Definitivamente não adianta eu ficar falando que é “a última viagem” para Porto Alegre/São Leopoldo, que sempre existe outra. Agora não falo mais nada, melhor ficar quieto. E nessa semana acabei viajando novamente para o extremo sul. E quando acho que já enfrentei a pior turbulência, a viagem seguinte tem sempre me presenteado com uma turbulência maior. E na ida chovia forte, tinha raios, trovões e pensei que o Boeing da Web Jet não ia decolar. E mais uma vez o pessoal da Web Jet mostrou que são muito bons ou muito malucos e decolaram em meio aos raios e trovões. Não tínhamos nem atingido altitude de cruzeiro e começaram fortes turbulências de dar medo. Pra piorar eu estava numa das últimas filas, onde o avião balança mais e a sensação não era nada agradável. Atrás de mim teve duas mulheres que começaram a gritar, próximo tinha gente rezando e muitos outros assustados olhando para os lados. Depois as turbulências acalmaram um pouco mas não cessaram até o final do vôo. Quando desembarquei em Porto Alegre meu desejo era de ajoelhar e beijar o chão, igual o Papa João Paulo II fazia em suas viagens internacionais.
Os dois dias em Porto Alegre foram de muito trabalho, problemas pra resolver e stress total. Tanto stress que voltei com minha “labirintite atacada”. De consolo, foi que a viagem de volta foi com céu limpo, sem nuvens, chuva, trovões e principalmente sem turbulências.