Santiago de Compostela

A cidade de Santiago de Compostela atualmente é uma cidade meio grande, com cerca de 150 mil habitantes. Ela é a terceira cidade mais importante para o Cristianismo, ficando atrás apenas de Roma e  Jerusalém.

De bike pelo Caminho de Santiago – dia 6

Palas del Rei / Melide / Boente / Arzúa / Monte do Gozo / Santiago de Compostela

De bike pelo Caminho de Santiago – dia 3

Santo Domingo de la Calzada/Villamayor del Rio/Belorado/Burgos  //  Ponferrada

Vander e Pedro (um curitibano que conheci pelo Caminho).
Pequeno museu em Belorado.
Convento de Santa Clara de Bretonera (Belorado)
Rodoviária de Burgos.

Estella-Lizarra

Estella (em espanhol) ou Lizarra (em basco), fica em uma zona de transição entre a montanha e o planalto. A cidade nasceu no entorno do Caminho de Santiago e tem 16.000 habitantes. É uma cidade que mantém muitas construções antigas e históricas. No século XV, era conhecida como “Estella la bella” e hoje continua a honrar esse ditado. É uma cidade românica (estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII), que valoriza palácios, casas senhoriais, igrejas, conventos, pontes e belos edifícios. A cidade mantém ruas antigas de francos e judeus, e a frase que Aymeric Picaud disse no século 11 ainda é atual: “Estella é uma cidade de bom pão, excelente vinho, muito vinho. Carne e peixe, e todo tipo de felicidade”. A influência do Caminho de Santiago e do bairro judeu circunda toda a cidade. Fundada em 1090 por Sancho Ramírez, viveu seu esplendor máximo nos séculos XII e XIII. Na cidade você encontra a ponte gótica de Azucarero e o portão medieval de Castilla, o único remanescente dos muros que circundavam os bairros medievais. Um passeio pela cidade o levará a descobrir belos palácios e mansões dos séculos XVI e XVII. Entre os edifícios religiosos, são importantes as ruínas da igreja medieval de San Pedro de Lizarra, que mantém a estrela romana anexada em uma de suas paredes. A igreja de San Pedro de la Rúa, em estilo românico tardio, tem uma fachada do século XIII e um claustro do século XII. Na de San Miguel, séculos XII a XIV, destaca-se o belo pórtico românico tardio, considerado o melhor da Espanha em seu estilo.

Pamplona

Pamplona é a capital da região de Navarra. Foi fundada em 74 A.C. pelo general romano Pompeu. Sua população é de quase 200 mil habitantes e contando a sua área metropolitana a população local chega próximo a 350 mil habitantes. A maior parte dos nacionalistas vascos, considera Pamplona uma das capitais do País Basco. Muitas festividades que ocorrem na cidade costumam atrair turistas espanhóis e do mundo todo. É famosa a Festa de São Firmino, que acontece todo ano no mês de julho e é mundialmente famosa. O ponto máximo da festa é quando touros são soltos nas estreitas ruas do centro histórico da cidade e correm feito loucos, e pessoas corajosas, em sua maioria homens vestidos de branco e com lenços vermelhos, correm na frente dos animais. Essa festa é bastante antiga e nela muitas pessoas já morreram pisoteadas ou chifradas pelos assustados touros. Também é famosa na cidade as touradas que acontecem em uma enorme arena próxima ao centro da cidade e que se parece com um estádio de futebol.

Albergue de Peregrinos.
Encierro.
Mesmo empalhado, ele impõe respeito.
Plaza del Castilho.

Roncesvalles

Roncesvales é uma pequena cidade na Espanha, localizada na província autônoma de Navarra. Em 2016 tinha 34 habitantes. Situa-se na margem do rio Urrobi a uma altitude de cerca de 900 metros, nos Pirineus, a 4 km em linha reta da fronteira com a França, ou a 21 km por estrada. Em Roncesvales existe uma antiga colegiada (conjunto de dignidades instituídas numa igreja paroquial e que a tornavam semelhante ao cabido de uma sé catedral; os seus dignitários eram conhecidos como raçoeiros, e os párocos detinham o título de priores ou reitores das colegiadas).

Roncesvales é famosa na sua história e tradição pela derrota de Carlos Magno e pela morte de Rolando (ou Roldão) em 778, durante a batalha de Roncesvales, onde a retaguarda das tropas de Carlos Magno foi destruída pelas tribos bascas. A batalha teria ocorrido no vale denominado Valcarlos, hoje ocupado por uma aldeia com o mesmo nome, e no vizinho passo Ibañeta.

Desde a idade Média que a colegiada de Roncesvalles tem sido local de descanso de peregrinos católicos que percorrem o Caminho de Santiago. Ela é o primeiro local de descanso após cruzar os Pirenéus franceses.

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Mais um pouco de Saint Jean Pied de Port

Chegando em Saint-Jean vá direto à Oficina de Peregrinos , lá você poderá adquirir a sua credencial, se ainda não tiver uma, e ganhar o seu primeiro carimbo. A Oficina de Peregrinos vai te dar todas as informações que precisar sobre o caminho e principalmente sobre como atravessar os Pirineus. Eles sempre têm boletins atualizados sobre o clima nas montanhas, e se lá na oficina te falarem para não subir os Pirineus e ir por Valcarlos, não insista, eles sabem o que estão dizendo, é arriscadíssimo atravessar essa região com mau tempo. Além disso você ganhará  um mapinha para não se perder na trilha até Ronsesvalles, uma relação super útil com a maior parte dos albergues do caminho, mostrando a distância entre eles em quilômetros, o período que estarão fechados, preço, telefone e estrutura oferecida em cada um desses estabelecimentos, eles também vão te dar um folheto com o perfil topográfico de cada etapa.

Fonte: https://www.santiagodecompostelainfo.com

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Saint Jean Pied de Port

Saint Jean Pied de Port, é uma simpática cidadezinha medieval localizada no sudoeste da França, fundada no final do século XII. É um dos pontos de partida prediletos dos peregrinos que fazem o Caminho Francês. Atualmente ela está localizada no lado francês do País Basco, mas antigamente Saint Jean Pied de Port pertencia ao reino de Navarra. Devido a sua excelente localização, a cidade foi criada para proteger a capital Pamplona, e também exercia a função de alfandega. Saint Jean Pied de Port já era uma cidade bem desenvolvida quando o rei teve uma ideia brilhante, desviou a estrada primitiva de Compostela para que ela atravessasse a cidade, tornando-a passagem obrigatória dos peregrinos que vinham da França.

Assim que você entrar na parte murada da cidade já vai cair na rue de la Citadelle, que é repleta de albergues e lojas “especializadas em peregrinos”, lá se encontra de tudo, roupas, equipamentos, produtos de higiene pessoal em embalagens bem pequenas, conchas, cajados, enfim, qualquer coisa que eventualmente precise. E no número 39 dessa mesma rua foi aberta em 1992 a Oficina de Peregrinos(escritório de peregrinos), fazendo com que a quantidade de pessoas que começam o caminho por ali, subisse de 3.000 para quase 55.000 em 2015, reforçando a verdadeira vocação da cidade. Saint Jean é vibrante, tem uma energia boa no ar, aquele vai e vem de peregrinos transmite uma alegria contagiante que torna esse lugar mágico.

Reserve algumas horas pra conhecer os patrimônios históricos da cidade, caminhe sem destino e observe a beleza das casas (séculos XVI e XVII) com os nomes do primeiro proprietário gravado sobre as portas, suas profissões e datas de construções.

Fonte: https://www.santiagodecompostelainfo.com/

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Biarritis e Bayonne

Saindo de Paris, fui de avião até a cidade de Biarritis, onde peguei um ônibus municipal até Bayonne. Depois segui de Bayonne até Saint Jean Pied de Port, que a cidade onde começa o Caminho Francês de Santiago de Compostela.

No trem passei por um grande susto. Durante uma forte chuva, uma árvore caiu em frente ao trem e ele quase capotou. Nossa viagem de trem acabou ali, pois ele sofreu avarias na parte frontal e teve que ficar parado. Um ônibus foi buscar os passageiros e nos deixou na Estação de Trem de Saint Jean.

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Decolando de Paris.

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