Segue o vídeo do Canionismo São Jerônimo, que fiz em fevereiro último com o pessoal da Caetê Vida ao ar livre, da cidade de Guarapuva .
O vídeo foi produzido pelo Vitor Ogiboski.
15 ANOS NO AR – Vander Dissenha
Segue o vídeo do Canionismo São Jerônimo, que fiz em fevereiro último com o pessoal da Caetê Vida ao ar livre, da cidade de Guarapuva .
O vídeo foi produzido pelo Vitor Ogiboski.
No Feriado de Carnaval, segui com dois amigos para a cidade de Guarapuava. Lá encontramos o pessoal da Caête Vida ao Ar Livre, e seguimos para a região de Entre Rios, que é uma colônia de imigrantes alemães. Lugar muito bonito, onde tinha ido pela última vez há 40 anos. Na verdade fomos um pouco além de Entre Rios. Fomos no rio São Jerônimo, onde fizemos aquatrekking e canionismo em duas cachoeiras. Mesmo com sol passamos um pouco de frio, principalmente quando quase no final da tarde o tempo fechou e caiu uma fraca garoa. Essa foi mais uma aventura sencional!
Mais uma vez viajei 200 quilômetros até a cidade de Guarapuava, para participar de uma atividade na natureza. Dessa vez fiz pela primeira vez Canionismo, que consiste na exploração progressiva de um rio, transpondo os obstáculos que encontrar pela frente. Resumindo, entramos em um rio e fomos seguindo em frente sem sair do rio. Entre os obstáculos que encontramos tinham cinco cachoeiras, sendo a menor com 18 metros e a maior com 50 metros. Os guias eram o Bruno e o Rodrigo, da Caetê Vida ao Ar Livre. Foi com eles que meses antes fiz o rapel de 75 metros no Salto das Pombas, um local próximo a Guarapuava. No grupo que ia participar do Canionismo também estava alguns amigos de Campo Mourão.
Nos encontramos na rodoviária de Guarapuava e depois seguimos até um posto na BR 277, sentido Curitiba, bem no início da Serra da Esperança. No estacionamento do posto colocamos os equipamentos e teve uma breve reunião. Em seguida seguimos de carro por alguns minutos e paramos no acostamento. Após atravessar a rodovia, seguimos morro abaixo e logo entramos no mato, que no local era bastante fechado e preservado. Logo chegamos no rio e ali começou o Canionismo. Seguimos por dentro do rio, que era raso e cheio de pedras. Não demorou muito e chegamos na primeira cachoeira do dia. O pessoal foi montar o rapel e fiquei conversando com alguns amigos. O tempo estava nublado e a temperatura era de 10 graus. Mesmo estando com casaco impermeável e bem agasalhado, acabei me molhando no rapel, pois ele era quase todo no meio da água. Após a descida troquei de camisa e de casaco, mas com os as botas e a calça molhados não tinha como não sentir frio. Fiquei um bom tempo tremendo e batendo os dentes.
Após todos descerem, continuamos andando por dentro do rio e logo chegamos na segunda cachoeira. E assim foi durante todo o dia, sempre seguindo por dentro do rio e descendo de rapel quando tinha uma cachoeira pela frente. Ao meio dia fizemos uma parada para almoço, onde cada um comeu o lanche que levou. Somente no almoço que conseguimos ficar num local onde o sol batia e foi possível nos aquecer um pouco.
Ao todos foram cinco cachoeiras, sendo que duas delas não descemos pelo meio da água. Numa delas não era preciso descer pelo meio da água, pois ela tinha o formato de um tobogã e o volume de água não era muito. E na outra os guias quebraram nosso galho e encontraram uma via pela lateral da cachoeira. Durante quase todo o dia passamos frio, pois como estávamos no fundo de um vale e no meio da mata fechada, os raios do sol não chegavam até nós. E o pior é que em alguns momentos ventava bastante e a sensação térmica despencava.
No final do dia, para aquecer um pouco subimos um morro até o local onde os carros estavam. Foi um dia intenso, cheio de emoções e muito frio… Mas foi uma experiência maravilhosa! Gostei muito de ter praticado meu primeiro Canionismo e pretendo voltar para fazer de novo em outras rotas. Mas dessa vez quero ir no auge do verão, para que não tenha que sofrer com o frio.
Hoje foi dia de fazer rapel em um viaduto desativado da linha férrea, próximo a cidade de Jussara. O rapel foi organizado pelo meu amigo Alemão, como forma de comemorar seu aniversário de 34 anos. No rapel tive a oportunidade de encontrar alguns amigos e também de fazer novas amizades.
Mesmo já tendo feito rapel outras vezes, sempre fico com frio na barriga. E esse rapel era complicado a saída, pois não tinha apoio para os pés. Medo de lado, foi mais uma experiência inesquecível e com a adrenalina nas alturas literalmente.
Recentemente estive com amigos na cidade de Guarapuava, fazendo rapel no Salto das Pombas. Foi um rapel de 75 metros, com uma vista incrível. Confesso que ao chegar na borda do paredão, deu um enorme frio na barriga.
Depois do rapel, tivemos que fazer a trilha de retorno, que foi pelo meio da mata e com uma subida que exigiu certo grau de esforço. E a trilha também se mostrou interessante, tendo inclusive passado ao lado de um paredão com água escorrendo, que deixou a paisagem muito bonita.
Aproveitando uma tarde de muito calor, fui debutar em um novo esporte, o rapel em cachoeira. O rapel aconteceu na Cachoeira Clauri, na localidade de Campina do Amoral. O local é um pouco isolado e de difícil acesso, mas valeu a pena.
No início dá um certo frio na barriga e até você pegar o jeito da coisa fica um pouco tenso. Depois vai ficando interessante e quando você percebe já está seguindo cachoeira abaixo, com a água batendo no rosto. Foi uma experiência muito gostosa e pretendo fazer novamente esse tipo de rapel, seja nessa cachoeira de 30 metros, como partindo para enfrentar cachoeiras mais altas.
O sábado foi dia de fazer rapel na antiga Pedreira de Campo Mourão. Sol de rachar, muito calor e encontrei alguns conhecidos e outros aventureiros praticando rapel. Na hora que desci tive sorte, pois o sol ficou escondido atrás das nuvens, e o calorão diminuiu um pouco. Foi uma tarde divertida, e de negativo somente eu ter pisado no piche e em casa ter perdido um tempão para limpar as solas da bota.