Curitibano

 

A verdadeira Antardida é aqui...
A verdadeira Antardica é aqui…
Super-Heróis curitibanos (Gralha e Oil Man).
Super-Heróis curitibanos (Gralha e Oil Man).
Oil Man
Oil Man

A filha chega a casa em prantos e diz para a mãe:
– Mãe, mãe, fui violentada por um curitibano!
– Mas… como sabes que era um curitibano?
– Ele obrigou-me a agradecer.

Qual é a diferença entre os curitibanos e os terroristas?
Os terroristas têm simpatizantes.

Qual é a semelhança entre um curitibano humilde e o
Super-Homem?
– Nenhum dos dois existe.

Numa ensolarada manhã em Curitiba, um turista comenta: –
Que manhã bonita! O curitibano que passava a seu lado
comenta:
– Graças, a nós que fazemos o que podemos fazer de melhor.

Como se faz para reconhecer um curitibano numa livraria?
– Ele é o que pede o mapa-mundi de Curitiba.

Um curitibano estava sendo entrevistado na TV.
Perguntaram-lhe:
– Qual a pessoa que mais admira? –
Deus!
– E por que? – Bem, foi ele quem me criou!

O que se deve atirar a um curitibano que está se afogando?
– O restoda família.

O que é o ego? O pequeno curitibano que vive dentro de
cada um de nós..

Qual é o negócio mais lucrativo do mundo?
Comprar um curitibano pelo que ele vale e vendê-lo
pelo que ele pensa que vale.

O curitibanozinho fala com o seu pai:
– Papa, quando eu crescer eu quero ser como você.
– Por que, pía?! – pergunta o orgulhoso curitibano.
– Para ter um piá como eu.

Por que há tantos partos prematuros em Curitiba?
– Nem as mães agüentam um curitibano por 9 meses!

Por que é que os curitibanos em geral, preferem não se casar? –
Porque eles nunca encontram uma mulher que os ame mais do
que eles se amam.

Por que é que não há terremotos em curitiba?
– Porque nem a terra os engole…

Sabem o que dá no cruzamento de um argentino com um curitibano???
Resp.: Um porteiro que pensa que é síndico.

Se vc não reenviar esta mensagem a 10 brasileiros é porque é mais um sacana
dum CURITIBANO.

MANIA DE CURITIBANO
FALA:
*Chama salsicha (hot-dog) de ‘vina’.
*Chama o carro Fusca de ‘fuque’.
*Chama o semáforo de sinaleiro.
*Diz bolacha em vez de biscoito.
*Diz piá em vez de menino.
*Diz guria em vez de menina.
*Diz bexiga ao invés de balão..
*Diz setra em vez de estilingue.
*Diz dolé em vez de picolé.
*Fala ‘escute’ no telefone.
*Chama as coisas pela marca (kboa,bombril,royal…)
*Acha que não tem sotaque nenhum.
*Ri do sotaque de todo mundo (paulista, carioca,mineiro, gaúcho,etc…)
Achando que todo mundo deveria falar como ele.

CLIMA:
*Fala sobre a condição do tempo para puxar conversa com alguém.
*Admira, diariamente, a linda cor cinza do céu curitibano.
*Enfrenta sol, chuva, frio, calor, tudo no mesmo dia e acha legal.
*Mantém as janelas do ônibus fechadas, independente se o dia esta frio, chuvoso ou aquele sol.
*Sai todo agasalhado de manhã, e tira quase tudo até o final do dia.
*O curitibano tem mania de lavar e polir seu carro no sábado ou domingo (o carro fica brilhando), só que toda vez que vai passear.. CHOVE !!!!

PRAIA:
*Fala que vai ‘pra praia’, sem especificar qual.
*As mulheres vão à praia com jóias e maquiadas.
*Fica a ‘temporada’ em Caioba ou Guaratuba mesmo que chova muito mais, do que faça sol.
*Ve o ‘OIL MAN’ andando de sunga no calçadão durante a temporada em Caioba e o resto do ano, na cidade.

ESQUISITICES:
*Faz fila para tudo (ônibus, mercado, banheiro,elevador, etc…).
*Repara nas pessoas como se fossem de outro planeta.
*Cumprimenta o vizinho de anos com ‘oi’ e ‘tchau’.
*Espera a semana inteira pelo final de semana… e quando chega, acaba não fazendo nada.
*Separa o ‘lixo que não é lixo’.
*Anda c/ o bolso cheio de papeis de balas até encontrar uma lixeira.
*Demora muito para arrancar o carro quando o sinal fica verde.
*Acha que tudo em Curitiba é melhor do que em outras cidades sem nunca ter saído daqui.
*Freqüenta Clube Curitibano/Graciosa e santa Mônica e cada 15 dias e se esbalda no Baile do Pato em Pinhais.
*Nao aceita que alguem Fale que curitibano é um povo fechado.
*Convida: ‘Passa lá em casa’ mas nunca dá o endereço.
*Chama o povo do interior paranaense de ‘pé-vermelho’.
*Usa aquelas pastinhas do Positivo falsificadas.
*Diz que a cidade não é mais a mesma por causa da invasão do pessoal de outros estados.
*Come pastel e caldo de cana nas feiras livres.
*Nas festas juninas chama vinho quente de quentão.
*Pega o mesmo ônibus todo santo dia no mesmo horário e não cumprimenta nem motorista nem cobrador.
*Acha que quem não é daqui sempre joga lixo no chão.

PRINCIPAL:
*Rir de si mesmo ao perceber que tudo que foi dito acima é a mais pura verdade…

Amyr Klink

Com Amyr Klink durante palestra do Sebrae.
Com Amyr Klink durante palestra do Sebrae.
Amyr Klink
Amyr Klink
Outra foto com Amyr, mas o flash não funcinou.
Outra foto com Amyr, mas o flash não funcinou.

Participei de outra palestra no SEBRAE, dessa vez com o Amyr Klink, de quem sou admirador confesso. Não sou chegado a tietagens e frescuras do gênero, mas desde que li o primeiro livro do Amyr em 1991, virei um grande admirador do seu trabalho, suas viagens e idéias. Desde então tenho acompanhado a carreira dele, lido seus livros e tal.

A palestra foi bem interessante e divertida, pois as histórias que ele conta, as coisas que viveu, muitas vezes acabam sendo engraçadas. Já tinha assistido uma outra palestra dele em 2000, quando do lançamento do livro “Mar Sem Fim”. Daquela vez peguei autografo no livro, dei um cumprimento de cabeça e só. Já dessa vez consegui autografo em dois livros, tirei foto e ainda conversei um pouco com ele, que me deu uma excelente dica sobre um plano futuro. Só não conversei mais porque a fila para falar com ele estava enorme e como estava me demorando o pessoal estava olhando torto.

Segue uma rápida biografia do Amyr Klink:

Natural de São Paulo, filho de pai libanês e mãe sueca. Começou a freqüentar a região de Paraty (RJ) com a família quando tinha apenas dois anos de idade. Essa cidade histórica do litoral brasileiro é o lugar que o inspirou a viajar pelo mundo. Casou-se em 1996 com a Marina Bandeira, com quem tem as filhas gêmeas Tamara e Laura, nascidas em 1997 e a caçula, Marininha, nascida no ano 2000.

 

Desde 1965 é colecionador de canoas antigas, tendo ajudado a fundar o Museu Nacional do Mar em São Francisco do Sul (Sta. Catarina). No terreno esportivo, foi remador pelo Clube Espéria, em São Paulo, de 1974 a 1980. No ano de 1978, realizou a travessia Santos-Paraty em canoa (solitário) e em 1980 realizou de catamarã o trecho Paraty-Santos e Salvador-Santos, igualmente em catamarã durante 22 dias; Em 1982, a vela navegou o trecho Salvador – Fernando de Noronha – Guiana Francesa pesquisando correntes para o projeto seguinte: a travessia do Atlântico Sul a remo, em solitário.

Também percorreu mais de dois mil quilômetros num pequeno barco a motor na Amazônia, seguindo o curso dos rios Negro e Madeira. De moto já foi até a Patagônia e escalou a cordilheira dos Andes, percorrendo todo o território do Chile aos 19 anos.

Em 1984, o navegador realizou a primeira Travessia do Atlântico Sul a Remo em Solitário, viagem contada no livro “Cem dias entre céu e mar”. Já em 1986, iniciou viagem preparatória à Antártica e Cabo Horn, a bordo do veleiro polar “Rapa Nui”.

Foi em dezembro de 1989, que teve início o Projeto de Invernagem Antártica, em Solitário, a bordo do veleiro polar “Paratii”, quando percorreu 27 mil milhas da Antártica ao Ártico, em 642 dias. Os livros: “Paratii – Entre dois pólos” e “As janelas do Paratii” relatam e ilustram este projeto.

Em 1992, participou do projeto Faróis do Brasil – Navegação terrestre da Costa Brasileira, em equipe com Klever Kolberg e André Azevedo. Em 1993, viajou novamente pela Costa Brasileira, desta vez pilotando um trike (asa delta motorizada).

Em janeiro de 1997, voltou para a Antártica como consultor de uma equipe de filmagem para captação de imagens de alpinistas de icebergs.

Em 31 de outubro de 1998 iniciou o projeto “Antártica 360” – uma volta ao mundo pelo trecho mais difícil de ser realizada: a circunavegação em torno do continente gelado. Durante 79 dias, Amyr Klink enfrentou sozinho os mares mais temperamentais do planeta e muitos icebergs. É no livro “Mar sem Fim” que se encontra o relato desta viagem.

Em 2000, o navegador começou a desenvolver um projeto de construção de cais flutuantes adequados às condições brasileiras, para serem usados em marinas e portos de lazer. Participou do Rally Paris Dakar Cairo como navegador da equipe brasileira Troller, a bordo de um veículo 100% nacional, ficando em 6º lugar na categoria novatos.

Em 2001, o Veleiro Polar Paratii 2 ficou pronto depois de 8 anos de planejamento. Concebido no mesmo estúdio, o Bouvet-Petit, (estilo) do veleiro Seamaster (antigo Antarctica), este barco foi idealizado por ele próprio para ser uma “plataforma de trabalho”. Em dezembro, Amyr Klink viajou até a Espanha com o novo barco para colocação dos dois mastros “aerorig”, produzidos em Palma de Mallorca.

Em 2002, o navegador concluiu a etapa experimental do Projeto Viagem à China, que prevê a volta ao mundo por uma rota nunca antes percorrida, no Círculo Polar Ártico. A etapa inicial do projeto foi cumprida com sucesso entre 30 de janeiro e 06 de abril. Neste período, Amyr e sua tripulação ultrapassaram o Círculo Polar Antártico, visitaram a Baía Margarida e adentraram o Mar de Bellingshausen, o extremo sul navegável da península antártica. (e de) De lá partiram para a Georgia do Sul para uma escala antes de voltar ao Brasil.

Em 2003/2004 realizou uma reedição da circunavegação polar com o Paratii 2.

Na primeira viagem, com o primeiro Paratii e em solitário, Amyr não teve oportunidade de registrar imagens.

A viagem com o Paratii 2 durou 5 meses, sendo 76 dias para completar a volta ao mundo e que rotulou o Paratii 2 como o veleiro polar mais eficiente que se tem conhecimento.

Com 5 tripulantes, foi possível documentar aquilo que só o Amyr já tinha visto, como desdobramento foi produzido um documentário e uma série de 4 episódios que terá veiculação internacional a cargo do National Geographic Channel.

Esta viagem fechou um ciclo de viagens experimentais que tinham como objetivo a aprovação de novos conceitos construtivos e a aplicação de novas técnicas em produtos de uso cotidiano, submetidos a condições extremas e produzidos com a preocupação de não agredir o meio ambiente.

Formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie, o navegador é diretor da Amyr Klink Planejamento e Pesquisa Ltda. e da Amyr Klink Projetos Especiais Ltda. Também foi (é) Sócio-Fundador do Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul (SC), e da Revista Horizonte Geográfico.

É membro da Royal Geographical Society e Assessor de Expedições da Revista National Geographic Brasil.

Amyr Klink também ministra palestras em seminários para empresas, escolas, universidades, instituições e associações, abordando temas como: planejamento estratégico, gerenciamento de risco, qualidade e trabalho em equipe.

Fonte: http://www.amyrklink.com.br/conteudo.php?page=main

Palestra com Maurício Kubrusly

me-levaEssa é a semana do emprededor e o SEBRAE, que é um orgão que auxilia as pequenas empresas, está promovendo aqui em Curitiba a semana do empreendedor. São vários cursos e palestras e também algumas palestras chave, com convidados ilustres. Entre estas palestras teve uma que participei, que foi com o Maurício Kubrusly, repórter da Rede Globo e que apresenta o quadro “Me leva Brasil”, do Fantástico. A palestra foi bem iinteressante, pois além de contar histórias de bastidores de reportagens, que muitas vezes são mais interessantes do que as próprias reportagens que vão ao ar, ele utiliza reportagens apresentadas no “Me Leva Brasil” para falar sobre empreendedorismo (lembre-se, estamos na semana do empreendedor). No fim essa palestra acabou sendo um “programa” muito divertido e interessante.

Uniforme

Essa semana comecei a usar uniforme no trabalho. Eu que não gosto de roupa social e nem sapato tinha, tive que me adequar e agora ando de social. O pessoal estava acostumado a sempre me ver de jeans, tênis, agasalho e camiseta,  estranhou quando me viram de social. Alguns fizeram piadinhas dizendo que pareço cobrador de ônibus ou porteiro de edificio. Mas a maioria elogiu, principalmente a mulherada. Recebi altos elogios da ala feminina e até pedidos para dar uma “voltinha”.

Estou me acostumando com a nova forma de vestir, mas no fundo preferia jeans, camiseta e tênis. Mas como o chefe mandou usar uniforme, não teve jeito e nem adiantou reclamar.

Uniforme.
Uniforme.

Dia da Bandeira

A bandeira brasileira deveria ser essa...
A bandeira brasileira deveria ser essa…

Hoje é dia da bandeira e quase ninguém lembra. Aqui no colégio onde trabalho não teve nem hasteamento ou hino da bandeira. Nos meus tempos de colégio, datas como esta eram lembradas. Vivíamos numa ditadura, com governo militar, mas ao menos o patriotismo era mais nítido, não acontecia somente em época de copa do mundo.

Acho o hino da bandeira muito bonito, quem fez a letra do hino (Olavo Bilac) estava inspiradíssimo. Lembro bem do dia da bandeira em 2002. Eu estava nos Estados Unidos e pela manhã seguia numa Van com mais doze pessoas, entre brasileiros e hispanos, indo de Orlando para Cocoa Beach. Na época eu trabalhava no hotel Hollydai Inn, de Cocoa Beach. No meio da viagem lembrei que era dia da bandeira no Brasil e comentei isso com o “Honey”, amigo brasileiro que estava sentado ao meu lado. No mesmo instante sem combinar nada começamos a cantar o hino da bandeira ali mesmo dentro da Van. Os hispanos não entenderam direito o que estávamos fazendo e depois que contamos acharam bonito o nosso gesto.

Quando estamos longe de nosso país é que sentimos mais saudades dele e onde os símbolos nacionais fazem mais sentido. Parece estranho, mas na verdade somos mais patriotas quando estamos longe do Brasil.

A bandeira acima é um protesto pelos dias atuais, onde a fome, a desordem, o crime e a corrupção imperam no Brasil. Acho que deveríamos mesmo alterar a frase positivista de “Ordem e Progresso” para essa frase realista “Caos e Fome”.

Ciclismo no Caminho do Vinho

Na sexta-feira vi a previsão do tempo e nela  dizia que faria um sábado de sol e calor. Então resolvi fazer algo que há tempos queria fazer, ir de bike até o Caminho do Vinho. Convidei dois amigos, mas ambos não podiam ir, então decidi ir sozinho.

O sábado amanheceu com um sol maravilhoso e muito quente, sai de casa ás 09h30min e segui com destino a São José dos Pinhais. Fui pela Avenida Salgado Filho, que é menos movimentada. Os primeiros quilômetros são os mais difíceis, pois os músculos ainda não estão aquecidos e as pernas doem. Mas depois de um tempo pedalar se torna algo agradável. A pior parte foi atravessar o viaduto que divide Curitiba e São José. A mureta está toda destruída e tive que pedalar numa passarela de um metro sem nenhuma proteção lateral. Qualquer desequilíbrio e eu poderia cair lá embaixo, onde passa uma avenida movimentada e o trilho do trem. E pra quem tem labirintite, que é o meu caso, o risco de desequilíbrio era ainda maior. Mas no fim correu tudo bem, logo atravessei a cidade de São José dos Pinhais e segui em direção as colônias italianas de Muricy e Mergulhão.

Após 23 km de pedalada cheguei ao portal que dá inicio ao Caminho do Vinho. Esse caminho é formado por vários sítios, onde se plantam frutas, verduras e também uva. Existem muitos restaurantes de comida típica, café colonial e venda de queijos e vinhos. É Um típico roteiro gastronômico. Pedalei 4,5 km pelo caminho e parei num restaurante onde já tinha almoçado uns meses antes. O restaurante tem em frente um gramado com árvores e um lago, um local muito bonito.

Estava faminto e me fartei com a comida do local, feita em fogão a lenha. Tinha polenta branca com molho, polenta frita , frango, risoto, lingüiça e muito mais. E de sobremesa sagu e pudim de leite. Só não comi mais, com receio de passar mal na volta para casa. Depois de comer deitei num gramado debaixo de uma árvore e tirei um cochilo. Depois de um tempo calculei que já tinha feito a digestão e peguei o caminho de volta pra casa.

A volta foi mais cansativa, pois já tinha pedalado um monte, o sol estava muito quente e a pança estava cheia. Segui num ritmo lento e constante e pouco antes das 17h00min estava em casa. No meio da caminho parei na casa da Claudinha, minha grande amiga e quase prima, para reabastecer minha garrafinha com água. Foram 55 km pedalados e meu marcador indicava que tinham sido 04h30min de efetiva pedalada. Ou seja, o marcador anota somente o tempo em que estive andando com a bike, quando eu parava o marcador também parava. Somente em casa é que percebi que parte de minhas pernas que ficavam mais expostas ao sol e que a bermuda não cobria, estavam vermelhas, queimadas de sol. Na hora do banho é que senti o quanto estas queimaduras ardiam, mas tudo bem, no final das contas foi um passeio gostoso e aos poucos estou conseguindo fazer maiores quilometragens de bike. A idéia é cada vez fazer percursos maiores, pois desta forma vou melhorando meu condicionamento físico e queimando calorias.

Portal que marca o inicio do "Caminho do Vinho".
Portal que marca o início do “Caminho do Vinho”.
Pedalando pelo "Caminho do Vinho".
Pedalando pelo “Caminho do Vinho”
Merecido descanso após o almoço.
Merecido descanso após o almoço.
Uma das muitas antigas casas preservadas.
Uma das muitas antigas casas preservadas.
Com Claudinha, pit stop para beber água.

RETORNO AS CORRIDAS DE RUA

Após onze meses sem participar de corridas de rua em razão de falta de tempo, contusão e falta de motivação, eis que volto de forma triunfal (nem tanto) aos asfaltos curitibanos. E o retorno foi justamente na etapa de Curitiba do “Circuito de Corridas da Caixa”. Foi justamente numa corrida desse circuito, que comecei a correr em 2005, de uma forma mais freqüente. E nas quatro edições que o “Circuito da Caixa” foi realizado em Curitiba, participei de todas as edições. O mais difícil foi levantar ás 06h00min pra poder retirar o chip de cronometragem antes da largada. Mas tudo bem, valeu o sacrifício e me senti contente em poder correr novamente no meio do pessoal. O clima estava excelente pra correr, nubladaço, com uma garoa que caía de vez em quando, mas que não chegava a molhar, só refrescava.

Fui num ritmo tranqüilo e sofri um pouco nos primeiros quilômetros, mas aos poucos as pernas foram destravando. A pior parte foi a subida da OAB, que tem quase um quilometro. Nessa parte me arrastei literalmente, mas consegui terminar a prova correndo e sem ter que parar ou caminhar. Meu tempo foi de 1h06min, o que não é o melhor tempo que já fiz correndo 10 km, mas também não é dos piores.

Depois da corrida encontrei meus velhos amigos de outras corridas, Jeferson e Dionísio. Nos conhecemos na São Silvestre de 2005 e desde então participamos de várias corridas juntos. Pretendo participar de outras corridas ainda esse ano. Não vou correr todas como em 2007 e também não vou ficar tanto tempo sem correr como em 2008. A meta é ao menos uma corrida por mês, para manter o ritmo e rever os amigos.

Largada da corrida.
Largada da corrida.

Após a corrida, com Jeferson e Dionisio.
Após a corrida, com Jeferson e Dionisio.

CARATUVA

Subindo o Caratuva.
Subindo o Caratuva.
Acima das nuvens.
Acima das nuvens.
Quase no topo do Caratuva.
Quase no topo do Caratuva.
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Eu, Tati, João, Paulinha e Cássio.
Descansando no alto do Caratuva
Descansando no alto do Caratuva
Cássio, João e eu, observando a paisagem.
Cássio, João e eu, observando a paisagem.

Já fui várias vezes para a Serra do Mar, na região do Marumbi e por três vezes cheguei até o Topo do Olimpo, o segunda maior montanha paranaense. Já a região do Pico Paraná (o mais alto do Sul do Brasil), que também fica na Serra do Mar, mas em outra direção, eu nunca tinha ido. Falta de vontade não era, mas faltava tempo e companhia, pois lá não é aconselhável andar sozinho. Até que alguns colegas de trabalho resolveram marcar uma “expedição” pra região do Pico Paraná, com a intenção de subir o Itapiroca, que é um dos picos existentes ali e de mais fácil acesso. Então num sábado gelado e meio nublado, nos reunimos bem cedinho no Medianeira (eu, Tati, João Paulo, Paulinha e Cássio, seu marido) e pegamos a estrada em direção a São Paulo. Após uns 40 km rodando pela Régis Bittencourt, entramos a direita numa estradinha de chão e mais 7 km em uma estrada meio difícil, chegamos a Fazenda Pico Paraná. É dentro dessa fazenda que fica o acesso aos vários picos que fazem parte do complexo do Pico Paraná. Fizemos o registro com o pessoal do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), pagamos uma taxa de R$ 5,00 que serve pra manutenção do local e por volta das 09h30min iniciamos a subida rumo ao Itapiroca (eita nominho feio). A primeira meia hora foi a mais difícil, pois o ar estava muito gelado e a respiração ficava difícil, o peito doía. O caminho não era dos mais difíceis, até me surpreendi com isso, pois acostumado que estou com a região do Marumbi, esperava no mínimo uma dificuldade semelhante. Logo chegamos no primeiro mirante, que é uma pedra enorme e a vista dali já era estupenda. Dava pra ver longe, muita mata, a Regis Bittencourt com os carros passando e a Represa Capivari – Cachoeira. Após ver tanta beleza, já imaginava o quanto seria ainda mais bonito a vista conforme fossemos subindo. Após um rápido descanso recomeçamos a subida e depois de um tempo chegamos num local cheio de pedras, com uma vegetação estranha. Ventava muito, as nuvens estavam baixas e caia uma garoa fina. Minha camisa que estava molhada de suor, logo secou e fiquei congelado. Pra nossa sorte as nuvens foram se dissipando e o sol apareceu, sinal de que possivelmente teríamos uma vista linda lá do alto.

Após um rápido descanso e algumas fotos, recomeçamos a caminhada, pelo que seria a parte mais difícil. Logo chegamos numa bifurcação, onde pra direita seguia a trilha pro Itapiroca e a esquerda a trilha para o Caratuva. Ficamos na duvida de qual direção seguir e acabamos indo para o lado errado sem saber.

Essa parte lembrava um pouco a trilha que leva ao Marumbi, pois a subida é íngreme, com muitas pedras lisas. O diferencial é que tinha algumas descidas também. Mas não tivemos grandes problemas, apenas estranhamos que por mais que andássemos nunca chegávamos ao topo e a informação que tínhamos era que a subida até o topo do Itapiroca levava em média umas duas horas. Após quase três horas eis que avistamos o topo do morro e após atravessar uma vegetação esquisita, estávamos literalmente acima das nuvens. A vista dali era fabulosa e nos fartamos de tirar fotos. Então percorremos os últimos metros que faltavam até o topo e lá em cima encontramos algumas pessoas que para nossa surpresa informaram que estávamos no Caratuva e não no Itapiroca. Sem saber acabamos subindo o morro mais alto e de acesso mais difícil. No fim ficamos é felizes, pois tínhamos vencido uma dificuldade maior do que a que esperávamos. A única decepção foi que o lado oposto ao que subimos estava coberto pelas nuvens. Desse lado encoberto a vista é ainda mais bonita, pois dá pra ver o mar e se tem um visão frontal do Pico Paraná.

Fizemos uma parada de uma hora pra descanso e lanche e pouco depois das 13h00min iniciamos a descida. Lógico que descer é mais fácil o que subir, apenas o cuidado tem que ser redobrado pois é mais fácil de escorregar no terreno úmido e cair. Eu cai um tombo deitado nas pedras, mas sem maiores conseqüências. E não fui a único a cair. Após 02h00min de caminhada chegamos no ponto de partida e o tempo fechou de vez. Ficamos um tempo sentados num gramado descansando e conversando e foi gostosa aquela sensação de missão cumprida. É sempre prazeroso quando atingimos uma meta e num lugar lindo como aquele é bem mais fácil sentir a presença de Deus. Fomos embora fazendo planos para a conquista de novos morros e a meta principal é o Pico Paraná. Mas ai a brincadeira é mais complicada, pois são umas dez horas entre subida e descida e o caminho é bem mais difícil. Mas com treinamento, perseverança e força de vontade chegaremos lá.

No final da tarde eu já estava de volta a minha casa e as pernas doíam um pouco, mas era menos do que eu esperava. Acho que as corridas e pedaladas que dei nos últimos dias, melhoraram meu condicionamento físico e não sofri tanto na caminhada. De ponto negativo foi o descuido que tive com meus lábios e orelhas, não passei nenhuma proteção e nos dias seguintes sofri um pouco com bolhas no lábio e com as orelhas descascando. Lição aprendida, dá próxima vez me cuidarei melhor com relação ao sol.