Viagem Europa 2025: Portugal – Dia 14

A cama do hotel era bem mais confortável do que a minha cama no alojamento da Nova, o que ajudou a aliviar a dor nas costas que vinha me incomodando nos últimos dias. Acordamos mais tarde e ainda tivemos tempo de tomar no hotel o café da manhã, que em Portugal é chamado de pequeno-almoço. Foi a minha última oportunidade de comer pastéis de nata portugueses.

Por volta do meio-dia, pegamos uma van do hotel que fazia o transfer para o aeroporto. No aeroporto ficamos um bom tempo à espera da abertura do balcão de check-in da British. Chamou-me a atenção uma equipa de resgate holandesa que estava acompanhada por vários cães, alguns de raça e outros não. Assim que o balcão da British abriu, fizemos o check-in, despachamos as malas grandes e seguimos para a sala VIP da companhia.

A sala VIP era espaçosa, mas estava bastante cheia. Almocei um macarrão à carbonara, mas nem de longe se comparava ao carbonara do restaurante da faculdade. Também comi alguns sanduíches e provei doces portugueses que ainda não conhecia. Senti falta dos pastéis de nata. Algo que me chamou a atenção foi que praticamente todos os passageiros na sala VIP eram brancos, enquanto todos os funcionários — da segurança, da limpeza e da cozinha — eram negros. Não vou comentar nada sobre isso, deixo para você refletir sobre o assunto.

Não pudemos ficar muito tempo na sala VIP. Fomos passar pela imigração e depois seguimos para o nosso portão de embarque. Depois de meia hora de espera, passamos pelo portão e embarcamos num ônibus que nos levou até o avião na pista. O avião era um A320, e sentamo-nos em uma das primeiras filas. O voo teria duração de duas horas e meia. Tentei dormir, mas não consegui. Foi servido um lanche, e notei que o refrigerante vinha numa lata de 150 ml, um tamanho meio que padrão em alguns países europeus. Descobrimos que um dos comissários era brasileiro. Ele foi muito simpático e nos atendeu muito bem durante toda a viagem.

Achei que não haveria mais nenhuma refeição após o lanche, mas foi servido o jantar. Escolhi uma massa, com salada de grão-de-bico. Já estava escuro quando chegamos ao nosso destino. Ao desembarcar, fiz questão de me despedir do comissário brasileiro, cujo nome acabei esquecendo. Ele sorriu e segurou minha mão com suas duas mãos.

Ao sair do avião e entrar no finger, senti um frio intenso. Havíamos saído de uma cidade fria para outra ainda mais fria. Fazia cerca de zero graus.

A vista de nosso quarto no hotel.
Hotel de nossa última noite em Lisboa.
Equipe de resgate holandesa.
Sala VIP da British.
Minha última refeição em Portugal.
Já embarcado no A320,
Vander e Wagner.
Lanche no avião.

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