Darwin no Brasil

Em 2008, comemorou-se 150 anos da teoria da seleção natural, proposta em conjunto pelos naturalistas britânicos Charles Darwin (1809-1882) e Alfred Wallace (1823-1913). A efeméride é a ocasião de relembrar a passagem dos dois naturalistas pelo Brasil e a contribuição das observações feitas por ambos em nosso país para a formulação da teoria que mudou a biologia.

A passagem de Darwin pelo Brasil foi o foco da conferência do físico e historiador da ciência Ildeu de Castro Moreira na reunião anual da SBPC. Moreira, que dirige o Departamento de Popularização e Difusão da Ciência do Ministério da Ciência e Tecnologia, está tentando reconstituir os diferentes passos da passagem do naturalista inglês pelo país e está envolvido na organização de vários eventos comemorativos dos 150 anos da teoria da seleção natural.

Darwin passou pelo Brasil a bordo do Beagle, navio encarregado de dar a volta ao mundo fazendo medições importantes para a marinha britânica. Recém-formado, aos 24 anos, Darwin era o naturalista de bordo, incumbido de fazer observações geológicas e biológicas durante a expedição. Na viagem, que durou quase cinco anos, o inglês coletou material e fez observações que, mais tarde, o colocariam na trilha da seleção natural.

Algumas das primeiras escalas do Beagle foram feitas na costa brasileira, em Fernando de Noronha, Salvador, Abrolhos e no Rio de Janeiro, onde Darwin passou quatro meses. “Darwin ficou hospedado em Botafogo, que era então um bairro nobre e tranqüilo, onde nobres e embaixadores tinham sítios”, conta Moreira. “Estamos tentando identificar a localização exata da casa em que ele ficou, provavelmente na atual rua São Clemente.” Em 1836, após completar a circunavegação, o Beagle fez novas escalas no Brasil, em Salvador e Recife, em seu caminho rumo à Inglaterra.

A deslumbrante natureza foi o que mais chamou a atenção de Darwin em sua passagem pelo Brasil. Seu diário de bordo e as notas de viagem reunidas anos mais tarde em livro (A viagem do Beagle, disponível em português) refletem o encanto do jovem inglês com a luxuriante paisagem tropical.

“Delícia é um termo fraco para exprimir os sentimentos de um naturalista que, pela primeira vez, se viu perambulando por uma floresta brasileira”, escreveu Darwin sobre sua passagem por Salvador. Seu relato é repleto de adjetivos deslumbrados que exaltavam “a exuberância geral da vegetação”, “a elegância da grama”, “a beleza das flores” ou “o verde lustroso da folhagem”.

Humanismo e preconceito

As notas de viagem de Darwin refletem também sua visão sobre a sociedade brasileira. Em várias passagens, elas manifestam o humanismo do naturalista, que recrimina reiteradas vezes a escravidão contemplada por ele no país. Mas Ildeu Moreira lembra também que as observações do inglês denotam certo preconceito em algumas passagens.

Sua impaciência com a burocracia brasileira, por exemplo, ou sua decepção com os modos rudes com que foi tratado por certos habitantes locais motivaram comentários pouco simpáticos à população brasileira em suas anotações. “Darwin fez algumas generalizações sobre os brasileiros e às vezes julgava as pessoas pela sua aparência ou pela forma como se vestiam”, diz Moreira.

O historiador da ciência chama a atenção também para outro aspecto interessante que se sobressai das anotações feitas por Darwin em sua passagem pelo Brasil. Esses relatos mostram como o inglês foi ajudado por habitantes locais em suas incursões pela mata e nas expedições para coleta de material biológico. Moreira lembra que esses guias, geralmente omitidos nos relatos científicos dos naturalistas, aparecem mais claramente nos relatos de viagem, escritos em estilo mais solto.

“Os índios, escravos e crianças que ajudavam os naturalistas do século 19 tinham um conhecimento que, depois de catalogado e registrado, foi incorporado ao acervo da ciência mundial”, afirma Moreira. “Isso não representa um demérito para esses cientistas, mas nada teria sido feito sem a ajuda desses guias. Não podemos perder a perspectiva de que a ciência dependia do conhecimento das populações nativas.”

Bernardo Esteves 

Ciência Hoje On-line / 16/07/2008

Darwin jovem, quando passou pelo Brasil.
Darwin jovem, quando passou pelo Brasil.
Darwin, idoso.
Darwin, idoso.
Livro: A Viagem do Beagle.
Livro: A Viagem do Beagle.
Navio HMS Beagle.
Navio HMS Beagle.

26 anos da CCS 20 BIB de 1989

Ontem, 13 de fevereiro foi aniversário de vinte e seis anos de incorporação da CCS do 20° BIB, de 1989. Naquela manhã nublada de vinte e seis anos atrás, 75 rapazes passaram a fazer parte da gloriosa Companhia de Comando e Serviço do 20° Batalhão de Infantaria Blindado. Nesse dia muitos destes rapazes começaram a moldar de forma definitiva seu caráter, se tornaram homens. Fui um dos 75 rapazes que fizeram parte da CCS de 1989. Acabei ficando dois anos no Exército e até hoje lembro com carinho e saudade dos muitos amigos que lá fiz, alguns que se tornaram verdadeiros irmãos.

Curitiba, 13/02/1989.
Curitiba, 13/02/1989.

CCS1odia a diaboina preta

Darwin Day

Ontem, 12 de fevereiro, foi comemorado o “Darwin Day”. Charles Darwin nasceu em 12 de fevereiro de 1809, e na data de seu aniversário, seus muitos admiradores espalhados pelo mundo, promovem uma homenagem anual batizada de Darwin Day (Dia de Darwin). O objetivo principal de tal comemoração é ressaltar suas contribuições para a humanidade, pois o inglês Charles Darwin (1809-1882), foi um dos cientistas mais importantes da história. O naturalista revolucionou os conceitos sobre a evolução das espécies por meio da teoria da seleção natural. A teoria de Darwin, apesar de comprovada cientificamente, ainda encontra resistência, principalmente entre os defensores do criacionismo que recusam a evolução.

Uma antiga paixão quase prejudicou a grande viagem da vida de Darwin. Uma mulher quase impediu que Darwin embarcasse no navio HMS Beagle e participasse da expedição, que foi fundamental para os estudos do naturalista sobre a origem das espécies. A antiga namorada Fanny Owen, retomou contato com Darwin meses antes da missão se iniciar. A paixão entre o casal reacendeu e a jovem prometeu esperar o retorno de Darwin. No entanto, ao chegar ao Rio de Janeiro, no início de 1832, o naturalista recebeu uma carta dizendo que Fanny Owen iria se casar com outro. Darwin superou a desilusão amorosa e não abandonou a viagem.

Uma grande dúvida também atormentou Charles Darwin durante algum tempo. Meses antes de casar com sua prima Emma Wedgwood, Darwin resolveu enumerar os prós e os contras do casamento. A partir do seu dilema ele escreveu uma obra, “This is the Question” (Esta é a questão). Pelos argumentos de Darwin, contra o matrimônio pesavam o fim da liberdade de ir para onde quisesse, as despesas e a ansiedade gerada com o nascimento dos filhos. Mas havia algumas vantagens, ponderou, como ter uma esposa e filhos, seria uma aposta contra a solidão. “Essas coisas são boas para a saúde”, destacou na lista publicada pelo site do Darwin Project, que disponibiliza digitalmente documentos importantes da história do naturalista. Depois de muito pensar, no dia 29 de janeiro de 1839, Darwin finalmente se casou. O casamento com Emma Wedgwood deu tão certo que eles tiveram dez filhos.

Em 2009, um exemplar da primeira edição do livro de Darwin, “A origem das Espécies” foi adquirido em um leilão, por cerca de R$ 430.000,00. O exemplar do livro tinha ficado esquecido por anos na estante da casa de uma família que morava na Inglaterra. O leilão coincidiu com o 150º aniversário da publicação do livro. Em 1859, o livro de Darwin foi o mais vendido do ano, com uma tiragem de 1.250 exemplares.

Durante a viagem do navio HMS Beagle, Darwin passou pelo Brasil e ficou impactado com a escravidão. Em um episódio de sua viagem, junto a um rio que banha o estado do Rio de Janeiro, Darwin sentiu vergonha ao tentar se comunicar com um escravo. O naturalista utilizou mímica e outros gestos, mas o negro achou que o cientista iria espancá-lo.

A teoria do naturalista contradiz um dos principais dogmas da religião católica, que é a crença de que Deus criou as espécies tal como elas existem. Conforme avançava em sua teoria, ele percebeu que a evolução poderia colocar em risco os dogmas da religião de sua querida esposa. Por essa razão, ele adiou a publicação de “A Origem das Espécies”, publicando o livro somente quando percebeu que o zoólogo Alfred Russel Wallace havia chegado à mesma conclusão.

Darwin Day 2015.
Darwin Day 2015.
The Origin of Spices.
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Livro: A Origem das Espécies.

 

Túnel do Tempo: “Escolinha de Atletismo”

Essa foto quem me enviou foi a Professora Silvana Casali. Ela foi tirada em 1981, no Estádio Municipal de Campo Mourão, para ser publicada num jornal local. A reportagem seria sobre a escolinha de atletismo que tinha sido recém criada e que era coordenada pela Professora Silvana.

Eu tinha 11 anos na época e fiz parte dessa escolinha durante alguns meses. Eu não tinha visto essa foto antes e foi interessante vê-la após mais de trinta anos. Após passados tantos anos, lembro de bem poucos dos que estão na foto. Alguns já até falecerem…

Estou marcado pela seta.
Estou marcado pela seta.

Fazendo Trilha no Parque

No final de semana estive mais uma vez percorrendo a Trilha Aventura, no Parque Estadual Lago Azul, em Campo Mourão. Fazia muito calor e foi muito bom caminhar pela mata, tomar banho de rio e caminhar pela água. O passeio era guiado e tinha trinta pessoas, sendo várias de outras cidades.

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UNO (o jogo)

 Uno (estilizado UNO) é um jogo de cartas norte americano com detalhes especiais, desenvolvido por Merle Robbins e familiares em 1971. Hoje é vendido pela Mattel. É um dos jogos de cartas mais vendidos no mundo.

Os primeiro dias de 2015 foram chuvosos e divertidos em volta de uma mesa jogando UNO. Conheço o jogo há uns 20 anos, quando um amigo voltou da Alemanha e trouxe um baralho de UNO. Depois teve fases em que encontrei pessoas que gostavam do jogo e nos reuníamos para jogar. Nos tempos da faculdade de Estatística na UFPR, tínhamos um grupo que se reunia sempre e entre outras coisas jogávamos Kan-Kan, que é uma cópia nacional do UNO.

O jogo é divertido e ótimo para passar tempo. Existem regras fixas que vem num manual dentro da caixinha ou então no verso da caixinha de baralho do UNO. Podem existir algumas variações nas regras, que geralmente são combinadas antes do início do jogo. Sendo um jogo fácil de aprender, tanto adultos quanto crianças podem se divertir jogando UNO. É um jogo que desenvolve a atenção e o raciocínio rápido e também serve para dar boas risadas, principalmente quando você “sacaneia” os adversários durante o jogo.

Se não conhece o jogo ainda, aconselho a conhecer! Você encontra o jogo para venda em lojas de brinquedos e grandes supermercados. Existem alguns modelos diferentes de cartas, com relação ao tamanho e ao layout. Mas no geral nada muda. E nos Estados Unidos vi muitos modelos de cartas, sendo algumas com figuras de personagens de desenhos animados e de alguns filmes, como Harry Porter. E também é possível encontrar versões online do jogo, para jogar no computador, ou então baixar aplicativos para jogar no celular.

UNO.
UNO.
O jogo clássico de UNO.
O jogo clássico de UNO.
UNO do Frozen.
UNO do Frozen.
UNO do Harry Porter.
UNO do Harry Porter.
Versão online do UNO.
Versão online do UNO.
UNO da Barbie.
UNO da Barbie.
UNO Monsters.
UNO Monsters.
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Fabiana escondendo o jogo.
Mylena, Bianca e Rafael.
Mylena, Bianca e Rafael.
Artur e Vander.
Artur e Vander.

Marco Polo – A Série…

Eu que sou fã de séries de televisão, principalmente as de humor e históricas, na última semana pude assistir aos dez episódios da primeira temporada de Marco Polo. São episódios de uma hora, mas que passam rapidinho na tela, de tão bons que são! Gostei muito da série e agora é ficar ansioso aguardando a próxima temporada, que vai demorar alguns meses para passar.

“Marco Polo” estreia como série mais ambiciosa do Netflix

Depois de conquistar público e crítica com “House of Cards” e “Orange Is The New Black”, o Netflix lança seu projeto mais ambicioso até agora: o drama épico “Marco Polo”, baseado nas aventuras reais vividas pelo notável explorador italiano. Com um custo estimado em US$ 90 milhões por publicações internacionais, a série estreia nesta sexta-feira (12) como a produção mais cara do serviço de streaming e a aposta dele para dialogar ainda mais com o público internacional.

Introduzido ao mundo das viagens após acompanhar seu pai em uma perigosa jornada entre a Itália e a Ásia, Marco (interpretado pelo italiano Lorenzo Richelmy), é abandonado por ele no reino do imperador mongol Kublai Khan, descendente de Gêngis Khan. O jovem cai nas graças do déspota por sua habilidade em descrever ricamente os lugares que já viu e se envolve no cotidiano da corte, enquanto o imperador tenta conquistar uma cidade chinesa, cujas tramas giram em torno do chanceler Jia Sidao (Chin Han) e de sua irmã, a concubina Mei Lin (Olivia Cheng).

Tendo como pano de fundo as intrigas políticas da China do século 13, a direção de arte cuidadosa e os figurinos elaborados constroem o tom épico da série, reforçado pelo fato de as gravações terem sido realizadas na Itália, no Cazaquistão e na Malásia – na intenção de se manter alguma fidelidade às histórias do verdadeiro Marco Polo, que documentou muito do que viu na obra “O Livro das Maravilhas: A Descrição do Mundo”.

“Nós sabemos o que Marco Polo fez, mas não sabemos como. E ajudou que eu pude estar em todos os lugares em que ele esteve”, disse Lorenzo, de 24 anos, durante encontro com a imprensa brasileira. O ator, que só havia trabalhado em produções europeias anteriormente, quase não falava inglês e não possuía o condicionamento físico necessário quando começou a gravar a série, mas acredita que isso o ajudou a compor o personagem: “Nós filmamos em sequência, então no começo meu inglês é ruim, meu sotaque italiano é muito forte, mas depois eu mudei”.

Uma marca de “Marco Polo”, aliás, é a diversidade de seu elenco. Diferentemente de outras produções de TV, dominadas por norte-americanos e britânicos, a série conta com muitos atores estrangeiros, entre australianos, chineses e cingapurenses. “É a primeira produção americana sem atores americanos. Para o sistema americano, isso é muito estranho”, analisou Lorenzo. Nascida no Canadá, mas filha de imigrantes chineses, a atriz Olivia Cheng se disse feliz em poder ver sua cultura retratada na telinha: “É inovador. Estou animada em poder ver algo assim, poder ver a minha cultura”.

O clima de época de “Marco Polo” é apimentado por cenas intensas de kung-fu e nudez. Não por acaso, a série ganhou a alcunha de “‘Game of Thrones’ do Netflix”, ainda que a história das duas atrações guardem poucas semelhanças entre si. Mas Lorenzo garantiu que nem a violência nem as cenas sensuais são gratuitas. “Nós estamos mostrando a história. Isso foi real, existiu. E isso é lindo. Nós podemos tratar o sexo e a violência de uma forma significativa, porque estamos envolvidos nesse universo”.

Para poder lutar em cena, os atores passaram por um treinamento intenso, conforme contou o ator Chin Han. “Tivemos de aprender uma forma muito antiga de kung fu, e não há muitas pessoas que ensinam isso. Foi desafiador, um trabalho exigente. Acordava às 7h e treinava até as 14h”.

As cenas de luta eram tão intensas que, em uma delas, Lorenzo chegou até a quebrar o nariz de um colega de cena. “Não dava para acompanhar todo mundo, tinha três ou quatro lutas acontecendo ao mesmo tempo. Foi uma loucura. Nessa cena, eu quebrei o nariz de um cara, de verdade. Ao final da cena, ele estava morrendo de dor. Machuquei o cara com meu cotovelo”, contou o protagonista no painel da série durante a Comic Com Experience.

Um dos produtores da série, Patrick MacManus acredita que o apelo familiar da história e a qualidade técnica da série irão atrair conquistar o telespectador. “É a historia de um homem que chega a esse mundo novo e ele está procurando um pai.  E nós temos um elenco incrível. Vocês vão se apaixonar”, falou, acrescentando que a série mostra o quanto o Netflix “se sofisticou” em sua produção.

Fonte: Beatriz Amendola, Do UOL, em São Paulo 12/12/2014

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Retrospectiva 2014

Como já é tradição aqui no blog, no último dia do ano a última postagem é uma seleção de fotos mostrando um pouco do que foi o ano que está findando. E 2014 foi um bom ano, não posso reclamar! Foi um ano de poucas e curtas viagens e de alguns problemas, pois é impossível ter um ano em que aconteçam somente coisas boas. Foi um ano onde sofri um grave acidente, mas que graças a Deus não foi mais grave ou fatal, por muitíssimo pouco. Então só tenho que agradecer pelo ano que termina e lembrar das coisas boas que aconteceram, das novas lições que aprendi. Que venha logo 2015, pois os anos impares são os meus favoritos e geralmente os inesquecíveis. E estou otimista com o novo ano, pois creio que muita coisa boa virá ao meu encontro…

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Quarto de soldado

Achei muito interessante esse quarto, que a família do soldado em questão, deixou preservado como forma de homenagem e de preservar sua memória. O quarto atualmente é uma espécie de museu, que faz os visitantes voltarem no tempo…

O quarto do segundo-tenente francês Hubert Rochereau permaneceu intocado desde a sua morte no campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial. O oficial tinha 22 anos quando se tornou uma das vítimas da guerra. O quarto fica em um imóvel na cidade de Bélabre, na França. Jaquetas, sapatos e outros objetos pessoais são visíveis pelo quarto e sobre a cama de Hubert Rochereau.

Fonte: UOL

Fotos: Guillherme Souvant/AFP

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Papai Noel

O Papai Noel é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro. A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. O personagem foi inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.

Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos Estados Unidos e Canadá devido à influência da Coca-Cola. O visual vermelho e branco ganhou impulso em 1931, quando a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária usando um Papai Noel vestido de vermelho e branco. Historicamente, a Coca-Cola não foi a primeira empresa de bebidas não-alcoólicas a usar este visual moderno numa campanha publicitária. Em 1915, a White Rock Beverages o tinha feito para vender água mineral. Tornou a recorrer ao visual para uma anúncio do refrigerante de gengibre Ginger Ale em 1923. Ainda mais cedo, o gorducho vestido no atual traje vermelho e branco já tinha aparecido em várias capas da revista Puck no final do século 19 e início do século 20.

Fonte: Wikipedia (adaptado pelo autor do Blog)

São Nicolau.
São Nicolau.
Papai Noel Coca-Cola.
Papai Noel Coca-Cola.
Propaganda da Coca-Cola (1931).
Propaganda da Coca-Cola (1930).
Propagandas da Coca-Cola.
Propagandas da Coca-Cola (1959 e 2010).
Papai Noel Coca-Cola.
Papai Noel Coca-Cola.
Papai Noel da Ginger Ale (1923).
Papai Noel da Ginger Ale (1923).
Revistas Puck, de 1896 e 1901.
Revista Puck: de 1896 e 1901.
Papai Noel nas latas de Coca-Cola.
Papai Noel nas latas de Coca-Cola.
Papai Noel.
Papai Noel.

Cartas de Famosos

Na semana em que o mundo recebe boquiaberto a notícia da retomada das relações entre Cuba e Estados Unidos, depois de 53 anos, soa ainda mais curioso lembrar que um dia, quando nem sequer imaginava embrenhar-se na Sierra Maestra, Fidel Castro escreveu uma carta a um presidente americano pedindo uma nota de dez dólares. No dia 6 de novembro de 1940, quando contava viçosos 14 anos (e portanto 13 anos antes de liderar a Revolução Cubana), o rapazola Fidel mandou uma cartinha a Franklin Delano Roosevelt com o curioso pedido. Dizia ele, numa elegante caligrafia tombada à direita: “Meu bom amigo Roosevelt: não sei muito inglês, mas sei o bastante para escrever ao senhor. Eu gosto de ouvir rádio e estou muito contente, porque escutei que o senhor vai ser presidente por um novo período. Se for do seu agrado, mande-me uma nota verde americana de dez dólares, porque eu nunca vi uma nota verde americana e gostaria muito de ter uma. Muito obrigado, adeus, seu amigo, Fidel Castro”.

Encontrado em 1977 por pesquisadores do National Archives and Records Administration, o equivalente nos EUA ao nosso Arquivo Nacional, e citado em “Fidel Castro, uma biografia consentida” (2001), de Claudia Furiati, o documento é uma das centenas de cartas extraordinárias que o pesquisador americano Shaun Usher reúne desde 2009, quando fundou o “Letters of note”, uma espécie de museu on-line. O projeto fez tanto sucesso na internet (1,5 milhão de visitas por mês) que virou um livro homônimo, cuja edição brasileira acaba de chegar às livrarias com o título “Cartas extraordinárias: a correspondência inesquecível de pessoas notáveis”, pela Companhia das Letras. Nessa edição, tão caprichada quanto as maiúsculas de Fidel, Shaun seleciona as 125 que considera mais fascinantes. As que conseguiu autorização, publica em fac-símile, com um texto de introdução espirituoso para cada exemplo. O autor defende o valor histórico dos documentos: “Todas vão transportá-lo através do tempo com muito mais eficiência que o livro de história comum. Não imagino melhor maneira de conhecer o passado do que a correspondência geralmente sincera de quem viveu nele”, escreve.

Há cartas de anônimos, de personalidades históricas, de celebridades do showbiz, de personagens de desenho animado. Há cartas desconcertantes, como um bilhete de 1888 cheio de erros de ortografia enviado por Jack, o Estripador, ao delegado que tentava capturá-lo em Londres, dizendo que tinha acabado de fritar metade de um rim (e a outra metade ia numa caixinha junto à carta). Estão lá ainda o telegrama em que a empresa dona do Titanic afirma que não há risco de morte na viagem do navio, em 1912, e a carta a ser lida em rede nacional em 1969 caso o homem não voltasse da Lua.

É quase um romance epistolar involuntário. Na carta em que o gerente de produto das sopas Campbell agradece a “preferência” do artista plástico Andy Warhol pela marca, ele lamenta não ter dinheiro suficiente para comprar uma das obras do artista. Em 1996, o músico Nick Cave implorou que a MTV o retirasse de quaisquer listas de indicados a premiações, e o texto que escreveu para o canal é tão poeticamente turrão que também foi pinçado por Shaun: “Minha musa não é um cavalo e eu não estou em nenhum páreo”. Entre as mais curiosas, há uma do músico Louis Armstrong a um fã seu, um soldado americano que servia no Vietnã, contando como ouvia música em lugares menos distintos do que a guerra. Conta Armstrong, sem qualquer cerimônia, que um dos lugares preferidos para o deleite sonoro era o banheiro, “sentado no trono, sob efeito do ‘Swiss Kriss’” (uma marca de laxante).

Há missivas mais edificantes, como a do cientista Francis Crick explicando ao filho, de 12 anos, em 1953, que naquele dia em seu trabalho tinha descoberto a “linda” estrutura do DNA, “a molécula da vida”. O texto é tão comovente que a carta foi a mais cara a ser vendida em leilão, arrecadando US$ 5,3 milhões. Também estão lá cartas de amor cheias de tristeza: em junho de 1940, a mulher de Winston Churchill escolheu as palavras que tinha à mão para dizer ao marido que ele não era mais tão gentil como antes.

“PAPAI NOEL EXISTE?”

As mais improváveis são dirigidas a políticos: em março de 1961, o presidente americano Richard Nixon recebeu pelo correio um pedido inusitado de Elvis Presley, implorando por um distintivo do Departamento de Narcóticos e Drogas Perigosas para sua coleção. No ano seguinte, foi um menininho de 8 anos que escreveu a ele. Ao saber que estava internado no mesmo hospital do presidente, e que ambos tinham pneumonia, o moleque lhe enviou uma carta sugerindo que comesse verduras.

As cartas escritas por crianças, aliás, deviam ser compiladas num volume à parte. Em 1897, uma menininha enviou ao jornal “The Sun” a seguinte dúvida: “Tenho oito anos. Uns amiguinhos meus dizem que Papai Noel não existe. O papai diz que ‘se está no Sun é verdade’. Por favor, diga a verdade para mim, Papai Noel existe?”. O jornal garantiu a ela que sim, que Papai Noel existe. Algumas décadas antes, em 1860, uma menininha de 11 anos escreveu uma carta ao então candidato à Presidência dos EUA Abraham Lincoln sugerindo que ele usasse barba, “pois tinha o rosto muito magro”, para ganhar mais votos. A resposta de Lincoln é primorosa: “Querida mocinha, recebi sua amabilíssima carta no dia 15. Quanto à barba, como nunca usei, você não acha que as pessoas iriam dizer que é afetação de minha parte?”. Apesar da resposta, ele se rendeu à sugestão anos depois, adotando o clássico visual barbado com que se tornou conhecido. Entre as cartas-resposta, porém, a mais doce é a que escreveu o roteirista Pete Docter, da Pixar, a uma criança, em outubro de 2008: com um desenho, fingiu ser ele mesmo um dos “Monstros S.A.”.

Fonte: Mariana Filgueiras (O Globo – 19/12/2014)

Carta de Fidel Castro. (Terceiro/O Globo)
Carta de Fidel Castro. (Terceiro/O Globo)

 

Cartas Extraordinárias (organização de Shaun Usher) 

Companhia das Letras

Do comovente bilhete suicida de Virginia Woolf à receita que a rainha Elizabeth II enviou ao presidente americano Eisenhower; do pedido especial que Fidel Castro, aos catorze anos, faz a Franklin D. Roosevelt à carta em que Gandhi suplica a Hitler que tenha calma; e da bela carta em que Iggy Pop dá conselhos a uma fã atormentada ao genial pedido de emprego de Leonardo da Vinci – Cartas extraordinárias é uma celebração do poder da correspondência escrita, que captura o humor, a seriedade e o brilhantismo que fazem parte da vida de todos nós.

Livro: Cartas extraordinárias
Livro: Cartas extraordinárias

Evento da Makita

Esteve visitando Campo Mourão, o presidente do grupo Makita, o japonês Muni Goto. A Makita é uma empresa de alcance mundial, com 40 fábricas espalhadas pelo mundo, sendo uma no Estado do Paraná, na cidade de Ponta Grossa. A empresa completara 100 de existência em 2015 e é conhecida principalmente pela fabricação de ferramentas elétricas portáteis, tornando-se conhecida mundialmente pela qualidade e tecnologia de seus produtos, que são utilizados até mesmo pelas equipes de Fórmula 1.

E participei na cidade de Maringá, de um gigantesco evento promovido pela Makita. Em 2015 para marcar seu centenário, a Makita está lançando novos produtos, principalmente com funcionamento a bateria. Dentre estes produtos, o que mais gostei foi de uma jaqueta com aquecimento. Fiquei imaginando como seria bom uma jaqueta destas em minhas aventuras no frio. A jaqueta possui três tipos de temperatura e funciona com uma pequena bateria de lition, que fica no bolso.

Após a demonstração dos novos produtos, aconteceu um delicioso jantar e sorteio de brindes. Eu que sempre levo sorte em sorteios, desta vez fiquei chupando o dedo. Mesmo assim valeu a pena ter participado de tão bom e grandioso evento.download

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Novos produtos em exposição.
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Visitando os stands em Maringá.
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O Sr. Muni Goto discursando em português.
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Roberto e Luis, testando a bicicleta a bateria.
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Luis, Isamel, Roberto, Vander, Antonio e Raphael.
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Nos despedindo do amigo Ricardo, da Makita de São Paulo.

Seleção Brasileira Master

Esteve em Campo Mourão participando de um jogo amistoso contra um combinado local, a Seleção Brasileira Master. Na verdade parecia mais a Seleção Master do Corinthians, pois entre outros jogaram: Biro-Biro, Tupanzinho, Zenon, Gilmar Fubá, Vitor e Dinei. O placar foi 6 x 0 para a Seleção de Masters.

De negativo foi o público, que passou um pouco de cem pessoas. O jogo foi pouco divulgado e sendo numa sexta-feira à noite, no mês de dezembro e com outros eventos acontecendo na cidade, não dava para esperar grande público. O portão que levava ao campo estava aberto e tinha mais torcedor ao lado do banco de reservas da Seleção Brasileira Master, tirando fotos e pegando autógrafos, do que torcedores nas arquibancadas.

Jogo correndo solto...
Jogo correndo solto…
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Banco de reservas.
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Banco de reservas.
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Até a Prefeita entrou na tietagem.
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Vander e Tupanzinho, herói corinthiano.

MON – Museu Oscar Niemeyer

Histórico

A história do museu teve início em 1967 quando o arquiteto Oscar Niemeyer projetou o que é hoje o prédio principal, inaugurado somente em 1978 e então chamado de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco. Em 2001, 23 anos depois de sua inauguração, as autoridades do Estado decidiram transformar a generosa área em museu e, em 22 de novembro de 2002, o edifício deixou de ser sede de secretarias de Estado para se transformar no, inicialmente batizado, Novo Museu.

O prédio passou por adaptações e ganhou um anexo, popularmente chamado de Olho, ambos de autoria do reconhecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.

Estrutura do complexo do MON

O prédio principal, distribuído em três pisos – subsolo, térreo e primeiro pavimento –, tem estilo moderno e é totalmente estruturado a partir de linhas retas. A estrutura do prédio é de concreto protendido, que permite vencer os grandes vãos da edificação com um enorme arrojo estrutural. A Torre, também conhecida popularmente como “Olho”, totaliza o complexo com seus quatro andares de espaço para exposições.

Além das salas expositivas, a estrutura também dispõe de um auditório, com capacidade para 372 pessoas sentadas; um ambiente exclusivo para realização de eventos externos para 500 pessoas; o MON Loja, com produtos personalizados com a marca do Museu e o MON Café, um ambiente aconchegante para alimentação, encontro e lazer.

O Museu conta ainda com 316 vagas nos dois estacionamentos térreos, um frontal – acessado pela Rua Marechal Hermes – e outro localizado na parte de trás – com acesso pela Rua Manoel Eufrásio.

Térreo

Na extremidade Norte, está a bilheteria, o MON Café e a MON Loja. Na parte Sul, localiza-se a entrada do Museu e o espaço para o Salão de Eventos.

Primeiro Piso

Com nove salas expositivas, o primeiro piso abriga a maioria das exposições. O ambiente pode ser acessado por meio de escadas, rampas e elevador, facilitando o trânsito de portadores de deficiências.

Subsolo

Neste nível se encontra a exposição permanente de projetos, fotos e maquetes de obras do arquiteto, batizado de Espaço Niemeyer, o Pequeno Auditório, além da sala expositiva Galeria Niemeyer, as salas administrativas, o Espaço da Ação Educativa, onde são realizados cursos e oficinas, o Pátio das Esculturas, que abriga a exposição permanente de algumas obras que pertencem ao acervo do Museu , o Centro de Documentação e Referência, o Laboratório de Conservação e Restauro e a Reserva Técnica. Este último setor é equipado com móveis especiais para a adequada acomodação da coleção do acervo como trainéis, mapotecas e armários deslizantes.

Anexo

Instalado à frente do edifício principal e internamente ligado a ele por um túnel, o anexo reconhecido pela denominação de Olho, tem 30 metros de altura e é composto por quatro pavimentos. O salão principal possui cerca de 1,5 mil metros quadrados para exposições e ainda completam a estrutura o Espaço Araucária e o miniauditório.

Fonte: http://www.museuoscarniemeyer.org.br/

MON

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Mil

Hoje está fazendo um ano que encontrei uma gatinha abandonada no estacionamento de um supermercado. Era uma noite fria e chuvosa, quando ao entrar no carro ouvi um miado que vinha de um carro num local isolado do estacionamento. Fui ver o que era e de dentro do motor do carro surgiu uma gatinha branca com cara de assustada. Não podia deixar a gatinha ali, pois ela corria risco de vida. No carro a caminho de casa pensamos num nome para a gata e ela meio que entendendo sobre o que falavámos, soltou um sonoro Millllll… Então a batizamos com o nome de Mil!

Em casa dei um banho nela, que esperneou um pouco e arranhou minha mão. Depois alimentamos ela e sua primeira noite foi em minha cama, sobre meu travesseiro. Na segunda noite tentei fazer com que ela dormisse num cesto que minha mãe tinha dado. Mas não teve jeito, ela só se calava e dormia se estivesse encostada em alguém. Até hoje é assim, ela não dorme sozinha.

E um ano se passou, a Mil cresceu, ficou bonita e vive feliz convivendo com três cachorras. De uma das cachorras ela é muita amiga e estão sempre se agarrando de brincadeira. De outra cachorra ela não gosta e sempre que pode dá uns tapas nela. E da cachorra maior ela tem medo e fica longe dela. Mesmo depois de grande a Mil conserva um habito que tinha desde filhote. Ela adora morder as pessoas… Então brincar com ela significa levar mordidas e arranhões. Por essa razão ela ganhou o apelido de Gata Brava!!

Primeiro banho.
Primeiro banho, 31/10/2013.
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Dormindo…
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Dormindo…
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Dona do travesseiro.
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Mil e Mylena.
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Se aquecendo…
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Indo passear.
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Crescendo…
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Fase adulta.
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Gata Brava.

Acidente de bike

Sofri um grave acidente de bicicleta, durante um pedal noturno com amigos do Grupo Sou Bike. Já tínhamos percorrido cerca de 20 quilômetros, quando ao passar em alta velocidade num trecho de areião, a roda da frente de minha bicicleta afundou na areia e travou. Eu saí literalmente voando e ainda tive tempo de livrar a cabeça antes de cair no chão de ombro. A pancada foi muito forte e cheguei a desmaiar por alguns segundos. Quando acordei o pessoal já estava tentando me socorrer, mas eu sentia muita dor e não conseguia respirar. Não consegui levantar e tive um primeiro socorro por parte de agentes da Polícia Rodoviária Federal. Após meia hora no chão, recebi atendimento de uma ambulância do SAMU, que me levou até um hospital.

O resultado da queda foi o ombro fraturado. Vou ter que passar por uma cirurgia, onde será necessário a implantação de dois pinos no ombro. Essa foi minha primeira fratura em quarente e quatro anos e meio de vida. E será também minha primeira cirurgia. Mas não posso reclamar da sorte, pois faltou pouco para eu quebrar o pescoço. E após anos de aventuras e riscos, até que demorou para acontecer algo mais grave comigo. Agora é me recuperar e daqui uns seis meses voltar a pedalar, caminhar e subir morros, pois não vai ser uma fratura que me impedira de fazer as coisas que gosto.

Sendo socorrido pelo SAMU.
Sendo socorrido pelo SAMU.
Quebrado, mas bem...
Quebrado, mas bem…
Entrando na ambulância.
Entrando na ambulância.
Capacete amassado.
Capacete amassado.

Palestra com Oscar Schmidt

Estive assistindo mais uma palestra de um palestrante conhecido. E dessa vez vi a palestra do maior palestrante do Brasil, ao menos em tamanho! Assisti a palestra do ex-jogador de basquete, Oscar Schmidt. Ele não é somente o maior palestrante do Brasil em tamanho, pois sua palestra é considerada uma das melhores do Brasil.

A palestra foi muito interessante e divertida. O Oscar contou um pouco de sua carreira e do seu esforço para vencer na vida e no esporte. A palestra é recheada de histórias engraçadas, fotos e vídeos. Com certeza foi uma das melhores, senão a melhor palestra que já assisti. E olha que já vi muitas palestras, inclusive palestras de muita gente famosa.

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Oscar Schmidt
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Oscar mostrando vídeo.

Palestra com Waldemar Niclevicz

Assisti uma palestra com o alpinista Waldemar Niclevicz. Ele foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest (a maior montanha do mundo), o K2 (considerada a montanha mais difícil de todas) e os Sete Cumes (a maior montanha de cada um dos continentes). Também escalou 7 das 14 montanhas com mais de 8 mil metros, o Everest duas vezes, e mais de 100 das principais montanhas do mundo.

Já acompanhava sua carreira há muito tempo, inclusive lendo os livros que publicou contando suas aventuras no Everest e no K2. Mas a palestra não seria somente sobre suas escaladas, ela seria também motivacional, ensinando como superar obstáculos e desafios. Por essa razão fui assistir a palestra sem grandes expectativas, mas no final tais expectativas foram superadas. A palestra foi muito boa, durou duas horas e nesse tempo o Waldemar contou um pouco de sua vida, sua carreira, suas escaladas e ensinou como enfrentar desafios na vida, no dia a dia. Ele ensinou como chegar ao topo de montanhas, sejam elas reais ou imaginarias, grandes ou pequenas.

CONQUISTANDO O SEU EVEREST, lições da conquista brasileira do Everest para o sucesso profissional.

Palestra motivacional proferida por WALDEMAR NICLEVICZ, primeiro brasileiro a escalar o Everest (duas vezes), além do K2 e dos Sete Cumes do Mundo. Palestra séria, profissional e surpreendente, baseada em experiências verídicas. Niclevicz não inventa histórias, mas sim apresenta uma experiência com fatos reais, vividos por ele mesmo na conquista das maiores montanhas do mundo.

  • Superar desafios.
  • Vencer obstáculos e imprevistos.
  • Persistir na escalada. Ampliar horizontes.
  • Acreditar no sonho. Superar o medo.
  • Ter uma equipe vencedora e alcançar o topo.
  • Buscar o prazer de uma nova conquista.

Não, isso não faz parte apenas da vida dos alpinistas!

Quem não quer atingir o sucesso?

Todos nos deparamos com montanhas que parecem intransponíveis.

Com objetivos que parecem inatingíveis. Mas com um planejamento minucioso, muita força de vontade, iniciativa e criatividade, todas as barreiras podem ser rompidas.

É preciso despertar a motivação dormente, a vontade de vencer, e desenvolver a capacidade de alcançar objetivos, paras superar desafios cada vez maiores.

É exatamente este o enfoque que Waldemar Niclevicz faz em suas palestras, transmitindo aos presentes experiências cheias de emoção. Mostrando, com ênfase, a importância de um bom planejamento, da capacitação, da liderança, do espírito de equipe, da superação dos desafios, da avaliação correta dos riscos, de acreditar na realização de um sonho, relacionando a vida em si com as alegrias e os imprevistos encontrados em uma grande escalada.

Niclevicz passa ao público a certeza de que a determinação, o comprometimento, a disciplina, a paixão e o amor pelo o que se faz, conduzem o homem à experiências mais elevadas, resultando em gratificantes conquistas.

Temas naturalmente abordados nas apresentações:

  • Superação de desafios.
  • Planejamento estratégico.
  • Liderança.
  • Gerenciamento de riscos.
  • Trabalho em equipe.
  • Prevenção de acidentes, segurança.
  • Gestão de projetos.
  • Meio ambiente, saúde.

Dentro do contexto geral da palestra é possível desenvolver temas específicos a critério dos organizadores.

Para agendar uma palestra, assim como mais informações, entre em contato direto com o escritório do Waldemar em Curitiba: Telefone (41) 3225-4447.

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Waldemar Niclevicz.
Waldemar Niclevicz.
Palestra com Waldemar Niclevicz.
Palestra com Waldemar Niclevicz.
Entrevista após a palestra.
Entrevista após a palestra.
Vander e Waldemar Niclevicz.
Vander e Waldemar Niclevicz.

Seis anos de Blog

Hoje o blog está completando seis anos de idade. A brincadeira que iniciou sem grandes pretensões está completando mais um ano de vida. Tudo bem que no último ano fiz poucas postagens, mas mesmo assim o blog continua vivo e tendo uma boa quantidade de visitas diárias, vindas de vários países. Nada comparado há uns dois anos quando durante um longo tempo batíamos recordes diários de visitações. Hoje as visitas são 40% do que eram há dois anos, mas mesmo assim o número de visitantes mensal ainda faz valer a pena manter o blog.

O plano é manter o blog no ar e daqui um ano completar mais um aniversário. Mais uma vez não sei ao certo que rumo dar ao blog, mas isso é o que menos importa. O que importa é que muito do que foi publicado aqui nestes seis últimos anos tem ajudado muitas pessoas de diversas formas. E o mais importante de tudo é que o blog continua sendo uma ferramenta para conhecer pessoas, fazer novas amizades.

No último ano o blog mudou de nome, deixando de ser “Blog do Vander Dissenha”, para se tornar “Histórias, viagens, fotos e bobagens…”. A mudança de nome tem um motivo, mas por enquanto não posso contar isso aqui. No momento apropriado todos os nossos visitantes fiéis e os eventuais ficarão sabendo das novidades.

Então parabéns para nós!!! 

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Bob & Robison

A dupla Bob & Robison fez muito sucesso em meados dos anos oitenta. Eles comandaram um programa sobre música sertaneja, no SBT. Esse programa passava logo após o programa do Chitãozinho & Xororó, que na época estavam começando a ter muito sucesso. Pouco tempo depois Bob & Robison resolveram parar com a carreira, por motivos pessoais. Em 1987 vi um show deles em Campo Mourão e na época podia me considerar um grande fã da dupla, pois sabia a letra de quase todas as músicas deles. E foi uma pena terem encerrado a carreira no auge.

Mas após vinte anos estão voltando a cantar. E na última semana tive a oportunidade de ver a dupla cantando ao vivo em um programa de televisão e até mesmo conversar com os dois. Também ganhei um CD autografado, com todos os grandes sucessos da carreira de Bob & Robison. Espero que esse recomeço de carreira tenha o mesmo sucesso do passado e que em breve eles possam fazer algum show aqui em Campo Mourão.

Bob & Robson
Bob & Robson (anos 80).
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Bob & Robson (anos 80).
Bob & Robson, na TV Carajás.
Bob & Robson, na TV Carajás.
Vander com Bob & Robson.
Vander, com Bob & Robson.
Bob & Robson, no Programa "Ricardo Borges".
Bob & Robson, no Programa “Ricardo Borges”.

Museu Alfredo Andersen

O Museu Alfredo Andersen (MAA), é uma instituição administrada pelo poder público estadual, vinculada a Coordenadoria do Sistema Estadual de Museus (COSEM) da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Paraná (SEEC-PR). Tem sua origem na “Sociedade de Amigos” criada por pessoas que conviveram e admiravam Alfredo Andersen. Essa Sociedade, instituída em 3 de novembro de 1940, tinha por objetivo primeiro criar na edificação onde Andersen viveu e trabalhou como artista e educador (localizada na Rua Mateus Leme, número 336, do bairro São Francisco), uma unidade museológica para preservação de sua obra e para dar continuidade aos seus ideais. Tomando por base o desejo dessa Sociedade, em 1947 o Deputado Estadual Rivadávia Vargas formalizou proposta ao Poder Público para início de um processo de desapropriação do imóvel para ser utilizado na preservação da memória de Andersen. Essa proposição foi concretizada em 1959, com a abertura da “Casa de Alfredo Andersen – Escola e Museu de Arte”. Finalmente, em 1979, essa instituição passou a ser denominada “Museu Alfredo Andersen”.

O edifício que hoje é a sede do Museu Alfredo Andersen remonta ao final do século XIX. Esta é uma edificação eclética, com características do estilo neoclássico desenvolvido pelos imigrantes alemães que se fixaram em Curitiba. Composta de dois pavimentos e confeccionada em alvenaria de tijolos, possui uma fachada principal simétrica, na qual se destacam os elementos decorativos bastante estilizados, uma pequena varanda de peitoril metálico, e a placa alusiva a Alfredo Andersen criada por João Turin. Antes de se tornar a sede do Museu Alfredo Andersen, essa edificação abrigou diferentes instituições. Foi originalmente construída para o funcionamento de uma sociedade recreativa alemã; depois transformou-se na residência, atelier e escola de artes de Alfredo Andersen, e de 1935 a 1964 foi a residência, atelier e escola de artes de seu filho, Thorstein Andersen. Durante anos Thorstein manteve as funções do espaço estabelecidas por seu pai, mas ampliou a edificação para se tornar mais apta as suas próprias necessidades. Essa edificação, desapropriada e restaurada parcialmente em 1959, só foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1971. Entre 1988 e 1989 foi totalmente restaurada e ganhou o aspecto que mantém até hoje.

Assim como Alfredo Andersen é uma personalidade de destaque na história da arte do Paraná, o Atelier de Arte do Museu Alfredo Andersen e o do Centro Juvenil de Artes Plásticas o são na história do ensino de artes nesse estado. Isso porque esses dois centros de educação, durante todos os anos de suas existências, têm estado à frente de atividades de ensino e discussões sobre arte, e porque entre aqueles que foram seus alunos ou docentes encontram-se personalidades de relevância para a história da cultura paranaense.

Biografia

Alfred Emil Andersen nasceu em Christianssand, capital do condado de Vest-Agder, sul da Noruega, em 3 de novembro de 1860, como o único filho homem dentre os cinco do casal Tobias Andersen e Hanna Carina Andersen. Sua formação artística se deu toda na Europa, em ateliês particulares da Noruega e Dinamarca, e na Academia Real de Belas Artes de Copenhagen, tendo sido aluno de artistas e decoradores de destaque em seu tempo como Wilhelm Krogh e Carl A. Andersen.

Entre as décadas de 1880 e 1890, Andersen atuou como artista profissional na Noruega e na Dinamarca, desempenhando atividades de pintor (realizando mostras individuais em Oslo e Copenhagen), professor, cenógrafo e jornalista. Aqueles eram anos conturbados no norte da Europa, particularmente para a Noruega, que após anos de dominação dinamarquesa e sueca conquistava sua independência política e cultural. Um grande movimento nacionalista e de busca por elementos que caracterizassem a identidade norueguesa impulsionou a criação artística, e definiu essas décadas como uma das mais profícuas nas artes na Noruega. É nesse contexto que encontramos aqueles que são considerados alguns dos maiores artistas noruegueses: o compositor Edvard Grieg (1843-1907), o dramaturgo Henrik Ibsen (1828-1906) e o escritor Knut Hamsun (1859-1952). Andersen foi impregnado por esse espírito nacionalista romântico e enriquecido nele pelos contatos que teve com Hamsun e com o pintor regionalista Olaf W. Isaachsen (1835-1893). Sendo filho de um capitão da marinha mercante, Andersen teve a oportunidade de visitar vários locais do mundo, e devido a essa facilidade em 1889 foi enviado a Paris para fazer a cobertura jornalística do Salão Oficial de Belas Artes, no ano em que a Torre Eiffel foi inaugurada como um marco da Exposição Universal de Paris.

Em 1892, após um longo período de viagens pela Europa e América, Andersen desembarcou no Paraná, fixando residência em Paranaguá, num período tenso da história do Brasil, marcado pela consolidação do regime republicano, e por motins e levantes populares como a Revolução Federalista. Apesar do desconhecimento da língua portuguesa e das diferenças culturais, Andersen se adaptou a sociedade brasileira. Primeiramente se estabeleceu no litoral do Paraná, e lá residiu por cerca de dez anos, vivendo da feitura de retratos sob encomenda e de decorações cênicas para casas. Aos quarenta e dois anos, pouco tempo após casar com a parnanguara Anna de Oliveira (1882-1945), Andersen mudou-se para Curitiba. Na capital do Paraná abriu um atelier na Rua General Deodoro (atual Marechal Deodoro) no espaço antes ocupado pelo fotógrafo alemão Adolpho Volk. Nos anos em que manteve seu atelier nesse local, Andersen retomou suas atividades profissionais mais próximo o possível ao que fazia na Europa, realizando exposições individuais de seu trabalho, participando de mostras coletivas, e retomando seu papel como professor de desenho e pintura. Naqueles anos Andersen também buscou incentivar o desenvolvimento do mercado de obras de arte, entretanto, Curitiba ainda se encontrava muito aquém das localidades por onde havia passado. Esta era uma cidade em processo de implantação de infra-estrutura urbana (poucas ruas com pavimentação, com fornecimento deficitário de luz elétrica, onde o transporte de pessoas, bens e produtos era feito basicamente por tração animal), cuja população se dividia entre agricultores (imigrantes de diferentes etnias assentados em colônias), comerciantes (que negociavam muitos produtos vindos de outras localidades), industriais (relacionados ao processo de produção de mate e produtos alimentícios, ou à indústria gráfica e metalúrgica), políticos, religiosos, profissionais liberais e manufatureiros.

Na década de 1910, Andersen, então pai de três filhos, alargou seu campo de atuação. Passou a lecionar desenho em instituições de ensino formal da cidade, como a Escola Alemã, o Colégio Paranaense, e a Escola de Belas Artes e Indústrias (primeira instituição voltada para o ensino de técnicas artísticas aberta no Paraná e que em 1893 causou grande impacto em Andersen). Além disso, estreitou seus laços com o Governo do Estado, executando o primeiro projeto para o brasão do Estado do Paraná. Naquela década, mais precisamente em 1915, um ano após o nascimento de sua última filha, Andersen mudou seu atelier-escola para a edificação em que hoje se encontra o Museu Alfredo Andersen, localizada na então Rua Assunguy, atual Mateus Leme.

Nos anos que seguiram aos daquela década o trabalho de Andersen como pintor, educador e agente cultural foi extremamente rico, e sua reputação profissional se solidificou, demonstrando como a classe burguesa que se estabelecia em Curitiba mantinha um gosto enraizado nas tradições artísticas européias do século XIX. Em 1927, Andersen retornou à Noruega numa viagem de visita a família e amigos, reencontrando seu antigo professor Wilhelm Krogh. Apesar de receber um convite do governo norueguês para ficar e dirigir a Escola de Belas Artes de Oslo, Andersen declinou e retornou ao Brasil. Os últimos anos de vida de Andersen foram marcados pelo reconhecimento e por homenagens, como o título de “Cidadão Honorário de Curitiba” que recebeu em 1931 da Câmara Municipal de Curitiba. O pintor, já então chamado de “Alfredo” Andersen, faleceu em Curitiba no dia 9 de agosto de 1935.

FONTE: http://www.maa.pr.gov.br/

AA
Alfredo Andersen.
Fachada do  Museu Alfredo Andersen.
Fachada do Museu Alfredo Andersen.
Museu  Museu Alfredo Andersen.
Museu Alfredo Andersen.

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Interior do Museu.
Interior do Museu.
Objetos originais de Alfredo Andersen.
Objetos originais de Alfredo Andersen.
Obras em exposição.
Obras em exposição.
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Quadros em exposição.
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Detalhe do interior do prédio do Museu.
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Quadro: Intimidade II.

Sou Bike

Foi criado um novo grupo de ciclismo aqui em Campo Mourão, chamado Sou Bike. Já existia o Bike Vida e com a criação do novo grupo, as opções de dias e horários para pedalar em grupo, bem como a quilometragem do pedal, ficou maior. Isso beneficia quem não tem muito tempo disponível, como no meu caso.

Já fiz vários pedais muito divertidos com o pessoal do Sou Bike. Foram pedais diurnos e noturnos, principalmente por áreas rurais, com paisagens muito bonitas. E o melhor de tudo são as novas amizades que vão surgindo.

Abaixo algumas fotos de pedais com o Sou Bike:

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Pedal diurno.
Pedal diurno.
Pedal noturno.
Pedal noturno.
Pedal na chuva.
Pedal na chuva.
Pedal no barro.
Pedal no barro.
Pedal na natureza.
Pedal na natureza.
Belas paisagens.
Belas paisagens.
Pit stop para o xixi.
Pit stop para o xixi.
Sábado de sol.
Sábado de sol.
Pedal em grupo.
Pedal em grupo.
Ciclistas felizes...
Ciclistas felizes…
Ciclistas descontraídos...
Ciclistas descontraídos…
Pedal em área rural.
Pedal em área rural.

20 anos da morte do Ayrton Senna

Comecei a acompanhar às corridas de Fórmula 1 pela TV, em 1980, influenciado por alguns amigos. Mas desde 1978 assistia uma ou outra corrida, sem entender direito o regulamento ou conhecer os pilotos. Mas a partir de 1980 tomei gosto pela coisa, e foi através da narração do Luciano do Vale, na Globo, que comecei a me interessar pra valer por Fórmula 1. Logo me tornei “piquetista” e no ano seguinte o Nelson Piquet conquistou seu primeiro título na Fórmula 1. Passei a assistir quase todas as corridas pela TV e em 1984 surgiu Ayrton Senna. Eu ainda torcia muito pelo Piquet, mas após a corrida de Mônaco, quando o Senna só não venceu a prova com seu fraco carro Toleman, por culpa dos juízes que encerraram a prova na metade, em razão da chuva, passei a torcer muito pelo Senna.

E a partir de 1985, com o Senna na Lotus e vencendo suas primeiras corridas, passei a assistir todas as provas da temporada de Fórmula 1. Eu organizava minha vida e meus compromissos, para sempre poder assistir as corridas. E assim acompanhei o fenômeno Ayrton Senna desde o começo de sua carreira na Fórmula 1. Assisti ao vivo quase todas as provas de que Senna participou. Continuei tendo uma grande admiração pelo Piquet e também torcia por ele. Mas o Senna era diferente, ele era meio maluco e dirigia além do limite, corria mais riscos. Talvez seja por isso que o Piquet ainda esteja vivo e o Senna morreu há exatos 20 anos.

A morte do Senna foi um momento daqueles que você lembra para o resto da vida, principalmente para aqueles que gostavam de Fórmula 1. E a comoção que aconteceu no Brasil, só tinha visto algo parecido em 1985, quando o Tancredo morreu. Mas a morte do Senna foi ainda mais chocante e emocionou e entristeceu quase todos os brasileiros.

Eu que raramente perdia alguma corrida de Fórmula 1, acabei perdendo justamente a corrida em que o Senna morreu. Já tinha acompanhado as notícias do grave acidente do Rubens Barrichelo na sexta-feira de treinos e da morte do Roland Ratzenberger, no treino de sábado. Naquela época eu vivia em Curitiba e não assisti a corrida, por que tinha dormido com um grupo de amigos na igreja e no domingo íamos fazer uma apresentação no culto da manhã. Lembro que estava batendo papo na calçada e meu amigo Cornélio veio contar que o Senna tinha sofrido um grave acidente e que dificilmente sobreviveria. Achei que ele estava exagerando, pois o Senna era meio que um super-herói imortal. Não me preocupei mais com o assunto, até que fomos almoçar no apartamento da Sônia e da Rosane e ligamos a TV. Estavam falando ao vivo sobre o estado de saúde do Senna. Sei que o almoço foi em clima de velório, onde ninguém falava nada. E finalmente veio a notícia confirmando a morte do Senna. Naquele momento todos perderam á fome e alguns que estavam a mesa ficaram com os olhos cheios de lágrimas.

No resto daquele domingo e nos dias seguintes, fiquei o tempo todo em busca de notícias na TV e nos jornais. A internet ainda caminhava a passos lentos naquele início de maio de 1994 e por essa razão não era tão fácil saber das notícias, igual é hoje em dia. E o mais comovente de tudo foi o dia do sepultamento do Senna, quando milhares de pessoas saíram às ruas de São Paulo para se despedirem do grande ídolo. Para um país carente de heróis, Senna foi o grande herói que o Brasil teve e que levava alegria e enchia de orgulho o sofrido povo brasileiro. Ver as vitórias de Senna pela TV, muitas conquistadas heroicamente, e depois ouvir o hino nacional era motivo de orgulho para os brasileiros.

Depois da morte do Senna, a Fórmula 1 e o Brasil nunca mais foram os mesmos. E minha paixão pela Fórmula 1 foi esfriando cada vez mais. Cheguei a assistir uma corrida de Fórmula 1 ao vivo, mas nem isso fez meu velho interesse pelo automobilismo ser igual era antes da morte do Ayrton Senna. Hoje em dia raramente vejo uma corrida. Prefiro ver o compacto pelo internet, do que acordar cedo aos domingos, ou cancelar algum compromisso para ficar vendo corrida pela TV. Vintes anos se passaram desde a morte de Senna, o Brasil mudou, eu mudei, mas às lembranças do antigo ídolo e herói nacional permanecem e com certeza jamais teremos outro Senna e outros momentos de alegria iguais aos que ele nos proporcionava.

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Lápide de Ayrton Senna (Cemitério do Morumbi - São Paulo) 1985.
Lápide de Ayrton Senna (Cemitério do Morumbi – São Paulo) 1995.
Visitando o túmulo do Ayrton Senna. (jul/1985)
Visitando o túmulo do Ayrton Senna. (jul/1995)

Klondike

Esta semana assisti aos três primeiros episódios da série “Klondike”. Eu não sabia da existência de tal série, que estrou nos Estados Unidos em janeiro, pelo Discovery Chanel e no final de março aqui no Brasil. Sou fã declarado de séries (não de todas!) e o Klondike é um tema que me interessa há muitos anos. Então uma série sobre o Klondike foi algo sensacional! Para quem não sabe, a região do Klondike fica no norte do Canadá, na fronteira com o Alaska e foi lá onde ocorreu a última Corrida do Ouro, no final da década de 1890.

A primeira vez que ouvi falar no Klondike, foi num gibi do Tio Patinhas, quando eu era criança. Quem lê ou leu as revistinhas do Tio Patinhas, sabe que ele fez sua fortuna garimpando ouro no Klondike. Demorou alguns anos até eu descobrir que o Klondike realmente existia e a partir de então sempre busquei ler e assistir tudo o que era possível sobre tal tema. Inclusive o Klondike é um dos lugares que gostaria de conhecer. Quando estive no Canadá em 2012, até pesquisei sobre como ir de Vancouver até o Klondike. Mas era longe, pois o Canadá é muito grande e a região do Klondike ficava no extremo oposto de onde eu me encontrava. E era caro para chegar até lá, mesmo estando no Canadá. Então desisti!

A série

Klondike é dirigida pelo Ridley Scott, diretor do premiado filme Gladiador. É uma superprodução, onde investiram milhões de dólares nos seis episódios da série. O ator principal da série é Richard Madden, que fez sucesso como Robb Stark, na série Game of Thrones (uma de minhas séries favoritas). Como ele morreu na terceira temporada de Game of Thrones, ficou livre para estrelar Klondike.

Na série a história se passa em 1897 e conta sobre dois amigos de infância que decidem se aventurar em busca de fortuna, garimpando ouro no Klondike. Depois de fazer a perigosa travessia pelas montanhas nevadas que levavam até a recém fundada cidade de Dawson City, estes amigos se envolvem em aventuras, amores e muitos perigos. O local é terra de ninguém e mortes são frequentes. Fica valendo a lei do mais forte e do mais esperto.

A série é baseada em fatos reais, a partir da adaptação do livro Gold Diggers: Striking it Rich in the Klondike, de Chalote Gray. E a série também mostra o jovem Jack London, que participou da Corrida do Ouro, no Klondike e depois se tornou um famoso contista e romancista. Em alguns de seus trabalhos, Jack London narrou as experiências que viveu e que presenciou no Klondike. Seu livro mais famoso é Caninos Brancos (1910), que virou filme da Disney em 1991 e conta sobre um lobo e sua convivência com os humanos. O filme teve uma continuação em 1994, mas não fez tanto sucesso como o primeiro.

Assistir a série também me fez lembrar do sorvete Klondike, que era um de meus favoritos na época em que morei nos Estados Unidos.

O Klondike

A Corrida do Ouro do Klondike, também chamada de Corrida do Ouro do Yukon, ou Corrida do Ouro do Alaska e de a Última Grande Corrida do Ouro, foi uma migração estimada de 100 mil garimpeiros para a região do Klondike e do Yukon no noroeste do Canadá entre 1896 e 1899. O ouro foi descoberto lá em 16 de agosto 1896 e, quando a notícia chegou as cidades de Seattle e San Francisco, no ano seguinte, provocou uma debandada de garimpeiros. A viagem revelou-se demasiada difícil para muitos, e apenas entre 30.000 e 40.000 chegaram ao destino final. Alguns tornaram-se ricos, mas a maioria não. A Corrida do Ouro do Klondike terminou em 1899, após o ouro se esgotar. Tal corrida foi imortalizada por fotografias, livros e filmes.

Garimpeiros tinha começado a mina de ouro no Yukon em 1880. Mas os ricos depósitos de ouro na região, só foram descobertos ao longo do rio Klondike em 1896. A região era afastada e o clima hostil com um inverno extremo, impediu a notícia de alcançar o mundo exterior até o ano seguinte. A notícia sobre a descoberta de ouro no território do Klondike, começou com a chegada de navios em portos americanos, trazendo ouro do Klondike em julho de 1897. Jornais de todo os Estados Unidos publicaram notícias sobre a descoberta do ouro e isso alimentou uma escala nacional de histeria, fazendo com que muitas pessoas deixassem seus empregos e partissem para o Klondike como garimpeiros.

Em média o equipamento de um garimpeiro pesava perto de uma tonelada. Isso fez com que a maioria dos garimpeiros seguissem até o Klondike em etapas. O terreno era montanhoso e o clima frio e isso fez muitos desistirem antes de chegarem ao destino final. E aqueles que chegaram, encontraram poucas oportunidades e muitos ficaram desiludidos.

Para acomodar os garimpeiros, novas cidades surgiram ao longo das rotas que levavam ao Klondike. A maior delas, Dawson City, foi fundada na confluência do Klondike e o Rio Yukon. De uma população de 500 pessoas, em 1896, a cidade às pressas foi aumentando e passou a abrigar cerca de 30.000 pessoas em 1898. Mal construída, isolada e insalubre, Dawson City sofreu com incêndios, preços elevados e epidemias.

A partir de 1898, os jornais que tinham encorajado muitos a viajarem para o Klondike, perderam o interesse nele. Quando a notícia chegou no verão de 1899, que tinha sido descoberto ouro em outra região do Alasca, muitos garimpeiros deixaram o Klondike, marcando o fim da Corrida do Ouro. A atividade de mineração da Corrida do Ouro durou até 1903, quando a produção atingiu o pico depois que equipamentos mais pesado foram trazidos para a região. Um número estimado de 570.000 quilos de ouro foi retirado da área do Klondike. Hoje, a região não produz ouro, mas atrai milhares de turistas, que contribuem para a sua prosperidade.

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O "mocinhos" da série.
Os “mocinhos” da série.
Tio Patinhas.
Tio Patinhas.
Jack London.
Jack London.
Caninos Brancos.
Caninos Brancos.
Foto da época da Corrida do Ouro.
Foto da época da Corrida do Ouro.
Garimpeiros em 1898.
Garimpeiros em 1898.
Dawson City na época da Corrida do Ouro.
Dawson City na época da Corrida do Ouro.
Dawson City atualmente.
Dawson City atualmente.
O sorvete Klondike.
O sorvete Klondike.

Trilha da Lua

Na semana que teve a famosa “Lua de Sangue” (que eu não vi, pois acordei de madrugada e o céu estava todo nublado) participei de um pedal sob a luz da lua cheia. Foi um passeio interessante, que contou com quase trinta ciclistas. Após percorrer o centro da cidade, fomos para a área rural, onde andamos por estradas de terra, com um pouco de barro. Alguns estavam com medo de onça, pois dias antes uma onça morreu atropelada perto de onde estávamos.

Fiquei um pouco isolado do grupo, pois não queria utilizar lanterna e segui somente com a luz da lua. A noite estava agradável, fresca e o passeio foi bem diferente do que costumamos fazer. Pouco depois da metade do caminho fizemos uma parada numa encruzilhada, ao lado de um árvore e participamos de um animado piquenique. Foi um momento de confraternização e de contemplação da lua cheia.

Trilha da Lua
Trilha da Lua
Momento de descanso.
Momento de descanso.
Confraternização sob a luz da lua.
Confraternização sob a luz da lua.
O grupo reunido, com a lua cheia ao fundo.
O grupo reunido, com a lua cheia ao fundo.

Fotos: Claudia Garcez e Margarete Storer

Morte e vida no K2

Desde minha adolescência que leio e coleciono livros sobre narrativas de viagens e também sobre escaladas. E muito cedo as histórias sobre escaladas perigosas em montanhas nevadas, em elevadas altitudes, se tornaram um de meus temas prediletos. E foi a partir dessa paixão pelos livros que cheguei a me aventurar e subi algumas montanhas, sendo uma nevada com pouco mais de seis mil metros de altitude. E nessa escalada pude sentir e conhecer de perto muita coisa que tinha lido nos livros. Somente estando em uma alta montanha é possível ter uma noção mais exata do frio extremo, da dificuldade de caminhar em vários tipos de neve e do cansaço que a falta de ar em altitude elevada nos causa. E após sentir na pele algumas situações que tinha lido nos livros de escalada, minha paixão por tais livros aumentou ainda mais.

E acabo de ler um livro sensacional, que conta sobre um dia trágico no K2, que mesmo não sendo a maior montanha do mundo é a mais perigosa. O livro foi escrito por um jornalista e a narração nos prende totalmente e queremos logo chegar ao final do livro. Então fica aqui a dica de leitura, para aqueles que igual a mim gostam de narrativas de viagem e principalmente narrativas sobre escaladas.

O relato de um dos maiores desastres na história do montanhismo

“A narrativa hábil e cuidadosa de um dia turbulento, contada em tempo real. Fatalidade por fatalidade…” –  New York Times

Com seu formato quase perfeito de pirâmide, o K2 – a segunda maior montanha do mundo, cerca de 240 metros mais baixa que o legendário Everest – seduz alpinistas há décadas. Em 2008, perto do fim de uma breve temporada de escalada, tornada ainda mais curta devido ao mau tempo, dez equipes internacionais – algumas experientes, outras menos preparadas – lotavam os declives perigosos da montanha com seus xerpas e carregadores esperando para subir. 

No dia 1º de agosto, um grupo de experientes alpinistas ergue os braços em comemoração. Tinham acabado de se juntar à elite que já conquistou a mais perigosa montanha do mundo. Enquanto comemoram, um imenso bloco de gelo cai logo abaixo deles e arrasta as cordas fixas. Ainda não sabem, mas serão obrigados a descer na escuridão e sem o apoio das cordas. Dos trinta que partiram, onze jamais retornarão.

Com um estilo emocionante, Graham Bowley narra toda a tensão e tragédia daquele dia fatídico – histórias de coragem humana, insensatez, sobrevivência e perda devastadora – e nos coloca no interior das mentes daqueles que estavam dispostos a arriscar tudo em busca de uma das realizações máximas do alpinismo. O que os levou a tentar conquistar esse pico? E o que deu errado?

Baseado em exaustivas entrevistas com os alpinistas sobreviventes, xerpas, carregadores e familiares e amigos dos falecidos, Morte e vida no K2 é o incrível relato de um dos maiores desastres da história do montanhismo. 

Morte e vida no K2.
Morte e vida no K2.
K2, a montanha da morte.
K2, a montanha da morte.

Banca do Jonas

Eu tinha seis anos de idade em meados de 1976, quando fui pela primeira vez até a Banca do Jonas, comprar um gibi do Cebolinha. Naquela época eu estava começando a me interessar por revistinhas em quadrinhos, mesmo sem saber ler. A Banca do Jonas (ainda era a banca antiga e menor) ficava no centro de Campo Mourão, minha cidade natal. Com o passar dos anos fui aumentando a frequência de visitas e oito anos após a primeira visita, tinha me tornado colecionador de quadrinhos e amigo do Jonas, da Banca.

Dos 14 aos 18 anos eu tinha “conta” na banca. Pegava as revistas e gibis que queria e o Jonas anotava tudo num livro de capa preta. Daí no final do mês eu ia até lá e pagava a conta. Nessa época passei a fazer visitas quase diárias a banca. Algumas vezes fazia alguns serviços para o Jonas, como ir ao banco ou então lhe buscar uma Skol gelada no Bar do Bassani, que ficava próximo a banca. Graças a estes favores, ele me deixava folhear às revistas e vez ou outra ler um gibi de graça. Depois de um tempo o Jonas passou a confiar em mim e algumas vezes quando precisava dar alguma saída rápida, me deixava tomando conta da banca. Aquilo para mim era uma alegria imensa, pois para um garoto apaixonado por revistas em quadrinhos, tomar conta de um banca de revistas era algo surreal.

Em 1989 fui morar em Curitiba, mas toda vez que vinha visitar minha família em Campo Mourão, era obrigatório passar na banca conversar com o Jonas. Após alguns anos meu interesse por quadrinhos foi diminuindo, mas sempre ia visitar meu amigo Jonas nas visitas à Campo Mourão. Até que numa manhã no início de 2005, minha mãe me telefonou em Curitiba, me contando que o Jonas tinha falecido. Fiquei muito triste e lembrei da última conversa que tinha tido com o Jonas, algumas semana antes. Dois meses depois fui para Campo Mourão visitar minha família e ao passar pela banca, que passou a ser atendida pela esposa do Jonas, senti uma sensação de vazio, de tristeza. Depois disso passei a evitar passar pela frente da banca. Eu passava pelo outro lado da rua e não olhava para a banca.

Há poucas semanas ao passar pelo local da banca, levei um susto. A banca tinha desaparecido do local que ocupou por quase quarenta anos. De repente aquela banca azul que estava no mesmo local desde que eu era criança, tinha saído da calçada no centro da cidade e deixou um vazio físico e também no coração daqueles que igual a mim frequentaram aquele local durante anos.

Hoje lendo um jornal, fiquei sabendo que a velha banca ao menos terá um destino digno. Ela será reformada pela Prefeitura Municipal e ocupará um lugar no Parque de Exposições da cidade, onde servirá como espaço para divulgação de folders e folhetos durante a Festa Nacional do Carneiro do Buraco. A Banca do Jonas ao menos será preservada, mas o vazio que ela deixou na calçada onde permaneceu por décadas, jamais será preenchido…

O Jonas em sua banca. (Foto: Tribuna do Interior)
O Jonas em sua banca. (Foto: Tribuna do Interior)
A Banca do Jonas já fechada. (Foto: Boca Santa)
Banca fechada. (Foto: Boca Santa)

Oscar 2014

Mais uma vez cumpri o ritual de assistir todos os filmes indicados para melhor filme no Oscar. Esse ano são nove indicados e mais uma vez só consegui assistir à todos os filmes, graças a ajuda da internet. O problema é que tem filme estreando no Brasil uma semana antes da entrega do Oscar e para piorar a situação, vivo no interior, onde alguns filmes indicados nem vão passar no único cinema da cidade.

Esse ano tem muitos filmes bons e ficou um pouco difícil escolher o melhor, pelo qual vou torcer na noite do próximo dia 2 de março. Fiquei em dúvida entre três filmes, mas acabei optando por GRAVIDADE. O filme é bem feito, tem alguns efeitos especiais interessantes, principalmente se você assistir em 3D. Mas não foi isso que me fez preferir tal filme. Por trás de todos os efeitos especiais existe uma história bastante humana, onde uma pessoa está totalmente só na imensidão do espaço e mesmo com tantos problemas momentâneos e outros que ela traz de seu passado, ela não desiste de tentar sobreviver.

Minha ordem de preferência pelos filmes que concorrem ao Oscar de Melhor Filme em 2014, ficou assim:

1°) Gravidade

Filme que conta sobre uma astronauta perdida no espaço e que busca de todas as formas superar seus medos e retornar para casa. Assista em 3D, pois tem muitos efeitos especiais interessantes.1

2°) 12 Anos de Escravidão

Filme que conta uma história verídica, de um negro liberto que foi sequestrado e passou 12 anos como escravo, sofrendo muito. Esse filme mostra como o ser humano pode ser cruel.
2

3°) Clube de Compras Dallas

Outro filme baseado em uma história real e que também conta sobre alguém buscando sobreviver. O personagem principal luta para conseguir remédio para ele e outros doentes, no início da epidemia da Aids.

3

4°) Capitão Philips

Outra história real, que conta sobre um navio de carga que foi sequestrado e o esforço do Capitão do navio para salvar sua vida e a de sua tripulação. Tom Hanks está muito bem no papel do Capitão do navio. Um Tom Hanks bem envelhecido e maduro, bastante diferente daquele Tom Hanks de muitos filmes de humor e comédias românticas que assisti com ele no passado.4

5°) O Lobo de Wall Street

Mais uma história real, que conta sobre a vida de um corretor da bolsa de valores que criou uma empresa muito louca. Filme longo, com quase três horas de duração e com muitas cenas de drogas e sexo.

5

6°) Trapaça

Filme com ótimo elenco e bem caracterizado nos anos setenta. Mas achei o filme meio confuso e difícil de entender algumas passagens. Sensacional é a trilha sonora, que em certos momentos vale o ingresso.6

7°) Ela

História meio maluca, mas muito interessante. Joaquim Phoenix vive num mundo um pouco futurista e se apaixona pelo Sistema Operacional de seu computador, que tem voz de mulher, age e pensa como mulher. Em alguns momentos o filme fica interessante e nos faz pensar sobre sentimentos amorosos.7

8°) Nebraska

Um homem imagina ter ganho um grande prêmio em dinheiro e parte numa viagem para buscar tal prêmio. Mas por culpa de um acidente, acaba tendo que parar numa cidadezinha no meio do caminho. Após contar sobre a história do prêmio, acaba gerando cobiça entre familiares e moradores da cidadezinha.8

9°) Philomena

A história de uma mulher que doa seu filho na adolescência e anos depois saí em busca da criança. Considerada uma comédia dramática, alterna momentos interessantes com outros muito chatos.9

Passeio Ciclístico do Rotary

Participei do Passeio Ciclístico em comemoração ao Dia Internacional do Rotary, que foi no dia 22 de fevereiro. O evento foi promovido pela Associação das Senhoras de Rotarianos, o Rotary Clube de Campo Mourão e o Grupo Bike Vida. O evento também contribuiu para a difusão da prática esportiva como atividade importante para a saúde e arrecadou doações de alimentos, que serão doados a famílias carentes cadastradas pelos Vicentinos (Sociedade de São Vicente de Paulo).

A largada do passeio ciclístico aconteceu ao lado da Catedral São José e contou com dezenas de participantes, inclusive muitas crianças. O percurso foi de 6 quilômetros por ruas do centro da cidade. Após o passeio, ocorreram sorteios de brindes. Dessa vez ganhei um relógio no sorteio, sinal de que sou pé quente e sempre ganho alguma coisa nos sorteios de que participo.

*Fotos: Bike Vida e Carlão Koch

Todos reunidos para o passeio ciclístico.
Todos reunidos para o passeio ciclístico.
Terminando o aquecimento.
Terminando o aquecimento.
A criançada também participou.
A criançada também participou.
Pelas ruas do centro.
Pelas ruas do centro.
Passeio Ciclístico.
Passeio Ciclístico.
Galera animada...
Galera animada…
pedalando pelo "centrão".
Pedalando pelo “centrão”.

Bike Vida

Sou ciclista das antigas e desde que voltei a viver em Campo Mourão em meados de 2010, costumava pedalar sozinho, ou então na companhia do meu amigo Luís Cesar. Mas nos últimos meses tinha deixado minha bicicleta um pouco de lado, parte por culpa de alguns problemas físicos e parte por pura preguiça. Isso até conhecer um grupo de ciclistas aqui de Campo Mourão, chamado BIKE VIDA.

Fiquei conhecendo o grupo através de meu amigo Rodrigo “Alemão” e já me tornei participante constante no pedal das terças-feiras. Nesse dia o pedal é mais para aqueles que não costumam pedalar muito, então o trecho por onde o grupo anda não é dos mais difíceis e nem tão puxado. O pessoal também se reúne para pedalar às quintas e sábados, mas daí quem participa é o pessoal mais experiente e acostumado a fazer altas quilometragens. Aos poucos vou entrando em forma e logo pretendo pedalar com esse pessoal mais “barra pesada” (ou seria “barra-forte” em alusão a um antigo modelo de bicicleta da Caloi?).

O grupo BIKE VIDA foi idealizado pelos ciclistas Diogo Moura e Patricia Birkheuer. Eles começaram a organizar os passeios no final de 2013 e chegou a contar com mais de cem participantes em alguns passeios. Agora que às aulas das faculdades da cidade reiniciaram, muitos ciclistas não estão podendo participar, mas mesmo assim o grupo continuam grande, pois muitos novos ciclistas estão aderindo ao BIKE VIDA, convidados por amigos.

O grupo está fazendo tanto sucesso na cidade, que esse mês já foi tema de duas reportagens televisivas. Uma delas feita por uma TV local e a outra pela Rede Globo, que mostrou a reportagem em nível estadual. Em março deve ser publicada uma reportagem sobre o BIKE VIDA, na revista Metrópole (http://metropolerevista.com.br/).

Espero que o BIKE VIDA tenha vida longa e que eu possa pedalar muitos quilômetros com o pessoal, sempre fazendo novas amizades…

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Grupo reunido para o pedal do dia 04/02/2014.
Grupo reunido para o pedal do dia 04/02/2014.
Subidinha básica... 04/02/2014
Subidinha básica… (04/02/2014)
Momento de descanso. (04/02/2014)
Momento de descanso. (04/02/2014)
Luciele e Alemão. (04/02/2014)
Luciele e Alemão. (04/02/2014)
Vander descansando. (04/02/2014)
Vander descansando. (04/02/2014)
Pedalando e vendo o pôr do sol. (04/02/2014)
Pedalando e vendo o pôr do sol. (04/02/2014)
Foto para a revista Metrópole. (11/02/2014)
Foto para a revista Metrópole. (11/02/2014)
Alongamento antes do pedal... (11/02/2014)
Alongamento antes do pedal… (11/02/2014)
Colegas de pedal: Gilmar, Rosângela e Vander. (11/02/2014)
Colegas de pedal: Gilmar, Rosângela e Vander. (11/02/2014)
Fim de tarde! (11/02/2014)
Fim de tarde! (11/02/2014)

Trilha Aventura

Nada melhor do que num domingo quente com temperatura de 35 graus, do que caminhar pelo mato, nadar no rio, tomar banho de cachoeira. E foi isso que fiz nesse domingo, quando voltei ao Parque Estadual Lago Azul, próximo à Campo Mourão, para percorrer a Trilha Aventura na companhia de amigos e de estranhos. No final da caminhada tinha feito novos amigos!

Dessa vez o rio estava um pouco mais seco e as cachoeiras com menos água. Mesmo assim o passeio foi muito divertido. Com o rio seco, foi possível caminhar a maior parte do tempo por dentro do rio e não pela trilha na margem. Caminhar pelo meio do rio é mais divertido e refrescante, mas pedras soltas no fundo e algum limbo acabam provocando algumas quedas. E dessa vez tive uma queda feia e cheguei a engolir água, pois fiquei quase que totalmente submerso. A única coisa que ficou para fora da água foi minha mãe direita, que segurava a câmera. Felizmente apareceu alguém para me socorrer e me tirar da água.

Pelo caminho passamos por duas cachoeiras, sendo que uma delas é muito bonita e alta. Após percorrer a Trilha Aventura, fui com mais seis amigos percorrer uma outra trilha existente no parque. Essa trilha eu não conhecia e acabou sendo uma caminhada muito gostosa pelo meio do mato. No caminho passamos por um belo lago e uma cachoeira pequena, onde paramos para nos banhar. E o domingo de muito calor acabou sendo divertido e refrescante.

Trilha Aventura.
Trilha Aventura.
Caminhando pelo rio.
Caminhando pelo rio.
Cachoeira.
Cachoeira.
Caminhada refrescante.
Caminhada refrescante.
Pelo meio do rio.
Pelo meio do rio.
Alemão, em boa campanhia...
Gi, Alemão e Mayara.
Caminhando pela mata.
Caminhando pela mata.
A segunda cachoeira.
A segunda cachoeira.
Refrescante...
Refrescante…
Na parte de cima da cachoeira.
Na parte de cima da cachoeira.
Próximo a Br e a ponte.
Próximo a BR e a ponte.
Lago.
Lago.

Não dê animais de presente

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Dar animais de presente pode ser uma maneira de criar um problema para a cidade e para a vida que foi tratada como um objeto presenteável. Ninguém sabe dizer o número certo, mas é fato que depois de festas tradicionais como páscoa e natal, aumenta muito o número de animais abandonados nas clínicas, parques, ruas e abrigos. O mesmo acontece em todo o mundo: segundo a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), mais da metade dos coelhos, cães e gatos adquiridos nesses períodos são abandonados. Em São Paulo são 25 mil cães e gatos recolhidos anualmente pelo Serviço de Controle de Zoonoses, dos quais apenas 1.200 conseguem um novo lar.

Pressionados pelas crianças muitos pais adquirem filhotes para dar de presente. Têm esperanças de que os animais ensinarão aos filhos a ter mais responsabilidades, afinal, o compromisso é sempre de que a criança vai incumbir-se de cuidar do animalzinho. A rotina do dia a dia, entretanto é diferente. Nem sempre a criança desempenha bem as tarefas, o filhote rói móveis e roupas, suja o tapete da sala e chora no meio da noite. Irritados, pais e mães logo se vêem na compulsão de “livrar-se do intruso”.

Os motivos para o abandono são vários: viagem de férias e ninguém para abrigar o animal, desistência do “brinquedo”, o trabalho gerado pelo animal, uma eventual deficiência física ou doença, problema de comportamento e outros. A primeira tentativa é de passar o problema para frente. Querem doar para o avô, o tio que tem chácara, o porteiro do prédio e, diante da total impossibilidade optam pelo abandono.

É sempre o mesmo artifício: à noite abandonam nas portas de faculdades ou de hospitais veterinários, nas clínicas, nos parques municipais ao amanhecer, ou mesmo à plena luz do sol, nas feiras e parques da cidade. Cometendo um crime ambiental federal e principalmente, um crime contra a vida do animal.

A maioria dos veterinários tem histórias para contar de ninhadas inteiras abandonadas na porta da clínica, o cãozinho com coleira preso na maçaneta, ou simplesmente largado no interior dos parques. Os cães, mesmo filhotes, tendem a seguir seus tutores (muitos acabam atropelados). Gatos também tendem a procurar o caminho de volta para casa, mas costumam morrer no caminho. Abandonados, os gatos crescem, procriam e adoecem, formando colônias em parques e ruas.

Vida não é brinquedo, animal não é presente!

A solução é a sociedade aderir à guarda responsável. Antes de adotar o animal, tem que conhecer suas necessidades, suas exigências e avaliar se realmente estão aptos a cuidar de um animal. Só depois de refletir com toda a família, analisando todos os aspectos da vida em comum, ir à busca do animal e, se for o caso, realizar a sua esterilização para evitar procriação.

Assim, como não se dá um bebê para alguém, também não se deve dar um animal de presente. Cuidar de um animal deve ser decisão da pessoa ou da família (no caso de uma criança), porque implica em responsabilidades prolongadas, além de gastos financeiros. Além disso, a adoção não deve ser motivada por data comemorativa ou desenvolver responsabilidade em crianças, mas pela decisão única e consciente de salvar uma vida e integrar um novo membro à família. E lembre-se, nunca compre um animal.

http://www.uniaolibertariaanimal.com

Antonio Olinto

Para aqueles que gostam de cicloturismo, sugiro que conheçam os guias e o site do Antonio Olinto:    http://www.olinto.com.br/   O Olinto é um cicloturista bastante experiente, que já viajou de bicicleta por dezenas de países e escreveu um livro contando sobre suas viagens. Atualmente ele se dedica a desenvolver projetos na área de cicloturismo e a escrever guias para viagens de bicicleta.

Em 2011 utilizei um guia escrito pelo Olinto, quando percorri o Caminho da Fé de bicicleta. E tenho também o guia sobre a Estrada Real, o qual pretendo utilizar em breve. Na verdade já era para ter feito a viagem pela Estrada Real em 2011, mas por culpa das chuvas fortes que aconteceram pela região onde passa a Estrada Real, acabei cancelando a viagem no dia do embarque. Logo depois mudei de emprego e por culpa disso estou sem tirar férias a mais de um ano, o que impossibilitou viagens com duração maior do que dois dias. Mas tão logo seja possível estarei partindo rumo a Estrada Real, levando o guia do Antonio Olinto debaixo do braço.

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Antonio Olinto.
Antonio Olinto.
Livro: No Guidão da Liberdade.
Livro: No Guidão da Liberdade
Guia: Caminho da Fé.
Guia: Caminho da Fé.
Guia: Estrada Real.
Guia: Estrada Real.

2ª Caminhada pela Trilha Molhada em Faxinal

Estive pela segunda vez na cidade de Faxinal e dessa vez foi para participar de uma caminhada diferente. O percurso da caminhada era de pouco mais de 5 km, mas o trecho era difícil e muito molhado, pois passava por muitos trechos com água e era preciso atravessar um rio algumas vezes. Junto comigo foram dois amigos de Campo Mourão, Raphael e Jacke. Seria a primeira caminhada deles e foram debutar justamente numa caminhada bastante difícil. Mas no final gostaram da aventura!

Ao todo foram 56 pessoas que participaram dessa caminhada, incluindo os guias. A maioria do pessoal era da cidade de Londrina, do grupo Londrinape Caminhadas (http://londrinape.blogspot.com.br/). Pude reencontrar alguns amigos nessa caminhada e também fazer novos amigos.

A caminhada iniciou por um trecho de pasto e após atravessarmos uma cerca de arame, começamos a descer um morro íngreme em direção a mata, logo chegando ao Rio Bufadeira. A partir daí caminhamos quase o tempo todo por dentro da água, atravessando o rio em alguns pontos e depois seguindo por sobre pedras nas margens. Teve uma parada mais longa em uma pequena cachoeira, onde alguns caminhantes aproveitaram para nadar no rio.

O dia estava muito quente, mas a água do rio era tão gelada, que alguns passaram frio. Na metade do percurso entramos em uma trilha bastante estreita no meio da mata e seguimos caminhando por dentro de um córrego. Em alguns trechos era preciso da ajuda de cordas para subir pela trilha molhada. Após algum tempo chegamos em uma grande gruta, no fundo de um vale. Depois seguimos ao lado de um grande paredão, de onde caía gotas de água sobre nossas cabeças e ajudava a refrescar, pois o calor continuava intenso. Passamos por uma pequena cachoeira nessa trilha ao lado do paredão, onde alguns caminhantes aproveitaram para se banhar na água que caía.

Após quatro horas de caminhada aconteceu uma parada para almoço, onde o pessoal aproveitou para lanchar. Depois seguimos em direção ao rio e caminhamos mais um tempo pela água. O trecho final era a subida de um morro, para depois seguir por uma plantação, de onde apareciam os primeiros pés de soja ainda pequenos.

Durante a caminhada ocorreu um pequeno acidente, onde um caminhante confiou demais em suas habilidades ao subir um barranco com a ajuda de uma corda e acabou caindo de uma altura de quatro metros. Felizmente ele caiu dentro da água e não se feriu muito. Tinha uma médica no grupo, que deu o primeiro atendimento e depois os guias acionaram a equipe de resgate de Faxinal. O local onde aconteceu o incidente era de difícil acesso, mas no final das contas tudo terminou bem. E nosso amigo caminhante saiu dessa com um grande susto, alguns pontos em uma orelha e uma lição aprendida, de que não devemos confiar demais em nossas habilidades, pois um dia nosso excesso de confiança pode nos causar algum problema.

Sei que essa foi uma das melhores caminhadas de que já participei e pretendo voltar a Faxinal para percorrer essa mesma trilha em outra oportunidade. O José Berti é um dos guias locais que organiza caminhadas pela região de Faxinal, que é um cidade que possui muitas cachoeiras e em razão disso proporciona ótimo entretenimento para aqueles que gostam de aventuras e esportes junto a natureza.

Para contatar o Berti acesse http://grupodecaminhadasfaxinal.blogspot.com.br/

Reunião antes do início da caminhada.
Reunião antes do início da caminhada.
Os 56 caminhantes reunidos.
Os 56 caminhantes reunidos.
Iniciando a caminhada.
Iniciando a caminhada.
Vander, Raphael e Jacke.
Vander, Raphael e Jacke.
Primeira travessia.
Primeira travessia.
Trilha molhada.
Trilha molhada.
Um ajudando o outro...
Um ajudando o outro…
Cachoeira.
Cachoeira.
Mais trilha molhada.
Mais trilha molhada.
Berti e Vander.
Berti e Vander.
Mais um trecho por dentro da água.
Mais um trecho por dentro da água.
Trilha no meio da mata.
Trilha no meio da mata.
Trecho difícil.
Trecho difícil.
Muito barro...
Muito barro…
Pequena cachoeira.
Pequena cachoeira.
Parada para almoço.
Parada para almoço.
Caminho de volta.
Caminho de volta.
Subida difícil.
Subida difícil.

Maria de Villota

“Eu era pilota. Corria muito, com grande velocidade. Tão rápido que apenas gotas das pequenas coisas da vida caíam em mim. Só queria correr, avançar, chegar ao objetivo e cumprir meus sonhos. Agora que só tenho um olho, talvez perceba mais coisas do que antes. Antes, minha vida era uma luta contra o cronômetro. Agora, que vejo que é preciso parar e medir as coisas de outra forma. Não são mais os décimos do cronômetro, mas sim os pequenos momentos.” (Maria de Villota)**

**Espanhola e ex pilota de testes da equipe Marussia de Fórmula 1, sofreu um acidente grave durante um teste em julho de 2012. Perdeu um olho e ficou com sequelas neurológicas que a levaram a morte no último dia 11 de outubro. Nos 15 meses que teve de “sobrevida” após o acidente, ela deu muitas lições de vida. Trabalhou em uma entidade beneficente e escreveu um livro contando sua história. Faleceu de repente num quarto de hotel, aos 33 anos e três dias antes do lançamento de seu livro.

Maria de Villota.
Maria de Villota.
Livro: A Vida é um Presente
Livro: A Vida é um Presente

Nos Campos do Mourão

Estive presente no lançamento do livro “Nos Campos do Mourão”, obra do Victor Raoni de Assis Marques. O lançamento do livro ocorreu na Estação da Luz (Biblioteca) de Campo Mourão, em um evento que aconteceu no último dia 11/09.

O livro conta a história dos três clubes que representaram Campo Mourão no futebol profissional. Começa contando sobre a extinta Mourãoense, que disputou campeonatos profissionais nos anos sessenta e setenta. Depois fala sobre o Sport Club Campo Mourão, que disputou campeonatos profissionais no final dos anos oitenta e início do anos noventa. E por último conta sobre a ADAP, um clube empresa que passou pela cidade e que foi vice-campeão paranaense de 2006. Destes três times, somente o Sport ainda existe. Após ter sido extinto no final de 1992, o clube retornou há alguns anos e atualmente disputa a Terceira Divisão Paranaense.

A evento de lançamento do livro foi bastante agradável e após os discursos de praxe aconteceu um coquetel e sessão de autógrafos. Entre todos os presentes, com certeza o que mais chamou atenção foi o ex-jogador Alcântara. Em 1991, quando jogava pelo Sport Club Campo Mourão, Alcântara foi artilheiro do Campeonato Paranaense, com 30 gols (na verdade foram 31 gols, mas um não anotaram na súmula) se tornando o maior artilheiro de todos os campeonatos estaduais daquele ano. Após o Campeonato Paranaense de 1991, Alcântara foi contratado pelo Paraná Clube.

Conversei um pouco com o Alcântara e foi bom ouvir algumas histórias contadas por ele. Trabalhei com um irmão dele (Marcílio) na época em que morei nos Estados Unidos e por essa razão assunto entre nós é que não faltou.

Caso alguém queira adquirir o livro, o preço é R$ 25,00 e você pode entrar em contato diretamente com o Raoni, pelo e-mail: raoni.deassis@facebook.com

Livro: Nos Campos do Mourão
Livro: Nos Campos do Mourão
Evento de lançamento do livro.
Evento de lançamento do livro.
Sessão de autógrafos.
Sessão de autógrafos.
Camisa da Mourãoense.
Camisa da Mourãoense.
Camisa do Sport Campo Mourão.
Camisa do Sport Campo Mourão.
Camisa da ADAP.
Camisa da ADAP.
Alcântara em 1991.
Alcântara em 1991.
Vander e Alcântara.
Vander e Alcântara.