Hoje foi um dia tranquilo, dedicado ao trabalho e ao encerramento do curso da VCW. Aproveitei para descansar bastante, pois não estava me sentindo muito bem. Ter tomado chuva e passado frio no dia anterior, durante a visita ao Palácio de Queluz, não me fez muito bem. Estava com receio de pegar um resfriado, então, em vez de sair para passear à tarde, preferi ficar descansando.
À noite, fomos jantar fora e comemos comida brasileira, da qual eu já estava sentindo falta. Para acompanhar, experimentei uma Coca-Cola alemã. Uma das vantagens de estar em um país que faz parte da União Europeia é a facilidade de encontrar produtos fabricados em diversos países do bloco. Eu já conhecia a Coca-Cola alemã de anos atrás, mas não lembrava mais do sabor – que, na minha opinião, perde para a Coca-Cola portuguesa.
Ainda falando sobre produtos fabricados e comercializados dentro da União Europeia, vou compartilhar uma curiosidade. Sou fã do chocolate Smarties, que não é produzido no Brasil. Ele lembra bastante o Confeti, que por muitos anos foi fabricado pela Lacta. Conheci o Smarties quando morei nos Estados Unidos e, confesso, me viciei. Nos últimos anos, tenho encontrado a versão americana no Paraguai, mas aqui em Portugal achei Smarties em vários supermercados e aproveitei para fazer um pequeno estoque.
Mais tarde, descobri que os Smarties que comprei vieram de quatro países diferentes: Portugal, Alemanha, Itália e Irlanda. Foi divertido provar um de cada caixa para comparar os sabores, já que há pequenas diferenças entre eles. Depois de degustar todos, cheguei à conclusão de que o Smarties mais gostoso ainda é o fabricado nos Estados Unidos.
Junto com o Pastel de Nata e os Smarties, algo que comi quase todos os dias aqui em Portugal foi o flan de baunilha. Conheci esse flan na Espanha em 2017, quando percorri o Caminho de Santiago de Compostela. Depois, ainda em 2017, também o encontrei nos supermercados de Portugal. Agora, nesta viagem, estou comendo quase uma bandeja de flan por dia. Sorte que são baratos!
Os flans vendidos no Brasil, que são semelhantes a esse, têm um sabor muito inferior. Aliás, em outras viagens, percebi que muitos produtos vendidos no Brasil, como iogurtes e sorvetes, também são de qualidade inferior. São mais “aguados” e menos cremosos. Os sorvetes brasileiros, por exemplo, contêm muita gordura hidrogenada, excesso de água e pouco leite.
Voltamos cedo para o alojamento. Comecei a arrumar minhas coisas, pois o dia de ir embora de Portugal está se aproximando. Percebi que preciso dar um destino (comendo) aos alimentos que ainda tenho no balcão e no frigobar.
Ainda me sentindo um pouco mal, com princípio de resfriado, resolvi ir dormir logo. O curioso é que, do lado de fora, a temperatura está perto de zero graus, enquanto dentro do quarto permanece sempre em 23°C. Confesso que, no próximo inverno no Brasil, em casa vou sentir falta desse sistema de aquecimento do nosso alojamento, que o mantém quente 24 horas por dia.





