferem frequentar os vários parques temáticos e os diversos restaurantes, lojas e shopping centers que existem por quase toda a cidade. Com certeza são poucos os brasileiros que já estiveram em Orlando e conheceram o simpático centro da cidade.

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Centro de Orlando. (15/09/2011)

Almoço no Denny’s

E o primeiro almoço nessa minha volta a Orlando, acabou sendo no Denny’s. Só não foi no mesmo Denny’s onde trabalhei, por que esse não existe mais. Mesmo assim foi bom comer a deliciosa e calórica comida do Denny’s. Desde que tinha ido embora de Orlando no final de 2003 que eu não comia panqueca doce. Se bem que na época que eu trabalhei no Denny’s eu tinha até enjoado das panquecas, não suportava mais o cheiro ou o sabor. Mas após quase oito anos voltei a gostar das panquecas. Minha única reclamação foi com relação aos copos da Coca-Cola, que antes eram de vidro, maiores e lisos. Agora são de plástico, o que achei meio sem graça. Lembro que no tempo em que trabalhei no Denny’s quebrei muito desses copos. Tenho um guardado em minha coleção de itens da Coca-Cola. Esse ganhei de presente, guardo com carinho e nunca usei, pois como sou desastrado com copos, melhor não arriscar… rs!

Denny’s da Kirkman Ave.

Almoço no Denny’s.

Deliciosas calorias…