No Caderno de Turismo da Gazeta do Povo de hoje, saiu publicada uma foto da viagem ao Chile.
Viagem Chile 2009
Férias 2009 – Viagem ao Chile (Parte IV)
Nosso último dia no Chile amanheceu com o tempo fechado e um pouco de chuva. Levantamos bem cedo para terminar de arrumar as malas e fomos tomar café, os quatro juntos. O local onde é servido o café é na cobertura do hotel, com vidros para todo lado. Com o tempo nublado e chuva, mais ás várias árvores que não lembro o nome, mas que tem folhas iguais as do bandeira do Canadá, o ambiente estava meio “europeu”. Após o café a intenção era de sair comprar os últimos presentes e no meu caso, mais chocolates. Mas logo fizemos uma descoberta nada boa, de que o comércio só abre após as dez da manhã. Nem mesmo a padaria que ficava em frente ao hotel estava aberta. Então o jeito foi deixar pra comprar os últimos presentes no aeroporto, pagando bem mais caro.
Fechamos a conta no hotel por volta das 09h30min e seguimos rumo ao aeroporto. Lá chegando fomos fazer o chekin e depois demos uma volta para fazer algumas compras e também para matar o tempo, pois ainda faltavam duas horas para nosso vôo. Depois de um tempo fui com o W@gner até o estacionamento devolver o carro e retornamos para nosso passeio pelo aeroporto. O Luis Cesar estava meio mal, com dores diversas. Até chegou a comprar um termômetro e brincamos com ele de que tinha pego a gripe suína. Ao meio dia entramos na sala de embarque, visitamos o Duty Free para ver as coisas á venda e logo fomos para nosso avião.
Embarcamos no mesmo 777 da vinda, o que garantia uma viagem confortável. Quando entramos na aeronave, ao passarmos pela classe executiva, vi o Xororó, da dupla Chitãozinho e Xororó e sua esposa (mãe da Sandy). Mostrei para o Luis Cesar, que mostrou para o W@gner e o Maico. Então fomos os quatro dar uma de tietes e pedimos para tirar foto com ele. Ele foi bastante simpático e disse que sim. Como o pessoal estava embarcando e não queríamos atrapalhar, tentamos ser rápidos na tietagem. Após algumas fotos nos despedimos e fomos para nossos Lugares. Depois descobrimos que na foto do W@gner, por culpa da pressa, ele ficou com metade da testa cortada na foto, o que gerou protestos. O Maico ficou reclamando que nem tinha conversado ou “tocado” no Xororó. Lógico que tiramos o maior sarro, pois o tal “tocado” não caiu bem.
Nossos lugares eram juntos novamente, só que dessa vez o Maico e o W@gner atrás, junto com uma oriental e eu e Luiz Cesar na frente sozinhos. O Luiz Cesar estava cada vez pior e cheguei a temer que realmente estivesse com a tal da gripe suína. No momento da decolagem ele ficou ainda pior e coloquei próximo a ele alguns saquinhos para vômito, que felizmente não foram necessários. O tempo estava todo fechado e foi assim durante toda a viagem, o que nos impediu de ver novamente a Cordilheira do Andes pelo alto. De vez em quando o Luiz Cesar pegava seu termômetro e media a temperatura. Esse processo era escondido, pois se algum comissário de bordo visse poderia implicar com ele e mandar que ele passasse pela vigilância sanitária no desembarque em São Paulo.
O vôo foi tranqüilo, consegui ver um filme e dessa vez não dormi. O almoço estava bom e fiz um “escambo” com o Luiz Cesar, que continuava enjoado. Em troca de um pãozinho mordido ele me deu sua salada, sobremesa e metade do seu frango. Acho que fiz um bom negócio.
Pelo monitor constatamos que esse Air Bus 777-300, voa mais veloz do que os outros aviões com os quais estávamos acostumados. Ele passou dos mil por hora, o que chega a ser um pouco assustador. Chegamos em São Paulo no final da tarde e fomos fazer os tramites burocráticos e passar pela alfândega. Tudo transcorreu tranquilamente, pois não trazíamos mercadorias fora do valor estabelecido por lei. Tentei mudar meu vôo para Curitiba que estava marcado para 22h30min, mas após enfrentar um fila vagarosa acabei perdendo o vôo da 18h30min da Tam e o jeito foi esperar até tarde da noite. Os meninos iam para Londrina quase no mesmo horário que o meu vôo, então passeamos um pouco pelo aeroporto, lanchamos e depois fomos sentar numa mesa, onde o Wagner aproveitou para organizar todas as fotos que nos quatro tiramos durante a viagem.
Nosso vôo chegou quase no mesmo horário que um vôo da Tam que vinha de Miami e que teve problemas com turbulência, sofrendo uma queda de altitude, onde alguns passageiros se machucaram. Deve ter sido uma experiência pouco agradável, pela qual espero nunca passar. Logo chegou meu horário de embarcar e os meninos me acompanharam até o portão de embarque, onde nos despedimos. Tinham sido dias intensos e agradáveis que passamos juntos, onde no futuro sempre estaremos lembrando de alguns momentos quando nos encontramos.
Na viagem até Curitiba, do meu lado foram sentados dois comissários de bordo da Tam. Um deles tinha conversado com um comissário que estava no vôo de Miami que teve problemas. Então ele veio contando os detalhes sobre o quase acidente e depois emendamos em outros assuntos sobre aviação. A conversa estava tão agradável que nem vi o tempo passar, quando percebi já estávamos pousando em Curitiba. Após o processo de desembarque consegui pegar o último ônibus executivo que sai do aeroporto e cheguei em casa pouco depois da meia noite. Daí fui desarrumar a mala e preparar o uniforme para o dia seguinte, pois as férias tinham chegado ao fim e o dia seguinte prometia ser de muito trabalho, problemas e stress. Agora é esperar as próximas férias e fazer planos para novas viagens e aventuras.
Férias 2009 – Viagem ao Chile (Parte III)
Levantamos cedo e logo pegamos a estrada. O tempo estava nublado, com cara de chuva. Como íamos subir a serra, ou melhor, os Andes, levamos agasalhos, pois lá no alto poderíamos até mesmo encontrar neve. Íamos até a Portillo, famosa estação de esqui próxima a fronteira entre Chile e Argentina. E nossa maior expectativa era de poder encontrar neve. No ano anterior o W@gner esteve em Portillo no início de maio e encontrou bastante neve. Estávamos no final de maio e teoricamente deveríamos encontrar mais neve do que o encontrado um ano antes, mas como o tempo anda meio maluco, no fundo não sabíamos o que iríamos encontrar.
Se no dia anterior pegamos a estrada que desce para o litoral, dessa vez fizemos o inverso, ou seja, pegamos a estrada que sobe para as montanhas, que vai em direção aos Andes. Pelo caminho passamos por enormes parreirais e grandes vinícolas. Após uma hora de viagem era possível ver ao longe algumas montanhas, com seus picos cobertos de neve. A estrada que estávamos percorrendo é uma das principais do Chile e por ela circulam muitos caminhões, não só chilenos, mas também brasileiros e argentinos.
Pelo caminho fomos fazendo algumas paradas, em locais que achamos interessantes. Uma das paradas foi em uma ponte, que ficava numa curva e com uma bonita paisagem. Quando estávamos em cima da ponte passou uma carreta em alta velocidade e a ponte tremeu toda. Foi um susto enorme, não esperávamos por tal tremelique. Também paramos num local, onde perto existe uma grande fenda nas rochas, provavelmente provocada por algum terremoto.
Um detalhe que nos chamou a atenção foram a quantidade enorme de cruzes na beira na estrada. Deve ser uma tradição chilena construir uma pequenina capela, com uma cruz e em alguns casos bandeira chilenas, em locais onde alguém faleceu. Como a estrada em que estávamos é cheia de curvas e precipícios, na época de neve devem ocorrer muitos acidentes por ali e por isso é que existia tal quantidade enorme de cruzes. Confesso que apesar de curioso, era algo bastante assustador. Mas tentamos não pensar nisso e nos concentramos na paisagem que estava ficando cada vez mais bonita, conforme íamos nos aproximando das montanhas.
Conforme fomos subindo, montanhas diversas apareciam aos lados. Estávamos entrando numa pequena parte da Cordilheira dos Andes. Essa cordilheira atravessa quase toda a costa ocidental da América do Sul e possui aproximadamente 8.000 km de extensão, sendo a maior cadeia de montanhas do mundo. Sua altitude média gira em torno de 4.000 metros e seu ponto culminante é o pico do Aconcágua com 6.959 m de altitude. Estávamos entrando na cordilheira e vendo uma pequena parte dessa cadeia de montanhas. Estou acostumado com montanhas verdes, cobertas de árvores. Já estas montanhas por onde passávamos eram marrons, sem vegetação e no cume ou abaixo dele, em alguns casos, eram cobertas de neve. Sem contar que eram maiores do que as montanhas com as quais estou acostumado.
Logo percebemos que não encontraríamos neve a baixa altitude. Demos azar, pois esse ano o frio e a neve estão atrasados. Eu particularmente nunca estive na neve, mesmo já tendo ido pra Alemanha e morado nos Estados Unidos, lugares onde cai muita neve. Ou fui numa época em que não tinha neve, ou no caso de Orlando, onde morei, era numa região quente, onde não neva. O jeito foi nos conformarmos e aproveitar a beleza da paisagem.
Não demorou muito e iniciamos a subida do “Caracoles”, uma parte da estrada quase na divisa com a Argentina, onde a estrada faz inúmeras curvas. Chega dar medo passar por ali, mas a experiência é muito interessante. Olhávamos para cima e víamos várias curvas do “Caracoles”, como se fossem degraus montanha acima. E nesses degraus víamos carretas e mais carretas. Por nós passou um ciclista, descendo a estrada em alta velocidade e pelo visto ele vinha de uma longa viagem. Então lembrei que um dia pretendo fazer esse caminho de bike. Estar ali foi uma oportunidade de ver de perto o que terei de enfrentar, que na teoria já parecia difícil, na pratica mostrou que vai ser ainda pior. Fizemos mais uma parada no caminho, num local onde existe uma parada para os caminhões que estão descendo o “Caracoles” possam estacionar para esfriar os freios. Dali já é possível ver a Estação de Esqui de Portillo, estrada acima. Meus companheiros de viagem estavam todos agasalhados e eu ainda fiquei um bom tempo somente de camiseta. Talvez por estar acostumado com o frio de Curitiba, demorei mais tempo do que eles para sentir o frio dos Andes. Somente quando chegamos a Portillo, onde tinha um vento congelante é que senti frio pra valer e coloquei um casaco.
Portillo fica a 2.855 metros de altitude e a 152 km de Santiago. É uma pista de esqui bastante famosa. Ali existe uma hotel e vários chalés. No fundo do hotel fica o “Lago Del Inca”, que é enorme, de água límpida, cercado por montanhas. Do outro lado do lago aparece o “Cerro Tres Irmanos”, que são três altas montanhas parecidas, uma ao lado da outra, cobertas de neve. A vista daquilo tudo é maravilhosa, um local muito bonito. A direita do hotel víamos o teleférico que na temporada de esqui leva os esquiadores para a pista, na parte de cima da montanha. Somente uns trezentos metros acima de onde estávamos era possível ver neve. Ficamos umas duas horas em Portillo, onde tiramos várias fotos e fizemos alguns pequenos vídeos. O vento era cortante e o frio também. Lanchamos no carro, pois o restaurante do hotel cobra caro e não estávamos a fim de gastar muito em uma refeição. Então partimos dali e subimos mais uns poucos quilômetros estrada acima, até a fronteira com a Argentina. Tiramos mais algumas fotos e então tivemos que voltar. Por nós passou um ônibus cor-de-rosa, que já tínhamos visto algumas vezes em Santiago e na estrada. Fora o fato de ser rosa, o que gerou muitas risadas de nossa parte é que o ônibus era brasileiro, com placa do Rio Grande do Sul. Com uma cor daquelas só podia mesmo ser um ônibus gaúcho.
Estrada abaixo, o “Caracoles” eram ainda mais assustador. Ficamos imaginando como seria difícil transitar por ali com neve. Fizemos mais uma parada no caminho, dessa vez para colocar umas latas de Coca-Cola para gelar numa queda da água que descia da montanha. Tiramos algumas fotos ali perto e de repente o barulho da queda da água aumentou. O volume de água cresceu de repente e por pouco nossas latinhas de Coca não desceram morro abaixo.
Na subida tínhamos visto uma placa que indicava uma pequena estradinha que dizia algo sobre uma caminho nas montanhas. Resolvemos procurar essa estrada e seguir por ela pra ver aonde chegaríamos. Não foi muito fácil, mas encontramos a tal estradinha, só que não fomos muito longe, pois logo encontramos uma porteira e uma placa onde dizia “Propriedade Privada – Entrada Proibida”. O jeito foi dar meia volta e retornar a estrada principal.
Desde que chegamos no Chile eu queria comer uma autentica “Empanada Chilena”, uma espécie de pastel assado, típico do país e que já comi algumas vezes no Brasil. Acabamos parando num local ao lado da estrada e que vendia empanadas quentinhas, saídas na hora do forno de barro. Os “meninos” resolveram provar também da empanada, mas não gostaram. O W@gão ficou mal do estômago por um bom tempo e desconfiamos que ela é feita de carne de Lhama. Eu até gostei das empanadas chilenas originais, mas confesso que a versão brasileira é bem mais gostosa.
O Luiz Cesar desde que saímos do Brasil falava da vinícola “Concha y Toro”, que talvez seja a mais famosa do Chile. Ele queria conhecer o lugar, mas acabamos não programando tal visita. E quando estávamos na metade do caminho para Santiago, sem querer passamos em frente a tal vinícola. O Luis Cesar ainda gritou para o W@gner parar, mas não deu tempo. E como logo em seguida existia um pedágio, não dava pra fazer o retorno. Outro detalhe é que a porteira da vinícola estava fechada, talvez por já ter passado do horário de visitação. De qualquer forma o Luis Cesar pode ao menos ver de longe a vinícola que ele tanto queria conhecer. Foi uma situação parecida com a visita que eu queria fazer a casa de Pablo Neruda que fica na Islã Negra, em Vinã Del Mar. Ambos estivemos muito perto do que queríamos conhecer quando saímos do Brasil, mas acabamos não conhecendo. Quem sabe numa próxima visita ao Chile possamos matar nossa vontade de conhecer estes lugares.
A última parada que fizemos antes de chegar a Santiago, foi no “Monumento a Batalha de Chacabuco”. Foi nesse local que em 1817, San Martín e Bernardo O’Higgins, comandaram as tropas chilenas contra os espanhóis e conseguiram marchar até Santiago, onde declararam a independência do Chile em 1818. Quando chegamos em Santiago ainda não tinha anoitecido, então resolvemos ir até o palácio presidencial, no centro da cidade. No dia 11 de setembro de 1973, sob as ordens de Augusto Pinochet, os militares chilenos bombardearam o palácio presidencial e derrubaram o governo Salvador Allende. O presidente foi morto em circunstâncias não esclarecidas e Pinochet instaurou uma ditadura militar. Enquanto tirávamos fotos nos fundos do palácio, notamos que algumas pessoas tinham entrado para visitar a parte de dentro. Fomos perguntar a um guarda se poderíamos visitar a parte interna e ele nos respondeu que já tinha fechado. Então saímos dali e fomos tirar fotos da parte da frente. Depois demos uma volta a pé pelo centro da cidade e pegamos nosso carro. Ao passar de carro pelos fundos do palácio, vimos uma porção de pessoas entrando. Ou seja, o guarda nos sacaneou por sermos brasileiros e não nos deixou entrar, inventando uma mentira. Essa foi a única situação de preconceito que enfrentamos durante nossa visita ao Chile.
Chegamos no hotel quando estava começando a escurecer. Cada um foi para seu quarto tomar banho e descansar. Mais tarde saímos eu, W@gner e Maico. O Luis Cesar resolveu ficar no hotel, pois não se sentia bem. Fomos para o shopping da noite anterior, onde demos algumas voltas e jantamos na Pizza Hut. O Wagner ainda reclamando que a empanada tinha lhe feito mal. Depois voltamos ao hotel e fomos arrumar nossas malas e dormir.
Férias 2009 – Viagem ao Chile (Parte II)
A primeira noite dormida em terras chilenas foi quase tranqüila, pois tirando o fato de que o Luis Cesar passou mal do estômago e de que a cama era muito mole e levantei com dor nas costas, tudo foi tranqüilo. Não fez o frio que esperávamos, a temperatura até parecia a de Curitiba.
Depois do café da manhã, nos arrumamos e saímos, pegamos nosso carrinho alugado e após atravessar rapidamente a cidade, cujo trânsito estava mais tranqüilo em razão de ser sábado, pegamos a estrada em direção ao litoral. Nosso destino seria a cidade costeira de Valparaíso e depois Viña del Mar. Dos quatro, apenas o W@gner já conhecia o Oceano Pacifico. Pelo caminho a paisagem era bastante inóspita, com pouco verde e muitas montanhas. Atravessamos alguns túneis e logo a paisagem mudou um pouco, aparecendo parreirais, pertencentes a vinhedos chilenos, alguns considerados dos melhores do mundo. No caminho paramos algumas vezes para tirar fotos. E passamos por muitos ciclistas, que seguiam em alta velocidade pelas bem conservadas e longas estradas. Conforme fomos chegando próximo á Valparaíso o tempo fechou, esfriando um pouco e aparecendo um forte nevoeiro.
E foi com nevoeiro que chegamos a Valparaíso, uma cidade que não é lá muito bonita, mas tem um aspecto rústico e construções antigas que a tornam uma cidade interessante. Sua origem remonta ao Século XVI, quando foi fundada por espanhóis e seu porto desde então se tornou muito importante para a economia chilena. Valparaíso se caracteriza por ser uma cidade que resvala dos morros em direção ao mar. Ao todo são 42 morros e colinas na cidade. Se bem que em razão do forte nevoeiro não vimos quase nada desses morros e nem mesmo as casas que ficam neles, além dos famosos “ascensores” (elevadores) que levam as pessoas até o alto dos morros. Tudo isso fez com que a cidade fosse declarada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, em 2003. Outro atrativo da cidade é seu belo e colorido por do sol, visto do porto e dos mirantes que existem no alto de alguns morros. Esse por do sol vimos somente em fotos, pois o nevoerio mal nos deixava enxergar o mar.
Nossa primeira parada foi no porto, onde estacionamos nosso carrinho e fomos dar uma volta a pé. A visibilidade não era das maiores, então não deu pra ver muita coisa. Próximo onde paramos tem uma colônia de leões-marinhos, que fica numa plataforma de cimento bem próxima a margem. Foi interessante ver a barulhenta familia de leões-marinhos, descansando seus corpos imensos. Até rolou uma piadinha com o W@gão, que anda meio gorducho e está parecendo um leão- marinho. Mas o animal que mais nos cativou foi um que vive na terra, é peludo, late e é conhecido pelo nome de “cachorro”. Ali no porto vive um cachorro abadonado, que além de brincalhão é muito inteligente. Começamos a brincar com ele e tivemos sua companhia por um bom tempo. Apelidamos o cachorro de “Ronaldo” e o bicho gostava de jogar futebol. Como não tíhamos bola, utilizamos garrafas pet vazias e foi a maior farra. O triste foi ir embora e deixar nosso amigo “Ronaldo” para trás. Ele nos acompanhou até próximo uma estrada de ferro, que separa o porto da cidade. Ele então se deitou e ficou com uma cara tristonha nos olhando partir e nós partindo com cara tristonha também. Se fosse possível teria trazido esse cachorro para o Brasil, mas não dava e foi triste deixá-lo lá. Com certeza nosso amigo canino será uma das grandes lembranças dessa viagem.
No porto também encontramos um brasileiro de BH, que estava viajando por vários lugares do Chile. Ele nos acompanhou por um tempo e depois nos separamos. Após deixar o porto seguimos caminhando pelo centro da cidade, onde estava acontecendo uma imensa feira livre. O detalhe é que a maioria dos artigos dessa feira eram usados, sendo que alguns eram usados até demais, tinha mais aspecto de lixo do que de outra coisa. Caminhamos pela feira mais por curiosidade, do que a procura de algo para comprar. Depois fomos procurar um lugar para almoçar e acabamos indo parar num grande Supermecado. Ali nos separamos e enquanto o W@gner e Maico almoçavam em um restaurante, eu e Luis Cesar fomos fazer umas comprinhas. Compramos uma porção de coisas, mas o item principal foram chocolates, que estavam em oferta. Também encontrei manteiga de amendoim, fabricada nos Estados Unidos. Adoro isso e fazia tempo que não comia, pois no Brasil não existe tal produto. Existe somente o “Amendocrem”, que é quase uma falsificação de mantiega de amendoim e ruim a beça. Logo o W@gão e o Maico se uniram a nós e saimos dali com barras e mais barras de chocolate. Ao passar no caixa tinha muita gente olhando para nós, possivelmente nos achando com cara de malucos ou de tarados por chocolate.
Voltamos para o porto pegar o carro e não encontramos mais o Ronaldo, nosso amigo canino. No fundo foi melhor assim, pois seria difícil se despedir dele novamente. Pegamos a estrada e fomos até Viña del Mar, cidade próxima a Valparaíso. A cidade de Viña del Mar se originou a partir de duas fazendas, no final do século XIX. No começo do século XX a cidade se converteu em um balneário destacado. Era a época em que a aristocracia descobria os benefícios dos banhos de mar e do ar livre, o que tornou Viña del Mar um lugar de lazer e recreação. Desde então, suas praias têm sido uma poderosa atração turística. Pena que são praias de água gelada. Paramos num mirante ao lado da estrada para ver as fortes ondas quebrando nas pedras e depois fomos para uma praia. Caminhamos pela areia, observamos as fortes ondas, mas coragem de entrar na água não deu. Essa praia onde paramos fica em frente um Quartel do Exército Chileno e vários armamentos antigos estão em exposição. Aproveitamos para tirar várias fotos. Saindo dali fomos para o inicio da cidade, onde existe um enorme Cassino. Caminhamos próximo ao mar e depois fomos até uma praça em frente. Ali alugamos por meia hora duas bicicletas, que na verdade são quadriciclos com dois lugares. Numa fui eu e o W@gner e na outra Luis Cesar e Maico. Lógico que não íamos conseguir dar uma volta tranquilamente, logo promovemos uma corrida pela praça, tomando cuidado para não atropelar ninguém. Foi muito divertido, mas numa curva quase que eu e o W@gner capotamos. Mesmo assim os “irmãos Dissenha” venceram a disputa. O quadriciclo era pesado e fiz muito esforço, isso me causou problemas nos dias seguintes, quando minha dor nas costas piorou bastante. Para descansar da “corrida maluca” fomos num Café. Ali fizemos um lanchinho básico e o W@gão aproveitou para acessar a internet. O tempo foi fechando cada vez mais e o frio aumentou. Então resolvemos voltar para Santiago, pois seria impossível esperar que o tempo melhorasse para podermos observar melhor a paisagem e ver o por do sol. Eu queria muito ir até a “Isla Negra”, que fica ali perto e onde fica a casa mais interessante onde viveu Pablo Neruda. Mas acabei desistindo e fomos direto para Santiago.
Na estrada conforme nos distanciávamos de Valparaíso, o tempo ia melhorando e o nevoeiro ficou para trás. Chegamos ao hotel no início da noite e fomos para nossos quartos tomar banho e descansar um pouco.
Mais tarde saímos e fomos até um grande Shopping, do outro lado da cidade. Precisamos de um mapa para encontrar o caminho e mesmo assim tivemos trabalho para encontrar o lugar. O Shopping é enorme, parecido com os Shoppings que conheci nos Estados Unidos. Não era uma prédio todo fechado, mas sim uma construção principal e outras menores, onde existem lojas, restaurantes, cinemas e mais uma infinidade de coisas. Fomos direto para a praça de alimentação, onde jantamos “Whopper” (sanduíche) do Burger King e pizza da Pizza Hut. Depois da experiência com o sanduíche de pauta, decidimos eliminar de vez a comida local de nossa dieta. Melhor nos garantir com os sabores já conhecidos. Depois de comer demos uma volta pelo Shopping, entramos em algumas lojas para observar e do lado de fora vimos um show de Jazz. Não nos demoramos muito e fomos embora. No caminho paramos numa praça onde tinha um chafariz enorme e colorido. Em seguida voltamos para o hotel e fomos dormir, pois o dia tinha sido cansativo e o dia seguinte prometia ser o melhor de toda a viagem.
Férias 2009 – Viagem ao Chile (Parte I)
A viagem para o Chile teve inicio no dia 21 de maio, final de tarde, em Campo Mourão. Eu, meu irmão W@gner e dois amigos nossos, Luiz Cesar e Maico, embarcamos no carro do W@gão e seguimos para Londrina, onde pernoitamos. No dia seguinte levantamos ás 05h00min da manhã e seguimos para o Aeroporto. Tinha estado somente uma vez no aeroporto de Londrina e não trazia boas recordações. No final de 2006, quando ia de Porto Alegre para Maringá, em razão de um forte temporal meu vôo foi desviado para o aeroporto de Londrina, onde desembarquei com três horas de atraso e segui de ônibus para Maringá. Daquela vez estava tão stressado e cansado, que as lembranças do aeroporto londrinense eram as piores possíveis. Mas dessa vez pude observar melhor o local, que mesmo sendo pequeno é bastante simpático.
No dia 22 de maio, sexta-feira, pouco antes das 06h00min fomos para o embarque, que em Londrina se faz na pista. Seria a primeira vez que o Luiz Cesar e o Maico voariam, então estavam um pouco ansiosos e eu e o W@gão, além de dar umas dicas, também colocamos um pouco de medo neles. O vôo até São Paulo durou cerca de uma hora, sem incidentes. Lá aguardamos um pouco e embarcamos em outro vôo da Tam, rumo a Santiago, capital do Chile.
O avião era novo, um dos quatro Boeing 777-300, que a Tam comprou em agosto 2008. O avião é enorme, o maior em que já voei até aqui e tem capacidade para 365 passageiros. Por dentro é show, tudo bonitinho, limpinho, novinho. O vôo até Santiago teria duração de aproximadamente quatro horas e como o tempo estava bom tudo transcorreu sem incidentes. Fui sentado na mesma fileira que o Luiz Cesar e na poltrona do meio não tinha ninguém, o que deixou tudo mais confortável. Na fileira da frente foram o W@gão e o Maico. As poltronas possuem monitores individuais, onde da pra ver vídeos e também acompanhar velocidade, altitude, tempo de viagem, distancia percorrida e distancia que falta até o destino. E também tem duas novidades que ainda não conhecia, que são as imagens de duas câmeras posicionadas fora do avião, onde uma mostra imagens parecidas com as que o piloto tem em seu campo de visão e outra mostra imagens do que está embaixo do avião. Foi bastante interessante ver a imagem da câmera da frente, tanto no momento da decolagem, como na aterrissagem.
Tentei ver um filme, mas como estava muito cansado após uma noite mal dormida, acabei apagando e dormi um pouco. A melhor parte da viagem foi quando passamos sobre a Cordilheira dos Andes e dava pra ver os vários picos, a maioria com neve em seus cumes. Passamos bem próximos ao Aconcágua, que é o ponto culminante das Américas, tendo 6.959 metros e que fica em território argentino. O pouso em Santiago foi tranqüilo e após o desembarque seguimos para os transmites burocráticos. A passagem pela alfândega também foi tranqüila e no momento de pegar nossas malas na esteira, acabamos nos divertindo um pouco ao observar três cachorros da raça Labrador, que inspecionavam as malas com seu olfato. Teve um cachorro que se aproximou da sacola de uma senhora, que tentou se desvencilhar do cachorro, mas não teve jeito, ele levantou uma pata e indicou que tinha algo irregular na sacola dela. Daí veio o pessoal da Policia Federal local e revistou a sacola da mulher, onde encontraram dois queijos, o que é proibido. Apelidamos o cachorro de “pata dura”, pois foi muito engraçado vê-lo com a patinha levantada apontando para a sacola da mulher e também a cara de assustada dela sabendo que o cachorro lhe estava dedurando.
Do lado de fora do aeroporto pegamos o carro que tínhamos alugado. O tempo estava bom, com muito sol e ali pude constatar algo que já sabia, que o tempo ali está sempre meio que nublado, uma mistura de poluição com nuvens, o que raramente permite observar á enorme e bela cadeia de montanhas que cercam quase por completo a cidade. Foi difícil caber nós quatro e as malas no carro, que era pequeno, mas demos um jeito e logo estávamos circulando pelas ruas de Santiago. O W@gão foi o motorista, pois além do carro estar locado no nome dele, ele tinha estado em Santiago ano passado e conhecia o caminho até o hotel. Mas mesmo assim ele se perdeu num viaduto e pegamos uma estrada errada. Como era hora do almoço, paramos num Mac Donald´s para comer um suculento Big Mac. Nenhum dos quatro estava a fim de experimentar a culinária local, então optamos por uma refeição que em qualquer parte do mundo tem praticamente o mesmo sabor.
Após nosso “almoço” embarcamos no carro e dessa vez o W@gão encontrou o caminho até o hotel. A cidade é até bonita, numa mistura de construções antigas e novas. É limpa e bastante policiada, mas o transito é meio caótico, com muitos carros. Outra coisa que notei logo de inicio foi a enorme quantidade de cachorros sem dono soltos pela rua. Nos dias seguintes, por duas vezes chegamos a ver cachorros da raça Ruski, abandonados pela rua. No Brasil a gente está acostumado a ver somente Vira-Latas soltos na rua.
Chegando no hotel fomos para os quartos. Fiquei junto com o Luis Cesar no quinto andar e o W@gão com o Maico no terceiro. Após um banho reconfortante descansei um pouco. Vale registrar que a água é meio esquisita, parece grudenta. Logo nos encontramos, os quatro e fomos dar nosso primeiro passeio pela cidade. Optamos primeiramente em “explorar” a região próxima ao hotel. Estávamos com quatro câmeras digitais e já começamos a bater as primeiras fotos. Isso ocorreu durante toda nossa estadia por lá e no final da viagem ao todo tínhamos cerca de 2.300 fotos. Algumas eram bem parecidas, mas tiradas com câmeras diferentes. De volta pra casa, passei um bom tempo selecionando e organizando as fotos que me interessavam.
Após uma breve caminhada, paramos na calçada de uma lanchonete. Meus três companheiros de viagem resolveram descansar e ao mesmo tempo provar as diferentes marcas de cerveja existentes no local. As garrafas lá são de 1,5 litro. Aproveitamos para observar e levantar as primeiras impressões dos “nativos”. O consenso foi de que todos são de baixa estatura, mas simpáticos e educados. Depois de uma hora de papo furado e após terem provado umas quatro ou cinco diferentes marcas de cerveja, retornamos nossa primeira “exploração” pela cidade. Acabamos indo parar no Zoológico, que ficava ali perto, num morro enorme.
Para entrar no Zoológico pagamos pelo ingresso a fortuna de dois mil pesos. O “fortuna” foi brincadeira, pois dois mil pesos equivalem a uns nove reais. Iniciamos o passeio vendo os Elefantes e seguimos morro acima. O único bicho que eu queria ver era o “Urso Polar”, animal que nunca tinha visto antes. Ele é uma das celebridades do local e quando encontramos o recinto onde ele fica exposto, o bicho estava num momento intimo nada agradável. Viajamos mais de dois mil quilômetros para presenciar uma cena rara de um humano ver até mesmo na natureza. O Urso polar estava “cagando”, com direito a fazer força e careta. Não sei se o bichinho (maneira de dizer, pois o bicho é enorme) ficou encabulado, mas o monte de crianças que estavam próximas a mim ficaram. Outras caíram na risada e eu nem uma coisa e nem outra, minha preocupação era achar o melhor ângulo para fotografar esse momento meio “mundo animal”.
Seguimos morro acima, eu me arrastando, pois o rápido cochilo no avião não tinha acabado com o cansaço acumulado. Vi mais alguns bichos que nunca tinha visto antes, entre eles um Canguru e uma Cabra daquelas que vivem nas montanhas e que representam o signo de Áries no horóscopo. Mesmo não acreditando em horóscopo, vale mencionar que sou do signo de Áries e que fiquei emocionado ao ver a cabra que representa meu signo. Como diz a Kaciane, ultimamente ando sensível e emotivo demais. Coisas da idade, acho! Mas voltando ao passeio, lá da parte de cima do Zoológico tem-se uma bela vista panorâmica de parte da cidade.
Após sairmos do Zoológico, conseguimos um mapa turístico do centro e a meu pedido fomos a procura do Museu Neruda. Ele ficava perto de onde estávamos e funciona numa das três ou quatro casas em que o poeta Pablo Neruda viveu no Chile. A casa era bonita, mas acabamos não entrando, pois a casa museu mais bonita de Neruda fica em Vina Del Mar, para onde iríamos no dia seguinte. Retornamos ao nosso passeio e fomos seguindo em direção ao centro da cidade. Andamos um monte, tiramos dezenas de fotos, paramos em alguns lugares que vendiam artigos locais para turistas e onde compramos algumas lembrancinhas para a família e amigos. Na verdade eu estava mais preocupado em descobrir onde se vendia o chocolate mais barato. Sou fã de chocolates chilenos, que são de boa qualidade e deliciosos.
Acabou escurecendo e passeamos por mais um tempo. A maior dificuldade acabou sendo encontrar um banheiro. Nosso salvador mais uma vez foi uma lanchonete do “Mac Donald´s”. Antes de voltarmos para o hotel paramos numa panificadora local para provar um típico cachorro quente chileno. Nada de especial no sabor, mas valeu para disfarçar a fome.
Após tomar banho e descansarmos no hotel, resolvemos sair para dar uma volta pelas proximidades e jantar. Fiquei sabendo que a região próxima ao hotel é o bairro boêmio da cidade e por essa razão existem tantos bares e restaurantes por ali. Próximo também ficam alguns “campus” da Universidade do Chile e consequentemente muitos jovens estudantes. Paramos num centro comercial para olhar algumas lojinhas de quinquilharias e acabamos indo parar na mesma mesa de esquina, na mesma calçada, da mesma lanchonete em que tínhamos parado durante a tarde. Os “meninos” resolveram provar mais algumas cervejas e eu só fiquei olhando. O lugar estava cheio de gente e nisso se inclui muita gente maluca. Vimos gente deitada no meio da rua, gente fazendo show na rua, alguns bêbados e muitos casais de lésbicas. Isso mesmo, tinha muita mulher “pegando” mulher por lá. Homem com homem não vi e “viadinhos” só vi uns poucos, mas mulher com mulher tinha aos montes pelas ruas e nas lanchonetes.
Começou a esfriar e resolvemos voltar para o hotel. Ainda não tínhamos jantado e o W@gner nos convidou para comer uma Pizza, num local ao lado de nosso hotel. Aceitamos a sugestão e fomos até esse lugar. Lá descobrimos que eles não vendiam Pizza. Foi a maior pegação no pé do W@gão, mas ele jurou que no ano anterior tinha comido Pizza ali, que aquilo já foi uma Pizzaria. Pelo sim, pelo não, resolvemos comer alguma outra coisa por ali e essa decisão foi o inicio da grande “fria” do dia. O Luiz Cesar olhou na mesa ao lado, onde dois caras comiam sanduíches enormes. Chamamos o garçom e falamos que queríamos sanduíches iguais aqueles. O garçom falou que aquilo era “Sanduíche de Pauta”, com carne de porco. Resolvemos pedir o cardápio e o garçom nos mostrou que tinha um sanduíche igual, mas com churrasco. Ao ouvir a palavra churrasco, nossos estômagos famintos se alegraram e pedimos três sanduíches. Um pra mim, um pro W@gão e outro o Luiz Cesar e o Maico iam dividir. Não sei se motivados pela fome, ou pela palavra churrasco, ninguém pensou em perguntar ao garçom o que era a tal da “pauta”. E do ângulo que estávamos, ao olhar os sanduíches de nossos vizinho de mesa, a impressão era que o negócio verde dentro do sanduíche devia ser uma alface ou cosia parecida. Estávamos sentados próximos ao local onde os cozinheiros faziam os sanduíches e não lembro se foi o Maico ou o Luiz Cesar, que ao ver o cara enchendo uma colher com “abacate”, comentou quem seria o maluco que ia comer abacate aquela hora da noite. Não demorou muito e descobrimos quem seria o maluco, ou melhor, os malucos. Seriamos nós! A tal da “pauta”, na verdade era abacate. Quando vimos o garçom se dirigindo até nossa mesa com três sanduíches enormes, recheados de abacate e carne, caímos num ataque de riso onde era difícil para de rir. Os demais freqüentadores da lanchonete ficaram olhando para nossa mesa, sem entender o que estava acontecendo. Depois de um tempo resolvemos tentar comer nossos sanduíches, onde mesmo raspando todo o abacate possível, ainda assim ficou um pouco do gosto dele no sanduíche. Para mim, que deixei de gostar de abacate há muitos anos, comer abacate com carne não é das experiências mais maravilhosas. Comemos o que deu e o abacate que tiramos dos sanduíches devia dar no mínimo um meio quilo. Quando saímos da lanchonete vimos os garçons rindo de nós, os quatro brasileiros que não gostavam de “pauta”. Depois dessa fomos dormir, pois a noite estava fria, o cansaço era enorme e no dia seguinte faríamos um passeio distante, lá para os lados de Valparaiso e Vina Del Mar, no Oceano Pacifico.
PS: Ao escrever este texto e lembrar do gosto e do cheiro da “pauta” com churrasco, confesso que fiquei com o estomago embrulhado.