“(…) porque as únicas pessoas que me interessam são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam ou falam chavões… mas queimam, queimam como fogos de artifício pela noite“.
Mencionei O Vampiro de Curitiba em uma postagem e vieram me pedir mais informações sobre ele. Esse vampiro curitibano é personagem de um livro de Dalton Trevisan. A primeira vez que vi algo sobre ele foi no início dos anos oitenta, em um anúncio sobre o livro, publicado em um gibi. Na época eu era uma criança interiorana que eventualmente ia a Curitiba visitar meus avós. E quando vi o livro no anúncio, imaginei que o tal vampiro era real, que em Curitiba realmente vivia um vampiro. E nas visitas seguintes à casa de meus avós evitava sair sozinho à noite, com medo do vampiro. Anos depois descobri que o tal vampiro não chupava sangue, e que seu vampirismo era a busca constante do prazer, de sexo. Li o livro pela primeira vez aos 15 anos e depois fiz mais duas releituras. Mesmo assim nos quase vinte anos que acabei vivendo em Curitiba, vez ou outra ao andar pela cidade ficava imaginando se o tal vampiro curitibano de minha infância era mesmo personagem de um livro, ou se ele teria uma versão real. Essa duvida persiste até hoje e prefiro deixar que ela permaneça assim.
Sobre o livro: O Vampiro de Curitiba foi publicado em 1965. O livro é a reunião de 15 contos que apresentam somente um fio condutor quanto aos aspectos temáticos, personagem, linguagem e estilo. Nelsinho é o protagonista dos contos. É o vampiro literário. Um curitibano que segue, persegue e assedia velhinhas, senhoras respeitáveis e carentes; virgens e prostitutas, agoniado e indeciso. Nelsinho é um caçador implacável e segue a presa até a exaustão; quase sempre é bem sucedido. O vampiro representa o apetite de viver o ato libidinoso, que renasce tão logo é saciado.
O autor do livro: Dalton Trevisan nasceu em Curitiba, no ano 1925. É reconhecido como um dos maiores mestres do conto. Entretanto esconde-se da fama: não dá entrevistas, não cede o telefone a ninguém, não recebe visitas e são raras as suas fotografias. É um sujeito arredio, solitário e misterioso.
Estou relendo o livro On The Road, que é um grande clássico norte americano. Estão fazendo uma versão para o cinema, com direção do brasileiro Walter Salles, e espero que o filme seja tão bom quanto o livro. No elenco do filme aparecem alguns nomes conhecidos, como: Kristen Stewart, Amy Adams, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Garrett Hedlund, Alice Braga e Sam Riley.
On The Road (Pé na Estrada) é considerado a obra prima de Jack Kerouac, um dos principais expoentes da Geração Beat*, sendo uma grande influência para a juventude dos anos 60, que colocavam a mochila nas costas e botavam o pé na estrada. Foi lançado nos Estados Unidos, pela primeira, vez em 1957. Responsável por uma das maiores revoluções do século XX, On The Road escancarou ao mundo o lado divertido da experiência da vida americana, a partir da viagem de dois jovens (Sal Paradise e Dean Moriaty) que atravessaram os Estados Unidos de costa a costa. Acredita-se que Sal Paradise, o personagem principal, seja o próprio Jack Kerouac. É um livro que influenciou a música, do rock ao pop, os hippies e, mais tarde, até o movimento punk. E confesso que também fui um pouco influenciado, pois desde a primeira vez que li o livro, tenho colocado cada vez mais o “pé na estrada”.
*O termo Geração Beat (Beat Generation em inglês), foi criado por Jack Kerouac por volta de 1948. Era formado por um grupo de jovens intelectuais norte americanos, que cansados da monotonia da vida ordenada e da idolatria à vida suburbana do pós-guerra, resolveram, regados a jazz, drogas, sexo livre e pé na estrada, fazer sua própria revolução cultural por meio da literatura. O tempo passou e o ideal de liberdade foi assimilado, e um momento importante desse ideal foram os três dias do festival de Woodstock e seu público de meio milhão de pessoas.
Estou lendo ao mesmo tempo dois livros sobre a Disney. Um deles conta sobre a vida de Walt Disney e o começo do império Disney. O outro livro conta sobre a quase guerra que aconteceu alguns anos atrás quando da mudança de comando nas empresas Disney. Esse é um assunto de que gosto e estou me deliciando com as 1.300 páginas que tenho para ler. Já li muitos outros livros sobre a Disney, biografias autorizadas e não autorizadas sobre o criador do Mickey Mouse. Para mim esse é um assunto fascinante. Desde criança me encantava com as revistas em quadrinhos Disney, com os programas de TV Clube do Mickey e Disneylândia, com os desenhos animados, com os filmes produzidos pelos estúdios Disney. Depois trabalhei muitos anos em uma agência de turismo em Curitiba, onde o carro chefe era a venda de pacotes de viagens para a Disney. Na agência se falava muito na Disney, se respirava Disney. E anos depois fui morar em Orlando, cidade onde fica o Disney World e seus vários parques temáticos, bem como muitas outras atrações Disney.
Desde os onze anos de idade que sou fã de livros, que leio bastante. E agora com o advento do Áudio Book ou Áudio Livro, estava curioso para saber como seria ouvir um livro. E acabei ganhando um Áudio Livro de presente de amigo secreto, o que tornou possível matar minha curiosidade. O que ganhei é “O Mago”, biografia do escritor Paulo Coelho. Gosto de biografias, mas não curto os livros do Paulo Coelho. Então iniciei a audição do Áudio Livro meio que sem vontade, meio que devagar, mas acabei gostando da experiência de “ouvir” um livro e também gostei do que ouvi. A história do Paulo Coelho é muito interessante, tem umas passagens chatas, mas a maior parte vale a pena ser lido, ser ouvido e sei lá mais o que. Sei que em menos de uma semana ouvi o livro todo que em sua versão de papel tem 632 paginas e em áudio tem umas 20 horas.
O interessante de “ouvir” em vez de “ler” o livro, foi que podia fazer isso ao mesmo tempo em que estava no carro dirigindo, estava lavando roupa, limpando a casa, andando na rua, fazendo compras no supermercado, ou seja, em situações que não dava para “ler” um livro. E sempre antes de dormir ouvia um trecho, o que me relaxava e dava sono.
Não vou deixar de “ler” livros, mas agora vou aumentar meus horizontes literários “ouvindo” livros também. E agora adeus insônia e viva o Áudio Livro/Áudio Book!
Nunca fui fã do Tim Maia, e de suas musicas gostava de uma ou outra. Mas semana passada, num vôo para Porto Alegre, tinha um cara do meu lado lendo o livro que o Nelson Motta escreveu sobre o Tim. Acabei ficando curioso com relação ao livro, pois tempos atrás li um livro sobre o Roberto Carlos (que depois teve sua comercialização proibida) e no livro achei interessante saber dos bastidores, de como surgiam as idéias para a composição das musicas e etc.
No avião acabei dando umas olhadas de lado e vi que o livro sobre o Tim Maia seguia o mesmo rumo do livro do Roberto Carlos. Ontem consegui o livro do Tim e comecei a ler. O livro é bom e fui lendo, lendo e lendo, que quando dei por mim já tinha lido quase a metade de suas 392 paginas. Gosto muito de ler e quando tenho em mãos um livro bom, não sossego até chegar ao final. Hoje como está frio, chovendo e estou meio “pesteado”, o programa da noite vai ser ficar na cama, debaixo do edredom, comendo chocolate e lendo o livro sobre o Tim Maia, de preferência até chegar ao final.
“O coração humano tem tesouros ocultos. No segredo mantido, No silêncio selado… Os pensamentos, as esperanças, os sonhos, os prazeres… Cujo charme se romperia se revelado.“
Charlote Bronte
Livro “Jane Eyre”, 1847
Jane Eyre (livro)
A frase acima vi num filme dia destes. Achei muito bonita e voltei o filme algumas vezes para ler e copiar. Pesquisando descobri que ela pertence a um livro publicado na Inglaterra em 1847 e que até hoje tem republicações devido ao seu sucesso. Também descobri que já foram feitos dois filmes baseados no livro, com o mesmo título do livro. Vou ver se encontro um destes filmes.
E o filme no qual vi a frase, chama-se “Três Vezes Amor”. É um filme gostoso de ver, com uma boa trilha sonora e um roteiro bem feito. Vale a pena assistir.