O voo entre Miami e Orlando foi tranquilo. O avião estava cheio de turistas, principalmente de brasileiros, e na aterrisagem o pessoal inclusive bateu palmas. O processo de desembarque foi meio lento, mas sem maiores problemas. Peguei o trenzinho até o local onde se retira as bagagens e em seguida fiquei numa espécie de praça que tem no aeroporto, esperando minha “velha” amiga Consuelo ir me buscar. Nos conhecemos há uns 17 anos, desde os tempos em que trabalhamos juntos na Stella Barros Turismo, em Curitiba. Em maio de 2002 quando vim a primeira vez aos Estados Unidos foi por incentivo dela, que me recebeu aqui e me mostrou como era a cidade e como muitas coisas funcionavam. Depois tive mais uma passagem por Orlando, onde acabei vivendo um ano por aqui entre novembro de 2002 e dezembro de 2003. E agora estou retornando, após quase oito anos ausente. A diferença da primeira vez em 2002 quando a Consuelo foi me buscar no aeroporto e agora, é que ela está casada e tem uma filha.
A Consul não demorou muito a chegar e logo estávamos circulando por uma das muitas estradas que cortam a cidade. Achei que o impacto seria igual das primeiras vezes, ou então igual quando se chega num pais estranho e você fica olhando para os lados e achando tudo diferente. Dessa vez nada disso aconteceu, foi até meio frustrante. A sensação era igual a que sinto quando fico um tempo longe de Campo Mourão ou de Curitiba e retorno. Aquele gostinho de novidade não existe mais. Mesmo assim foi bom estar de volta a Orlando, cidade de que gosto muito e que faz parte de minha história, pois durante o ano que vivi aqui tive muitas experiências interessantes e conheci muita gente. Alguns poucos amigos ainda vivem na cidade. Nos dias que passarei aqui vou aproveitar para rever lugares de que gostava e reencontrar amigos que aqui deixei. E também curtir um pouco da cidade e das coisas boas que ela proporciona.