São Leopoldo – RS

Estou novamente em São Leopoldo á trabalho. Essa é a 12ª viagem para cá somente esse ano. E com tantas vindas para estas terras, acabei gostando da cidade, que é bastante simpática, lugar de povo amigo e mulher bonita. Então dessa vez não vou falar sobre a viagem em si, vou é contar um pouco sobre a cidade de São Leopoldo.

A cidade de São Leopoldo está localizada na região da encosta inferior do nordeste do Rio Grande do Sul, faz parte da Grande Porto Alegre, estando a 31,4 km da capital gaúcha. Foi povoada inicialmente por açorianos, já era um vilarejo quando em 18 de julho de 1824 a primeira leva oficial de imigrantes alemães chegou ao Brasil, enviada por Dom Pedro I com a intenção de povoar a região. Foram enviados para a desativada Real Feitoria do Linho Cânhamo, um estabelecimento agrícola do governo (onde eram produzidas cordas), que não dera muitos resultados, tendo falido, entre outros motivos, devido à corrupção dos administradores. Essa Feitoria localizava-se à margem esquerda do rio dos Sinos. Em 25 de julho de 1824, esses imigrantes chegaram a seu destino, em número de 39. Essa é a data de fundação de São Leopoldo. Instalados na Feitoria até que recebessem seus lotes coloniais, este núcleo foi batizado “Colônia Alemã de São Leopoldo” em homenagem à Imperatriz Leopoldina, a esposa austríaca de Dom Pedro I. Nesta época era então governador do estado o Visconde de São Leopoldo.

A colônia se estendia por mais de mil quilômetros quadrados, indo em direção sul-norte de Esteio (hoje) até o Campo dos Bugres (Caxias do Sul, hoje). Em direção leste-oeste de Taquara (hoje) até o Porto dos Guimarães, no Rio Caí (São Sebastião do Caí, hoje). Aos poucos novas levas de imigrantes ocuparam os vales do rio dos Sinos, Cadeia e Caí, lançando o progresso através da dedicação extraordinária ao trabalho, o que ensejou que a colônia alemã se emancipasse de Porto Alegre já em 1º de Abril de 1846, apenas 22 anos depois de fundada. Concorreu para este fato serem os alemães, além de Landmänner (agricultores), também Handwerker (artesãos). Daí uma variada produção que acabou sendo o embrião industrial do Vale do Rio dos Sinos. Em 1865 a colônia recebeu a visita de Dom Pedro II. Em 1874 foi inaugurada a estrada de ferro ligando a cidade a Porto Alegre, facilitando o escoamento dos produtos da colônia.

Nos dias atuais São Leopoldo possui um diversificado parque industrial globalizado, além de expressivo setor comercial e de serviços. Há diversas multinacionais instaladas na cidade como as alemãs STIHL, SAP, Ensinger e Gedore. Situa-se também na cidade o maior pólo de informática do estado do Rio Grande do Sul, vinculado à Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

Vista aérea de São Leopoldo.
São Leopoldo - RS (09/12/2009)
São Leopoldo - RS (09/12/2009)

Amigo Secreto 2009

E no sábado, a exemplo do ano passado fizemos o Amigo Secreto de “nossa turma” do Medianeira, lá na casa da Paulinha. Foi bem divertido e mesmo com as ausências da Lilica e do Mauricio, teve mais gente que no ano anterior. E dessa vez também teve uma sensacional disputa de “Imagem & Ação”. Minha equipe acabou perdendo para a equipe da Tati, mas tudo bem, pois somos seguidores daquela máxima de que o importante é competir.

A turma toda animada. (05/12/2009)
Eu e Tati coordenando a disputa de “Imagem & Ação”.
Cássio e Paulinha, os anfitriões.

Você é especial…

 

“Os amores da vida são fundados num quiproquó tanto quanto os amores terapêuticos. Quando nos apaixonamos por alguém, a coisa funciona assim: nós lhe atribuímos qualidades, dons e aptidões que ele ou ela, eventualmente, não têm; em suma, idealizamos nosso objeto de amor. E não é por generosidade; é porque queremos e esperamos ser amados por alguém cujo amor por nós valeria como lisonja. Ou seja, idealizamos nosso objeto de amor para verificar que somos amáveis aos olhos de nossos próprios ideais.”
                      Contardo Calligaris, em Cartas a um Jovem Terapeuta

Maratona de Curitiba 2009

Ontem aconteceu a Maratona de Curitiba 2009. E mais uma vez fui assistir a corrida, num trecho em que ela passa perto de casa. Tenho muita vontade de participar da Maratona, mas ainda não deu certo. Em 2007 participei da prova de 10 Km, com planos de correr a prova de 42 km no ano seguinte. Mas daí tive um problema no tendão e acabei tendo que me contentar em somente assistir a prova. Esse ano estou novamente com problema no pé, com uma nova calcificação e não posso nem pensar em correr. Então o jeito foi pegar minha bicicletinha e ir assistir um pedaço da prova. E mesmo de bike não pude pedalar muito, pois segundo o médico tenho que ficar um tempo sem exagerar nos exercícios físicos.

A maratona foi bem divertida, tinha muita gente participando, muitos de outras cidades, outros estados. De amigos só vi a Josi Calabrese e pedalei alguns metros ao lado dela conversando. O tempo acabou fechando de repente e caiu o maior temporal. Me escondi num posto de gasolina e de repente começaram a cair telhas de zinco. Deu o maior medo… Fiquei com pena do pessoal que estava correndo debaixo de todo aquele aguaceiro. Quando a chuva parou fui rapidinho pra casa e se tudo correr bem, no ano que vem participo dos 42 km da maratona curitibana.

Posto de hidratação em frente ao Teatro Paiol. (22/11/2009)
Posto de hidratação em frente ao Teatro Paiol. (22/11/2009)
Temporal se aproximando durante a corrida.
Minha amiga Josi Calabrese no KM 35.
Assistindo a maratona no KM 34.

Dia de domingo…

Meu domingo foi movimentado, levantei cedo e fui andar de bike. Quando sai de casa o tempo estava fechado, ventava e fazia um pouco de frio. Menos de meia hora e caiu uma chuva onde me molhei todo. Meia hora depois saiu o maior sol e calor. Tempo maluquinho. Dessa vez não pedalei grande distância, andei pelo centro onde não da pra correr muito.

Almocei na feirinha do Lago da Ordem. Comi “Pierogue” num gramado, ao lado de uma placa “favor não pisar na grama”. Depois de comer fui correndo pra casa e mais correndo ainda arrumei minha mala, me arrumei e fui de taxi para o aeroporto. Na fila do chekin me passaram na frente de outras pessoas e quando cheguei ao portão de embarque todos já tinham entrado no avião. Por muito pouco não perdi meu vôo.

A viagem era novamente pra Porto Alegre/São Leopoldo. Já desisti de dizer que será á última ida pra lá, pois sempre tem mais uma. O vôo foi tranqüilo, sem turbulências e no final da tarde já estava acomodado no hotel. Depois sai pra jantar, vi um pouco de TV e dormi cedo, pois estava cansado da correria do dia e teria dois dias de reuniões chatas pela frente.

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Praça Generoso Marques. (08/11/2009)
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Almoçando na Feirinha do Largo. (08/11/2009)
Chegando em Porto Alegre, com uma bela vista do rio Guaíba. (08/11/2009)
Chegando em Porto Alegre, com uma bela vista do Rio Guaíba. (08/11/2009)

Túnel do Tempo: JIDI Uberaba

Esse “Túnel do Tempo” de hoje é para lembrar do pessoal da JID da Igreja de Deus do bairro Uberaba, em Curitiba. Entre 1993 e 1995 convivi com o pessoal de lá e fiz grandes amigos.

JID 2004
JIDI Uberaba - 12/10/1994

Em pé da esquerda para a direita: Adriane, Milton, Estelinha, Marlene, Claudia, Cornélio, Rainer, Wilberto, Rone, Marcia e Cerli. Agachados: Sérgio Godoy, Dani,  Pastor Sérgio, Vanderlei, Magda, Sonia e Décio.

Essa foto foi tirada na tarde do feriado de 12 de outubro de 1994. Fizemos uma linguiçada e depois uma tarde de esportes. Nessa época a Igreja ainda estava em contrução.

Feriadão de Finados

No feriadão resolvi ficar em casa, pois além de cansado precisava estudar. No domingo estava entediado e resolvi descer a serra, pela estrada da Graciosa. Foi á maior furada, pois acho que metade dos curitibanos tiveram a mesma idéia. Peguei um congestionamento monstro, levei três horas para percorrer 30 quilômetros. E com o calor que fez foi difícil ficar dentro do carro.

Acabei indo parar em Matinhos, na casa da família da Carmen. Fiquei por lá á noite, onde alem de bater papo joguei “stop” com a mulherada da casa. Fazia mais de vinte anos que não brincava disso e até que me dei bem, pois fui quem mais pontuou.

Na segunda acordamos tarde e fomos para a praia. O sol estava forte e deu pra pegar uma corzinha vermelha. Acabei nem almoçando por lá e já peguei a estrada, pois precisava voltar logo a Curitiba para estudar. Dessa vez não quis arriscar pegar novo congestionamento na Graciosa e fui pela BR, que estava com um movimento razoável, mas tranqüilo. No fim das contas valeu o breve passeio, que foi mais um relaxamento do que um descanso.

PRAIA
Congestionamento na Estrada da Graciosa. (01/11/2009)
PRAIA 2
Em Matinhos com Carmen, Raisha, Shaira, Agnes e Hedo. (02/11/2009)

Sanduba

Sábado teve “sanduba” na casa da Paulinha. O hambúrguer foi preparado pelo Cássio, dono da casa. Mesmo com a chuva atrapalhando, foi bem divertido e além de parte de nossa “turma” do Medianeira, também estavam presentes alguns membros da banda do Cássio. Exagerei um pouco e em vez de me contentar com dois sandubas, resolvi comer um terceiro e depois fiquei passando mal. Quem manda ser guloso!

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Galera reunida. (24/10/2009)
AAA
A chuva atrapalhou nosso sanduba no quintal. (24/10/2009)
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Mininas animadas. (24/10/2009)
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Caio, Vander e Cássio, o dono da casa. (24/10/2009)

Relatório da 10ª Peregrinação pelo Caminho de Peabiru

Por: Sinclair Pozza Casemiro – NECAPECAM

X Peregrinação no Caminho de Peabiru

 Altamira do Paraná-PR

                                                                                                                                           

Vejo a pedra que rola

Querendo ganhar o mundo

Sendo que foi feita pra ficar.

 Vejo o barro que se prende nas rodas de um móvel,

Nos pés calçados ou não do caminhante,aindo seu destino de ficar.

Não sei se sabem que estão buscando além do que podem

E do que lhes foi destinado.

Mas sei que a pedra acaba indo longe

Nas construções, nas estradas asfaltadas…

O barro se espalha e se vai…

Sou peregrina que anda

Nos quilômetros deste chão de tantas cores,

De tantas formas, cheiros e marcas,

E estou presa na sua extensão, passo a passo.

Mas, como as pedras e o barro,

Meus sonhos se vão

Construindo e edificando longe…

Se espalhando feito pó na imensidão do possível.

São aproximadamente vinte e uma horas e se inicia o X Simpósio sobre o Caminho de Peabiru na COMCAM  que acontece em Altamira do Paraná, na sua Casa da Cultura. Falam as autoridades locais, o representante da Câmara Municipal, o Prefeito Municipal, Sr. Paulo Castro Klipe, recepcionando os peregrinos, sob a coordenação do Mestre de Cerimônias Jonas de Oliveira e Silva. Fala também a Coordenadora Geral do NECAPECAM, Marilene Celant Miranda da Silva, pontuando a história do Caminho, a sua importância para o conhecimento de nossas raízes, do NECAPECAM; o escritor e ex-prefeito de Altamira do Paraná, Sr. Klein, que apresenta a trajetória da criação de Altamira do Paraná e também o Deputado Estadual César Silvestre, que está em visita ao município. Estão presentes autoridades do município, como o Coordenador Geral Ataliba Pedro dos Santos, o sub-prefeito de Altamira do Paraná quando se instalava o processo de municipalização na década de 1980. Autoridades representando as Igrejas do município, Secretária de Cultura Maura, professores, alunos, comunidade em geral também prestigiaram o evento. O vídeo sobre o Projeto Turístico do Caminho de Peabiru finaliza o Simpósio e o clima de confraternização continua, saindo agora os convidados, após o encerramento, para a ASMAP, onde é servido o prato típico do município – o carneiro recheado.

Jonas e sua equipe trabalharam dias na preparação do prato típico do município e seus esforços foram recompensados: “carneiro recheado” é, sem dúvida, uma das mais deliciosas comidas típicas que a COMCAM oferece. Após o jantar, do qual participam as autoridades presentes no Simpósio, peregrinos e convidados, tem início um descontraído “arrasta-pé” animado pela banda do Professor João Carlos Vieira de Matos.  Conversas são colocadas em dia, pelos peregrinos-cativos do Peabiru, gente amiga que tem feito das peregrinações  uma  alegre expectativa  a cada semestre, desde 2004. Há também novos peregrinos, que logo se enturmam, todos confraternizando com a comunidade que tão hospitaleiramente  recebe em Altamira do Paraná a X Peregrinação no Caminho de Peabiru.

Chega a hora de dormir. Cada morador se vai, vão-se os maravilhosos e já saudosos músicos, ficamos os peregrinos. Aqui e ali, se teima em dormir: um papinho que se alonga, uma brincadeirinha que desperta, mas logo o sono toma conta de todos, vindo a noite  encobrir, com seu  ruído manso, o cansaço do dia. Amanhã bem cedo peregrinaremos num novo trecho turístico do Caminho de Peabiru, da rota que um dia levou, entre outros jeitos e caminhos,  o povo guarani em sua busca da Terra Sem Mal. Mesmo conscientes de que se trata apenas da ressignificação do Caminho de Peabiru, da sua construção turística, que significa uma aproximação da história e não sua revisitação literal, somos levados a refletir sobre nossas raízes, sobre as culturas que, neste chão, antes de nós construíram seus mundos, viveram suas trajetórias de conquistas e de desafios. Nos anos de 1970, muito perto daqui, onde hoje é o município de Campina da Lagoa, as escavações do arqueólogo Igor Chmyz trouxeram à luz a vida dos Itararés, a quem o pesquisador atribui a construção dos caminhos de Peabiru nos anos 900. Isso nos faz pensar. Que sabemos dos outros grupos humanos que nos antecederam? As pesquisas hoje se avolumam, dos autóctones, da Província do Guairá, do período filipino, das missões jesuíticas, do êxodo guairenho, dos bandeirantes paulistas, dos conflitos de fronteira, da Guerra do Paraguai, das colonizações nacionais, paranaenses, dos intensos conflitos entre índios e não-índios, entre posseiros e grilheiros, enfim, de tanta movimentação que fez possível hoje aqui estarmos e aqui vivermos. Mas, muito ainda há o que se pesquisar. O projeto de peregrinação nos caminhos de Peabiru, entre outros objetivos, traz este objetivo, como essencial: reconhecer a vida que se descortinou antes de nós nestas paragens, aparentemente tão neutras, porém testemunhas silenciosas do processo humano de ocupação e conquistas que a humanidade teima em desenvolver incansavelmente, cada geração a seu tempo e a seu modo.

As perguntas ficam empurrando respostas que sempre vem em forma de novas perguntas. Nesse processo dinâmico de conhecimento, peregrinando e vivendo o presente, pisando nele por este chão tão velho, passo-a-passo, suando nele, sentindo seu ar, ouvindo seus sons tão variados,  encontrando gentes, flores, plantas, bichos, máquinas, prestando atenção no que cada qual quer dizer, lá vamos nós, peregrinos. Na construção ou na tentativa de construção de uma terra sem males, sim senhor.

Passa a noite. Chega a manhã clara, limpa. Um convite para caminhar. Iniciam-se os preparativos para o café, para a peregrinação. Cadê o Amani? Nosso guia espiritual permanente? Está na Rota da Fé. Pierini que, quando presente, também é guia espiritual, encaminha o momento da reflexão a cada vez que a Coordenadora Geral, Marilene, o chama. O café da manhã é indescritível pelas delícias da terra que são oferecidas em salgados, doces, sucos, pães, biscoitos, mel, iogurte… o carinho e a dedicação da comunidade altamirense completam a satisfação da mesa farta.

Não pode ser esquecida a fotografia. Em seguida, cada qual no seu ritmo, na sua intenção, segue o itinerário. A Coordenadora de Pesquisa explica: são apenas oito quilômetros de “batismo”. Ou seja: de peregrinação no caminho ressignificando o Peabiru, fazendo cumprir o objetivo do projeto de mapeamento, que é peregrinar sobre o trecho pesquisado e reconhecido. Porém, como os peregrinos gostam e merecem uma caminhada mais longa, o percurso se estenderá pelo seu retorno, ou seja, por mais  oito quilômetros e acrescentará mais quatorze até a beira do rio Piquiri em que se instala uma pousada convidativa. No final das contas, fim do dia, bem contadinho, foram contados trinta e quatro quilômetros.

Bem, saindo do ASMAP, os peregrinos seguem o ônibus de apoio, do município. No principal Hotel da cidade, mais peregrinos se juntam ao grupo. Descem, sobem, fazem curvas. O trajeto é estonteante: cercado de montes, diferentes vegetações, diferentes culturas, o percurso distrai e faz chegar rápido à balsa, seu ponto final. Uma das curvas mais interessantes é a “curva fria”. Ela é assim chamada, pois, neste ponto, percebe-se claramente a queda brusca da temperatura. Mesmo em tempos de verão, o ar é bastante fresco. No inverno, as pessoas chegam a temer a intensidade do frio na passagem pelo local. Protegidas, desafiam o ambiente, mas deixam sua marca no registro e batismo que lhe fazem como “curva fria”. Nós sentimos, como peregrinos, essa informação. Foi reconfortante passar por ela, foi como se fosse um “ar condicionado natural” no dizer do peregrino que andava à frente. Mais curvas e mais subidinhas e descidinhas, uma e outra mais forte, a passarada cantando, as lagartinhas passando sob nossos pés, em número incontável. Isso porque a região abriga projetos de sericultura e elas proliferam intensamente.

Mais à frente, a informação de que há, a cem metros da estrada, o poço d´água termal. Ali, a  PETROBRÁS, na década de oitenta, lacrou um poço de água com a temperatura de 42 graus. Beneficiado por dois grandes rios que o cruzam, o Cantu e o Piquiri, mais outros quarenta e um rios menores, por um relevo bastante peculiar e bioma riquíssimo em diversificação, o município de Altamira do Paraná guarda, como este,  tesouros ambientais ainda indecifrados e inexplorados.

Passos além, chegamos à Comunidade das águas cristalinas ou também conhecida comunidade da Igreja do Bom Pastor. As águas despontam aqui e ali, límpidas, muito puras. Aliás, Altamira é, como diz Maura, peregrina altamirense do Paraná, uma “cidade ilhada”. 

Mas a história insiste em ser lembrada na presença desta Igreja e de algumas casas que se avistam por ai. A região guarda nessas construções, ainda vestígios da intensa movimentação que  viveu antes do trinômio soja-trigo-gado e da construção da ponte sobre o rio Cantu em 1986. Nos áureos tempos do início da colonização altamirense,  o município contava com cerca de quatorze mil habitantes. Hoje, apenas a lembrança na memória dos antigos moradores traz de volta a escola, o campo de futebol, as festas e a movimentação econômica do lugar naquele tempo. O fato de ser o trajeto da balsa, a única saída para a região de Nova Cantu e Campina da Lagoa, contribuía para a dinâmica de centenas de pessoas neste local. É possível daqui se visualizarem as belezas do rio Cantu e a rica paisagem que o margeia. Também daqui se avista o Centro de Produção de Altamira, à esquerda de quem segue até a balsa. No Centro são desenvolvidas práticas agrícolas e pastoris que resultam em valiosos produtos para a economia altamirense, como ovos, leite, carnes, frutas e legumes.

Pouco mais adiante, deparamo-nos com a comunidade que desenvolve, entre outras quarenta do município, a sericultura. No município, esta atividade, bem como  a de aviários, a pastoril, a da agricultura, do turismo religioso e rural, agora a do Peabiru, movimentam a economia alternativamente. Isso contribui para a menor taxa de êxodo no município, embora também ele sofra as mesmas consequências da fase de expansão capitalista que todo o território paranaense sofreu a partir do século XIX, mais recentemente do século XX.

Peregrinando, peregrinando, chegamos ao “saco da Judith”. Isso mesmo. Neste ponto,  avista-se a curiosa paisagem que o rio Cantu oferece, pelo relevo ondulado em que deita suas águas. Trata-se de uma entrada de terras, semelhante a uma “península”, popularmente conhecida com “saco da Judith”. Toda a parte terrestre deste relevo pertence a Nova Cantu e toda a água que circunda o “saco da Judith” pertence a Altamira do Paraná. E é isso mesmo que faz lembrar a sinuosa entrada: um saco. A referência a Judith se dá por ter sido ela uma jovem moradora muito bonita do local, que atraía olhares e desejos pelos seus encantos. Muitas histórias ainda se contam de venturas vividas em torno dessa inesquecível personagem da vida real de Altamira do Paraná. Alguns quilômetros à frente, finalmente, com curvas e curvas, lombadas e lombadas, paisagens deslumbrantes, chegamos à “balsa do Cantu”. Sobre essa balsa, onde o Cantu se encontra com o Caratuva, vou deixar falar o altamirense do Paraná, seu sub-prefeito  entre as décadas de instalação do município, 70 e 80, o Sr. Ataliba Pedro dos Santos. Suas informações são muito valiosas. Diz, textualmente, Ataliba:

“Ainda na década de 60 por volta do ano de 1965, o senhor Luiz José Lizandro, foi procurado por pessoas que exploravam o a travessia do Rio Cantu, que ligava o Município de Nova Cantu ao povoado de Altamira do Paraná, para colocar no local uma balsa que fizesse a travessia com mais segurança, haja  vista o grande fluxo de pessoas que por ali transitavam.

Havia no local uma “balsa/embarcação” em caráter precário, um estrado de madeiras que flutuavam sobre tambores, que não oferecia nenhuma segurança aos passageiros.

O senhor Luiz José Lizandro, oriundo da cidade de Blumenau/SC, que sempre teve suas atividades ligadas a portos, sendo que seu pai e irmãos, todos conheciam bastante esse ramo, adquiriu os direitos e construiu uma embarcação no local, que era chamado de Porto Cantu/Fazenda São Luiz, pois adquiriu terras às margens do Rio Cantu.

Para construir a nova Balsa, Sr. Luiz contou com a ajuda de uns trabalhadores de Ivatuba/Pr., principalmente do senhor Nelo, que era muito experiente em  construção dessa natureza.

Aquela travessia sobre o Rio Cantu tinha papel preponderante para Altamira do Paraná, haja vista, na época, o então Distrito estava ainda em fase de colonização, onde eram exploradas as atividades agrícolas, com grande produção de Óleo de Hortelã, bem como o aproveitamento de madeiras das matas que iam sendo desbravadas. Tudo o que era necessário teria que passar pelo Porto Cantu, daí a importância daquela travessia, que sem dúvida, muito contribuiu para o desenvolvimento local.

Antes de colocar a nova balsa em funcionamento Sr. Luiz possuía outra balsa no Porto Bananeira no Rio Ivaí/Pr.

No ano de 1975, ocorreu um trágico acidente na Balsa do Sr. Luiz, um ônibus da empresa Expresso Nordeste perdeu o controle e sem freio, caiu sobre o Rio, morrendo no acidente mais de 20 passageiros, tendo uns poucos que conseguiram sobreviver.

No ano de 1993, o senhor Luiz José Lizandro, já com seu casal de filhos criados (João Lizandro  e  Julita Lizandro de Paula), resolveu vender a balsa.

Atualmente funciona uma Balsa de fabricação em aço, com locomoção manual, com todos os registros exigidos pela Capitania Fluvial dos Portos em dia, com o nome de Balsa Josué, operada pelo senhor Pedro Paulo dos Santos.

Luiz José Lizandro, (saudosa memória) natural de Blumenau/SC, nasceu em 04.11.1922, e faleceu em 05.07.2008, era casado com a senhora Marcelina Torres de Lizandro, nascida em Blumenau/SC aos 08.04.1925, que ainda reside  em sua propriedade, na localidade de Cantuzinho, no Município de Nova Cantu/Pr., poucos quilômetros distante da Balsa Josué. 

Aqui, neste ponto, os peregrinos pausam. A faixa “IVY MARÃ EY” nos recebe. Subimos à balsa. Conversamos com o balseiro, muito alegre, festeiro. Ele faz questão de nos levar, em dois grupos, até a outra margem. Ajudamos o balseiro a fazer a balsa navegar. Experiência única. São repetidas as histórias, entre elas, a do acidente de 1975. Fotos. Risos. O cansaço não consegue prevalecer e voltamos mais os oito quilômetros que até ali nos trouxeram. Passo-a-passo, alguns buscando apoio, outros seguindo em frente, uma aguinha aqui, uma barrinha e uma frutinha acolá, o carrinho da equipe de apoio, e lá vamos nós peregrinos. Ver outra vez aquelas paisagens nos faz bem. Dá um sentimento de poder, já sabemos delas. Mas, agora podemos contemplá-las melhor, prestar mais atenção aos seus ruídos, sentir melhor sua frescura e calor, prestar mais atenção também em seu solo. Difícil conter o impulso de catar as pedras que revestem os tons verdes, azuis, brancos,  abundantes no chão em que pisamos.Conversando, meditando, cantando, rindo, cada qual a seu modo, vamos em frente. Um delicioso almoço nos aguarda  na ASMAP.

Neuso, o cavaleiro do Peabiru, pois sempre está presente, oferece a carne, Santo, outro cavaleiro companheiro faz o assado. E Jonas completa com o carneiro recheado. As cozinheiras, da equipe de apoio do Jonas, cuidam dos acompanhamentos, o almoço é iniciado com o famoso “aperitivo” no garfo, passado na farinha branca, no limão. Tudo uma delícia. Ficamos agradecidos. Alguns de nós já descansam, antes mesmo da comida. Outros, aguardam e estendem-se nos gramados, rindo, brincando, ou simplesmente repousando.

É hora de voltar à caminhada. Agora serão quatorze quilômetros de um percurso que se iniciará na ACERA e terminará na pousada dos Klein. O ônibus nos leva até a ACERA. Dali para a frente, é conosco. Aqueles que se machucaram, que se cansaram, merecem o conforto  que o apoio oferece.  Mas, até às dezessete horas, aproximadamente, todos terão cumprido sua tarefa de peregrinar os restantes quilômetros do percurso. Entre idas e vindas, desvios e atalhos que fizemos, foram contados, ao final, por peregrinos, trinta e quatro quilômetros. E sempre ouvindo do Jonas, pra nos “atazanar”, que faltavam “oito quilômetros”. O percurso final, até à Pousada dos Klein, foi ainda mais desafiador: poucas casas, muitas subidas e descidas, pedras irregulares. A peregrina a meu lado, brinca: “Dizem que aqui em Altamira, se semeia a estilingue e se colhe a laço”. Por causa dos montes. Porém, apesar do sol da tarde, uma grata surpresa: as árvores se fizeram mais contínuas, a sombra foi nos acompanhando por quase todo o trajeto. O estímulo da chegada, do desafio alcançado fez o cansaço ser suportável, a energia prevalecer.

Na chegada, a recepção festiva dos amigos, a satisfação da conquista e um café delicioso, com comidas locais: queijo, pães, iogurte, sucos, biscoitos, bolos…tanta coisa e tanta delícia! Os altamirenses se empenham em oferecer uma hospitalidade que traz à tona seu capricho, sua capacidade e talento, sua amizade.

Após algum tempo, uma fotografia com todos, peregrinos, equipe de apoio do NECAPECAM, do município, convidados presentes, para coroar o evento da X Peregrinação. Jonas organiza o pessoal, recebe nossos agradecimentos. Alguns já se despedem e se vão. Agora é hora da partida, com a promessa de um novo encontro.

Até a próxima e muito obrigada a Altamira do Paraná! E também, obrigada a todos os peregrinos!

PEREGRINOS E EQUIPE DE APOIO 

Nome Cidade/Estado
   
PAULO CEZAR FRANTIOZI Cascavel – PR
EDER DE O. MACIEL Campo Mourão – PR
ZILMA ASSAD S. OTHMAN Campo Mourão – PR
JÓSIMO SERGIO CAMPANER Paraíso do Norte – PR
EDIO MARTELLO Maringá – PR
ANA MARIA G. DE S. DANTAS Paranavaí – PR
JOSÉ VANDERLEI DISSENHA Curitiba – PR
EDNA SASSAKI ZENKE Maringá  – PR
EDSON HIDEO ZENKE Maringá – PR
HENRIQUE A. VIEIRA Cascavel – PR
DALTRO ANGELO VIEIRA Cascavel – PR
ALEXANDRA YATSUDA FERNANDES BRESCANSIN Maringá – PR
EDSON ROBERTO BRESCANSIN Maringá – PR
CLARICE AP. S. PIERIN Cambé – PR
LUCAS SANTOS PIERIN Cambé – PR
CLAUDEMIR PIERIN Cambé – PR
MATHEUS SANTOS PIERIN Cambé – PR
CLELIA AP. MARTINS Cambé – PR
LERCIO RUFFO Cambé – pR
CLEIDE DOS S. RUFFO Cambé – PR
MARIA ELIANA FERREIRA JACOVÓS Maringá – PR
JAIR AVELINO JACOVÓS Maringá – PR
   
SYNÉSIO PRESTES SOBRINHO Londrina – PR
ADRIANO SOUZA BENTO Campo Mourão – PR
HYASMYNE MANUELA S. DE SOUZA Campo Mourão – PR
SINCLAIR POZZA CASEMIRO Maringá – PR
   
Equipe de Apoio  
LAZARO – IAP Engenheiro Beltrão – PR
MARIA LUIZA S. LUDEWIG Campo Mourão – PR
SINCLAIR P. CASEMIRO Nova Cantú – PR
SABRINA DE ASSIS ANDRADE Campo Mourão – PR
SANTO ANTONIO MOREIA Mamborê – PR
NEUSO OLIVEIRA Mamborê – PR
JAURITA MACHADO LESSAK Campo Mourão – PR
LORENILDA OLIVEIRA Campo Mourão – PR
MARILENE C. MIRANDA DA SILVA Campo Mourão – PR
SEVERO LAZDAN Campo Mourão – PR
ROSALINA SILVERIO SANTOS Altamira do Paraná – PR
ANTONIA COSTA SANTOS Altamira do Paraná – PR
ELIZABETE S. DA SILVA Altamira do Paraná – PR
GENI ALVES GODOY Altamira do Paraná – PR
NEUVANIA CARVALHO Altamira do Paraná – PR
EULISMARA FRANCISCA ALVES DA SILVA Altamira do Paraná – PR
NATALIA GIORDANA R. ALVES Altamira do Paraná – PR
PAULO FERREIRA Altamira do Paraná – PR
JONAS DE OLIVEIRA E SILVA Altamira do Paraná – PR
MIUZA RAINHA DE OLIVEIRA Altamira do Paraná – PR
MARLIANE MARTIELO Altamira do Paraná – PR
MAURA RAINHA DE OLIVEIRA Altamira do Paraná – PR
Equipe da Saúde  
SELMA ASSIS SANTOS Altamira do Paraná – PR
BRUNA DIANA ALVES Altamira do Paraná – PR
GENOR GOMES SOARES Altamira do Paraná – PR
GILBERTO DA SILVA Altamira do Paraná – PR
Animação  
BANDA U – TOQUE  JOVEM Altamira do Paraná – PR

10ª Peregrinação pelo Caminho de Peabiru

Sexta-feira, 9 de outubro, final de tarde, iniciava minha quarta participação (consecutiva) em peregrinações pelo Caminho de Peabiru. Essa seria a 10ª. Peregrinação organizada pelo pessoal do NECAPECAM, a segunda em 2009. Encontrei o pessoal no centro de Campo Mourão, em frente á casa da Marilene, coordenadora do NACAPECAM. Quando cheguei ao local de embarque o pessoal já estava guardando as bagagens no ônibus que nos levaria até a cidade de Altamira do Paraná, distante 130 km de Campo Mourão. Alguns participantes eu já conhecia de outras peregrinações, outros eram novatos. Outros já estavam em Altamira nos aguardando. A viagem foi tranqüila e o caminho todo fui conversando com o Edyo e Zilma.

Altamira é uma cidade pequena, basicamente com uma avenida principal e dois quarteirões de cada lado dessa avenida. A cidade fica no alto de um morro comprido e a população vive quase que exclusivamente da agricultura e da pecuária. Desembarcarmos em frente da Casa da Cultura da cidade, onde seria realizado um breve simpósio sobre o Caminho de Peabiru na região. Estavam presentes além dos peregrinos e de alguns moradores locais, algumas autoridades, como o Prefeito e um Deputado Federal. Após o simpósio fomos para a Associação dos Funcionários Municipais, onde seria oferecido um jantar com o prato típico da cidade, “Carneiro Recheado”. No mesmo local do jantar passaríamos a noite.

Como não gosto de carneiro, jantei arroz branco com cenoura e vagem. Como estava com muita fome, á comida foi um verdadeiro banquete e em nenhum momento me senti tentado a provar o carneiro. Depois da janta uma banda do local começou a tocar umas musicas e não demorou muito para o pessoal se animar e começar a dançar. O local virou um verdadeiro bailão. Como todos nós tínhamos que levantar cedo no dia seguinte o “bailão” acabou logo e fomos nos ajeitar para dormir. Escolhi um canto perto do banheiro e enchi meu colchão de ar. Uma parte do pessoal não estava a fim de dormir e resolveram ir para o centro da cidade tomar cerveja. Eu não estava com sono e mesmo não bebendo cerveja resolvi ir junto com o pessoal. Fui de carona com um fazendeiro local, chamado Santo. No dia seguinte vim a saber, que o nome dele é Santo Antonio. Acho que a mãe dele deve ter feito alguma promessa antes dele nascer. O Santo além de fazendeiro, também participa de rodeios e na carroceria da caminhonete foi junto sua égua branca, cujo nome não recordo. Como a cidade é bem pequena e era quase meia noite, só tinha um boteco aberto e não era dos mais sérios. Mas como o pessoal só queria beber não ia ter nenhum problema, principalmente porque as mulheres era maioria em nosso grupo. Ficamos ali uma hora conversando e o pessoal bebendo, depois voltamos para nosso lugar de pouso, pois o dia seguinte seria longo e cansativo.

Dormi como um anjo e até sonhei, mas levantar ás seis da manhã não foi nada agradável. Arrumei minhas coisas e quando vi a mesa do café da manhã abri uma exceção e fiz algo que normalmente não faço, que é tomar café da manhã. Tinham muitas guloseimas doces, salgadas, amargas e muito mais. Em seguida saímos para a primeira parte de caminhada do dia, com previsão de 16 km. Seguiríamos 8 km até o Rio Cantu e depois retornaríamos pelo mesmo caminho, para almoçar no mesmo lugar onde passamos a noite. A maioria do pessoal não gostou muito disso, pois caminhar duas vezes pelo mesmo caminho não é legal é monótono. O clima estava agradável, com sol, mas sem calor. A estrada no inicio era mais de descidas, mas tinham muitas pedras e isso dificultava o caminhar. A maior parte do caminho fui junto com a Zilma, Edyo e Pierin. Pra passar o tempo íamos conversando e sempre que tinha algo interessante pelo caminho, parávamos para bater fotos. E assim chegamos até o Rio Cantu, onde existe uma balsa na qual passei pela ultima vez há uns 32 anos. Pelo que me recordava daquela época, nada mudou no local, ou melhor, o que mudou foi que quase não existem mais árvores ali, agora só tem pastos e mais pastos. Fizemos a travessia do rio pela balsa e retornamos também com ela. É uma balsa manual, onde algumas pessoas tem que puxar uma corda para a balsa se mover. Foi uma experiência divertida. Logo iniciamos o caminho de volta até Altamira, dessa vez com mais subidas pelo caminho e o sol mais quente.

Passava um pouco do meio dia quando chegamos ao local do almoço em Altamira. Os 16 km até que foram tranqüilos, mas uma bolha no dedinho estava incomodando. Logo fui almoçar e dessa vez além do carneiro recheado, também tinha churrasco. Acabei comendo demais, meio que para compensar as cenouras da noite anterior. Não tivemos muito tempo de descanso e logo pegamos a estrada novamente. Fomos de ônibus até um determinado local e iniciamos nossa caminhada. A estrada era de pedras irregulares e isso após algum tempo fazia os pés doerem muito. Após uma meia hora saímos dessa estrada ruim e seguimos por uma estrada de terra, com muitas subidas, pastos em volta e paisagens bonitas. Ter comido demais no almoço me deu uma lezera danada e foi difícil caminhar a tarde toda. Andamos mais 16 km e terminados o dia em uma fazenda ás margens do Rio Piquiri, um local muito bonito. Um farto café nos esperava e antes de escurecer embarcamos no ônibus e fomos para Altamira. Lá pegamos nossas bagagens, me despedi da maioria do pessoal e embarquei no ônibus rumo a Campo Mourão. O cansaço era tanto que o papo foi bem curto, quase todos acabaram dormindo até chegarmos a Campo Mourão.

Agora é esperar a próxima peregrinação em 2010. Para muitos caminhar quilômetros e mais quilômetros debaixo de sol, chuva e poeira é programa de índio ou de maluco. Mas quem participa dessas peregrinações acaba enfrentando seus limites, fazendo amizades e tendo experiências interessantes. Daí muitos nunca mais aparecem, mas a maioria sempre está voltando, pois é algo viciante. 

Simpósio na Casa da Cultura de Altamira do Paraná. (09/10/2009)
Café da manhã.
Inicio da Peregrinação. (10/10/2009)
Pelo caminho encontravamos pessoas, construções e animais...
Imagens do caminho.
Balsa do Rio Cantu.
Estrada e mais estrada para percorrer...
Fim de peregrinação ás margens do Rio Piquiri.

Rio 2016

rio 2016

Depois do Pan, da Copa, agora teremos Olimpíada no Brasil. Os únicos beneficiados serão políticos, empreiteiros e os puxa sacos de sempre. A corrupção vai atingir níveis recordes. Podiam utilizar esse dinheiro para muitas coisas mais importantes e emergenciais. Mas como estas emergências não dão votos e não saem na mídia mundial, o populista Lula prefere investir em mega eventos à custa de dinheiro publico. Parabéns ao Lula, que venceu mais uma com seu populismo barato e meus pêsames para os pobres do Brasil, que serão os mais prejudicados, pois o dinheiro destinado as obras para Copa do Mundo e Olimpíada, vai na verdade sair do bolso deles.

Túnel do Tempo: atleta estudantil

Hoje inauguro o “Túnel do Tempo” aqui no blog. Nele estarei publicando semanalmente alguma foto antiga e contando alguma história relacionada á foto. E pra inaugurar o “Túnel do Tempo”, publico três fotos dos tempos de adolescência em Campo Mourão, quando era esportista no colégio. São fotos de quando tinha 13, 14 e 15 anos. 

               Time de vôlei do Colégio Estadual, que foi montado ás pressas para disputador os Jogos Estudantis de Campo Mourão em novembro de 1983. Ficamos em segundo lugar, perdendo a final para o Colégio Afirmativo (hoje Colégio Integrado).

Colégio Estadual - 1983
Colégio Estadual - 1983

                  Time de basquete do Colégio Estadual, que ficou em terceiro lugar nos Jogos Estudantis de Campo Mourão em novembro de 1984. O garotinho agachado junto á bola é o Wagner, meu irmão, que na época tinha seis aninhos.

Colégio Estadual - 1984
Colégio Estadual - 1984
 

          Esse é o time de basquete do Colégio Unidade Pólo, que disputou os Jogos Escolares do Paraná Fase Regional, em 1985. Fomos desclassificados na primeira fase, mas desse time, eu, Silvinho, Everaldo e Paulo Fernando, faríamos parte da equipe que no ano seguinte foi Campeã dos Jogos Escolares do Paraná Fase Regional em Umuarama e que no final de 1986 disputou a fase final dos Jogos Escolares do Paraná na cidade de Rio Negro. O cara de óculos e calça jeans é o Agnaldo, falecido num acidente de moto já faz alguns anos. A publicação dessa foto fica sendo uma homenagem a ele.

Colégio Unidade Polo - 1985
Colégio Unidade Polo - 1985

Pedal de domingo

Ontem aproveitei um raro domingo de sol e fui andar de bike. Sai de casa ao meio dia e retornei ás 16 horas. O inicio do passeio foi difícil, pois o sol estava quente e ventava muito forte. E pra piorar o vento estava de frente, dificultando muito o pedal. Fui até o Parque São Lourenço, distante 12,5 km de minha casa. Lá aproveitei para descansar um pouco e fiquei vendo as ovelhas que são responsáveis por “aparar” o gramado do lugar. O tempo virou de repente e se formou um daqueles temporais típicos de primavera. Consegui um local para me esconder da chuva, que tão rápido como veio, acabou partindo.

Dando continuidade ao passeio, passei rapidamente pelo Bosque João Paulo II e pelo Passeio Público. Quando estava seguindo para casa, ouvi um barulho de musica e vi uma grande aglomeração de pessoas. Acabei indo ver o que era tal rebuliço e ao chegar perto descobri que era a “Parada Gay de Curitiba”. Fiquei um tempo parado na rua vendo a movimentação. Pelo que vi, deviam mudar o nome para “Parada Lésbica de Curitiba”, pois o que mais tinha era mulher com mulher, um “desperdício” total. O que me chamou atenção foi a enorme quantidade de menores de idade consumindo álcool e cigarro. O cheiro de maconha dominava o lugar, que também estava repleto de crianças acompanhadas pelos pais, pelas mães e mães, pelos pais e pais e sei lá mais o que. Como estava quase na hora do jogo do Corinthians na TV, o tempo estava virando para chuva novamente e o ambiente não me agradava, resolvi pegar minha bicicletinha e seguir para casa, onde cheguei uns cinco minutos antes de cair a maior chuva.

Parque São Lourenço. (27/09/2009)
Parque São Lourenço. (27/09/2009)
Com as ovelhinhas do Parque São Lourenço. (27/09/2009)
Com as ovelhinhas do Parque São Lourenço. (27/09/2009)
em frente ao Bosque João Paulo II. (27/09/2009)
em frente ao Bosque João Paulo II. (27/09/2009)
Parada Gay de Curitiba. (27/09/2009)
Parada Gay de Curitiba. (27/09/2009)

Chuva curitibana

O inverno curitibano terminou com bastante chuva e a primavera começou com ainda mais chuva. É água que não acaba mais. Isso me fez lembrar um texto do publicitário Ernani Buchmann, ex-presidente do Paraná Clube, o qual conheci nos tempos em que trabalhei na Stella Barros Turismo. O texto fala sobre a chuva em Curitiba:

“Chuva por exemplo. Quando chove de manhã, fique certo: chove de tarde. Se chove depois das quatro, nenhum problema: vai continuar chovendo três dias. Se começa de madrugada, continua de manhã. E assim vai. A chuva tem amor tão grande por Curitiba, e vice-versa, que as duas são inseparáveis. Começo a desconfiar ser a fidelidade a Curitiba que não deixa a chuva aparecer no sertão nordestino.”

O campo virou uma piscina. (28/09/2009)
O campo virou uma piscina. (28/09/2009)
Visão da janela de minha sala no Medianeira. (28/09/2009)
Visão da janela de minha sala no Medianeira. (28/09/2009)

Novamente viajando

Definitivamente não adianta eu ficar falando que é “a última viagem” para Porto Alegre/São Leopoldo, que sempre existe outra. Agora não falo mais nada, melhor ficar quieto. E nessa semana acabei viajando novamente para o extremo sul. E quando acho que já enfrentei a pior turbulência, a viagem seguinte tem sempre me presenteado com uma turbulência maior. E na ida chovia forte, tinha raios, trovões e pensei que o Boeing da Web Jet não ia decolar. E mais uma vez o pessoal da Web Jet mostrou que são muito bons ou muito malucos e decolaram em meio aos raios e trovões. Não tínhamos nem atingido altitude de cruzeiro e começaram fortes turbulências de dar medo. Pra piorar eu estava numa das últimas filas, onde o avião balança mais e a sensação não era nada agradável. Atrás de mim teve duas mulheres que começaram a gritar, próximo tinha gente rezando e muitos outros assustados olhando para os lados. Depois as turbulências acalmaram um pouco mas não cessaram até o final do vôo. Quando desembarquei em Porto Alegre meu desejo era de ajoelhar e beijar o chão, igual o Papa João Paulo II fazia em suas viagens internacionais.

Os dois dias em Porto Alegre foram de muito trabalho, problemas pra resolver e stress total. Tanto stress que voltei com minha “labirintite atacada”. De consolo, foi que a viagem de volta foi com céu limpo, sem nuvens, chuva, trovões e principalmente sem turbulências.

Na Unisinos, vendo tabelas salariais com Amélia. (24/09/2009)
Na Unisinos, vendo tabelas salariais com Amélia. (24/09/2009)
Em Porto Alegre, aguardando o horário do embarque. (24/09/2009)
Em Porto Alegre, aguardando o horário do embarque. (24/09/2009)
O avião em que ia embarcar sendo "preparado". (24/09/2009)
O avião em que ia embarcar sendo “preparado”. (24/09/2009)
Desembarcando em Curitiba. (24/09/2009)
Desembarcando em Curitiba. (24/09/2009)

Campeão de Futebol – Jap´s 1976

A foto abaixo encontrei por acaso navegando pela internet. A foto é do time de Campo Mourão, campeão do Futebol de Campo nos Jogos Abertos do Paraná de 1976, realizados em Campo Mourão. Na época o futebol de campo foi á única modalidade em que Campo Mourão ganhou medalha de ouro.

O que me chamou atenção na foto foi que além de um tio fazer parte desse time campeão, conheci em minha infância muitas das pessoas que estão na foto. Outro detalhe é que tenho a “medalha” dessa conquista, que achei na rua lá em Campo Mourão no inicio dos anos oitenta. Só não sei quem perdeu e também onde foi que a guardei. Vendo essa foto também pude me lembrar de fatos que estavam meio esquecidos em minha memória, relativos a este dia de conquista que foi muito comemorada em Campo Mourão. Na época eu era um garotinho de seis anos e presenciei parte dessa comemoração.

1- Fernando "Japonês", 2- Mário Lima, 3- Orlando, 4- Beto Lima, 5- João Carlos Dissenha, 6- Calhambeque, 7- Jadir Ribeiro, 8- Odair, 9- Rubens "Milico", 10- Nilson Mendes Cardoso, 11- Gildão (in memorian), 12- Pedro Cordeiro, 13- Pedro "Cheiroso", 14- Luiz Carlos Khel, 15- Rosalino, 16- Flávio Angheben, 17- José Carlos "Baianinho", 18- Juarez Mendes, 19- João Miguel Baitala, 20- Flavinho Marques, 21- Aldevino "Vininho" da Silva, 22- Luiz Carlos "Luizinho" G. Freitas e 23- Paulo Gilmar Fuzeto.
1- Fernando “Japonês”, 2- Mário Lima, 3- Orlando, 4- Beto Lima, 5- João Carlos Dissenha, 6- Calhambeque, 7- Jadir Ribeiro, 8- Odair, 9- Rubens “Milico”, 10- Nilson Mendes Cardoso, 11- Gildão (in memorian), 12- Pedro Cordeiro, 13- Pedro “Cheiroso”, 14- Luiz Carlos Khel, 15- Rosalino, 16- Flávio Angheben, 17- José Carlos “Baianinho”, 18- Juarez Mendes, 19- João Miguel Baitala, 20- Flavinho Marques, 21- Aldevino “Vininho” da Silva, 22- Luiz Carlos “Luizinho” G. Freitas e 23- Paulo Gilmar Fuzeto.

Viajando de novo…

Mal desfiz a mala da viagem a Campo Mourão e já tive que viajar novamente. Mais uma vez o destino é Porto Alegre/São Leopoldo. Essa é pra ser a última viagem ao sul, mas já disse isso tantas outras vez e tive que voltar, que melhor dizer que é mais uma viagem em vez de dizer que é a última.

Choveu muito o dia todo e estava prevendo uma viagem difícil, com atraso e turbulência. O atraso não houve e por incrível que pareça apesar da quantidade de chuva o vôo saiu na hora. Já turbulência houve muita, teve uns dois minutos que foram críticos e acredito que tenha sido a maior turbulência que enfrentei até hoje. Ainda bem que estou quase curado da fase de pânico em voar, senão teria enfartado em pleno vôo. O que achei interessante foi que há quase dois meses, a TAM cancelou meus vôos em Porto Alegre por culpa da chuva e naquela oportunidade os aviões da Web Jet pousavam e decolavam tranquilamente. E hoje com o tempo bem pior do que daquela vez a Web Jet saiu e chegou no horário. Das duas uma, ou os pilotos da Web Jet são muito bons que voavam com qualquer tempo, ou são muito loucos que também voavam com qualquer tempo. Já a TAM, ameaçou chuva estão cancelando ou atrasando vôos.

entrando na plataforma de embarque em Curitiba. 09/09/2009
Entrando na plataforma de embarque em Curitiba. 09/09/2009
Embarcando no Boeing da web Jet. 09/09/2009
Embarcando no Boeing da Web Jet. 09/09/2009

Feriadão…

Para aproveitar o feriadão da independência, que para os curitibanos tem um dia a mais em razão do dia 8 ser feriado da padroeira, resolvi cair na estrada. Sai de Curitiba no sábado após o almoço e segui rumo a Campo Mourão. O dia estava bonito, meio nublado, mas quente e a estrada com transito intenso. Parei para almoçar num restaurante de beira de estrada e para relembrar meus tempos de criança quando viajava de caminhão com meu pai, pedi um “Prato Feito” e comi no balcão da lanchonete, cercado por caminhoneiros. Eu que não gosto de deixar comida no prato, fui obrigado á deixar um pouco, pois tinha tanta comida que não dei conta. Mas estava uma delicia! De barriga cheia voltei pra estrada e até Ponta Grossa o transito estava complicado, depois acalmou. Estava torcendo pra não chover, acho que mais pra não sujar o carro em razão dele estar limpo e encerado, do que propriamente do perigo de viajar com chuva. Mas não teve jeito, peguei chuva em dois curtos trechos, que foram suficientes pra enlamear o carro todo. Durante a viagem estava com a sensação de faltar “alguém” ao meu lado, para conversar, mostrar coisas na estrada, fazer meus costumeiros “comentários”. Os últimos trezentos quilômetros fiz sem paradas e com o transito mais tranqüilo acabei chegando em Campo Mourão bem antes do planejado. Nos últimos 20 quilômetros, entre Luisiana e Campo Mourão tem umas retas longas aonde cheguei a 170 km/h. Nem sabia que meu carrinho conseguia atingir tal velocidade.

O período que passei em Campo Mourão quase não sai de casa. Aproveitei para arrumar algumas coisas, conversar com a família, descansar, comer a comida da mamãe e brincar com os cachorros. A família tem uma nova aquisição, uma vira-lata chamada Mily que é doidinha e não para um minuto. Criamos certa empatia e brinquei um monte com ela. Na volta dei carona para meu tio Teixeira e a viagem não foi tão solitária. Mas foi uma viagem complicada, com muita chuva, acidente pelo caminho e transito carregado, com muitos curitibanos retornando pra casa no último dia do feriadão. No trecho entre Ponta Grossa e Curitiba pegamos um temporal que nunca vi igual. Não dava pra ver nada e em alguns trechos tive que “colar” atrás de um caminhão e segui-lo, pois era impossível enxergar a estrada. Acho que se o caminhão saísse da estrada eu acabaria saindo junto. Felizmente chegamos sãos e salvos, mas com quase três horas de atraso. Após essa viagem posso me considerar um bom motorista, pois enfrentei situações difíceis, saindo ileso e sem (muitos) sustos.

Estrada entre Curitiba e Campo Mourão. (05/09/2009)
Estrada entre Curitiba e Campo Mourão. (05/09/2009)
Eu e o velho Jack. (Campo Mourão - 07/09/2009)
Eu e o velho Jack. (Campo Mourão - 07/09/2009)
Dona Vanda e seu jardim. (Campo Mourão - 07/09/2009)
Dona Vanda e seu jardim. (Campo Mourão - 07/09/2009)

Wagão em New York

Em agosto meu mano Wagner esteve passeando pelos Estados Unidos durante uma semana. Ele passou por Nova York, Washington, Orlando e Miami. Essa é a segunda vez que ele esteve nos EUA e reveu alguns locais que já conhecia e conheceu novos lugares. Fiquei com vontade de ter ido junto, principalmente para rever Nova York e Orlando, além de conhecer alguns locais históricos e museus de Washington.  Aproveito para postar algumas fotos que ele tirou durante sua passagem por “New York City”.

Porta Aviões USS Inteprid, que virou museu no Porto de New York.
Porta Aviões USS Inteprid, que virou museu no Porto de New York.
Ponte do Brooklyn, Times Square de dia, vista do alto do Empire State e Times Square á noite.
Ponte do Brooklyn, Times Square de dia, vista do alto do Empire State e Times Square á noite.
Jantar no Wendy´s, Central Park e Metropolitan Museu.
Jantar no Wendy´s, Central Park e Metropolitan Museu.
Museu de História Natural e o dinossauro do filme "Uma Noite no museu" e a esqeurda embaixo o "Ground Zero", onde ficava o World Trade Center.
Museu de História Natural e o dinossauro do filme “Uma Noite no Museu”. A esquerda embaixo, o “Ground Zero”, onde ficava o World Trade Center.
Esquina mais famosa de New York: Broadway com Wall Stret. Edifício Dakota, onde Lenon Morava e morreu em frente. Na parte de baixo: Arco da Praça Washington e Strawberry Field (dentro do Central Park).
Esquina mais famosa de New York: Broadway com Wall Stret. Edifício Dakota, onde Lenon Morava e morreu em frente. Na parte de baixo: Arco da Praça Washington e Strawberry Field (dentro do Central Park).

Bike…

Após um longo tempo sem pedalar, sábado voltei a andar de bike. Nos últimos dias tinha voltando de forma leve ás atividades esportivas, caminhando, fazendo alongamento e correndo um pequeno trecho. E o melhor de tudo é que meu tendão não doeu em nenhum momento o que me deixou extremamente feliz. Agora vou continuar as atividades esportivas, intensificando o volume e grau de dificuldade aos poucos. Já são quase dez meses parado para recuperar o problema no tendão, então preciso voltar com calma ás atividades.

O passeio de bike foi de 16 km, onde nos primeiros dois quilômetros pensei em desistir, pois senti muitas dores nas pernas, mas depois que o corpo esquentou as dores sumiram. A parte ruim foi que estava frio e na volta para casa enfrentei um vento muito gelado bem na cara. Outro ponto negativo foi atravessar de forma displicente uma grande avenida próxima a PUC, olhando somente para um dos lados da rua e por muito pouco não fui atropelado. Nunca tinha dado uma bobeira dessas em meus passeios de bike e daqui pra frente á atenção será redobrada, pois qualquer mínima distração pode ter conseqüências sérias.

ciclovia em frente ao "Passeio Público". (22/08/2009)
Ciclovia em frente ao “Passeio Público”. (22/08/2009)
Pausa para dencanso. (22/08/2009)
Pausa para descanso. (22/08/2009)

Peanut Butter

Essa semana pude matar minha vontade de Manteiga de Amendoim (Peanut Butter). A Carmen voltou do Canadá e me trouxe um pote, daí o Wagão voltou dos Estados Unidos e me trouxe dois potes da JIF e ainda me deu outro pote que tinha trazido do Chile em maio. Agora tenho dois quilos de manteiga de amendoim que vão durar por um longo tempo.

Minhas manteigas de amendoim. (20/08/2009)
Minhas manteigas de amendoim. (20/08/2009)
Vou comer todas e não dividirei com ninguém!
Vou comer todas e não dividirei com ninguém!

Aniversário do Blog

E o Blog completou um ano de vida. Ele que começou meio que sem querer, com o passar do tempo foi ganhando forma e nos últimos meses está com uma média de mil visualizações mês, o que é muitíssimo acima do que jamais imaginei. E já que a “brincadeira” está dando certo, vamos seguir adiante e ver se ele chega aos dois anos de vida. Até aqui foram 150 postagens, 5.036 visualizações, com 28 comentários. O dia mais movimentado foi 16 de junho, quando aconteceram 65 visualizações no mesmo dia.

Primeira postagem no Blog, em 12/08/2008.
Primeira postagem no Blog, em 12/08/2008.

De volta ao lar…

Após quase dez dias no Rio Grande do Sul, ontem finalmente voltei para casa. Viajei no meio da tarde, o tempo estava bom, o avião saiu no horário, ou seja, tudo perfeito, até demais. Sempre que viajo sozinho pro Rio Grande do Sul acontece algum problema. Quando viajo com outros companheiros do trabalho, normalmente tudo da certo. Isso já está até virando motivo de piada, de que sou pé frio e que ninguém quer viajar junto comigo. E ontem não foi diferente, após meia hora de vôo achei estranho quando o avião fez uma manobra que normalmente não faz naquele momento do vôo. Após quatro anos voando nessa rota com certa freqüência, acabei meio que decorando os procedimentos normais. Mais estranho ainda foi quando percebi que o avião estava voltando para Porte Alegre. Levantei a cabeça assustado a procura de uma comissária para perguntar o que estava acontecendo e antes que encontrasse alguma o piloto avisou pelo rádio que o aeroporto de Curitiba estava com problemas de radar, o que gerou um aumento no trânsito de aeronaves. Por essa razão ele tinha recebido a ordem de ficar onde estava e que se o problema perdurasse por mais tempo, seguiríamos até Campinas, pois não dava pra ficar rodando no mesmo lugar por muito tempo, já que existe um nível de segurança para o consumo de combustível. Após esse aviso soltei em voz baixa um “tava demorando”, meio que conformado e com raiva de sempre ter algum problema em meus vôos solo. Tentei continuar lendo meu livro, mas ficar voando em círculos pra mim é bastante incomodo, pois ataca minha labirintite. Fiquei torcendo em silêncio para que não precisacemos ir pra Campinas, pois atrasaria muito a viagem. Após 20 minutos de vôo em circulo, novo aviso do piloto, de que ainda não tinham resolvido o problema em Curitiba e que em vez de irmos pra Campinas a nova opção de desembarque seria Florianópolis, que era bem mais perto de onde estávamos. Mais cinco minutos de vôo em círculos e novo aviso, dizendo que finalmente seguiríamos para Curitiba. Fiquei feliz!

Chegando em Curitiba já estávamos perto do aeroporto, em baixa altitude, na rota de aterrissagem, quando de repente o avião começou a subir e se distanciou do aeroporto. Mau sinal isso, comecei a me preocupar novamente. Demos duas voltas por sobre Curitiba e na terceira volta, quando estávamos sobrevoando o bairro Champagnat, o avião acelerou bruscamente e começou a subir. A manobra era totalmente estranha e muitos passageiros estavam olhando para os lados assustados. Eu fiquei colado na janelinha e logo vi que a nossa esquerda tinha outro avião quase na mesma altitude e numa distância que não é normal. Em dezenas de vôos que já fiz, nunca tinha visto outro avião voar tão perto do avião em que eu estava. Entendi então o motivo da subida rápida que estávamos fazendo e ao mesmo tempo fiquei ainda mais preocupado, pois a situação não era nada normal. Logo começamos a baixar e ficamos na rota que segue até o aeroporto, inclusive passando quase por cima de minha casa.

Aterrissamos sem problemas e quando pensei que tudo estava bem, notei que seguíamos para uma parte distante do aeroporto e então vi que todas as plataformas de desembarque estavam ocupadas e o trânsito no aeroporto estava intenso. O avião mal parou e o pessoal começou a se levantar, logo o piloto deu o aviso costumeiro para a comissária destravar a porta. Estava olhado pela janela e nesse momento dei uma risada que fez com que outras pessoas me olhassem espantadas, principalmente a senhora que tinha viajado ao meu lado e que já estava em pé esperando para desembarcar. Olhei pra ela e falei que podia sentar de novo, porque não tinha escada para descermos. Em seguida o piloto falou pelo rádio que o pessoal de terra não estava preparado para nosso pouso fora das plataformas e que não tinha escada no local para descermos. Ele pediu desculpas pelo ocorrido e que esperássemos um pouco. Dali alguns minutos começou a chegar vários veículos da TAM, com o pessoal da limpeza, o da bagagem, combustível, ônibus para os passageiros, a nova tripulação, pois o vôo seguiria para Fortaleza e finalmente a escada. Sei que foi muito engraçada aquela cena do pessoal vindo rapidamente para o local onde estávamos. Fiquei me divertindo observando a cena e acabei esquecendo de fotografar o momento em que traziam a tão aguardada escada. Mais alguns minutos e finalmente desembarcamos,  seguindo de ônibus até o terminal de desembarque. Ao todo foram cinqüenta minutos de atraso e para mim a certeza de que minhas viagens solitárias entre Curitiba e Porto Alegre sempre trazem surpresas desagradáveis e algumas até engraçadas. Daqui pra frente vou pedir pra sempre viajar acompanhado, pois estou começando a acreditar no pessoal que me chama de pé frio.

Próximo a pista "as marcas" das chuvas do final de semana.
Próximo a pista “as marcas” das chuvas do final de semana.
Sobrevoando Curitiba. (12/08/2009)
Sobrevoando Curitiba. (12/08/2009)
No retângulo meu local de trabalho e no quadrado o prédi onde moro.
No retângulo meu local de trabalho e no quadrado o prédio onde moro.
Terminal lotado, espera para o desembarque e aguardando o Taxi. (12/08/2009)
Terminal lotado, espera para o desembarque e aguardando o Taxi.

Domingo chuvoso

 E a chuva não para, desde sexta-feira que chove sem parar dia e noite, noite e dia. Com tanta água caindo, a melhor opção foi passar o dia no hotel, dormindo, comendo, lendo e vendo TV. Vi dois filmes e duas partidas de futebol, além de outras “porcarias”. Só dei uma rápida saída até o quarteirão de cima, para comprar sorvete, pois estava com “desejo”. Já estou com dor nas costas de ficar deitado. O dia foi muito bom para descansar, já que a semana foi de bastante trabalho.

 Chove chuva, chove sem parar…

Hotel Express, minha casa em S. Leopoldo.
Hotel Express, minha casa em S. Leopoldo.
Centro de S. Leopoldo, deserto no domingo a tarde.
Centro de S. Leopoldo, deserto no domingo a tarde.

Casa da Cultura Mário Quintana

Hoje choveu o dia todo aqui no sul. Levantei tarde e depois fui para Porto Alegre passear. A chuva acabou atrapalhando o passeio e não me demorei muito, logo voltando ao hotel em São Leopoldo. Até Porto Alegre leva meia hora de trem (metrô de superfície). Dei uma rápida caminhada pelo centro e fui num lugar onde já estive ano passado e de que gostei muito, a Casa da Cultura Mário Quintana. Ela funciona no antigo Hotel Majestic, bem no centro de Porto Alegre. Leva o nome de Mário Quintana porque ele morou no hotel entre 1968 e 1980. O quarto em que o poeta vivia foi recriado, com muitos objetos originais e fica aberto para visitação.

Hotel Majestic: Foi o primeiro grande edifício de Porto Alegre em que se utilizou concreto armado. Concebido para ocupar os dois lados da Travessa Araújo Ribeiro, interligando a construção, grandes passarelas, embasadas por arcadas e contendo terraços, sacadas e colunas. Em 1916 iniciaram-se as obras, concluindo em 1918 a primeira parte do edifício. Em 1926 foi projetada a parte leste. Ao finalizar a obra, em 1933, o Hotel Majestic possuía sete pavimentos na ala leste e cinco na parte oeste. O Hotel transformou-se em um marco histórico no desenvolvimento e modernização de Porto Alegre, com uma localização privilegiada, quase às margens do Rio Guaíba. Os anos trinta e quarenta foram os de maior sucesso do Majestic. O Hotel hospedou desde políticos importantes como Getúlio Vargas a vedetes famosas como Virginia Lane e artistas como Francisco Alves, na época o maior cantor do Brasil. Nos anos cinqüenta e sessenta iniciou-se o processo de desgaste do Hotel. As elites saíram do centro e foram instalar-se em bairros diferenciados. O centro tornou-se local de serviços diurnos, com um comércio agitado que fechava suas portas à noite. As pessoas não viajavam mais nos vapores e a construção da nova rodoviária proporcionara o surgimento de vários hotéis a sua volta. Lutadores de luta livre substituíram antigos hóspedes, além de solteiros, viúvos, boêmios e poetas solitários como Mario Quintana, que ali se hospedou de 1968 a 1980. Ao final, dos trezentos quartos, passou a ter funcionando pouco menos de cem. O edifício foi posto à venda na década de setenta e em dez anos, apenas dois interessados surgiram, os quais desanimaram frente às reais condições do prédio.

Casa de Cultura Mário Quintana: Os prefeitos de Porto Alegre, a partir de 1980, propuseram projetos para remodelar a área central da cidade e o Hotel Majestic foi lembrado nessa movimentação da população pela valorização de sua história. Mas antes disso muito se perdeu. Em 1980, por exemplo, foi realizado um leilão com os móveis e utensílios do Hotel, que hoje encontram-se dispersos e em mãos de particulares. O prédio foi adquirido pelo Banrisul, em julho de 1980. Em 1982 o governo do Estado adquiriu o Majestic do Banrisul. Em seguida, no ano de 1983, o Majestic foi arrolado como prédio de valor histórico e iniciada sua transformação em Casa de Cultura. No mesmo ano recebeu a denominação de Mário Quintana. A obra de transformação física do Hotel em Casa de Cultura, entre elaboração do projeto e construção, desenvolveu-se de 1987 a 1990. O projeto arquitetônico foi assinado pelos arquitetos Flávio Kiefer e Joel Gorski, os quais tiveram o desafio de planejar 12.000 m2 de área construída para a área cultural, em 1.540m2 de terreno. Em 25 de setembro de 1990 a casa foi finalmente aberta.

 

Metro: S. Leopoldo/Porto Alegre. (08/08/2009)
Metro: S. Leopoldo/Porto Alegre. (08/08/2009)
Casa da Cultura Mario Quintana. (08/08/2009)
Casa da Cultura Mario Quintana. (08/08/2009)
Quarto de Mario Quintana.
Quarto de Mario Quintana.
Final de tarde chuvoso em Porto Alegre. (08/08/2009)
Final de tarde chuvoso em Porto Alegre. (08/08/2009)

Novamente no Rio Grande do Sul

Mais uma vez estou em São Leopoldo. Essa é a terceira vez nos últimos trinta dias. Ao menos estamos na fase final de implantação do sistema novo e logo não precisarei mais vir pra cá. Cheguei aqui na segunda-feira á noite e fico até a terça-feira da próxima semana. Vou emendar o final de semana, pois não vale a pena viajar pra Curitiba na sexta a noite e voltar para cá no domingo a noite. Correria um grande risco de enfrentar atrasos em razão de nessa época do ano os aeroportos de Curitiba e Porto Alegre fecharem várias vezes em razão do mal tempo.

Vanderlei, Ademir e Cleusa. (05/08/2009)
Vanderlei, Ademir e Cleusa. (05/08/2009)
Marcon, o garoto dos manuais. (05/08/2009)
Marcon, o garoto dos manuais. (05/08/2009)

Elis Gomes… made in USA

Hoje “reencontrei” minha antiga e querida amiga Elis Gomes. O reencontro foi pela net e para sabermos um do outro, ela deu uma olhada no meu blog e olhei o blog dela. Nessa vida corrida que levamos a maneira mais rápida de ter notícias dos amigos acaba sendo as ferramentas que a internet nos proporciona.

A Elis é paraibana e está morando nos Estados Unidos, onde casou e tem um linda filha, a Ana Celina. O blog dela é muito capricahdo e se alguém quizer dar uma olhada o endereço é : leoninapb.blogspot.com

Elis e a pequena Ana Celina.
Elis e a pequena Ana Celina.
Elis com seus esposo Willian e sua filha Ana Celina
Elis com seus esposo Willian e sua filha Ana Celina

Falta de respeito

A foto abaixo tirei faz algumas semanas, num sábado pela manhã, no calçadão da Rua Xv de Novembro (Rua das Flores). O dono dessa Mercedes subiu na calçada, estacionou seu carro escondido atrás de uma banca de revistas e saiu passear. Fiquei uma meia hora observando e ele não voltou e nem apareceu alguém para multá-lo. Isso é uma total falta de respeito e certeza de impunidade por parte do dono do carro.

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Viajando novamente

Estou novamente no Rio Grande do Sul. Desembarquei em Porto Alegre ás 17h20min e segui de carro para São Leopoldo. Diferente da semana passada, dessa vez não teve atrasos. Vim pela Web Jet e mesmo ainda tendo um pouco de receio em razão da idade de seus aviões, aos poucos estou simpatizando com ela. Saímos de Curitiba com tempo ruim e até metade da viagem enfrentamos muita turbulência. Depois o sol apareceu e a viagem foi tranqüila.

No aeroporto em Curitiba acabei encontrando minha grande amiga Carmen e toda sua família. A Carmen, o pai dela (seu Alfredo) e sua irmã Agnes, estavam embarcando para São Paulo e de lá seguiriam para o Canadá. Até a sala de embarque seguimos juntos e lá dentro cada um foi para seu portão. Também estavam no aeroporto se despedindo da Carmen, a Dona Adele (sua mãe), seu cunhado Hedo, sua sobrinha Shaira e sua outra sobrinha mais nova que não lembro o nome. Aproveitei para reforçar com a Carmen minhas encomendas do Canadá, que são uma latinha de Coca-Cola para minha coleção e um pote de manteiga de amendoim. Nada de muito importante ou difícil de trazer.

Aqui em São Leopoldo, no hotel encontrei o Mauricio e o Valmir, que trabalham comigo. Fomos os três jantar no shopping perto do hotel. Como ainda estou mal do estomago, tomei apenas uma sopinha básica. To com fome!!! 

Seu Alfredo, D. Adele, Carmen, Agnes, Hedo e Vanderlei. (22/07/2009)
Seu Alfredo, D. Adele, Carmen, Agnes, Hedo e Vanderlei. (22/07/2009)

Seu Alfredo, Carmen, Shaira, Agnes e sua filha caçula. (22/07/2009)
Seu Alfredo, Carmen, Shaira, Agnes e sua filha caçula. (22/07/2009)

Novo caos aéreo…

Minha semana em Porto Alegre acabou sendo bem difícil. Após o longo atraso na viagem de ida, tive problema de intoxicação alimentar, gripe (não suína) e uma volta com vôos cancelados, atrasos e desvios de rota. Foi uma verdadeira odisséia conseguir voltar pra casa. Eu deveria embarcar para Curitiba na quinta-feira a tarde, num vôo da Tam que vinha de Buenos Aires. Meu horário de embarque estava marcado para 17h30min. Cheguei no aeroporto com bastante antecedência, fiz o chekin, dei uma volta e fui pra sala de embarque. Estava chovendo e nada de liberarem o embarque. Quando deu 17h40min o painel avisou que o vôo tinha sido cancelado, pois em razão do mal tempo o avião não conseguiu pousar em Porto Alegre. Para quem estava com um pouco de febre e dores pelo corpo, sonhando com uma cama, a noticia não foi nada agradável.

Após enfrentar meia hora numa fila, consegui remarcar meu vôo para 21h40min. Então aproveitei o tempo vago para lanchar e ir no cinema do aeroporto. Assisti “A Proposta”, com Sandra Bullock. O filme até que é bonzinho, mas estava muito cansado e acabei cochilando um pouco. Após sair do cinema fui para o embarque torcendo que não cancelassem o vôo novamente. A chuva aumentou e quando deu o horário de embarque, nada do avião aparecer. Esperamos por mais uma hora e finalmente apareceu no painel que o vôo tinha cancelado. Dois cancelamentos num mesmo dia, para mim foi inédito. O jeito foi correr para a fila do chekin junto com mais umas duzentas pessoas.

Após uma hora de fila e de recuperar minha mala, ao fazer o novo chekin descobri que teria que dormir em Porto Alegre, embarcar para São Paulo na manhã seguinte e de lá para Curitiba. A essa altura tinha muita gente brava na fila, xingando, querendo brigar. Eu me mantive calmo, pois nada que fizesse iria mudar a situação. A única coisa estranha foi perceber que aviões da Gol e da Web Jet conseguiam pousar e decolar. Somente a Tam não conseguia. Após mais uma longa espera e alguns desencontros de informações, finalmente embarquei num micro ônibus e me deixaram com mais dez pessoas num hotel no centro da cidade. O hotel era antigo, mas mesmo assim ainda mantinha um certo ambiente luxuoso. Colocaram-me em um quarto de luxo, por falta de outro mais simples. Claro que não reclamei, pois a Tam é que ia pagar a conta. Até tomar banho, desfazer parte da mala e conseguir deitar pra dormir, já passava da uma da manhã. E o pior é que teria que levantar ás 05h00min para voltar ao aeroporto. Acabou sendo meio irônico ficar num quarto de luxo e poder dormir menos de quatro horas.

Acordei a duras penas e ás 05h30min saímos atrasados por culpa do micro ônibus e sob chuva seguimos para o aeroporto. Lá nos passaram para a frente da fila de chekin, que era gigatesca e embarcamos num avião que seguia para São Paulo, aeroporto de Congonhas. Pra variar o vôo saiu um pouco atrasado e foi uma viagem meio esquisita. Estava fazendo exatamente dois anos do acidente com o Airbus da Tam em Congonhas. E tinha sido num vôo na mesma rota e num aparelho igual ao que estávamos. Apenas o horário era diferente, mas mesmo assim o clima era muito esquisito. Pousar em Congonhas no sentido contrário ao avião acidentado dois anos antes e passamos por cima do local do acidente. Uma visão nada agradável logo pela manhã.

Em São Paulo aguardei por pouco mais de três horas na sala de embarque, para então seguir num vôo com destino a Curitiba, onde desembarquei ao meio dia. Foram 16 horas de atraso para chegar em Curitiba, após enfrentar muitos cancelamentos, filas, falta de informação e desorganização por parte do pessoal da Tam. Eles demoraram para solucionar o problema e a solução não era a melhor possível, pois desagradou a todos os passageiros. Depois dessa a Tam que era minha companhia aérea favorita, caiu muito em meu conceito.

Na Unisinos, treinamento do "Projeto Sinergia". (14/07/2009)
No Hotel em POA tentando dormir e embarque em Congonhas. (17/07/2009)
No Hotel em POA tentando dormir e embarque em Congonhas. (17/07/2009)