Família Dissegna/Dissenha

A origem da família Dissegna/Dissenha é a cidade de Romano d´Ezzelino, que fica no norte da Itália. Os primeiros Dissegna/Dissenha chegaram no Brasil em 1870, e depois de rodarem por algumas regiões do Paraná, próximas ao litoral, se estabeleceram na Colônia Italiana do Barro Preto, onde hoje fica o bairro Barro Preto, na cidade de São José dos Pinhais, próxima a Curitiba.

Os italianos (inclusive os Dissegna / Dissenha), deixaram seu país basicamente por motivos econômicos. A emigração, que era muito praticada na Europa, aliviava os países de pressões socioeconômicas, além de alimentá-los com um fluxo de renda vindo do exterior, em nada desprezível, pois era comum que imigrantes enviassem economias para os parentes que haviam ficado. Entre 1870 e 1930, vigorou no Brasil a imigração subvencionada pelo governo com o objetivo de estimular a vinda de estrangeiros. Nesse período, cerca de sete milhões de italianos deixaram sua terra de origem em busca de uma nova vida.  Na Itália, depois de um longo período de mais de 20 anos de lutas para a unificação do país, sua população, particularmente a rural e mais pobre, tinha dificuldade de sobreviver quer nas pequenas propriedades que possuía ou onde simplesmente trabalhava, quer nas cidades, para onde se deslocava em busca de trabalho. Nessas condições, portanto, a emigração era não só estimulada pelo governo italiano, como era, também, uma solução de sobrevivência para as famílias. A imigração subvencionada se estendeu de 1870 a 1930 e visava a estimular a vinda de imigrantes: as passagens eram financiadas por fazendeiros e pelo governo brasileiro, bem como o alojamento e o trabalho inicial no campo ou na lavoura. Os imigrantes se comprometiam com contratos que estabeleciam não só o local para onde se dirigiriam, como igualmente as condições de trabalho a que se submeteriam.

Como a imigração subvencionada estimulava a vinda de famílias, e não de indivíduos isolados, nesse período chegavam famílias numerosas, de cerca de uma dúzia de pessoas, e integradas por homens, mulheres e crianças de mais de uma geração. Muitos desses imigrantes italianos vieram ao Brasil para trabalhar nas lavouras de café, substituindo a mão de obra escrava, após a abolição da escravatura no Brasil, em maio de 1888.

Meu trisavô, Antonio Dissegna, juntamente com sua esposa e seus oito filhos, embarcaram no porto de Genova rumo ao Brasil,  em 7 de dezembro de 1886. Viajaram no vapor Righi e após uma longa e sofrida viagem, desembarcaram no Brasil em 22 de janeiro de 1887. Como a maioria dos imigrantes italianos que chegaram ao Brasil, eles desembarcaram na Ilha das Flores, em São Gonçalo, Rio de Janeiro. O vapor atracava na Bahia de Guanabara e barcos menores iam buscar os imigrantes e os levava até a Hospedaria de Imigrantes, que funcionava na Ilha das Flores. No local os imigrantes ficavam de quarentena por um tempo e depois seguiam para os locais que constavam em seus contratos de trabalho.

O sobrenome original de minha família é Dissegna. Por muito tempo se pensou que ele foi mudado para Dissenha, quando da chegada ao Brasil, onde tinham mudado a escrita do nome para ficar igual a sua pronúncia. Mas verificando registros antigos, descobri que ainda na Itália, em 1877, meu trisavô Antonio registrou seu quinto filho (no caso filha), como Margherita Dissenha. Esse é o primeiro registro do sobrenome Dissenha que encontrei. Posteriormente (já no Brasil) meu trisavô registrou mais dois de seus filhos com o sobrenome Dissenha, inclusive meu bisavô José Benjamin. Dos doze filhos que meu trisavô teve, nove filhos ele registrou com o sobrenome Dissegna e três filhos com o sobrenome Dissenha. O meu bisavô José Benjamin registrou todos os seus treze filhos (oito  do primeiro casamento e cinco do segundo casamento, pois ficou viúvo) com o seu sobrenome, com a escrita Dissenha. E a partir daí toda a minha família levou o sobrenome Dissenha. O motivo da mudança da escrita do sobrenome de Dissegna para Dissenha é um segredo que ninguém sabe e acredito que tal segredo morreu com meu trisavô.

Após longa pesquisa consegui cópias de vários documentos de minha família e consegui montar a Árvores Genealógica de nove gerações, chegando a cerca de trezentos anos no passado. Ainda continuo minhas pesquisas, procurando mais informações para preencher as lacunas que faltam na Árvore Genealógica e na história da Família Dissegna/Dissenha.

Primeiros registros com o sobrenome DISSENHA.
Lista de passageiros do Vapor Righi.
Na lista de passageiros, os nomes de meus Trisavós e seus oito filhos.
Documento de embarque (frente). Aqui constavam as informações de saída da Itália. É como se fosse um passaporte para todos os membros da família em um único documento.
Documento de embarque (verso). Aqui contavam as informações da chegada ao Brasil. Observe o carimbo do Império, pois chegaram ao Brasil ainda no tempo da Monarquia, pouco antes da Proclamação da República.
Desembarque de imigrantes na Ilha das Flores.
Ilha das Flores.
Recepção aos imigrantes na Ilha das Flores.
Refeitório na Ilha das Flores.
Alojamento na Ilha das Flores.
Ilha das Flores.
Árvore Genealógica – parte 1.
Árvore Genealógica – parte 2.
Árvore Genealógica – parte 3.
Árvore Genealógica – parte 4.
Romano d´Ezzelino.
A seta vermelha indica Romano d´Ezzelino.

 

*Atualmente na Ilha das Flores, no local onde funcionava a Hospedaria de Imigrantes, funciona um Batalhão dos Fuzileiros Navais.

Adeus ao meu pai!

A partir de hoje minha vida mudou, pois, meu pai faleceu e nada será como antes. Vivi minha vida toda tendo um pai e agora ele se foi… A preocupação maior no momento é cuidar da minha mãe, que não está bem de saúde. E tentar seguir a vida com esse vazio que nunca será preenchido. Essa semana foi uma das mais difíceis de minha vida, pois vi e fiz coisas, passei por situações para as quais não estava preparado. Mas consegui ser forte e dei conta de tudo. E tudo o que vivi nesses últimos dias, me ajudaram a amadurecer e a rever certas coisas em minha vida, certos conceitos e opiniões.

No passado eu e meu pai tivemos sérios problemas de relacionamento, que felizmente nos últimos anos foram resolvidos, pois nos perdoamos, deixamos o passado no passado. Hoje entendo que o furacão que aconteceu em minha vida em 2010 e que me fez voltar para minha cidade natal e viver perto da minha família, tinha muitas razões e uma delas era para eu viver os últimos anos de qualidade de vida de meu pais, junto com eles. Eu tinha ficado 20 anos distante e perdi muitos aniversários, natais, dia das mães, dia dos pais e uma infinidade de momentos em família. E nos últimos 14 anos pude compensar os 20 anos de ausência e participei de tudo o que foi importante junto de minha família.

Nos últimos dois anos fiz muitas viagens para consultas médicas e exames, levando meus pais. E nessas viagens pude saber de histórias da vida deles que eu jamais tinha ouvido. As duas últimas noites que meu pai passou sedado num quarto de hospital, dormi numa cama ao lado da cama dele. Eu ouvia a respiração dele ao meu lado, e isso me fez lembrar de quando era criança e viajava com ele de caminhão e dormíamos lado a lado no sofá cama do caminhão. Fiquei ao lado de meu pai quase todas as últimas horas de vida dele e só não pude ficar o tempo todo ao lado dele quando ele foi transferido para a UTI. Eu que nunca tinha entrado numa UTI, de repente fiz várias visitas ao meu pai, vendo ele conectado a uma infinidade de aparelhos. E o pior momento foi quando ele faleceu e ao entrar na UTI vi ele dentro de um saco plástico. Esse foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Depois tive que passar pela desgastante função de avisar sobre a morte dele, ir no cemitério providenciar o enterro, ir no Prever escolher caixão, no cartório fazer a certidão de óbito. Meu irmão me ajudou, pois acho que sozinho não teria dado conta.

E então veio o velório, algo que não gosto e procuro nunca ver a pessoa falecida dentro do caixão. Muitas pessoas se fizeram presentes, sendo familiares, amigos de meu pai, de minha mãe, de meus irmãos e meus. Alguns amigos passaram a noite toda no velório me fazendo companhia. Nem sei como agradecer todo esse carinho. Recebi dezenas de abraços e palavras de carinho. E me mantive forte, preocupado em cuidar de minha mãe. Quase no final do velório uma amiga usou as palavras certas e me convenceu a ver meu pai no caixão. Toquei na mão dele e baixinho falei as últimas palavras de despedida. Fiquei um longo tempo ali ao lado do caixão e finalmente perdi minha fobia de ver as pessoas dentro de um caixão.

Ver o sepultamento foi outro momento muito difícil. E dizer que uma semana antes eu tinha ido ao cemitério visitar o túmulo da Família Dissenha. Naquela visita eu jamais podia imaginar que uma semana depois meu pai estaria sepultado naquele túmulo. O que mais me incomodou nisso tudo, foi que não consegui chorar. O tempo todo não derramei nenhuma lágrima. Eu queria chorar, pois sentia algo me sufocando, mas não consegui chorar. Isso não significa que eu não amo meu pai, que não tenho sentimentos. Sempre tive grande dificuldade para exteriorizar sentimentos, falar o que sinto. Tive problemas em relacionamentos passados, por culpa disso, pois nunca conseguia demonstrar o que sentia pela companheira. Ainda não chorei pela morte do meu pai e não sei se vou chorar. Mas sei que a dor que sinto é enorme, é intensa e só vai diminuir com o tempo. O que conforta é saber que ele morreu sabendo que eu o amava e eu sabendo que ele me amava. Nos perdoamos pelo passado. A última lembrança que vou levar dele é de horas antes do AVC que o levou a morte, quando na tarde de domingo me despedi dele, que estava sentado no sofá da sala de sua casa, com seu gato favorito ao seu lado, repousando a cabeça em sua perna. Os dias seguintes, as imagens dele sofrendo no hospital, morrendo aos poucos, essas quero apagar da minha mente.

E a vida não pode parar… Minha preocupação agora é cuidar e apoiar minha mãe, pois ela perdeu o grande amor de sua vida, o homem que entre altos e baixos dividiu o mesmo teto com ela nos últimos 58 anos. A saúde de minha mãe está frágil, mas vou cumprir uma promessa que fiz ao meu pai ao lado de seu caixão, que é cuidar e proteger ela até os seus últimos dias.

Vai em paz meu pai!

A útima foto com a família toda reunida. (28/04/2024)

 

Aniversários!!!

Não costumo postar mensagens de aniversário aqui no Blog, mas hoje farei uma exceção. É que tem três pessoas “especiais” fazendo aniversário por estes dias e queria fazer uma pequena homenagem a elas.

Hoje, dia 18 é aniversário da Fran, que completa 24 anos. Ela é uma pessoa muito querida e que após um tempo “afastada” reapareceu em minha vida.

Amanhã, dia 19 é aniversário do meu irmão, Wagão. Ele nos últimos anos deixou de ser somente meu irmão para se tornar meu melhor amigo e que me ajudou muito num período complicado pelo qual passei rescentemente.

E no próximo dia 23 será aniversário da Erica, minha sobrinha, que fará 19 aninhos. A ela um forte abraço desse tio que às vezes é meio chato e gosta de zoar (até demais) com ela.

E aproveito para também homenagear um amigo das antigas, que completou 42 anos no último dia 3. Um forte abraço ao José Mário, parceiro de muitas aventuras, desventuras, conquistas e frias pela vida afora, e do qual estou afastado já faz um tempo por questões geográficas e por relaxo de minha parte. A ele meus parabéns e minhas desculpas por ter desaparecido por tanto tempo.

Aos quatro aniversariantes desejo de coração que sejam muito felizes, que possam comemorar muitos mais aniversários em suas vidas e que consigam alcançar tudo aquilo que almejam.

Fran.
Wagão.
Erica.
José Mário.

Dia de Natal

E o dia de Natal foi divertido, mais uma vez passei em uma reunião de família, na fazenda de um tio. Foi um dia muito agradável e passou muito rápido. E ficou comprovado que atualmente estou “mais para o jogo do que para o amor”, pois teve a tradicional “cacheta” de Natal e dessa vez ganhei uma boa grana. E olha que eu não jogava desde o último Natal!

Com minha mãe e minha sobrinha.
A tradicional cacheta de Natal.
Sobrinha corajosa.
Meus pais e uma tia.

Pescaria

Meu pai está fora de casa faz duas semanas. Ele foi para Guarantã, no Mato Grosso, pescar com uns irmãos e um sobrinho dele. Ele que gosta de peixe e de pescaria, deve estar se divertindo muito. Eu não gosto de nenhuma das duas coisas, não curto pesca e não como peixe. Com certeza meu “velho” vai voltar com muitas histórias de pescador para contar.

Pescaria em Guarantã - MT.
Meu pai e os peixes.

Dia de aniversário

Hoje fiz 41 anos… Tô ficando velho, ou melhor, ficando experiente. Diferente do ano passado quando meu aniversário foi meio estranho, esse ano foi um dia muito gostoso. Eu que nunca gostei de aniversários, que sempre detestei meu dia de aniversário, dessa vez curti a data. Passei parte do dia em Cianorte, com a Andréia e o restante do dia em Campo Mourão, com a família. A comemoração foi simples, em família, com direito a jantar fora, e depois comer bolo em casa. Durante todo o dia recebi muitas ligações, emails, mensagens via SMS, Orkut, Facebook e MSN. Foram pouco mais de cem pessoas me desejando feliz aniversário e muitas coisas mais. Então meu muito obrigado a todos que se lembraram dessa data e também para aqueles que esqueceram ou então lembraram e preferiram ignorar a data por algum motivo.

Vander e Andréia.
Jantar de aniversário.
Família comendo bolo.

Natal na fazenda

O dia de Natal foi bastante divertido. Passei o dia na fazenda de um tio onde se reuniu parte da família. O mais chato foi enfrentar os 300 km de estrada pra ir e voltar, mas mesmo assim valeu à pena. Foi um dia interessante, com muita conversa, comida e animação.

Pela primeira vez em cima de um cavalo.
Minha sobrinha e meu pai.
Descanso após o almoço.
Minha irmã pescando.

Almoço na Usina

Meu tio tem uma chácara numa represa (Usina Mourão) que fica próxima de Campo Mourão. O local é bonito e agradável, principalmente em dias quentes, o que é algo constante por aqui. Meu pai sempre está por lá, muitas vezes passa dias lá pescando, descansando… Então numa dessas temporadas que meu pai passa na represa, eu e meu irmão fomos fazer uma visita a ele, que nesse dia preparou um almoço caprichado.

Eu, meu irmão, meu pai e um tio.
Meu brother descansando.
Lugar bonito...
Tomando sol.

Deise & Luciano

Ontem recebi uma mensagem simpática da Deise, que é casada com meu primo Luciano. Entre outras coisas ela escreveu: Parabéns pelo seu blog somos leitores fanáticos dele, suas dicas de passeio e viagens são excelentes!!! Fico feliz em saber que pessoas da família com as quais tenho pouco contato, tem acompanhado e gostam do meu humilde Blog. Esse é mais um incentivo pra continuar com o blog e procurar melhorar a qualidade dos conteúdos aqui publicados.

Aproveito para mandar um forte abraço aos dois e a seu filhote, Lucas. E que continuem acompanhando o Blog, e que se meus projetos para 2011 derem certo, ano que vem terá um conteúdo muito interessante. Aguardem!!!

Meus primos: Luciano & Deise

Wagão no Egito

Depois de quase ter ficado preso em Israel, ter ficado só de cueca para ser revistado, passar por duas horas de interrogatório, provavelmente por ter sido confundido com algum terrorista, o Wagner foi para o Egito. O ponto alto na viagem ao Egito foi a visita ás pirâmides. O Wagner disse que não andou de Camelo por que não tinha nenhum disponível. Mas eu acho que ele ficou com medo de andar de Camelo e optou por um cavalo, que mais parece um pônei.

El Mohamed W@gner andando a cavalo pelo Deserto.

Esfinge de Gizé com a Pirâmide de Quéfren ao Fundo

No meio das Piramides de Quéops e Quéfren

Dissenha

Dissenha não há o que os detenha!”

Essa frase é da tia Wyntia (ou Cintia, como ela prefere ser chamada). E ela tem razão, pois os Dissenha são fortes, não são de desistir quando querem uma coisa, parece que isso está no sangue. Podemos ás vezes desanimar, chorar, quase nos entregar, mas logo nos recuperamos e ressurgimos ainda com mais força de vontade, batalhando por aquilo que desejamos e queremos conquistar.

Wagão em Israel

A segunda “parada” do Wagão em suas “fast” férias, foi em Israel. Entre muitos lugares, ele visitou o Monte das Oliveiras, lugar importante para a história do cristianismo.

Monte das Oliveiras (Israel – 28/04/2010)

Muro das Lamentações (Israel – 29/04/2010)

Santo Sepulcro (Israel – 29/04/2010)

Wagão na Alemanha

Meu Brother está curtindo breves e intensas férias. Seu passeio iniciou em Frankfurt, na Alemanha. Em 2002 estive nessa cidade mas foi de passagem, então não conheci muita coisa. O Wagner pôde passear um pouco e conhecer belos lugares da cidade. Ele tinha me convidado pra ir junto nessa viagem, mas não teve jeito de ir, principalmente por culpa de minha hérnia de disco que ainda não me deixa caminhar muito e dói a beça.

Estação Central de Frankfurt (26/04/2010)
Câmara Municipal de Frankfurt
Centro de Frankfurt

Heloisa

Eu tinha uma única sobrinha, Erica, com 16 anos, filha de minha irmã. E ano passado nasceu a Heloisa, filha do Wagão, meu irmão. Como ela vive com sua mãe em outra cidade, distante de Curitiba, ficava meio fora de mão ir até lá. Mas na noite de Natal pude finalmente conhecer a nova sobrinha. Ela é uma graça e se parece muito com o Wagão quando tinha a idade dela. No pouco tempo que passamos juntos pude curtir (do meu jeito) a nova sobrinha. E legal mesmo foi vê-la usando um chinelinho de napa (feito pela Dona Nita), que pertenceu ao Wagão. Esse chinelo tem pouco mais de trinta anos e minha mãe guardou sem imaginar que um dia a filha do Wagner fosse usar. Difícil é dizer que o pé nº 43 do Wagão um dia coube naquele chinelinho vermelho.

Tio desajeitado pegando a sobrinha no colo. (25/12/2009)
Heloisa no colo do pai.
Com o chinelo que foi do pai dela. (25/12/2009)

Natal 2009

Depois de vários dias trabalhando até tarde e também no sábado e domingo, finalmente consegui tirar uns dias de folga e viajar. Como de costume fui pra Campo Mourão passar o Natal com a família. Saí de casa na manhã do dia 24, achando que não teria muito trânsito, mas não rodei nem uma hora e parei num congestionamento monstro. O pedágio de São Luis do Purunã estava meio lento e isso formou uma fila de vários quilômetros. Alguns quilômetros após o pedágio tem um posto da Policia Rodoviária, onde o pessoal tem que reduzir a velocidade e isso fez com que o trânsito ficasse lento por mais um tempo. Depois deu pra correr um pouco, mas sem exagerar. Pelo caminho vi muitos carros quebrados no acostamento e três acidentes em que o pessoal saiu da pista, mas aparentemente nada grave.

Fui pela estrada que inicia em Reserva, que é minha favorita em razão do menor fluxo de carros e da bela paisagem. Nos 480 km entre Curitiba e Campo Mourão fiz somente uma parada rápida para xixi e água. Ao passar pela reserva indígena que tem no caminho, parei poucos minutos para entregar aos indiozinhos alguns panetones e caixas de bom-bom. Eles fizeram a maior festa, mas preocupado que estava com que algum fosse atropelado, esqueci de tirar fotos. A estrada não tem acostamento, então tive que parar no meio da pista pra entregar as guloseimas pela janela do carro. Cheguei em Campo Mourão no meio da tarde e nos dias seguintes aproveitei para descansar, dormir e ler.

O Natal foi em casa, sem muita festa como de costume. Pra nós o importante é estar quase todos juntos e assim curtir o almoço do dia 25. Meu pai foi pra Maringá passar o Natal com boa parte da Família Dissenha. Dia 24 á noite o Wagão chegou com “sua família” e finalmente pude conhecer minha nova sobrinha, Heloisa, que já está com quase dois anos e ainda não conhecia.

Fiquei por lá até terça de manhã, quando voltei para Curitiba e levei junto minha outra sobrinha, Erica, para passar uns dias em casa. No mais foram dias tranqüilos de repouso e a única coisa que fiz de diferente foi ir no domingo a tarde até a cidade de Fênix visitar um parque Estadual. Essa curta viagem conto daqui uns dias, quando sobrar tempo.

Pra mim o Natal é uma data como tantas outras. Tem seu lado cristão, a união da família e tudo mais. Fora isso não vejo motivos pra exageros e consumismos como a maioria do pessoal. E após tantos dias trabalhando feito louco, com dezenas de problemas pra resolver, fica difícil entrar no espírito natalino.

Congestionamento no Pedágio de São Luiz do Purunã. (24/12/2009)
Parte da família reunida (25/12/2009)

Campeão de Futebol – Jap´s 1976

A foto abaixo encontrei por acaso navegando pela internet. A foto é do time de Campo Mourão, campeão do Futebol de Campo nos Jogos Abertos do Paraná de 1976, realizados em Campo Mourão. Na época o futebol de campo foi á única modalidade em que Campo Mourão ganhou medalha de ouro.

O que me chamou atenção na foto foi que além de um tio fazer parte desse time campeão, conheci em minha infância muitas das pessoas que estão na foto. Outro detalhe é que tenho a “medalha” dessa conquista, que achei na rua lá em Campo Mourão no inicio dos anos oitenta. Só não sei quem perdeu e também onde foi que a guardei. Vendo essa foto também pude me lembrar de fatos que estavam meio esquecidos em minha memória, relativos a este dia de conquista que foi muito comemorada em Campo Mourão. Na época eu era um garotinho de seis anos e presenciei parte dessa comemoração.

1- Fernando "Japonês", 2- Mário Lima, 3- Orlando, 4- Beto Lima, 5- João Carlos Dissenha, 6- Calhambeque, 7- Jadir Ribeiro, 8- Odair, 9- Rubens "Milico", 10- Nilson Mendes Cardoso, 11- Gildão (in memorian), 12- Pedro Cordeiro, 13- Pedro "Cheiroso", 14- Luiz Carlos Khel, 15- Rosalino, 16- Flávio Angheben, 17- José Carlos "Baianinho", 18- Juarez Mendes, 19- João Miguel Baitala, 20- Flavinho Marques, 21- Aldevino "Vininho" da Silva, 22- Luiz Carlos "Luizinho" G. Freitas e 23- Paulo Gilmar Fuzeto.
1- Fernando “Japonês”, 2- Mário Lima, 3- Orlando, 4- Beto Lima, 5- João Carlos Dissenha, 6- Calhambeque, 7- Jadir Ribeiro, 8- Odair, 9- Rubens “Milico”, 10- Nilson Mendes Cardoso, 11- Gildão (in memorian), 12- Pedro Cordeiro, 13- Pedro “Cheiroso”, 14- Luiz Carlos Khel, 15- Rosalino, 16- Flávio Angheben, 17- José Carlos “Baianinho”, 18- Juarez Mendes, 19- João Miguel Baitala, 20- Flavinho Marques, 21- Aldevino “Vininho” da Silva, 22- Luiz Carlos “Luizinho” G. Freitas e 23- Paulo Gilmar Fuzeto.

Wagão em New York

Em agosto meu mano Wagner esteve passeando pelos Estados Unidos durante uma semana. Ele passou por Nova York, Washington, Orlando e Miami. Essa é a segunda vez que ele esteve nos EUA e reveu alguns locais que já conhecia e conheceu novos lugares. Fiquei com vontade de ter ido junto, principalmente para rever Nova York e Orlando, além de conhecer alguns locais históricos e museus de Washington.  Aproveito para postar algumas fotos que ele tirou durante sua passagem por “New York City”.

Porta Aviões USS Inteprid, que virou museu no Porto de New York.
Porta Aviões USS Inteprid, que virou museu no Porto de New York.
Ponte do Brooklyn, Times Square de dia, vista do alto do Empire State e Times Square á noite.
Ponte do Brooklyn, Times Square de dia, vista do alto do Empire State e Times Square á noite.
Jantar no Wendy´s, Central Park e Metropolitan Museu.
Jantar no Wendy´s, Central Park e Metropolitan Museu.
Museu de História Natural e o dinossauro do filme "Uma Noite no museu" e a esqeurda embaixo o "Ground Zero", onde ficava o World Trade Center.
Museu de História Natural e o dinossauro do filme “Uma Noite no Museu”. A esquerda embaixo, o “Ground Zero”, onde ficava o World Trade Center.
Esquina mais famosa de New York: Broadway com Wall Stret. Edifício Dakota, onde Lenon Morava e morreu em frente. Na parte de baixo: Arco da Praça Washington e Strawberry Field (dentro do Central Park).
Esquina mais famosa de New York: Broadway com Wall Stret. Edifício Dakota, onde Lenon Morava e morreu em frente. Na parte de baixo: Arco da Praça Washington e Strawberry Field (dentro do Central Park).

Mario Dissenha

Na última sexta-feira, dia 22, completou 20 anos de falecimento de meu avô paterno, Mario Dissenha. Nascido na colônia do Barro Preto em São José dos Pinhais, neto de italianos, viveu em Santa Catarina, Guarapuava e Campo Mourão, onde nasceu a maioria de seus 14 filhos (10 oficias, 1 adotivo e 3 extra oficiais). A maior parte de sua vida trabalhou como caminhoneiro, principalmente puxando toras e ajudando a desenvolver o interior do Paraná nos anos 50 e 60. Em 1979 foi para Curitiba, onde se fixou no bairro do Boqueirão, perto da divisa com sua cidade natal, São José do Pinhais. Ali viveu até seu falecimento, ocasionado por uma leucemia.

Ainda em Campo Mourão gravou dois discos nos anos sessenta, sendo o primeiro morador da região a realizar tal façanha. Um disco era junto com amigos que formavam o grupo “Os Campeiros do Oeste”. O outro disco foi junto com seu compadre e sanfoneiro, “Tiãozinho, o sanfoneiro dos dedos ligeiros”. Futuramente postarei mais informações sobre os discos e imagens das capas.

Meu maior contato com meu avô foi quando criança e não tenho nada a reclamar. Era um bom avô, bastante atencioso e pelo qual eu tinha respeito e até um pouco de medo, pois tinha a impressão que ele era muito bravo. Infelizmente tive poucas oportunidades de conversar com ele sobre sua vida, ouvir suas histórias. A maior oportunidade foi durante uma viagem de caminhão que fiz com ele em dezembro de 1981, entre Campo Mourão e Curitiba.

Em fevereiro de 1989 fui morar em Curitiba, mas não tive muita oportunidade de conversar com ele, pois logo veio a falecer. Na época estava servindo o Exército e não me deram o recado sobre seu falecimento. Em razão disso acabei não indo no velório e no enterro. Isso gerou uma grande confusão e o telefonista que esqueceu de dar os recados chegou há ficar uns dias preso.

Mario

Os cajus do Tio Zé

O Tio Zé (José Kreticoski) irmão de minha mãe, estava com câncer em fase quase terminal em 2005, quando plantou algumas sementes de caju em um terreno que meus pais possuem e que utilizam para plantar um monte de coisas. Ao plantar as sementes, meu tio falou que ele logo “ia embora”, mas que os cajus que ele estava plantando iam ficar e serviria para lembrarmos dele. E sua “profecia” se realizou, pois mês passado minha mãe fez uma bela colheita dos cajus plantados pelo meu tio.
Dona Vanda e os cajus que seu irmão plantou.
Dona Vanda e os cajus que seu irmão plantou.
Os cajus do Tio Zé.Os cajus do Tio Zé.