Acampamento em Faxinal

Troquei um final de semana em Camboriú, por um acampamento e caminhada em Faxinal. Mas não me arrependo, pois além de estar resfriado e sem vontade de fazer uma viagem longa, quem me conhece bem sabe que prefiro montanha, mato e cachoeira, do que praia.

A ida até Faxinal foi tranqüila e dessa vez fui como caronista. Exagerei na dose do remédio para o resfriado e acabei dormindo um pouco na viagem. Mas acordei a tempo de ver que a motorista tinha passado direto por Faxinal. Não sei o que aconteceu, mas sei que quando acordei já estávamos uns 3 km após Faxinal. Daí foi dar meia volta e retornar a cidade. E com certeza vou pegar no pé da Mari por muito tempo, por culpa desse “deslize” por parte dela.

Em Faxinal encontramos nossos amigos de Maringá e seguimos alguns quilômetros por uma estrada de terra, até chegar ao Hotel Fazenda Cachoeira da Fonte. Lá armamos nossas barracas e ficamos esperando que fizessem à janta. Dei uma grande bobeira ao não levar nenhuma blusa e de ter levado somente bermudas. A noite fez muito frio, nem parecia que durante o dia tinha feito bastante calor. Sei que passei frio e tive que me enrolar no saco de dormir para poder ficar andando fora da barraca.

A janta estava muito boa e me acabei de tanto comer torresminho de porco. Depois fiquei conversando um tempo com o pessoal e daí fui olhar as estrelas. A noite estava limpa, sem nenhuma nuvem e com lua. O céu estava repleto de estrelas e consegui ver algumas estrelas cadentes. Mas chegou um momento em que o frio era tanto, que achei melhor entrar na barraca e tentar dormir. Com o frio a barraca se torna mais confortável e aconchegante. Próximo ao local onde acampamos, tinha uma cachoeira, e ouvir o barulho da mesma era quase uma canção de ninar. Dormi muito bem e só fui acordar de madrugada com o barulho do alarme da caminhonete da Mari, que disparou sem motivo. Voltei a dormir e depois fui acordado por uma sinfonia de galos. Eram dois ou três, e tinha até um garnisé, que cantava mais fino. É difícil um acampamento onde os galos não incomodem. Estou começando a pegar raiva desses “bichos penudos”… Acho que vou comprar um estilingue para levar nos próximos acampamentos!!!

O Waltério babando na cerveja…
Mari, Mariá e Walter.
Jantando no frio.
Acampamento ao amanhecer.
Cachoeira próxima ao acampamento.

Acampamento no Barreiro das Frutas

Durante as semanas que fiquei fora do Brasil, senti muita saudade dos acampamentos e caminhadas. Eu via as fotos que os amigos postavam no Facebook e no Orkut e ficava com vontade de ter participado com eles de algumas caminhadas e de um acampamento que aconteceu no Morro dos Ventos, em Nova Tebas. E por sorte, tão logo voltei ao Brasil foi marcado um acampamento com caminhada, na região do Barreiro das Frutas.

Choveu muito no dia do acampamento, e mesmo assim a maioria do pessoal compareceu. Acampamos em uma chácara, e não demorou muito para que alguns dos amigos de Maringá chegassem, bem como o Pierin e sua família, que vieram de Cambé. Para a janta fizemos um churrasco, onde eu e o Doni sofremos para acender o fogo. Depois de jantarmos ficamos conversando. Alguns foram dormir cedo, e outros ficaram até tarde conversando. Parte do pessoal dormiu na casa da chácara, nos quartos e na sala. Eu e alguns outros armamos nossas barracas na varanda, para fugir da chuva.

Fui um dos últimos a ir dormir, fiquei conversando e zoando com o pessoal até tarde. Eram umas três da manhã quando entrei em minha barraca. Estava quase pegando no sono quando as nuvens de chuva dispersaram e surgiu uma lua muito clara no céu. Eu não tinha colocado a capa da barraca e a lua deixou a noite muito clara e tive dificuldades para dormir. De madrugada alguém foi ao banheiro e deixou a luz da varanda acesa, e essa luz batia em cheio no meu rosto. Acordei e demorei em pegar no sono. Daí finalmente dormi e nem mesmo ouvi o galo que alguns disseram ter cantado alto desde muito cedo. O chato foi acordar cedo após ter dormido poucas horas. Mas isso era um detalhe, o importante é que a chuva tinha ido embora e o dia prometia uma ótima caminhada, para eu matar minha saudade de andar pelo mato, no barro, sob sol, sob chuva. Essa é uma paixão que muitos não entendem, mas os que entendem e gostam sabem como é bom.

Churrasqueiros fajutos.
Pessoal chegando para jantar.
Me preparando para dormir.
Pessoal papeando.
O Doni trocou a barraca por um sofá.
O Valteco roncando.
Amanhecer no acampamento.

Acampamento em Ivaiporã

No último sábado fui para Ivaiporã, cidade distante 128 km aqui de Campo Mourão. Lá encontrei alguns amigos de Maringá e de Pitanga, pois iríamos acampar na chácara da Nadir, que fica bem perto da cidade. O ponto de encontro foi na Pizzaria Show, que pertence à família da Nadir e fica no centro da cidade. Encontrei o pessoal próximo às 21h00min e depois de um bom papo em uma mesa na calçada, entramos para jantar. 

O cardápio foi pizza e Coca-Cola. Tinha uma pizza com cebola e pimentão que era uma delícia e foi a preferida da maioria do pessoal. Na mesa estavam eu e Karina; de Campo Mourão. Shudy, Celso e Valter; de Maringá. Igor, Hermes e João Paulo; de Pitanga. O local estava cheio e num canto uma dupla sertaneja cantava, animando o ambiente. Comemos, conversamos e demos boas risadas. Quase no final da noite “seguimos” a Nadir até sua chácara e lá montamos acampamento. Antes de dormir ainda rolou muita conversa. Eu não consigo dormir cedo e fui o último a ir para a cama, ou melhor, ir para a barraca. E antes de dormir fiquei um bom tempo num canto escuro vendo as estrelas.

Jantando na pizzaria.
Shudy, Igor, Hermes, João Paulo, Valter, Vander, Celso, Nadir e Karina.