Valorização do município de Campo Mourão nas mídias sociais

*Texto de Vitória Almeida (Curso de Turismo – Unespar)

O município de Campo Mourão tem potencial e influência pela região que se situa, entretanto, é importante que uma divulgação da cidade seja feita e registrada para que possa alcançar mais pessoas que não precisam ser necessariamente da região. Com isso, além de possuir o potencial para atrair mais pessoas, também mostra um lado do cidadão mourãoense valorizando seu município. Com essa perspectiva, temos o site “Histórias, viagens e bobagens…”, criado por Vander Dissenha, um residente apaixonando por Campo Mourão onde ele faz o uso do próprio site para enaltecer, contar histórias de sua infância, suas primeiras experiências e compartilhar alguns atrativos que o município possui. O mourãoense sempre deixa muito explícito em suas postagens o orgulho da sua história em Campo Mourão. Os relatos são muito pessoais e nota-se muito amor nas palavras utilizadas. Em uma experiência que ele relata ao retornar quarenta anos depois ao local onde ele nasceu, algumas mudanças no local e o quanto aquela esquina emociona e traz memórias afetivas, em seus próprios questionamentos ele se pergunta qual seria o porquê dele ter nascido exatamente naquele lugar, percebendo que não havia respostas para isso, o criador do site deixa claro sua gratidão por ter sido exatamente como e onde foi “se pudesse escolher possivelmente escolheria a mesma esquina onde nasci e a mesma família em que nasci. Tenho orgulho de ser do interior do Paraná, pé vermelho de Campo Mourão […]”. Ademais, em uma publicação feita em 2009 por Vander, uma foto do time de futebol de Campo Mourão de 1976, onde na época foi o único esporte que Campo Mourão recebeu medalha de ouro, destaca-se que muitas pessoas que estão na foto fizeram parte da infância do autor e deixa um espaço de registros de acesso de aspecto socioculturais do município, a partir do momento que o site traz registros antigos, de certa maneira, mesmo indiretamente ele se transforma em um diretório de referências históricas da sociedade de Campo Mourão. O site é um lugar muito rico nesse aspecto histórico cultural da visão de um morador local, não só Campo Mourão, mas o autor também fala sobre outros municípios da região e as experiências internacionais. Com base nisso, estas observações vêm de encontro com o que foi iniciado pelo autor do quadro das Andorinhas, anteriormente citado neste trabalho, quando se nota a importância de criar memórias afetivas com os residentes de um município e a valorização dos aspectos que o torna único ou o destaca dos demais. Ou seja, quando se pensa em aprimorar a cidade para receber mais turistas, temos que priorizar quem sempre esteve aqui, pois é com base nessas pessoas que podemos avaliar se nosso município é hospitaleiro o suficiente e se vai marcar a vida das pessoas de forma positiva então torna-la legível, valorizada, única, acolhedora e que tenha esse cuidado com os residentes é fazer nossa cidade ganhar destaque e lugar eterno na vida das pessoas sendo de forma digital, física ou nas memórias afetivas de quem um dia viveu ali. Portanto, a criação digital de memórias afetivas e históricas da cidade é um conteúdo muito rico e agregador, os lugares mudam o tempo todo e ter esses registros em um site com a experiência de um morador local é muito interessante ter essas referências fazendo jus as considerações referentes a criação de meios para preservar a identidade de um local e proporcionar memórias nas pessoas até porque existem segmentos associados a história cultural e patrimônios que o turismo possui pelo turismo cultural, isso também é um meio de complementar a compreensão da sociedade a partir de segmentações como é o caso do turismo cultural e patrimônio histórico.

*Esse texto é parte de um trabalho insterdisciplinar sobre os elementos socioculturais de Campo Mourão – Paraná, apresentado no curso de Turismo da Unespar, campus de Campo Mourão.   

Vitória Almeida

Morte do ex-jogador Alcântara

Faleceu hoje vítima de infarto, o ex-jogador Alcântara, aos 57 anos. Ele foi encontrado morto em seu sítio, em Santo Antônio da Platina. Alcantâra foi artilheiro do Campeonato Paranaense de 1991, com 30 gols, jogando pelo Sport Campo Mourão. No ano seguinte foi jogar no Paraná Clube, onde foi Campeão Brasileiro da Série B de 1992 e Campeão Paranaense de 1993.

Foi relevado no futebol paranaense no Matsubara, de Cambará. Em 1983, teve rápida passagem pelo Palmeiras. Também atuou por Taquaritinga-SP, Taubaté-SP, Esportivo-RS, Caxias-RS, Anapolina-GO, Hercílio Luz-SC, Platinense-PR, EC Corinthians, Maringá Atlético Clube, Sport de Campo Mourão, Paraná Clube, Patrocinense-MG, Marília-SP, Juventus-SC, Rio Branco-PR e encerrou a carreira no Londrina, em 1996.

Em 2003 quando morei em Orlando – USA, trabalhei junto e me tornei amigo do Guilherme, irmão do Alcântara. E em 2013 conversei com o Alcantâra durante o lançamento do livro “Nos Campos do Mourão”, quando ele veio até Campo Mourão para participar do lançamento do livro escrito pelo Raoni de Assis.

Vander e Alcântara (2013).

Concurso de fotografias

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Pela primeira vez participei de um Concurso de Fotografias. Foi aqui na minha cidade, em um concurso organizado pela Secretaria de Cultura. Não fui premiado, mas foi uma experiência interessante. Pude aprender um pouco sobre como funcionam os concursos, sobre os critérios que são importantes ao decidir quais são as melhores fotos concorrentes. E na noite de premiação, pude conversar durante bastante tempo com um fotógrafo profissional, que participou da comissão julgadora do concurso. Ele me deu boas dicas sobre fotos e concursos. Quem sabe no próximo concurso eu não me saía melhor!

Abaixo as duas fotos com as quais concorri no Concurso, sendo uma colorida e a outra em preto & branco. As fotos concorrentes estão em exposição na Estação da Luz, em Campo Mourão.

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Rapel

O sábado foi dia de fazer rapel na antiga Pedreira de Campo Mourão. Sol de rachar, muito calor e encontrei alguns conhecidos e outros aventureiros praticando rapel. Na hora que desci tive sorte, pois o sol ficou escondido atrás das nuvens, e o calorão diminuiu um pouco. Foi uma tarde divertida, e de negativo somente eu ter pisado no piche e em casa ter perdido um tempão para limpar as solas da bota.

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Palestra de Clayton Conservani

Hoje assisti a uma palestra do Clayton Conservani, repórter da Rede Globo e que ficou bastante conhecido gravando o quadro Planeta Extremo, para o Fantástico, e que depois ganhou um programa próprio, com o mesmo nome. Na palestra “Limites Extremos”, Clayton Conservani falou sobre momentos complicados que viveu em suas expedições gravando reportagens, e de como foi preciso planejamento, treinamento e trabalho em equipe para realizar tarefas que pareciam quase impossíveis. E ao mesmo tempo em que falava sobre seus momentos de superação, ele fazia um link com os desafios nas gravação de reportagens e o dia a dia do mundo corporativo.

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Corrida Fecam

Após quase oito anos e meio, voltei a participar de uma corrida de rua. Durante dez anos participei ativamente de corridas de rua e tive que parar de correr em 2010, por ordens médicas. Recentemente voltei a correr, e a treinar com a equipe Ricardo Alleman Assessoria Esportiva.

A corrida da Fecam ( Fundação Cultural de Campo Mourão) foi de 5 km. Estava contundido, sentindo muita dor na panturrilha direita e achei que não conseguiria completar a prova. Mas com esforço e boa vontade, consegui correr os 5km da prova. E também foi bom rever e correr juntos com alguns amigos.

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De volta ao Lago Azul

Aproveitando que o frio deu um tempo, fui com alguns amigos visitar novamente o Parque Estadual Lago Azul. Percorremos a Trilha Aventura, que dessa vez não estava tão difícil em razão da água estar baixa, por culpa da falta de chuva. Foi uma caminhada agradável e de negativo somente eu ter torcido o pé após pisar numa pedra solta, e a noite tive que ir ao hospital por culpa desse incidente. Resultado, muita dor e alguns dias de atestado evitando colocar o pé no chão.

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Meu primeiro cinema

Comecei a gostar de filmes em 1975, quando minha família comprou nossa primeira TV, ainda em branco & preto. Eu adorava assistir filmes de bang bang junto com minha mãe. E a primeira vez que fui ao cinema, foi em 1976. Fui com meus pais e minha irmã (meu irmão ainda não era nascido) assistir a um filme sobre a Família Robson. Meu primeiro cinema foi o Cine Plaza, o único de minha cidade natal, Campo Mourão – Pr. O cinema era enorme, com mais de mil lugares e aquele primeiro filme foi uma experiência incrível. Ainda em 1976 voltamos ao cinema, dessa vez para assistir ao sucesso King Kong. Esse foi um dos cinco filmes com maior público na história do cinema de minha cidade. E King Kong me rendeu muitos pesadelos nos dias seguintes, pois o macacão era assustador para um garoto de seis anos. Em compensação a loira do filme rendeu outros tipos de pensamento para o mesmo garoto de seis anos.

Durante muitos anos o Cine Plaza fez parte de minha vida. Inesquecível as muitas matines em que fui assistir a filmes dos Trapalhões. E foi nesse mesmo cinema onde levei minha primeira namorada, Roseli, para ver um filme no final de 1986. Só não lembro qual foi o filme! Mas lembro de que ela estava mais preocupada em comer pipoca do que me dar atenção. E nesse mesmo cinema assisti dezenas de filmes, muitos clássicos que entraram para a história. E muitas noites matei aula e pulei o muro do colégio para ir ver filmes no Cine Plaza.

O cinema ficava bem no centro da cidade, próximo da praça central. E numa época em que não existia internet, DVD ou TV a cabo, era no cinema e em frente a ele, que os jovens se reuniam nas noites de sábado e principalmente nas noites de domingo. Entre muitas histórias que vivi no cinema, tem duas que vale a pena mencionar. A primeira foi em 1987, quando num domingo a noite passou o filme sobre vampiros, A Hora do Espanto. O cinema estava tão cheio, que tinha muita gente vendo o filme em pé. Eu era um dos espectadores que estava em pé naquela noite, no corredor lateral direito do cinema. Ao meu lado duas belas moças, mais velhas do que eu. Em dado momento do filme tinha uma cena horrível, com vampiros derretendo ao serem expostos a luz do sol. Eu olhei para o chão, pois não queria ver tal cena. Um das moças, a mais bonita, ficou com tanto medo que me abraçou e me apertou. Aquele abraço inesperado foi um momento inesquecível para um garoto tímido como eu. Outro fato inesquecível foi em 1988, durante a exibição do filme A Volta dos Mortos Vivos. Era um sábado a noite e chovia forte. Tinha uma cena do filme que acontecia num cemitério, sob chuva. E no mesmo instante em que chovia no filme, começou a chover forte dentro do cinema, bem ao meu lado, por culpa de uma grande goteira. Aquilo parecia cinema 4D de tão real. Era até assustador! E nesse mesmo filme um rato passou correndo por cima do meu pé.

O Cine Plaza funcionou até o início dos anos noventa e o último filme que assisti nele foi O Exterminador do Futuro. Nesse filme estava acompanhado de meu irmão. Tempos depois o cinema fechou e desde então funciona no local uma Igreja Universal do Reino de Deus. Mas sempre que passo em frente ao antigo cinema, lembro-me das muitas experiências que vivi ali e das pessoas que conviveram comigo naquele cinema, algumas delas já falecidas. E pra finalizar, mais uma historinha desse cinema. Em meados de 1987 fiz amizade com um dos projetistas do cinema. Ele algumas vezes me deixava entrar escondido por uma porta existente ao lado da porta principal do cinema e que levava até a sala de projeção. Ali eu assistia filmes pornográficos da sessão das dez, em pé, olhando por uma das janelinhas da sala de projeção. Na época eu era menor de idade e não podia entrar no cinema para ver tais filmes. Assistir aos filmes proibidos, escondido na sala de projeção era uma grande aventura. Boas lembranças, doces histórias, muita saudade de um tempo que se foi…

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Interior do Cine Plaza.

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Antigo Cine Plaza.

47 anos

Hoje é meu aniversário, estou completando 47 anos. Nasci em um sábado às 14h30min, na cidade de Campo Mourão, Oeste do Paraná. Vivi em minha cidade até os 18 anos de idade, quando fui para Curitiba prestar o serviço militar e por lá acabei ficando. Nos vinte anos seguintes voltei para minha cidade natal por duas vezes, mas permaneci pouco tempo. E vivi um ano nos Estados Unidos, na cidade de Orlando. Em meados de 2010 retornei novamente para minha cidade natal, para ficar por somente seis meses. E não fui mais embora e nem quero mais sair daqui. Estou feliz onde estou! Estou perto da família e acho que a maturidade chegou e prefiro uma cidade tranquila de interior, sem trânsito caótico e violência. E ficando aqui, nos próximos anos penso em finalmente casar, criar meus gatos e ter uma vida pacata. Filhos eu não quero! Esse mundo está muito cheio e vai ficar cada vez pior, então não quero deixar descendência.

Quando criança eu sonhava conhecer coisas e lugares novos. Queria conhecer o que existia além do Lar Paraná, o bairro onde cresci. E acabei conhecendo muito mais coisas do que queria ou sonhei. E ainda tenho muito que conhecer e fazer.  Há alguns anos fiz uma lista das aventuras que queria realizar, de lugares que queria conhecer. Essa lista não era muito extensa e já realizei mais da metade do que está anotado nela. E espero ter tempo e saúde para realizar o restante da lista. Depois posso morrer em paz…

Não gosto de datas comemorativas e muito menos de aniversários. Não suporto o Parabéns pra você!  E não é por ficar mais velho o motivo, pois envelhecer não é problema para mim. Vejo envelhecer um presente de Deus, pois muita gente que conheci na vida morreu muito antes de chegar aos 47 anos. E eu já senti o cheiro e vi os olhos da morte algumas vezes. Teve casos em que escapei por milagre, pois achava que ia mesmo morrer. Então cada ano que completo é um presente dos céus, pois há muito tempo eu já devia ter partido do mundo dos vivos. Aliás, eu não devia nem ter nascido, pois não fui planejado. Fui um acidente, um erro de tabelinha (mesmo assim fui/sou muito amado por meus pais).  Mas já que vim ao mundo, ainda vou ficar bastante tempo por aqui incomodando… Então me aguente!

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Circuito Vou de Bike 2016 Etapa Campo Mourão

No último domingo aconteceu mais uma etapa do Circuito Vou de Bike, dessa vez em Campo Mourão, minha cidade. E diferente do ano passado quando choveu, fez frio e teve muito barro, dessa vez fez sol, calor e teve muita poeira.

O Circuito Vou de Bike contou com a participação de seiscentos ciclistas, de quarenta e três cidades diferentes. Tinham duas opções de percurso, sendo um com trinta e outro com cinquenta quilômetros de extensão. Em ambos existiam muitas subidas, o que serviu para testar o preparo físico dos ciclistas participantes.

Fiz o percurso de trinta quilômetros e sofri um pouco nas subidas, mas consegui vencer todas pedalando. O sol estava muito forte e com muita poeira sendo trazida pelo vento a dificuldade do pedal aumentou e muito. Felizmente existiam postos de apoio durante o percurso, onde era possível beber água gelada e repor as energias comendo frutas e doces.

A Circuito foi organizando pelo Grupo Sou Bike, do qual faço parte. E o patrocinador máster do evento foi a Faculdade Integrado, que cedeu suas instalações para a realização do evento. A largada e a chegada foram na faculdade, bem como o café da manhã e o saboroso almoço servido no final.

Um momento emocionante aconteceu antes da largada, quando foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao nosso companheiro do Grupo Sou Bike, Betão Sanglard, que tinha falecido quatro dias antes ao ser atropelado por uma carreta quando estava indo para o trabalho com sua bicicleta.

Fotos: Christiane Knoener, Gysele Rezende, Diogo Reis, Enecy Calixto, Anderson Lima e Fernando Vinhote

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Aquecimento.

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Minuto de silêncio em homenagem ao Betão.

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Início do circuito.

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Bela paisagem.

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Subida sem fim…

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Linha de chegada.

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Equipe que organizou o evento.

 

Túnel do Tempo: primeiro emprego

Meu primeiro emprego foi em 1984, quando aos 14 anos de idade fui trabalhar de empacotador em um Supermercado. O nome do supermercado era Iguaçu e não existe mais já faz muitos anos. Na época fazer pacotes era mais difícil do que hoje, pois não existiam sacolinhas plásticas, mas sim cartuchos de papel (sacos de papel). Os cartuchos eram de quatro tamanhos e o mais complicado era empacotar utilizando o cartucho grande. Você tinha que colocar os produtos pesados embaixo e depois ir colocando outros produtos por cima de uma forma que eles se “encaixassem” dentro do cartucho de papel e mantivesse o cartucho em pé, com as compras dentro.

Fiquei apenas três meses nesse primeiro emprego e logo fui para outro melhor. Mas lembro com saudade desse primeiro emprego, principalmente por que eu era empacotador do caixa número um, que tinha a operadora de caixa mais bonita do supermercado. Ela era uma paraguaia loira, de olhos azuis, cujo nome complicado não me lembro mais. E em nosso caixa a fila sempre era a maior de todas, composta quase que exclusivamente por homens…

Cartucho de papel. (Foto: www.bocasanta.com.br)
Cartucho de papel. www.bocasanta.com.br

Circuito Vou de Bike

Aconteceu no último domingo mais uma etapa do Circuito Vou de Bike, dessa vez na cidade de Campo Mourão. Esse circuito de ciclismo que acontece no interior do Paraná, tem crescido a cada ano e novas cidades estão realizando etapas do circuito. Foi a primeira vez que o Circuito Vou de Bike aconteceu na cidade de Campo Mourão, onde foi organizado pelo grupo de ciclismo, Sou Bike.

Cerca de 700 ciclistas de 25 cidades se inscreveram, mas por culpa da chuva e o frio intenso, alguns desistiram de participar. Mesmo assim a etapa ocorrida na cidade de Campo Mourão foi um sucesso, tanto de participantes, quanto de organização. A princípio seriam duas rotas, uma de 30 e outra de 50 quilômetros, quase toda passando por estradas rurais. Mas por culpa da chuva os percursos foram abreviados, sendo que o de 30 passou para 22 quilômetros e o de 50 para 42 quilômetros. O barro, a chuva e o frio foi um diferencial nessa etapa do Circuito Vou de Bike. Mesmo criando dificuldades para os ciclistas, o desafio maior foi bem recebido pelos participantes.

Participei do circuito, voltando a pedalar em estradas rurais após sete meses e meio, desde que tive uma queda de bike, sofri uma fratura no ombro e passei por uma cirurgia e um longo período de recuperação. A queda que sofri tinha sido em uma estrada rural, durante um pedal noturno. Então pedalar novamente em estradas rurais e com muito barro, foi um grande desafio para mim. Mas no fim deu tudo certo, tomei bastante cuidado, principalmente nas descidas e algumas curvas que estavam extremamente lisas por culpa do barro.

Mesmo sujo, molhado e com frio, foi muito bom ter chegado ao final do circuito de bike. Vencer esse desafio foi um estimulante para continuar pedalando e agora tomando certos cuidados para não sofrer nenhum outro acidente. Que venha agora a próxima etapa do Circuito Vou de Bike, que será no final de setembro, na cidade de Cianorte.

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Aquecimento.
Aquecimento.

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Vander e Samuel.

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Início do circuito.

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Primeira subida.

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Frio e garoa.

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Muita neblina pelo caminho.

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Estrada lisa demais. (Foto: Jornal Tribuna do Interior)

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Muito Barro.

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Estrada muito lisa.

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Mais barro…

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Acumulando barro na bike.

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Mais uma subida…

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Na chegada ganhando a medalha de “finisher”.

http://https://youtu.be/EKVuRD1LmhM

Caminhada na Natureza – Campo Mourão

Após um ano e meio sem participar do circuito de Caminhadas na Natureza, nesse final de semana voltei a participar de um caminhada, dessa vez em minha cidade. Essa foi a terceira edição do Caminhada na Natureza em Campo Mourão. Das vezes anteriores não participei, pois na primeira estava viajando e na segunda estava machucado.

O mais difícil da caminhada foi acordar às 5h30min da manhã num domingo frio, após ter dormido somente duas horas. Mesmo assim valeu a pena ter ido na caminhada. O trajeto era muito bonito e pude rever muitos amigos e também fiz novas amizades.

A caminhada foi realizada distante 22 quilômetros da cidade, na região conhecida como Barreiro das Frutas. O trajeto foi de quase onze quilômetros e teve alguns trechos de subida meio complicados para quem está fora de forma. Caminhei quase o tempo todo com um grupo de amigos e a conversa estava tão interessante, que às pouco mais de quatro horas de caminhada passaram rápido. E demos muitas risadas, principalmente na volta para casa.

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Aquecimento pré-caminhada.
Aquecimento pré-caminhada.

Passando sobre uma cerca.
Passando sobre uma cerca.

Longa estrada...
Longa estrada…

Subida sem fim...
Subida sem fim…

Bela paisagem!
Bela paisagem!

Percorrido mais da metade da caminhada.
Percorrido mais da metade da caminhada.

Caminhando na sombra.
Caminhando na sombra.

Colhendo poncã.
Colhendo poncã.

No caminho tinha uma placa...
No caminho tinha uma placa…

Chegada!!!
Chegada!!!

Cachoeira do Boi Cotó.
Cachoeira do Boi Cotó.

Momento de descanso após a caminhada.
Momento de descanso após a caminhada.

Túnel do Tempo: Usina Mourão

No Túnel do Tempo de hoje, uma foto da Usina Mourão, que fica há cinco quilômetros de Campo Mourão. Essa foto é do ano que nasci, 1970 e mostra a recém terminada Usina Mourão. Na foto a estrada asfaltada ainda não estava terminada, nem a nova ponte.

É visível a cachoeira que hoje faz parte do Parque Estadual Lago Azul. Na foto aparecem poucas árvores, no local que sofreu uma grande mudança para melhor e foi bastante arborizado, tendo se tornado um Parque Estadual e área de preservação permanente.

Usina Mourão (1970).
Usina Mourão (1970).

Túnel do Tempo: “Escolinha de Atletismo”

Essa foto quem me enviou foi a Professora Silvana Casali. Ela foi tirada em 1981, no Estádio Municipal de Campo Mourão, para ser publicada num jornal local. A reportagem seria sobre a escolinha de atletismo que tinha sido recém criada e que era coordenada pela Professora Silvana.

Eu tinha 11 anos na época e fiz parte dessa escolinha durante alguns meses. Eu não tinha visto essa foto antes e foi interessante vê-la após mais de trinta anos. Após passados tantos anos, lembro de bem poucos dos que estão na foto. Alguns já até falecerem…

Estou marcado pela seta.
Estou marcado pela seta.

Fazendo Trilha no Parque

No final de semana estive mais uma vez percorrendo a Trilha Aventura, no Parque Estadual Lago Azul, em Campo Mourão. Fazia muito calor e foi muito bom caminhar pela mata, tomar banho de rio e caminhar pela água. O passeio era guiado e tinha trinta pessoas, sendo várias de outras cidades.

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Evento da Makita

Esteve visitando Campo Mourão, o presidente do grupo Makita, o japonês Muni Goto. A Makita é uma empresa de alcance mundial, com 40 fábricas espalhadas pelo mundo, sendo uma no Estado do Paraná, na cidade de Ponta Grossa. A empresa completara 100 de existência em 2015 e é conhecida principalmente pela fabricação de ferramentas elétricas portáteis, tornando-se conhecida mundialmente pela qualidade e tecnologia de seus produtos, que são utilizados até mesmo pelas equipes de Fórmula 1.

E participei na cidade de Maringá, de um gigantesco evento promovido pela Makita. Em 2015 para marcar seu centenário, a Makita está lançando novos produtos, principalmente com funcionamento a bateria. Dentre estes produtos, o que mais gostei foi de uma jaqueta com aquecimento. Fiquei imaginando como seria bom uma jaqueta destas em minhas aventuras no frio. A jaqueta possui três tipos de temperatura e funciona com uma pequena bateria de lition, que fica no bolso.

Após a demonstração dos novos produtos, aconteceu um delicioso jantar e sorteio de brindes. Eu que sempre levo sorte em sorteios, desta vez fiquei chupando o dedo. Mesmo assim valeu a pena ter participado de tão bom e grandioso evento.download

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Novos produtos em exposição.

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Visitando os stands em Maringá.

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O Sr. Muni Goto discursando em português.

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Roberto e Luis, testando a bicicleta a bateria.

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Luis, Isamel, Roberto, Vander, Antonio e Raphael.

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Nos despedindo do amigo Ricardo, da Makita de São Paulo.

Sou Bike

Foi criado um novo grupo de ciclismo aqui em Campo Mourão, chamado Sou Bike. Já existia o Bike Vida e com a criação do novo grupo, as opções de dias e horários para pedalar em grupo, bem como a quilometragem do pedal, ficou maior. Isso beneficia quem não tem muito tempo disponível, como no meu caso.

Já fiz vários pedais muito divertidos com o pessoal do Sou Bike. Foram pedais diurnos e noturnos, principalmente por áreas rurais, com paisagens muito bonitas. E o melhor de tudo são as novas amizades que vão surgindo.

Abaixo algumas fotos de pedais com o Sou Bike:

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Pedal diurno.
Pedal diurno.

Pedal noturno.
Pedal noturno.

Pedal na chuva.
Pedal na chuva.

Pedal no barro.
Pedal no barro.

Pedal na natureza.
Pedal na natureza.

Belas paisagens.
Belas paisagens.

Pit stop para o xixi.
Pit stop para o xixi.

Sábado de sol.
Sábado de sol.

Pedal em grupo.
Pedal em grupo.

Ciclistas felizes...
Ciclistas felizes…

Ciclistas descontraídos...
Ciclistas descontraídos…

Pedal em área rural.
Pedal em área rural.

Trilha da Lua

Na semana que teve a famosa “Lua de Sangue” (que eu não vi, pois acordei de madrugada e o céu estava todo nublado) participei de um pedal sob a luz da lua cheia. Foi um passeio interessante, que contou com quase trinta ciclistas. Após percorrer o centro da cidade, fomos para a área rural, onde andamos por estradas de terra, com um pouco de barro. Alguns estavam com medo de onça, pois dias antes uma onça morreu atropelada perto de onde estávamos.

Fiquei um pouco isolado do grupo, pois não queria utilizar lanterna e segui somente com a luz da lua. A noite estava agradável, fresca e o passeio foi bem diferente do que costumamos fazer. Pouco depois da metade do caminho fizemos uma parada numa encruzilhada, ao lado de um árvore e participamos de um animado piquenique. Foi um momento de confraternização e de contemplação da lua cheia.

Trilha da Lua
Trilha da Lua

Momento de descanso.
Momento de descanso.

Confraternização sob a luz da lua.
Confraternização sob a luz da lua.

O grupo reunido, com a lua cheia ao fundo.
O grupo reunido, com a lua cheia ao fundo.

Fotos: Claudia Garcez e Margarete Storer

Banca do Jonas

Eu tinha seis anos de idade em meados de 1976, quando fui pela primeira vez até a Banca do Jonas, comprar um gibi do Cebolinha. Naquela época eu estava começando a me interessar por revistinhas em quadrinhos, mesmo sem saber ler. A Banca do Jonas (ainda era a banca antiga e menor) ficava no centro de Campo Mourão, minha cidade natal. Com o passar dos anos fui aumentando a frequência de visitas e oito anos após a primeira visita, tinha me tornado colecionador de quadrinhos e amigo do Jonas, da Banca.

Dos 14 aos 18 anos eu tinha “conta” na banca. Pegava as revistas e gibis que queria e o Jonas anotava tudo num livro de capa preta. Daí no final do mês eu ia até lá e pagava a conta. Nessa época passei a fazer visitas quase diárias a banca. Algumas vezes fazia alguns serviços para o Jonas, como ir ao banco ou então lhe buscar uma Skol gelada no Bar do Bassani, que ficava próximo a banca. Graças a estes favores, ele me deixava folhear às revistas e vez ou outra ler um gibi de graça. Depois de um tempo o Jonas passou a confiar em mim e algumas vezes quando precisava dar alguma saída rápida, me deixava tomando conta da banca. Aquilo para mim era uma alegria imensa, pois para um garoto apaixonado por revistas em quadrinhos, tomar conta de um banca de revistas era algo surreal.

Em 1989 fui morar em Curitiba, mas toda vez que vinha visitar minha família em Campo Mourão, era obrigatório passar na banca conversar com o Jonas. Após alguns anos meu interesse por quadrinhos foi diminuindo, mas sempre ia visitar meu amigo Jonas nas visitas à Campo Mourão. Até que numa manhã no início de 2005, minha mãe me telefonou em Curitiba, me contando que o Jonas tinha falecido. Fiquei muito triste e lembrei da última conversa que tinha tido com o Jonas, algumas semana antes. Dois meses depois fui para Campo Mourão visitar minha família e ao passar pela banca, que passou a ser atendida pela esposa do Jonas, senti uma sensação de vazio, de tristeza. Depois disso passei a evitar passar pela frente da banca. Eu passava pelo outro lado da rua e não olhava para a banca.

Há poucas semanas ao passar pelo local da banca, levei um susto. A banca tinha desaparecido do local que ocupou por quase quarenta anos. De repente aquela banca azul que estava no mesmo local desde que eu era criança, tinha saído da calçada no centro da cidade e deixou um vazio físico e também no coração daqueles que igual a mim frequentaram aquele local durante anos.

Hoje lendo um jornal, fiquei sabendo que a velha banca ao menos terá um destino digno. Ela será reformada pela Prefeitura Municipal e ocupará um lugar no Parque de Exposições da cidade, onde servirá como espaço para divulgação de folders e folhetos durante a Festa Nacional do Carneiro do Buraco. A Banca do Jonas ao menos será preservada, mas o vazio que ela deixou na calçada onde permaneceu por décadas, jamais será preenchido…

O Jonas em sua banca. (Foto: Tribuna do Interior)
O Jonas em sua banca. (Foto: Tribuna do Interior)

A Banca do Jonas já fechada. (Foto: Boca Santa)
Banca fechada. (Foto: Boca Santa)

Passeio Ciclístico do Rotary

Participei do Passeio Ciclístico em comemoração ao Dia Internacional do Rotary, que foi no dia 22 de fevereiro. O evento foi promovido pela Associação das Senhoras de Rotarianos, o Rotary Clube de Campo Mourão e o Grupo Bike Vida. O evento também contribuiu para a difusão da prática esportiva como atividade importante para a saúde e arrecadou doações de alimentos, que serão doados a famílias carentes cadastradas pelos Vicentinos (Sociedade de São Vicente de Paulo).

A largada do passeio ciclístico aconteceu ao lado da Catedral São José e contou com dezenas de participantes, inclusive muitas crianças. O percurso foi de 6 quilômetros por ruas do centro da cidade. Após o passeio, ocorreram sorteios de brindes. Dessa vez ganhei um relógio no sorteio, sinal de que sou pé quente e sempre ganho alguma coisa nos sorteios de que participo.

*Fotos: Bike Vida e Carlão Koch

Todos reunidos para o passeio ciclístico.
Todos reunidos para o passeio ciclístico.

Terminando o aquecimento.
Terminando o aquecimento.

A criançada também participou.
A criançada também participou.

Pelas ruas do centro.
Pelas ruas do centro.

Passeio Ciclístico.
Passeio Ciclístico.

Galera animada...
Galera animada…

pedalando pelo "centrão".
Pedalando pelo “centrão”.

Bike Vida

Sou ciclista das antigas e desde que voltei a viver em Campo Mourão em meados de 2010, costumava pedalar sozinho, ou então na companhia do meu amigo Luís Cesar. Mas nos últimos meses tinha deixado minha bicicleta um pouco de lado, parte por culpa de alguns problemas físicos e parte por pura preguiça. Isso até conhecer um grupo de ciclistas aqui de Campo Mourão, chamado BIKE VIDA.

Fiquei conhecendo o grupo através de meu amigo Rodrigo “Alemão” e já me tornei participante constante no pedal das terças-feiras. Nesse dia o pedal é mais para aqueles que não costumam pedalar muito, então o trecho por onde o grupo anda não é dos mais difíceis e nem tão puxado. O pessoal também se reúne para pedalar às quintas e sábados, mas daí quem participa é o pessoal mais experiente e acostumado a fazer altas quilometragens. Aos poucos vou entrando em forma e logo pretendo pedalar com esse pessoal mais “barra pesada” (ou seria “barra-forte” em alusão a um antigo modelo de bicicleta da Caloi?).

O grupo BIKE VIDA foi idealizado pelos ciclistas Diogo Moura e Patricia Birkheuer. Eles começaram a organizar os passeios no final de 2013 e chegou a contar com mais de cem participantes em alguns passeios. Agora que às aulas das faculdades da cidade reiniciaram, muitos ciclistas não estão podendo participar, mas mesmo assim o grupo continuam grande, pois muitos novos ciclistas estão aderindo ao BIKE VIDA, convidados por amigos.

O grupo está fazendo tanto sucesso na cidade, que esse mês já foi tema de duas reportagens televisivas. Uma delas feita por uma TV local e a outra pela Rede Globo, que mostrou a reportagem em nível estadual. Em março deve ser publicada uma reportagem sobre o BIKE VIDA, na revista Metrópole (http://metropolerevista.com.br/).

Espero que o BIKE VIDA tenha vida longa e que eu possa pedalar muitos quilômetros com o pessoal, sempre fazendo novas amizades…

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Grupo reunido para o pedal do dia 04/02/2014.
Grupo reunido para o pedal do dia 04/02/2014.

Subidinha básica... 04/02/2014
Subidinha básica… (04/02/2014)

Momento de descanso. (04/02/2014)
Momento de descanso. (04/02/2014)

Luciele e Alemão. (04/02/2014)
Luciele e Alemão. (04/02/2014)

Vander descansando. (04/02/2014)
Vander descansando. (04/02/2014)

Pedalando e vendo o pôr do sol. (04/02/2014)
Pedalando e vendo o pôr do sol. (04/02/2014)

Foto para a revista Metrópole. (11/02/2014)
Foto para a revista Metrópole. (11/02/2014)

Alongamento antes do pedal... (11/02/2014)
Alongamento antes do pedal… (11/02/2014)

Colegas de pedal: Gilmar, Rosângela e Vander. (11/02/2014)
Colegas de pedal: Gilmar, Rosângela e Vander. (11/02/2014)

Fim de tarde! (11/02/2014)
Fim de tarde! (11/02/2014)

Nos Campos do Mourão

Estive presente no lançamento do livro “Nos Campos do Mourão”, obra do Victor Raoni de Assis Marques. O lançamento do livro ocorreu na Estação da Luz (Biblioteca) de Campo Mourão, em um evento que aconteceu no último dia 11/09.

O livro conta a história dos três clubes que representaram Campo Mourão no futebol profissional. Começa contando sobre a extinta Mourãoense, que disputou campeonatos profissionais nos anos sessenta e setenta. Depois fala sobre o Sport Club Campo Mourão, que disputou campeonatos profissionais no final dos anos oitenta e início do anos noventa. E por último conta sobre a ADAP, um clube empresa que passou pela cidade e que foi vice-campeão paranaense de 2006. Destes três times, somente o Sport ainda existe. Após ter sido extinto no final de 1992, o clube retornou há alguns anos e atualmente disputa a Terceira Divisão Paranaense.

A evento de lançamento do livro foi bastante agradável e após os discursos de praxe aconteceu um coquetel e sessão de autógrafos. Entre todos os presentes, com certeza o que mais chamou atenção foi o ex-jogador Alcântara. Em 1991, quando jogava pelo Sport Club Campo Mourão, Alcântara foi artilheiro do Campeonato Paranaense, com 30 gols (na verdade foram 31 gols, mas um não anotaram na súmula) se tornando o maior artilheiro de todos os campeonatos estaduais daquele ano. Após o Campeonato Paranaense de 1991, Alcântara foi contratado pelo Paraná Clube.

Conversei um pouco com o Alcântara e foi bom ouvir algumas histórias contadas por ele. Trabalhei com um irmão dele (Marcílio) na época em que morei nos Estados Unidos e por essa razão assunto entre nós é que não faltou.

Caso alguém queira adquirir o livro, o preço é R$ 25,00 e você pode entrar em contato diretamente com o Raoni, pelo e-mail: raoni.deassis@facebook.com

Livro: Nos Campos do Mourão
Livro: Nos Campos do Mourão

Evento de lançamento do livro.
Evento de lançamento do livro.

Sessão de autógrafos.
Sessão de autógrafos.

Camisa da Mourãoense.
Camisa da Mourãoense.

Camisa do Sport Campo Mourão.
Camisa do Sport Campo Mourão.

Camisa da ADAP.
Camisa da ADAP.

Alcântara em 1991.
Alcântara em 1991.

Vander e Alcântara.
Vander e Alcântara.

Usina Hidrelétrica Mourão

Desde que entrou em operação, a Usina Hidrelétrica Mourão nunca havia registrado uma vazão tão grande quanto a que foi contabilizada esta semana. Ela foi 17 vezes maior do que o que é registrado em média. Com o aumento no volume, a barragem que fica a seis quilômetros da cidade, virou um espetáculo à parte. A vazão que é na média de 14,4 metros cúbicos por segundo chegou a 250 metros cúbicos por segundo. Antes disso, a maior vazão registrada havia sido em 1983, ano de grandes enchentes, e mesmo assim, o máximo que se chegou foi 155 metros cúbicos por segundo. A usina que funciona no Rio Mourão está em operação desde 1964 e tem uma potência instalada de 8,2 MW. (Fonte: Jornal Tribuna do Interior)

Lembro que quando era criança fui algumas vezes com meus pais me banhar nas águas da represa, nas raras vezes em que ela transbordou. Naquela época era comum o pessoal além de se banhar, também lavar os carros nas águas da represa. Atualmente o acesso ao local é proibido e somente em cima da ponte que existe na estrada em frente à represa é que acaba sendo possível observar a água passando pela represa.

A represa essa semana. (Foto: Fábio Nogaroli)
A represa essa semana. (Foto: Fábio Nogaroli)

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A represa com recorde de água. (Foto: Jornal Tribuna do Interior)

A represa nos anos oitenta. (Foto: Site Boca Santa)
A represa nos anos oitenta. (Foto: Site Boca Santa)

A represa em uma das poucas vezes que transbordou. (novembro/2011)
A represa em uma das últimas vezes que transbordou. (nov/2011)

Cris, Vander, Marilene e Mariá. (novembro/2011)
Cris, Vander, Mariá e Marilene. (nov/2011)

Foto de Sucesso

Teve uma foto minha da passeata realizada no último sábado em Campo Mourão que fez um certo sucesso. Essa foto foi publicada no site Boca Santa (www.bocasanta.com.br) e também no perfil do site no Facebook. Daí ela acabou sendo compartilhada e recompartilhada por muitas pessoas e teve diversos comentários de pessoas achando a foto bonita e elogiando.

Legal isso, de ver uma foto de minha autoria se espalhando por aí e fazendo sucesso. Isso envaidece um pouco, mesmo eu não sendo um cara vaidoso. Segue abaixo a tal foto…

Protesto ao lado da Catedral São José.
Protesto ao lado da Catedral São José.

Protesto e Passeata em Campo Mourão

No último sábado participei de uma passeata aqui em minha querida Campo Mourão. Após dias de muita chuva e frio, o tempo ajudou e até saiu um solzinho que animou centenas de pessoas a saírem as ruas e protestar contra muita coisa errada que está acontecendo nesse nosso querido Brasil. Finalmente o povo acordou, tanto nas grandes quanto nas pequenas cidades do país.

Foi uma caminhada pacifica e até mesmo a “invasão” ao Terminal de Ônibus Urbano da cidade foi tranquila, sem depredações ou violência. E o pessoal que ficou parado no trânsito em razão da passeata também não reclamou e até participou de dentro de seus carros, buzinando e acenando. Outra marca dessa passeata foram as muitas pessoas nas janelas dos prédios, acenando e mostrando cartazes.

Na passeata achei que cabia um pouco de protesto com relação a Prefeita atual da cidade, que em seis meses no cargo ainda não mostrou para o que veio. Ela fala muito, aparece muito, mas faz pouco. E a cidade está ainda pior do que estava na administração anterior e as ruas estão cada vez mais sendo tomados por buracos. E a iluminação pública está um caos, depois que sua administração foi transferida da Copel para a Prefeitura. Tem lâmpadas que estão queimadas há dez meses e não adianta ligar na Prefeitura, pois eles não fazem nada.

Hoje estive revendo antigas postagens que fiz aqui no blog e notei que há muito tempo eu já criticava o Governo Petista e essa faraônica Copa do Mundo no Brasil. Não pertenço a nenhum partido político e sempre fui critico as coisas erradas que acontecem, independente do partido ao qual pertence o Vereador, Prefeito, Deputado, Governador ou Presidente. E nunca gostei do PT e da maioria dos petistas, principalmente dos militantes fanáticos, que mais se parecem com membros de torcidas organizadas de futebol, ou então fanáticos religiosos. Com estes militantes petistas não dá para ter dialogo, pois são cegos pela sua ideologia e chegam a estremos, não conseguindo enxergar o que realmente está acontecendo e principalmente acreditam cegamente e defendem com unhas e dentes seus líderes, mesmo quando estes são corruptos e ladrões.

Finalmente o Brasil acordou e espero que essa série de manifestações não seja fogo de palha. E que no próximo ano o povo que esta protestando nas ruas dê sua resposta nas urnas, excomungando da vida pública tantos corruptos que estão hoje espalhados pelo Brasil e principalmente mandando para a PQP o governo petista que comanda a quadrilha lá de Brasília.

Passeata pelo centro de Campo Mourão.
Passeata pelo centro de Campo Mourão.
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Minha “velha” amiga Tania e sua filha Gabriela.
Passeata.
Passeata.
"Invasão" ao Terminal de Ônibus.
“Invasão” ao Terminal de Ônibus.
Participando da passeata.
Participando da passeata.

Virada Cultural

No final de semana teve Virada Cultural em cinco cidades do Paraná: Curitiba, Foz do Iguaçu, Cianorte, Maringá e Campo Mourão. A Virada Cultural foi promovida pelo Governo do Paraná e contou com uma grande infraestrutura e também com shows de cantores famosos.

Em Campo Mourão foi montado um grande palco na praça central da cidade, onde aconteceram apresentações variadas no sábado e domingo, quando o evento foi encerrado com show do cantor Renato Teixeira. Paralelamente aos eventos no palco principal, aconteceram outros eventos menores em outras partes da cidade.

Estive presente na Virada Cultural no sábado a noite, e mesmo não tendo um público muito grande foi um programa diferente e interessante. Depois de assistir as apresentações que aconteceram no palco principal, fui ver uma peça de teatro na Biblioteca Pública, que terminou pouco antes das 3h00min da manhã. No domingo não participei da Virada Cultural, pois estava ausente da cidade.

Mesmo sendo um evento muito bem feito e grandioso, acredito que faltou um pouco mais de divulgação e presença de público. Não sei dizer os motivos do fracasso de público em tão bom evento! Então público logo abaixo um texto do jornal Gazeta do Povo, que talvez explique um pouco do fracasso da Virada Cultural aqui em Campo Mourão.

Sintonia

O governo do estado investiu pesado na estrutura da Virada Cultural de Campo Mourão, com a instalação de um grande palco, seguranças particulares e a montagem de dezenas de banheiros químicos, que na maioria não chegaram a ser utilizados. Mesmo assim, o evento não chegou a causar empolgação na população que compareceu em número reduzido nas apresentações programadas.

O prefeito da cidade, Nelson Tureck, e sua filha, a deputada Marla Tureck, presentes na apresentação de Renato Teixeira acreditam que houve falhas na definição da programação e na divulgação. “O evento foi organizado pelo governo em Curitiba e os shows foram definidos de cima para baixo, sem consultar os municípios ou a população. Tiveram artistas por aqui que não são fazem parte do gosto do povo. Tinha que ouvir mais as cidades”, analisou Tureck, que acredita que nas próximas edições “o povo ainda vai se acostumar”. O prefeito também criticou a falta de divulgação do evento na cidade pelos órgãos de comunicação locais, mesma tese apresentada ontem pela secretária municipal de Cultura, Sonia Singer.

Mas, se houve erros no planejamento de atrações e horários por parte do governo estadual, o mesmo ocorreu com a participação dos grupos locais, responsabilidade da prefeitura de Campo Mourão. A maioria dos artistas que se apresentaram na Virada são velhos conhecidos do público e estão presentes em quase todos os eventos realizados na cidade, sempre com os mesmo números. É o caso da banda municipal, da trupe de circo, da banda Bons e Velhos – que tocou há duas semana no parque da cidade – e até mesmo da peça teatral “Hamlet Machine”, dirigida pelo diretor mourãoense Carlos Soares, que somente neste ano, foi apresentada em quatro oportunidades. Faltou inovação e sintonia com o povo.

(Gazeta do Povo, Caderno G – 12/11/2012)

Show da “Big Time Orchestra”.

Bloco Carnavalesco “Cai Nessa”.

Vander e Fabiana, na Virada Cultural.

Uma irlandesa no Peabiru (Parte I)

Na semana que passou uma irlandesa esteve em Campo Mourão com a única finalidade de visitar alguns locais na região, por onde passava o histórico Caminho de Peabiru. Esse caminho ligava o litoral ao interior do continente e era utilizado pelos indígenas muito antes dos europeus chegarem ao Brasil. Depois do descobrimento ele foi utilizado pelos europeus para desbravar o interior da região sul do Brasil. Um ramal do Caminho de Peabiru passava pela região de Campo Mourão, onde próximo também existiu uma redução jesuíta.

A irlandesa Bebhinn Ramsay, que vive há alguns anos em Florianópolis é uma estudiosa do Caminho de Peabiru e veio conhecer um pouco do caminho que por aqui passava. Quem organizou a visita da irlandesa foi minha amiga Marilene, que é uma grande conhecedora e estudiosa do Caminho de Peabiru. Também fizeram parte do pequeno grupo que acompanhou a irlandesa, minha amiga de caminhadas Karina e o Wagner. Foram dois dias interessantes, caminhando, conhecendo pessoas e locais da região que eu não conhecia.

1º Dia – 25/09/2012

Partimos de Campo Mourão bem cedo numa manhã chuvosa. Nossa primeira parada foi na região conhecida como Barreiro das Frutas, onde em uma pequena reserva florestal existe uma trilha. No momento em que paramos em tal lugar chovia forte e preferi ficar dentro da caminhonete, pois ainda me recuperava de um problema no pé e caminhar no barro exige um esforço pelo qual eu não queria passar, para não forçar meu pé machucado. A Karina ficou comigo na caminhonete e ficamos conversando enquanto esperávamos nossos amigos. De ruim foi que estávamos estacionados ao lado de uma árvore conhecida como Pau D’alho e que exala um cheiro horrível de alho. Nossos amigos não demoraram muito a retornar e logo seguimos viagem.

Mesmo com chuva e barro a Marilene contrariou minha expectativa e se mostrou uma ótima motorista. Logo chegamos à cachoeira do Boi Cotó e a chuva deu uma trégua. Deixamos a caminhonete guardada na propriedade do seu Antonio Gancebo e seguimos a pé. Foi um pouco complicado caminhar no barro da estrada, pois a terra vermelha da região costuma grudar no calçado quando se transforma em barro. Percorremos um trecho plano e após passar por uma ponte e alguns trechos de mata, começamos a subir um morro. A Karina foi quem mais sofreu com a caminhada, pois estava um pouco fora de forma. E nossa nova amiga irlandesa se mostrou em total forma, pois em nenhum momento se cansava de caminhar. Subimos o morro onde no alto se acredita que no passado existia um cemitério indígena, pois no local foram encontrados alguns vestígios anos atrás. A vista do alto do morro era muito bonita e se podia enxergar a quilômetros de distância. Na volta encontramos um morador da região, que parou conversar conosco e contou algumas coisas sobre o local e inclusive nos mostrou ao longe uma antiga toca de onça. Até início dos anos setenta aquela região era de mata fechada e ali existiam muitos animais, inclusive onças. Logo deixamos o morro para trás e voltamos a caminhar pela estrada. Um ônibus da Prefeitura de Corumbataí do Sul passou por nós e ofereceu carona. Eu, Marilene e Karina aceitamos a carona. Bebhinn e Wagner seguiram caminhando. O ônibus nos deixou numa encruzilhada da estrada, ao lado de um marco do Caminho de Peabiru. A Marilene foi buscar a caminhonete e eu e Karina subimos um pequeno morro ao lado da estrada, onde no alto existe uma capela e uma imagem de São Tomé. No alto do morro eu e Karina descansamos um pouco, tiramos fotos e ficamos conversando. Logo chegaram Bebhinn e Wagner e descemos até a estrada para esperar a Marilene.

Não demorou muito e a Marilene chegou. Embarcamos na caminhonete e seguimos pela estrada rumo à fazenda onde almoçaríamos. No caminho paramos para ver uma árvore que tinha sido destruída por um raio quatro dias antes. A imagem era um pouco assustadora. Logo chegamos à casa do casal Nesão e Luceni, onde um saboroso almoço nos aguardava. Ali fiquei conhecendo a Vera, uma cachorra preta muito simpática e que tinha brigado com um Quati umas semanas antes e acabou levando a pior. Ela teve um olho furado e levou muitos cortes pelo corpo, sendo que muitas cicatrizes eram visíveis e ela andava toda torta. De qualquer forma a cachorra era simpática e foi com minha cara. Após o almoço me deitei em uma rede na varanda e logo peguei no sono.

Fui acordado pela Marilene, me chamando para caminhar. Deu vontade de ficar na rede, pois meu pé machucado doía um pouco. Mas reuni forças e segui meu grupo de amigos na caminhada da tarde. O tempo estava fechado e anunciava chuva. Na caminhada fomos seguidos pela Vera e por outro cachorro. A vera seguia caminhando ao nosso lado ou no meio de nós. Já o outro cachorro era mais tímido e nos seguida a uma curta distância. Após alguns quilômetros o seu Nezão passou por nós de moto e a Vera seguiu seu dono. O outro cachorro nos seguiu por mais um tempo, até que passamos por uma casa de onde saíram três cachorros e deram um carreirão nele. Fiquei de longe torcendo para que nosso pequeno amigo não fosse alcançado pelos três ferozes cachorros.

Chegamos num local onde tivemos que passar por duas cercas de arame farpado e entrar na mata. Logo chegamos até uma pedra, a qual possui marcas circulares. Tal pedra foi encontrada há alguns anos, soterrada no meio do mato. Ninguém sabe a origem de tais marcas na pedra, mas acredita-se que ela esteja diretamente relacionada ao Caminho de Peabiru e aos caminhantes que por ali passaram. Outras pedras com marcas e até espécies de mapas já foram encontradas próximas ao local por onde passava o Caminho de Peabiru. A Bebhinn ficou encantada com tal pedra. Ficamos ao lado da pedra conversando e chegamos à conclusão de que tal pedra ficava em pé, pois uma de suas extremidades é achatada. E outra conclusão foi de que alguém tinha tirado a pedra de seu lugar, para cavar embaixo, pois ela estava caída dentro de um buraco. A lenda do tesouro perdido dos jesuítas é bastante conhecida e muita gente já andou cavando locais próximos ao Caminho de Peabiru em busca de tal tesouro.

Deixamos a pedra para trás e fizemos o caminho de volta até a casa do seu Nezão. Quase chegando a casa começou a chover, mas não chegamos a nos molhar. A caminhada do dia estava encerrada e agora era descansar e se preparar para o dia seguinte. A dona Luceni nos esperava com um delicioso café com pãezinhos caseiros feitos na hora, que estavam um delicia. Após o café fui montar minha barraca na varanda. O Wagner resolveu dormir numa rede na varanda e as meninas iam dormir no interior da casa, em camas confortáveis. Estava faltando energia elétrica na casa e mesmo assim a Marilene resolveu ir tomar banho, frio. Logo que ela saiu do banho a energia voltou e todos os demais puderam tomar banho quente. Ficamos conversando na varanda e eu tentei consertar a câmera da Bebhinn, que tinha sido molhada pela chuva. Utilizei o secador de cabelos da dona Luceni para tentar secar o interior da câmera e a deixei pegando vento a noite toda para tentar secá-la por completo. Logo foi servida a janta e depois enquanto o pessoal foi ver a novela eu preferi me recolher ao interior de minha barraca e dormir, pois estava cansado e a noite fria e chuvosa era convidativa ao sono. Logo dormi e só fui acordar algumas horas depois com o barulho do vento. Ventava muito forte e agradeci pela barraca não estar armada ao ar livre, pois daí sim seria complicado dormir com vento tão forte.

Filhotes na fazenda do Sr. Antonio.

Cachoeira do Boi Cotó.

Marco do Caminho de Peabiru.

Atravessando ponte.

Marilene e Karina.

Local provável do antigo cemitério indígena.

Bebhinn, Wagner, Marilene, Karina e Vander.

Morador local que encontramos pelo caminho.

Capela de São Tomé.

Marco das quatro fronteiras.

Árvore destruída por um raio.

Amoras ao lado da estrada.

Comendo amoras.

Pedra com marcas circulares.

Bebhinn admirando a pedra.

A simpática Vera.

Minha barraca na varanda.

Basquete de Campo Mourão

Após uma longa ausência, voltei a assistir jogos de basquete do time de Campo Mourão. Dessa vez vi jogos validos pela Copa Sul Brasil, onde o time de Campo Mourão venceu todos os três jogos da primeira fase. E o mais legal foi voltar ao Ginásio JK, local onde treinei e joguei basquete muitas vezes entre meus 13 e 17 anos. Boas lembranças daquela época, dos treinos de madrugada, das participações em Jogos Escolares, Jogos Estudantis, dos antigos amigos, de namorar no escurinho atrás do ginásio. Hoje isso não seria mais possível, já que está tudo iluminado, tem rua asfaltada e casas do outro lado da rua…  Kkkkkk

E foi graças ao basquete que arrumei minha primeira namorada. Eu tinha 15 anos e fomos participar da fase final dos Jogos Escolares na cidade de Rio Negro, bem na divisa do Paraná com Santa Catarina. Uma bela tarde eu estava no ginásio esperando a hora do meu jogo começar e uma garota veio conversar comigo. Ela estava passando férias na cidade, na casa da irmã. Perguntei de onde ela era e ela respondeu que era de Campo Mourão. Não acreditei, achei que estivesse brincando! Daí foi a vez dela perguntar de onde eu era e em vez de responder virei de costas e mostrei meu agasalho, onde estava escrito CAMPO MOURÃO. Ambos começamos a rir, pois era muita coincidência sermos da mesma cidade e termos viajado 600 quilômetros para nos conhecer. Trocamos telefone e duas semanas depois nos encontramos em Campo Mourão. Mais uma semana e começamos a namorar. Foram apenas três meses de namoro, que foi inesquecível por ser o primeiro. O nome da garota era Roseli (melhor não contar o sobrenome) e faz uns vinte anos que a vi pela última vez.

Bons e saudosos tempos!!!

Colégio Estadual. Estou em pé, segundo da direita para a esquerda. O Wagão, meu irmão é o garotinho com agasalho branco. (Ginásio JK - 1984)

Colégio Unidade Polo. Estou em pé, segundo da direita para a esquerda. (Ginásio JK - 1985)

Seleção de Campo Mourão. (Ginásio JK - 1985)

Ginásio JK - 2012.

Campo Mourão X Santa Cruz/RS. (Ginásio JK - 13/04/2012)

Show de Edson & Hudson em Campo Mourão

E ontem fui ao segundo show sertanejo do final de semana. Depois do show da Paula Fernandes no sábado à noite em Maringá, dessa vez fui ao show de Edson & Hudson, em Campo Mourão. A dupla de irmãos é uma de minhas favoritas e tinha lamentado muito a separação deles. Mas agora voltaram a formar a dupla e prometem fazer muito sucesso. O show foi bom, cantaram novas músicas e principalmente os antigos sucessos, que o público presente no show cantou junto. Foi um excelente programa para o domingo a noite, principalmente por que a segunda-feira é feriado por aqui.

Edson & Hudson.

O show correndo solto…

Edson & Hudson.

Vander, com sono!!!

Bingo!

Para finalizar a sexta-feira véspera de feriadão (segunda é feriado do padroeiro) fui com alguns amigos do trabalho em um bingo. O bingo promovido pela comunidade ucraniana de Campo Mourão foi realizado no salão de festas, ao lado da Igreja Ucraniana da cidade. Ao chegar ao salão de festas me lembrei que a última vez em que estive numa festa naquele local foi em 1978, logo após meu irmão ter nascido. Ou seja, fazia 34 anos que eu não pisava ali.

Além do bingo teve jantar, onde foi servido arroz carreteiro. E mesmo não tendo ganhado nenhum prêmio no bingo, acabou valendo o programa, pois demos boas risadas na mesa. E ganhei a noite quando a vice-prefeita passou por nossa mesa e disse que éramos um grupo de jovens bem alegres. Ser chamado de “jovem” estando próximo de completar 42 anos é um grande elogio!!! Kkk…

Fiquei por três pedras no prêmio principal, que era um cheque de R$ 5.000,00. E no nosso grupo teve uma menina que ficou faltando somente uma pedra para ganhar o prêmio principal. Se não ganhei nada, ao menos comi um monte. Mas não comi mais que o Guilherme e o Maico, pois estes são bons de garfo!!

Maico e sua noiva.

Sid e sua futura noiva.

Guilherme e sua quase noiva.

Hora do jantar.

Início do bingo.

Meninas com o pé “quase” quente.

Caminhada na Usina

Aproveitando o sábado de muito calor, fui com minhas amigas Mari e Mariá fazer uma caminhada em volta da Usina Mourão. Minha mãe foi junto, mas como ela não pode caminhar em razão de um problema no joelho, a deixei na chácara de um tio, onde também ficou o carro.

O sol estava de rachar mamona, mas como a Mari conhece alguns “atalhos” na região, acabamos caminhando um bom trecho no meio de árvores. Na sombra estava gostoso caminhar e não foi tão cansativo. O mais difícil foi ouvir as duas “comadres” fofocarem o tempo todo… kkkk!!! Após 1h45min e cerca de sete quilômetros de caminhada, chegamos ao outro lado da Usina, na chácara de nossa antiga amiga de caminhadas, Zilma.

Após um breve descanso, muita água gelada e um animado bate papo, pegamos carona de lancha com um primo meu que estava passeando por lá. Fizemos um passeio pela represa e daí ele nos deixou na chácara do meu tio, onde iniciamos a caminhada. Acabou sendo uma tarde muito agradável, onde tanto o passeio a pé quanto o de lancha foram divertidos.

Mari e Mariá, no início da caminhada.

Caminhando sob árvores.

Mari, Vander e Mariá.

Curtindo o passeio.

Fortes emoções...

No meio da Usina Mourão.

Parque Estadual Lago Azul

Mesmo tendo nascido em Campo Mourão e vivido muitos anos na cidade, eu não conhecia o Parque Estadual Lago Azul, distante apenas 6 km do centro da cidade. Engraçado isso, de nesses anos todos ter conhecido muita coisas mundo afora, e não ter conhecido algo que fica quase no “quintal” de casa.

Fui conhecer o parque a convite de uma amiga, Vanessa, e levei junto mais três amigas: Marilene, Mariá e Cris. Chegando ao Parque Estadual Lago Azul, encontramos a Vanessa e nos juntamos a um grupo de rapazes e também alguns alunos da Fecilcan, que estavam tendo aula de campo com um professor de biologia. Nosso grupo percorreu a Trilha Aventura, que percorre vários lugares no interior do parque. Fazia muito calor e a parte boa de percorrer a Trilha Aventura, foi que andamos muito por dentro da água. E também passamos por duas cachoeiras. O momento mais complicado foi quando fui levado pela correnteza, e o Alemão que ajudava o pessoal atravessar o rio na parte de correnteza forte, tentou me segurar e acabamos nós dois sendo levados pela água. Por sorte minutos antes eu tinha “jogado” minha mochila para a Marilene e dessa forma salvei a câmera e as fotos do passeio. Eu estava descalço no momento de atravessar o rio, e além do banho involuntário acabei cortando o pé. Mas não foi nada grave e nem de longe abalou a sensação gostosa de ter percorrido essa trilha tão bonita. Foi uma tarde muito agradável e pretendo voltar outras vezes para percorrer a mesma trilha e atravessar os mesmos rios, só que dessa vez se possível sem cair e ser levado pela correnteza.

No período de 1985 a 1987, a Copel investiu recursos para mitigação dos impactos causados por incêndios florestais. O sucesso das ações ambientais, aliado às características físicas, sócio-econômicas e do biossistema remanescente viabilizaram a criação do Parque Estadual Lago Azul, o qual tem caráter pioneiro no setor elétrico brasileiro. Localizado ao lado da Usina Mourão, próximo à cidade de Campo Mourão, o Parque Estadual Lago Azul é um local de preservação ambiental, e possui muitas belezas naturais.

Fonte: www.copel.com

Parque Estadual Lago Azul.

Trilha Aventura.

Vanessa e Vander.

Vanessa, Mariá, Cris e Marilene.

Atravessando o rio abaixo da cachoeira.

Caminhando por dentro do rio.

Vander e Alemão sendo levados pela correnteza.

Mais uma travessia.

Quarteto molhado.

Mariá entrando pelo cano.

Segunda cachoeira do dia.

Local pouco acima da cachoeira.

Usina Mourão

Desde 1990 que eu não via a Usina Mourão com água passando por cima de sua represa. Nesses últimos 21 anos tal fato deve ter ocorrido algumas vezes, mas como não ia muito a Campo Mourão, acabou se passando duas décadas sem eu presenciar tal fato. Vendo a imagem da água passando por sobre a barragem, me veio algumas lembranças da infância. Naquela época parecia que a represa da Usina Mourão era gigante, mas após conhecer outras Usinas Hidrelétricas e principalmente conhecer Itaipu, descobri que a Usina Mourão é bem pequena. De qualquer forma ela é a Usina de minha infância, e sempre será a minha preferida.

História: A Usina Hidrelétrica Mourão possui potência instalada de 8,2 MW, e está localizada na margem direita do rio Mourão, no Município de Campo Mourão, a aproximadamente 6 km do centro da cidade. No final da década de 50, o Governo do Paraná solicitou pedido de concessão ao Governo Federal para aproveitar o potencial existente no Salto São João. A construção foi iniciada pelo DNAEE em 1958. Em 1961, após obtenção da concessão junto ao Governo Federal, a Copel retomou suas obras, inaugurando a usina em 1964. Foi reforçada assim a oferta de energia à região Norte. Durante muito tempo a Usina Mourão atendeu isoladamente a região composta por 15 municípios do centro-oeste paranaense. Depois, com a interligação do sistema elétrico do Paraná, passou a fazer parte do parque gerador da Copel.

Fonte: www.copel.com

Represa da Usina Mourão. (nov/2011)

Vanessa, Cris, Mariá e Marilene.

Ao fundo a represa da Usina Mourão.

EM CAMPO MOURÃO NOVAMENTE

Após quatro dias estou de volta a Campo Mourão, dessa vez para ficar quatro dias, sendo que dois dias estarei percorrendo pela segunda vez o Caminho de Peabiru. A viagem foi gelada, saímos de Curitiba debaixo de muito frio e ao chegar a Guarapuava o frio estava ainda pior. Mas pior mesmo foi o fato do aquecedor do ônibus estar quebrado. As coisas só melhoraram quando chegamos em Campo Mourão, pois não estava tão frio. No decorrer do dia esquentou e deu até pra ficar sem camisa.

Hoje é aniversário de Campo Mourão, que completa 61 anos de idade. Fui ver o desfile comemorativo, algo que eu não fazia há uns dez anos. Lembrei também do tempo em que eu desfilava, sendo que a última vez foi em 1985. Bons tempos aqueles, o desfile era bonito, a rua estava cheia de pessoas, era uma festa muito animada. O que vi hoje foi um desfile fraco, desorganizado e com pouca gente assistindo. Decadência total…

Logo mais no final da tarde parto para a pequena comunidade de “Campina do Amoral”. A noite vai ter um simpósio sobre o “Caminho de Peabiru” e depois será oferecido um jantar típico, que provavelmente deve ser porco ou leitoa. Ano passado foi a mesma coisa, em dois dias de peregrinação pelo Caminho de Peabiru, comi mais porco do que comeria durante um ano inteiro. Então nos próximos dois dias estarei longe da civilização e longe da internet. Na volta conto como foi.

A expectativa é que não faça frio e principalmente que não chova. Também espero resisitir bem a caminhada, pois serão 60 km em dois dias e diferente do ano passado quando eu estava em excelente forma física, esse ano estou fora de forma e com três quilos a mais de peso, que se concentra quase todo na minha barriga.

Desfile de aniversário de Campo Mourão. (10/10/2008)
Desfile de aniversário de Campo Mourão. (10/10/2008)