Estreia hoje no Brasil o filme “O Homem de Aço”. Estou curioso para ver tal filme, pois em setembro de 2011 vi o set de filmagem na cidade de Vancouver, no Canadá. Eu passava um mês na cidade e durante dois dias em que fui passear de bicicleta no Stanley Park (parque gigantesco no centro da cidade), vi o enorme set de filmagem montado no parque. Eram muitos carros, caminhões, carretas, equipamentos diversos e pessoas. Isso tudo estava num local do parque que foi cercado e muitos seguranças cuidavam para ninguém se aproximar. As cenas que foram gravadas no Stanley Park, no filme aparecerão como se tivessem acontecido no Alaska. Mesmo não tendo conseguindo ver nada da gravação em si, foi uma experiência interessante ver toda a movimentação no local e fiquei abismado com a estrutura montada e a quantidade de pessoas envolvidas na produção do filme. E toda essa estrutura era para gravar cenas que no filme serão de poucos minutos. Não é a toa que tais filmes custam milhões de dólares.
Henry Cavill vive o novo Super-Homem em “O Homem de Aço”. O desafio era fazer um Superman mais realista, um Superman que existisse no mundo real, disse David S. Goyer, roteirista do filme. A direção fica a cargo de Zack Snyder. No filme, Superman enfrenta o General Zod em uma batalha de superseres jamais vista no cinema.
Vi o trailer em 3D e achei legal. Agora é assistir ao filme e ver se o resultado final é bom. E principalmente ver as cenas gravadas em Vancouver! E essa será a primeira vez que o Superman fica sem a cuequinha vermelha…
Recebi pelo correio um belo presente vindo do Canadá, enviado pelo meu amigo Gilberto. O presente foi uma camisa do Vancouver Whitecaps, time de futebol que disputa a MLS (Major League Soccer) campeonato de futebol disputado por times do Canadá e Estados Unidos.
Quando estive no Canadá ano passado assisti a dois jogos do Whitecaps e virei torcedor “honorário”. Desde então tenho acompanhado pela internet notícias e resultados dos jogos do Whitecaps. Se ano passado ele ficou em último lugar (lá não tem rebaixamento) nesse ano ele está se dando melhor e no momento está em quinto lugar na Conferência Oeste e com chances de disputar os play offs.
E como nada é para sempre, chegou o momento de partir do Canadá. Deu vontade de ficar mais, mesmo com o frio aumentando a cada dia. Foram semanas muito gostosas que passei no Canadá, onde conheci muitas coisas e lugares novos. Fiz bons amigos, fui muito bem acolhido por todos e sentirei muitas saudades de tudo e de todos. E parti com a sensação de que um dia voltarei.
E a partida foi numa manhã gelada e de tempo limpo. Nos primeiros minutos de vôo o avião estranhamente seguiu em uma altitude muito baixa. Pela janela fiquei vendo ao longe a cidade de Vancouver ficando para trás e um pouco mais distante dezenas de montanhas nevadas. Logo entendi o motivo do avião estar voando baixo, pois ele passou sobre o Mount Baker, que é um enorme vulcão que fica na fronteira entre Canadá e Estados Unidos. Ao passar sobre o vulcão o piloto avisou aos passageiros para olharem para baixo. A vista do vulcão coberto de neve era espetacular. Após passar o vulcão o avião começou a subir até chegar à altura normal de vôo.
Foram quatro horas de vôo até chegar a Dallas, no Texas, local de escala e troca de avião. Ao sobrevoar a cidade me lembrei do seriado Dallas, que passava na TV Globo no início dos anos oitenta. E Texas para mim faz lembrar de filmes de faroeste e gibis do Tex, coisas que sempre gostei. Passei cerca de três horas no aeroporto de Dallas, que é enorme e muito bonito. Esse aeroporto é base da American Airlines, e dali partem vôos para todo o mundo.
A segunda parte da viagem foi tranqüila e aproveitei para dormir um pouco. A chegada em Miami foi um pouco turbulenta em razão de uma tempestade tropical que quase tinha virado furacão. Chovia bastante, mas mesmo assim fazia calor. Saí de Vancouver com uma temperatura de seis graus, para chegar a Miami com trinta e dois graus. Essa foi uma diferença enorme de temperatura, mas confesso que mesmo gostando de frio já estava sentindo falta de um calorzinho. Do aeroporto segui direto para o hotel em Miami Beach, para um merecido descanso.
Estive visitando uma Feira da Maçã e fiquei surpreso ao ver 122 espécies diferentes de maçãs em exposição. Não sou muito fã de maçãs, mas vez ou outra gosto de comer uma maçã gala, ou uma torta de maçã. Mas nunca imaginei que existissem tantas espécies diferentes de maçãs. Na feira estive olhando a origem dessas maçãs e quase todas as espécies são oriundas do Canadá, Estados Unidos, Rússia e Inglaterra. Das 122 espécies que estavam em exposição, apenas umas seis estavam para venda. E também tinha cerca de quarenta tipos de mudas de maçã para venda. Esse acabou sendo um passeio bastante curioso e interessante.
Aproveitei meus últimos dias no Canadá para fazer alguns passeios de bicicleta. Passei por lugares onde já tinha passado e gostado e também por novos lugares. A cidade possui uma boa estrutura para o ciclismo, então aproveitei para pedalar bastante por aqui. E só não pedalei mais por culpa do tempo, que quase sempre é chuvoso e frio. E mesmo nos dias de sol faz frio e sobre a bicicleta o frio é ainda maior. Meu companheiro inseparável nas pedaladas foi sempre um mapa de bolso, que mostra todas as vias para ciclistas que existem na cidade. Usando o mapa não corria o risco de me perder.
Mesmo já tendo feito outras viagens internacionais, algumas das coisas que vi aqui no Canadá foram inéditas. Isso que é o bom em viajar, pois temos oportunidade de conhecer novos lugares, pessoas “diferentes”, novas culturas e costumes, novos sabores, novos cheiros. E em viagens procuro ser mais observador e notar melhor certos detalhes que muitas vezes passam despercebidos. Então nessa postagem aproveito para postar algumas fotos que tirei aqui em Vancouver e que mostram coisas curiosas, diferentes e até inovadoras.
Estive fazendo mais uma passeio de bike pelo Stanley Park. Dessa vez aproveitei para conhecer a parte do parque que eu não tinha conhecido no passeio anterior e também percorri por completo a ciclovia que circunda o parque. E fui bem agasalhado e não passei frio igual no passeio anterior.
Eu que adoro andar de bicicleta, me senti no paraíso dos ciclistas quando cheguei a Vancouver. A cidade possui uma estrutura para ciclistas que nunca vi em outro lugar por onde passei, e olha que conheço muitas cidades por esse mundo afora. Aqui a bicicleta é o segundo meio de transporte mais utilizado. E é normal ver pelas ruas pessoas indo para o trabalho de bicicleta. Cheguei a ver homens de terno e mulheres de saia e salto alto indo e vindo de bike. E todos usam capacete, o que é um item obrigatório e sua não utilização é passível de multa. Eu acabei infringido a Lei e nunca saí de capacete em meus passeios pela cidade. E felizmente nunca levei uma multa.
E as bicicletas quase sempre são equipadas com garupa e alforje traseiro, onde o pessoal carrega suas coisas. Bicicletas femininas em sua maioria tem uma cesta na parte da frente, onde as mulheres colocam suas bolsas. Vi algumas senhoras de idade andando de bicicleta e com muito charme. E a razão disso é em sua maior parte por consciência ecológica dos moradores da cidade. Andar de bicicleta é ao mesmo tempo barato, não é um meio de transporte poluente e faz muito bem a saúde. E numa cidade com total estrutura e segurança para os ciclistas, além de paisagens lindas para admirar enquanto pedala, andar de bicicleta pela cidade é algo quase obrigatório.
A cidade tem criado cada vez mais espaço para bicicletas e possui pouco mais de 300 quilômetros de rotas, além de um grande plano de expansão dessas rotas. Recentemente fez algo que seria inaceitável de se fazer em grandes cidades brasileiras. A prefeitura simplesmente fechou uma pista que passa por uma das pontes mais movimentadas da cidade e deixou essa pista exclusiva para bicicletas. Ou seja, a partir do momento em que se facilita a vida dos ciclistas e se dificulta à vida dos motoristas, a tendência é que mais pessoas deixem seus carros em casa e passem a andar de bicicleta. Dessa forma diminui o número de carros nas ruas e o trânsito fica um pouco menos caótico e a cidade menos poluída. E na cidade faz sol e calor durante poucos meses no ano. O frio não inibe o pessoal de andar de bicicleta, o que inibe mais é a chuva e a neve. Outro fator importante que faz a população aderir cada vez mais à bicicleta como meio de transporte, é que os motoristas respeitam e dão preferência aos ciclistas. E com centenas de quilômetros de ciclovias bem sinalizadas, pedalar pela cidade é muito seguro. Já no Brasil, principalmente nas grandes cidades, andar de bicicleta em locais com alto fluxo de veículos é algo meio suicida. E o respeito ao ciclista é zero, pois o que vale é a lei do mais forte.
Num raro sábado de sol eu e meu amigo Gilberto fomos andar de bicicleta. Entre muitos lugares que estivemos nesse passeio, o mais inusitado foi a Wreck Beach, uma praia de nudismo que fica dentro do campus da UBC – University of British Columbia. A praia fica embaixo de um penhasco e para chegar até ela é preciso descer uma escadaria de quase quatrocentos degraus. Mesmo com sol fazia frio, e com o vento que vinha do mar, a sensação térmica na praia era muito baixa. Mesmo assim tinha algumas pessoas tomando sol peladas. Interessante é que alguns fazem um tipo de “cercadinho” para se proteger do vento. Essa espécie de “cercadinho” é feita com um tipo de papelão que possui uma película de alumínio e que reflete o sol, esquentando um pouco quem está no “cercadinho”. Por razões obvias de privacidade não tirei fotos próximas onde havia algum nudista. E também por razões obvias não fiquei peladão, ainda mais com o frio que fazia.
Independente do fato de ser uma praia de nudismo, a praia de Wreck Beach é muito bonita. Num canto da praia é possível ver ao longe algumas montanhas com cume nevado. A nudez é opcional em toda Wreck Beach, no entanto os banhistas regulares consideram boa etiqueta que todos fiquem nus na praia e não fiquem apenas observando os que estão nus. Além disso, devido à proximidade de Wreck Beach com a University of British Columbia, muitos estudantes e até professores, podem ser encontradas nas areias da praia. Nos últimos anos, usuários da praia se opuseram aos planos da universidade que queria construir novos edifícios muito perto da borda do penhasco e com vista parcial para a praia. Isso tiraria a privacidade dos nudistas e por essa razão a universidade suspendeu seus planos, ao menos por enquanto.
Das pontes de Vancouver, a que mais vezes atravessei foi a Burrard Bridge. Passei por ela de carro, de ônibus, de bicicleta e a pé. E também passei por baixo dela em boa parte de sua extensão, num local meio deserto, mas que não chegava a dar medo.
A Burrard Bridge é uma construção no estilo Art Deco e foi construída entre 1930 e 1932. Ela liga o centro de Vancouver com Kitsilano Beach. A Ponte tem calçadas para pedestres em ambos os lados e recentemente uma das pistas de automóveis foi isolada para uso exclusivo de ciclistas. A ponte possui um enorme vão central para permitir altura suficiente para que navios passem por baixo dela.
Em minha opinião a ponte mais bonita de Vancouver é a Lions Gate Bridge. Ela é uma antiga ponte suspensa, que liga o centro ao norte de Vancouver. Uma ampla avenida que corta ao meio o Stanley Park chega até a ponte e por ela é possível chegar até North Vancouver. O nome Lions Gate deriva do nome de um conjunto de montanhas ao norte da cidade. A ponte possui um comprimento total de 1.823 metros e seu vão principal é de 473 metros de altura. A altura de sua torre é de 111 metros. Por baixo dela passam navios que chegam e saem do porto de Vancouver. A ponte possui três faixas reversíveis com uso indicado por placas de sinalização. Em suas laterais existem vias menores para trânsito de pedestres e ciclistas. Nos dias de tráfego mais pesado a ponte chega a ser utilizada por mais de 70 mil veículos e é proibido o tráfego de caminhões. A ponte é considerada patrimônio histórico do Canadá, tendo sido tombada em 2005.
Desde 1886 existia a vontade de se construir uma ponte que ligasse a região central de Vancouver, até o norte. O ponto mais curto para travessia do mar era justamente ao lado do Stanley Park, e por essa razão se levou muitos anos até que se conseguisse construir uma ponte no local, derrubando muitas árvores do parque. Alfred James Towle Taylor, que foi quem venceu a concorrência para a construção da ponte, não tinha as finanças suficientes para executar a empreitada. No entanto, ele foi capaz de convencer a família Guinness (donos da famosa marca de cerveja Guinness) a investirem na construção da ponte. A construção começou em 31 de março de 1937. O tráfego de veículos na ponte foi aberto em 14 de novembro de 1938. Em 29 de maio de 1939, o Rei George VI e a Rainha Elizabeth presidiram a abertura oficial durante uma visita real ao Canadá. Um pedágio de 25 centavos passou a ser cobrado por cada carro. Em 20 de janeiro de 1955, a família Guinness vendeu a ponte para o governo da Província de British Columbia. E em 1963, os pedágios foram retirados.
Após conhecer a parte de baixo da ponte Granville Street Bridge (ver post sobre Granville Island), tive curiosidade em conhecer a parte de cima da ponte. Então em um dos meus passeios a pé pelo centro de Vancouver, resolvi ir a pé até em casa, passando por sobre a Granville Street Bridge. Na ponte existe uma larga calçada para pedestres, o que torna seguro a travessia da mesma. E pude ver que ela é bastante utilizada por pedestres. A vista de cima da ponte é muito bonita. De negativo foi que nesse dia ventava muito e fazia frio, então a sensação térmica sobre a ponte não era das mais agradáveis.
A Granville Street Bridge é uma ponte de oito pistas e está 27,4 metros acima de Granville Island. A ponte original foi concluída em 1889, e era de madeira. Em 1891 essa ponte foi alargada em ambos os lados e recebeu faixas exclusivas para bondes. A segunda ponte no local foi concluída em 1909 e feita em aço. A ponte atual foi inaugurada em 1954 e a estrutura de oito pistas foi construída no mesmo alinhamento que a primeira ponte. O primeiro “civil” que conduziu um carro sobre a nova ponte em 1954, foi a mesma mulher que foi a primeira pessoa a conduzir um carro sobre a segunda ponte em 1909. Ela tinha ficado viúva entre as duas inaugurações, e por isso teve um nome diferente registrado em cada inauguração. Nas duas vezes ela esteve ao volante de um novíssimo Cadillac.
A Grouse Mountain é uma das montanhas que ficam ao norte da cidade de Vancouver e a mais próxima da cidade. Ela tem pouco mais de 1.200 metros de altitude. Possui uma pequena área para esqui alpino e é um local bastante visitado, tanto no inverno para atividades na neve, quanto nos períodos sem neve. Para chegar ao seu topo existe um serviço de teleférico e uma trilha de quase três quilômetros, muito utilizada por quem gosta de caminhadas na mata.
Subi a Grouse Mourtain pela Grouse Grind Trail, uma trillha de 2,9 quilômetros que segue pelo meio da mata montanha acima. O grau de dificuldade da trilha não é dos maiores, mas é preciso ter um condicionamento físico razoável para percorrê-la. Ela é bastante utilizada por quem gosta de caminhadas na mata e cerca de cem mil pessoas a percorrem todos os anos. Logo no início da trilha existe uma placa alertando para tomar cuidado com ursos. Para quem não está acostumado é meio assustador. Pela proximidade com a cidade, a presença de ursos na trilha não é tão comum. Mesmo assim existe o risco de aparecer algum urso, então sempre procurei ficar próximo a outros caminhantes que estavam subindo a montanha, pois não tinha intenção de virar comida de urso. Não tive muita dificuldade em chegar até o topo e levei 1h02min para percorrer toda a trilha, o que é um bom tempo. Estava bem frio quando fiz a trilha, mesmo assim tirei minha blusa logo no início da caminhada, pois passei a sentir calor e a transpirar muito. O problema foi quando cheguei ao topo e minha camiseta estava molhada e a temperatura lá no alto era ainda mais fria. Desci a montanha utilizando o teleférico e pude observar a bela vista que se tem da cidade lá do alto.
Na parte norte de Vancouver estive algumas vezes no Lonsdale Quay Market, que faz parte do terminal do SeaBus. O local possui um pequeno mercado público com bancas de legumes, frutas, peixes, pães e alguns cafés e restaurantes com comidas típicas de vários países. Num de seus restaurantes fiz uma de minhas poucas experiências alimentares, algo que sempre evito em viagens. Provei um sanduíche da culinária mediterrânea e acabei gostando. O Lonsdale Quay Market tem no seu andar superior lojas de produtos artesanais como jóias, cerâmicas e tecidos. O complexo também possui um hotel, um bar e um nightclub.
Utilizei o SeaBus algumas vezes, para ir do centro até a região norte de Vancouver. O SeaBus é um ferry, que transporta passageiros. São dois ferrys funcionando de forma simultânea, um em cada sentido e eles se encontram no meio da travessia, que leva entre 10 e 12 minutos. A travessia permite ter uma bela visão do centro de Vancouver e de seus altos edifícios.
O serviço de travessia entre o centro de Vancouver e a região norte da cidade, existe desde 1900, quando funcionava com barcos de madeira. O atual sistema de ferrys do SeaBus funciona desde 1977. Existem catracas para entrada no ferry, mas elas funcionam somente para contagem de passageiros. Quando o número maximo de passageiros é atingido, as catracas travam e não deixam mais ninguém entrar. Não é feito nenhum tipo de cobrança de passagem na entrada da estação de embarque ou no próprio ferry, mas é preciso embarcar tendo um ticket de transfer de ônibus válido, ou do ferry. Eventualmente são feitas fiscalizações dentro dos ferrys, e se algum passageiro não estiver portando o ticket de embarque, ele tanto pode ser retirado do ferry ou levar uma multa de U$ 173,00.
O Mount Seymour é uma das montanhas que ficam na parte norte de Vancouver e que pode ser vista de quase todas as partes da cidade. Tem 1.449 metros de altura e nele funciona uma estação de esqui desde 1937. Por causa de seu fácil acesso rodoviário e estacionamentos amplos, Mount Seymour é muito utilizado como local de filmagem. Alguns filmes e séries de TV foram rodados em suas florestas e encostas nevadas. Os mais conhecidos foram a série Arquivo X e o filme Eclipse, da saga Crepúsculo. Em dias de tempo bom a vista do alto do Mount Seymor é muito bonita e ampla, onde entre outras coisas é possível ver ao longe o Mount Baker, um vulcão ativo e com neve eterna em seu topo, que fica em território dos Estados Unidos a dezenas de quilômetros de distância.
Aproveitando um dos raros dias de sol em Vancouver, fui dar uma volta de bicicleta e ver o pôr do sol na praia. Foi um espetáculo muito bonito ver os últimos raios de sol iluminado ao longe os muitos “prédios de vidro” do centro da cidade. O único problema foi que dei bobeira e deixei que uma onda molhasse meus pés. A água estava congelante e como fazia frio fui correndo para casa, pois ficar com os pés molhados e gelados não foi uma experiência muito agradável.
Fui assistir outro jogo de futebol do Whitecaps, time profissional de Vancouver. Dessa vez o jogo foi no BC Place Stadium, que tinha acabado de ser reinaugurado, após ter passado por uma milionária reforma. O estádio é muito bonito, inclusive tem cobertura retrátil que pode ser fechada em dias de chuva ou de neve. Com certeza esse foi o melhor e mais bonito estádio onde já entrei.
Dessa vez dei sorte para o time da casa, que venceu o time norte americano do Real Salt Lake. O placar foi de 3 x 0 para o Whitecaps, com direito a dois gols de pênalti do brasileiro Camilo. O estádio possui um telão gigantesco, que transmitiu o jogo em tempo real. Não sei se é por estar habituado a ver jogos pela TV, mas o fato é que muitas vezes eu esquecia de olhar o jogo no campo e ficava vendo o jogo pelo telão. O engraçado é que a imagem do telão estava invertida para o lado em que eu estava sentado. Ou seja, o time no campo atacava para o lado direito de onde eu estava, e no telão aparecia ele atacando para o lado esquerdo.
Na última semana estive duas vezes nas proximidades do Stanley Park e pude ver uma enorme estrutura montada. São muitos carros, caminhões, carretas, equipamentos diversos e pessoas. Tudo isso está num local do parque que foi cercado e muitos seguranças cuidam para ninguém se aproximar. Pela internet descobri que nesse canto do Stanley Park estão gravando cenas do próximo filme do Superman. As cenas que estão sendo gravadas ali, no filme aparecerão como se tivessem acontecido no Alaska. Mesmo não conseguindo ver nada da gravação em si, foi uma experiência interessante ver toda a movimentação no local e fiquei abismado com a estrutura montada e a quantidade de pessoas envolvidas na produção do filme. Não é a toa que tais filmes custam milhões de dólares.
Aproveitamos um domingo e fomos visitar Whistler, que é uma vila e estação de esqui distante 125 km de Vancouver. Fui eu, Gilberto, Yoko, Laura e seu filho. Demos sorte, pois fez um lindo dia de sol, coisa muito rara de acontecer por aqui nessa época do ano. Com tempo bom foi possível ver toda a beleza das montanhas nevadas dessa região do Canadá.
Cerca de dois milhões de pessoas visitam Whistler anualmente, principalmente para praticar esqui alpino e moutain biking. Whistler foi sub-sede das Olimpíadas de Inverno de 2010, cuja sede foi em Vancouver.
Um dos locais que vi em meu guia sobre Vancouver e que queria conhecer, acabei encontrando sem querer. Fui caminhar próximo a praia que fica para os lados de casa e ao virar numa esquina dei de cara com a Old Hastings Mill Store Museum. Foi uma agradável surpresa.
A Old Hastings Mill Store Museum foi a primeira loja de Vancouver, e funcionava numa construção feita em 1865, toda em madeira. Em 1930 a construção foi levada em barcas do local original, em Gastown (veja post sobre Gastown) para as margens da Jericho Beach, e depois foi trazida para o endereço atual. O local destinava-se a sediar o iate clube, mas na década de 1940 muitas pessoas contribuíram com diversos tipos de artefatos históricos e hoje a casa abriga um pequeno museu. Esta foi também uma das únicas estruturas que sobreviveu ao grande incêndio de 1886. E foi usada como hospital e necrotério para as vítimas do fogo.
Na visita que fiz a UBC (post anterior) visitei o MOA – Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia, que fica dentro da universidade. O acervo é composto por muitos itens oriundos da cultura indígena do Canadá. Os índios canadenses eram mestres em esculpir em madeira e ficaram famosos pelos totens, que são sua marca registrada.
O MOA é um lugar de extraordinária beleza arquitetônica. Um lugar de programação provocadora e vibrante, exposições contemporâneas. Um lugar de exploração ativa e contemplação silenciosa. Um lugar de artes e culturas do mundo. O Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia é mundialmente conhecida por suas coleções, pesquisa, ensino, programas públicos, e as conexões com a comunidade. Também é aclamado por sua arquitetura espetacular e cenário único sobre as falésias de Grey Point.
Para conhecer mais sobre o MOA e visitar seu coleção on-line, acesse: http://www.moa.ubc.ca/
Dando seqüência em minhas andanças por Vancouver, visitei o bairro de Chinatown, que é um antigo reduto de imigrantes chineses e cantoneses. O bairro existe desde 1885, quando muitos imigrantes vieram para a cidade. Eu conhecia a Chinatown de Nova York, que é bem diferente e mais interessante que essa de Vancouver. Acabei andando um pouco além do que deveria e passei por uma parte da cidade que é bem decadente, com muitos drogados e bêbados vivendo pelas ruas. Foi meio assustador o contraste entre a Vancouver bonita e rica que eu estava conhecendo e essa parte feia da cidade. Não tive medo ao andar por essas “quebradas”, pois para quem está acostumado a andar por grandes cidades brasileiras como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, a pobreza, os bêbados e drogados, os moradores de rua e as prostitutas, são coisas com as quais estou acostumado e até certo ponto sei como me proteger e não arrumar problema com eles.
A área de Chinatown está em decadência já faz alguns anos e conta com um concorrente, Village Golden, em Richmond, subúrbio de Vancouver. Diferente dos chineses pobres que foram para o Canadá no século 19 e se estabeleceram em Chinatown, a nova leva de imigrantes vindos principalmente de Hong Kong e Taiwan, é de chineses ricos que preferiram se estabelecer em Richmond e não em Chinatown. Quando a Inglaterra “devolveu” Hong Kong para a China em 1997, os milionários locais em sua maioria seguiram para o Canadá levando suas fortunas, com medo de que o governo comunista da China as tomasse. Pelas ruas da cidade você encontra milhares de chineses. Sempre que vejo um Porche ou uma Ferrari na rua, olho para ver se é um chinês ao volante, e na maioria das vezes é.
Devido à enorme presença étnica chinesa em Vancouver, especialmente representada pela multi-geração de chineses canadenses (filhos de chineses que nasceram no Canadá) e imigrantes de primeira geração vindos de Hong Kong, a cidade tem sido chamada de “Hongcouver”. Esse termo é considerado pejorativo pela maioria dos chineses que vivem na cidade.
Ainda passeando pela parte antiga de Vancouver, conheci o prédio mais charmoso de Gastown, que é o Triangular Building. Ele é um edifício triangular de seis andares, construído entre 1908 e 1909. Foi a primeira estrutura reforçada de concreto a ser construída no Canadá. Nele funcionou um hotel desde a sua inauguração até 1983, quando foi reformado e remodelado para servir como habitação. Ele é bastante parecido com o Flatiron Building, de Nova York. O edifício serviu de locação para o filme The Changeling (A Troca) gravado em 1980.
Fiz uma visita ao Canada Place, que é o local onde ficam o Centro de Exposições e Espetáculos de Vancouver, o Hotel Pan Pacífico, o World Trade Center de Vancouver e um cinema 3D da IMAX, o primeiro do mundo. É também o principal terminal de navios de cruzeiro da região, onde os procurados cruzeiros de Vancouver para o Alasca iniciam. O Canadá Place foi construído para a Expo’ 86, que aconteceu em Vancouver. Ele funcionou como o Pavilhão do Canadá. As “velas” brancas do edifício fizeram dele uma das principais atrações da cidade.
Outro parque simpático que estive visitando foi o Ambleside Park. Esse parque fica na região norte da cidade (North Shore), ao lado da praia. Dele se tem uma bela visão da ponte Lions Gate e do Stanley Park. Quando estava no parque passaram três navios de cruzeiro, na praia em frente. Acredito que estavam seguindo para o Alaska, que é um destino bem procurado pelos moradores da região.
E descobri porque existem tantos troncos nas praias da cidade. É que na região existem madeireiras que transportam os troncos de árvores cortados, como nos velhos tempos, ou seja, deixando que os rios levem os troncos até um determinado local. Mas vez ou outra algum tronco se “perde” e vai parar em alguma praia de Vancouver.
E no norte de Vancouver, também estive visitando parte do Cypress Provincial Park. Não adentramos mais ao parque porque o tempo estava fechando e as nuvens não permitiriam que apreciássemos a vista lá do alto. Então fizemos uma parada num mirante do Cypress Park. O tempo em Vancouver estava bom, então tivemos uma bela visão da cidade. Infelizmente as fotos não conseguem transmitir muito bem a beleza da vista que tínhamos lá do alto.
No sábado a tarde eu e o Gilberto fizemos um longo passeio de bike. Nesse passeio fiquei conhecendo mais um pouco de Vancouver. Seguimos vários quilômetros por uma ciclovia, que estava bastante movimentada em razão de ser sábado e não estar chovendo. Entre os muitos lugares pelos quais passamos, um que achei interessante foi a Vila Olímpica das Olimpíadas de Inverno de 2010.
Eu e meu amigo Gilberto fomos de bike até Granville Island. Deixamos as bikes cadeadas num local destinado a elas e saímos a caminhar. Visitamos o mercado e outras instalações do local. Acabamos almoçando por lá. Entre as várias opções gastronômicas acabei escolhendo um sanduíche polonês, que foi feito por uma chinesa. Essa mistura não podia dar certo e o resultado foi que o sabor do sanduba não era dos melhores, achei muito apimentado. Diga-se de passagem que o pessoal daqui gosta muito de comida apimentada. Almoçamos sentados em um banco de frente para uma marina, vendo os barcos passando e cuidando para que nenhuma gaivota roubasse nossa comida.
Granville Island é uma península que fica na área comercial de Vancouver. No passado o local era uma área de produção industrial, mas hoje em dia é um importante ponto turístico da cidade. Granville Island oferece comodidades como um grande Mercado Público (Mercado Municipal no Brasil), uma extensa marina, um hotel, boutiques, a Emily Carr Universidade de Arte e Design, vários teatros, galerias de artes plásticas, e uma variedade de áreas comerciais.
Vancouver é uma cidade litorânea que fica na Columbia Britânica, Canadá. O nome da cidade vem do capitão britânico George Vancouver que explorou a área na década de 1790. Vancouver é a maior área metropolitana no Oeste do Canadá e ocupa a posição de terceira maior do país e de oitava maior cidade propriamente dita. Segundo o censo de 2006, Vancouver tinha uma população de pouco mais de 578.000 habitantes e a sua Área Metropolitana Censitária excede os 2,1 milhões de pessoas. Seus habitantes são etnicamente diversos, com 52% tendo uma língua materna diferente do inglês.
Serrarias estabeleceram-se em 1867 na área conhecida como Gastown, que se tornou o núcleo em torno do qual a cidade cresceu. Vancouver foi incorporada como uma cidade em 1886. Em 1887, a ferrovia transcontinental foi prolongada até a cidade, para aproveitar o seu grande porto natural, que logo se tornou elo vital na rota de comércio entre o Oriente, leste do Canadá e Londres. O Porto de Vancouver é o maior e mais movimentado do Canadá, bem como o quarto maior porto (em tonelagem) da América do Norte. A indústria madeireira continua sendo sua maior fonte de renda, mas Vancouver também é conhecida como um centro urbano cercado pela natureza, fazendo do turismo a sua segunda maior indústria. É também o terceiro maior centro de produção cinematográfica na América do Norte depois de Los Angeles e Nova York, ganhando o apelido de “Hollywood do Norte”.
Vancouver tem sido classificada como “a cidade mais habitável” no mundo há mais de uma década, de acordo com avaliações de revistas de negócios. Ela recebeu muitos congressos e eventos internacionais. Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, e os Jogos Paraolímpicos de Inverno de 2010 foram realizados em Vancouver e nas proximidades de Whistler, comunidade a 125 km ao norte de Vancouver.
E no passeio que fiz pela cidade com a Laura (post anterior) acabamos indo no bairro gay de Vancouver, o Davie Village. Ela foi buscar um celular numa loja e enquanto esperava por ela dei uma volta pelas redondezas, por pura curiosidade. E o que mais me chamou a atenção foi a cor das lixeiras e pontos de ônibus do bairro, todos são rosa brilhante.
Meu segundo dia no Canadá amanheceu um pouco frio e chovendo. A chuva não é forte, mas é constante. Chove um pouco, para, chove mais um pouco, daí para de novo, chove outra vez e assim vai… Nesse dia aproveitei para me familiarizar com a casa do Gilberto, onde ficarei hospedado e também dei uma olhada rápida pela vizinhança. O bairro é residencial, com casas antigas em sua maioria, mas bonitas. É uma arquitetura bem diferente da que existe no Brasil.
À tarde fiquei conhecendo a Laura, amiga do Gilberto e também o Ethan, filho dela e que é praticamente um filho para o Gilberto. Acabei saindo com a Laura e o Ethan, de carro. Assim pude conhecer um pouco mais da cidade. A chuva durou o dia todo, naquele ritmo de chover, parar, chover de novo. É uma chuva fraca, mas que incomoda.
No final da tarde fui assistir ao treino de futebol do Ethan, em um colégio. Achei interessante a quantidade de meninas, de várias idades que também estavam treinando futebol. Tanto aqui no Canadá quanto nos Estados Unidos, o futebol (soccer) é muito praticado por meninas, algo bem diferente do que ocorre no Brasil.
Para terminar o dia, fomos jantar fora. Fomos eu, Laura, Gilberto, Ethan e a Yoko, uma japonesa que está fazendo intercambio em Vancouver e que ficou hospedada na casa da Laura. Fomos em um restaurante bem charmoso e depois de olhar detalhadamente o cardápio escolhi algo que não causaria surpresas, pois sou chato para comer e sempre me dou mal quanto tento experimentar alguma comida nova. Pedi um hambúrguer, que veio no prato junto com uma salada de repolho e batata frita. Estava uma delícia!
Após uma semana em Orlando, arrumei minha mala e segui para o Canadá. A Consuelo me levou até ao aeroporto e depois de despachar a mala e pagar cash U$ 25,00 por isso, segui para os tramites de embarque. Desde o 11 de setembro que os procedimentos de embarque em aeroportos dentro dos Estados Unidos são bastante rigorosos. E pela primeira vez passei pela maquina de scaner corporal, que causou muita polemica quando passou a ser usada, pois ela praticamente permite que o pessoal da segurança veja a pessoa meio que nua. Notei que nem todos estavam passando pelo tal scaner, somente algumas filas é que passavam por ele. Passei tranquilamente por todos os processos de revista. E uma segurança ruiva e bonita ficou me olhando e quando fui liberado ela deu um sorriso para mim. Naquela hora deu vontade de ser detido por ela, que portava até algemas… rs!
Fui para o portão de embarque do meu vôo e não demorou muito até eu embarcar num A319 da United Airlines. O avião estava lotado e fui no fundão, na poltrona do meio e ao lado de dois americanos maiores que eu. Mais uma vez minha falta de sorte em viagens de avião ficou evidente. Foi bem desconfortável esse vôo, mas mesmo assim consegui dormir metade do tempo. Após duas horas e meia aterrisamos na cidade de Chicago. No meu caso que era conexão, fiquei na parte de embarque do aeroporto e não precisei retirar minha mala. O aeroporto de Chicago é enorme e muito bonito. Ele funciona como base de conexão para a United Airlines. Como fiquei pouco mais de duas horas parado ali, aproveitei para caminhar pelo aeroporto. Já estava começando a ficar cansado, quando finalmente foi anunciado o embarque para meu vôo rumo a Vancouver, no Canadá.
Dessa vez levei mais sorte, pois quando cheguei na minha poltrona vi que iria em companhia de duas garotas. Na hora lembrei daquele comercial da Pepsi, onde o cara entra no avião e a comissária fala que só tem lugar na poltrona do meio, entre duas loiras e pergunta para ele: Pode ser? Me sentei entre as duas e segurei para não rir, lembrando do tal comercial. Cheguei a conversar um pouco com elas, com meu inglês sofrível. Uma delas era canadense e a outra norte americana, do estado de Minesota. Logo após a decolagem o papo acabou, pois uma pegou um livro para ler, a outra foi ver uma série no note book e eu fiquei vendo um filme e ouvindo música no meu note book. Eu tinha pensado que minha falta de sorte em vôos tinha ido embora, pois estava sentado entre duas moças bonitas. Mas não demorou muito para eu perceber que estava enganado, pois descobri que a canadense tinha mau hálito e a norte americana estava cheirando suor, parecia que não tomava banho fazia uns dias. Se eu pudesse colocava algodão no nariz, mas como não podia o jeito foi me conformar com minha falta de sorte aérea e suportar bravamente às quatro horas de viagem até Vancouver.
O desembarque em Vancouver foi tranqüilo, fazia sol e a vista da cidade era muito bonita. Peguei minha mala e fui passar pela imigração. Tive que me virar no inglês e ocorreu tudo bem, foi muito fácil entrar no pais. O atendimento e a burocracia é bem diferente do que acontece nos Estados Unidos. Logo encontrei meu amigo Gilberto, que me esperava na área de desembarque. Do aeroporto fomos até sua casa e após deixar minhas coisas lá, saímos à rua.
Estava começando a escurecer e fomos até um bar, onde encontramos o Cristian, amigo do Gilberto. Nesse bar tinha algumas televisões e todas mostrando o jogo de hóquei no gelo, do time de Vancouver. Durante o jogo o Gilberto e o Cristian separaram ingressos para parte da temporada de hóquei no gelo, que está começando. Esse esporte é meio que uma paixão nacional, algo parecido com o futebol para nós brasileiros. Jantamos enquanto assistíamos ao jogo e os dois iam me explicando as regras. Até então eu só tinha visto hóquei no gelo em filmes e sempre achei que aquelas brigas que sempre aconteciam faziam parte do roteiro. Na verdade as brigas são permitidas, tem toda uma regra. Por exemplo, se um jogador chamar o outro pra briga ele tem que tirar suas luvas, e se o outro jogador também tirar as luvas significa que ele topou a briga. Daí os dois entram na porrada, e o juiz fica olhando para ver se não está acontecendo nenhum movimento ilegal por parte dos jogadores que passaram a ser lutadores. Resumindo, o jogo além de ter gol, também tem briga autorizada. Conforme ia ouvindo as explicações do Gilberto e do Cristian e ia vendo e entendo o jogo, fui ficando cada vez mais interessado. Acho que descobri um novo esporte para acompanhar e durante o tempo em que ficar pelo Canadá quero aprender sobre as regras e ver mais jogos de hóquei. Após o jogo fomos para casa e não demorei muito a ir para a cama, pois estava muito cansado. Esse dia tinha sido especial, pois estava conhecendo o Canadá, lugar que sempre tive vontade de conhecer. O Canadá é o oitavo pais que conheço (além do Brasil). E o fuso horário mudou novamente, agora estou quatro horas a menos em relação ao Brasil.