Hoje foi ao ar mais um programa Aventuras & Aventureiros. O tema do programa foi Mulheres na Montanha, e contou com a participação de Cleide Couto e Amanda Pichontcoski.
Abaixo o link para assistir ao programa na íntegra:
15 ANOS NO AR – Vander Dissenha
Hoje foi ao ar mais um programa Aventuras & Aventureiros. O tema do programa foi Mulheres na Montanha, e contou com a participação de Cleide Couto e Amanda Pichontcoski.
Abaixo o link para assistir ao programa na íntegra:
Segue abaixo devidamente traduzido, nota do Departamento de Recursos Naturais do Alasca, contando sobre a remoção do Magic Bus (Ônibus 142) e seu destino. Todos os itens que estavam dentro do ônibus, bem como a placa colocada há anos pela família McCandless sob a escada de entrada do ônibus, foram cuidadosamente embalados e seguiram para serem guardados no mesmo local que o ônibus.
**Quem descobriu, traduziou e nos enviou o texto, foi a pernambucana Bárbara Bezerra de Menezes.
Para divulgação imediata: 19 de junho de 2020.
Transporte aéreo libera ônibus velho de passado trágico e oferece futuro positivo
Por Corri A. Feige
Por décadas, o ônibus urbano da década de 1940 abandonado em uma trilha remota a 40 quilômetros a oeste de Healy, serviu de várias formas como abrigo, símbolo, santuário, canto de cigarra e até mesmo um local de morte. A quinta-feira marcou o início de um novo capítulo na vida do ônibus 142.
Em 18 de junho, a pedido do Departamento de Recursos Naturais do Alasca (DNR), um helicóptero CH-47 Chinook da Guarda Nacional do Exército do Alasca removeu o ônibus chamado “Into the Wild” da Stampede Trail, para que possa ser transferido para um armazenamento seguro enquanto a DNR considera o próximo passo na história do ônibus mais famoso do Alasca.
Depois que seu serviço no sistema de trânsito da cidade de Fairbanks terminou na década de 1950, a Yutan Construction Co. comprou o agora famoso ônibus para abrigar funcionários durante a construção de uma estrada pioneira entre Lignite e Stampede. O ônibus foi abandonado após a conclusão da estrada em 1961.
Usado por caçadores e caminhantes como um abrigo de emergência ocasional, o ônibus ficou famoso depois que o livro de Jon Krakauer, de 1996, “Into the Wild”, e um filme do livro de 2007, popularizaram a história do viajante de 24 anos Chris McCandless, que, infelizmente, morreu sozinho em 1992, após uma estada de 114 dias, que ele caracterizou em um diário como uma fuga às restrições da civilização.
Desde a morte de McCandless, um número cada vez maior de viajantes tentou literalmente refazer os passos de McCandless, percorrendo uma trilha acidentada com clima severo e atravessando os rios Teklanika e Savage para chegar ao local do ônibus.
Enquanto muitos deles tiveram experiências satisfatórias, mesmo que sem intercorrências, muitos ficaram perdidos ou feridos ou precisaram de resgate. Tragicamente, desde 2010 duas mulheres se afogaram durante essas viagens, alimentando chamadas públicas para reduzir ou eliminar os riscos. Como o ônibus é um veículo abandonado há muito tempo, e está presente em terras estatais gerenciadas pela DNR, é tecnicamente propriedade do estado e é legalmente da responsabilidade do meu departamento. No entanto, determinar o que fazer com o ônibus exigiu o equilíbrio de interesses.
Por um lado, o Alasca acolhe moradores e visitantes, para os quais os verdadeiros desafios e riscos da recriação em nossas áreas selvagens aumentem seu prazer. Por outro lado, esse ônibus atraía muitos visitantes despreparados para os rigores do desafio. Eles estavam arriscando danos a si mesmos ou a outros, exigindo que as equipes de busca e resgate se colocassem em perigo, consumindo recursos públicos limitados e, em alguns casos, perdendo a vida.
Algumas vozes pediram para eliminar completamente a atração destruindo o ônibus. Outros queriam tornar o acesso mais seguro construindo pontes ou melhorando trilhas. Alguns queriam capitalizar sua mística, movendo-o para o sistema viário como uma atração turística. Outros ainda queriam vê-lo preservado como um santuário para o tipo de individualismo áspero que evita as restrições da civilização.
No final, a decisão da DNR de mudar o ônibus foi baseada em alguns fatores essenciais. Primeiro, tornara-se um incômodo atraente, que apresentava riscos inaceitáveis para os visitantes, muitas vezes despreparados para os rigores da jornada. Segundo, a Guarda Nacional do Exército do Alasca concordou graciosamente em removê-la como uma maneira de praticar suas habilidades no rápido movimento aéreo-móvel de equipamentos sob condições selvagens. Terceiro, o ônibus estava impondo encargos financeiros ao distrito de Denali, ao Alaska State Troopers, ao DNR e a outras agências. Finalmente, e mais importante, simplesmente não podíamos ignorar que o ônibus era um fator em mais e mais frequente lesões, acidentes e mortes.
Reconhecer notícias sobre o ônibus pode reabrir velhas feridas nas famílias daqueles que morreram – e equilibrar isso com a necessidade de preservar a segurança e a integridade da operação – assim que o ônibus esteva em movimento, eu pessoalmente estendi a mão e falei com um membro da família McCandless para compartilhar as notícias e expressar minha esperança de que essa ação possa salvar outras pessoas do tipo de dor que suas famílias experimentaram. Como as diferenças de fuso-horário significariam perturbar com as ligações telefônicas noturnas os outros sobreviventes, minha equipe forneceu um aviso prévio por e-mail e convites para me ligar quando necessário.
Como o ônibus 142 provavelmente continuará sendo um símbolo potente e um artefato atraente, a DNR planeja mantê-lo seguro em armazenamento seguro enquanto considera opções para seu futuro a longo prazo, no Alasca. Embora continuemos a considerar as contribuições do público, é minha forte intenção impedir que o ônibus e seu legado sejam explorados para publicidade, lucro ou qualquer outro uso desrespeitoso. As decisões sobre sua disposição final refletirão nossa responsabilidade pela saúde, segurança e bem-estar de nossos residentes, visitantes, terra e recursos. O ônibus 142 teve um passado longo e fascinante. Ao movê-lo de maneira respeitosa, eficiente e segura, estamos preservando a oportunidade de que esse pedaço da história também tenha um futuro a longo prazo; não apenas no Alasca, mas também nos corações, mentes e lembranças de aventureiros e buscadores de todo o mundo.
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Corri A. Feige é comissária do Departamento de Recursos Naturais do Alasca
Hoje o programa Aventuras & Aventureiros falou sobre o livro e filme Na Natureza Selvagem. O programa teve a aprticipação da Bárbara Bezerra de Menezes, que já esteve duas vezes no Alasca e visitou o Parque Nacional Denali, local que foi palco da história de Christopher McCandless e o “Magic Bus”.
Abaixo o link para assistir ao programa na íntegra:
O Alasca é um lugar lindo, selvagem. Eu só conheci o filme Na Natureza Selvagem (Into the Wild), porque já estava com viagem comprada para conhecer o Alasca. Eu estive no parque Denali. Visitei o Magic Bus (ônibus 142) que foi usado para gravar o filme. Ele foi doado a uma cervejaria local, para as pessoas poderem visitar sem colocar a vida em risco.
O Alasca não é para amadores. Tentei fazer a visita ao Magic Bus original, mas não pude fazer a travessia do rio nas duas vezes que fui no Alasca. Você não faz ideia de como o povo alasquiano odeia a história do Christopher McCandless e do romantismo aventureiro em volta do Magic Bus.
Fico num mix de emoções com essa notícia da retirada do ônibus de seu local. Vidas serão poupadas, mas o prazer de muitos foi apagado. Eu amo essa história, mas amo mais as vidas. Não estou chateada nem triste, estou curiosa para saber onde vão colocar o ônibus. Tem outros lugares incríveis que ainda não conheço no Alasca e eu rodei mais de dois mil quilômetros por lá.
Juro que nada do meu sentimento mudou. Cada um de nós já viveu algo parecido com o que Chris viveu. Uma época de aventura e se descobriu.
Bárbara Bezerra de Menezes
O sonho acabou! Pelo menos para mim, que há anos tinha planos de visitar o Magic Bus (ônibus 142) do livro e filme Na Natureza Selvagem (Into the Wild). Hoje o famoso ônibus foi retirado do local onde estava há décadas e que serviu de palco para a maravilhosa e trágica história de Christopher McCandless, o jovem que deixou a vida confortável na cidade e foi viver uma grande aventura próximo a natureza. A história de Christopher McCandless foi contada em um livro (1996) do jornalista John Krakauer, que se tornou best seller e depois foi transformado em um filme de sucesso (2007) que concorreu a dois Oscar. O ônibus ficava na Stampede Trail, perto do rio Teklanika, em uma área remota do Alasca. O Magic Bus ficava a 40 quilômetros da trilha Stampede. A história de Christopher McCandless, de 24 anos, conquistou uma legião de admiradores. McCandless passou o verão de 1992 no ônibus 142, onde veio a morrer de fome dentro do ônibus, depois de 114 dias vivendo no local.
O Magic Bus era considerado um ponto turístico de alto risco. Viajantes do mundo todo, a maioria jovens, seguiam até o local onde o ônibus ficava, na busca de refazer o caminho que McCandless fez em 1992. Alguns desses viajantes estavam mal preparados e pouco conheciam da topografia do local. Por conta de tal despreparo acabavam se metendo em problemas. Os rios Teklanika e Savage, isolam a região e tornavam a aventura bem arriscada. Algumas mortes ocorreram e era algo frequente a Guarda Nacional do Alasca ser acionada para socorrer aventureiros perdidos e/ou feridos. Essas operações de resgate geravam um alto custo financeiro para o Estado do Alasca e isso estava desagradando muito o Governo e a população local.
Após muito debate, as autoridades locais decidiram que o mais apropriado era remover o ônibus da trilha. Em uma operação conjunta entre o Exército Americano e o Departamento de Recursos Naturais, com auxílio de um helicóptero de carga CH-47 Chinook, foram feitos buracos no teto e no chão do Magic Bus, para possibilitar a passagem de correntes, que tornaram possível sua elevação aérea. A Guarda Nacional do Alasca retirou o ônibus 142 como um treinamento para levar veículos por via aérea. O Magic Bus ficará em um depósito enquanto se decide opções e alternativas para visitas públicas, em um lugar mais seguro. Uma maleta de valor sentimental para a família McCandless foi preservada.
A história de Christopher McCandless serviu de inspiração à imaginação de jovens e aventureiros do mundo todo. Mas muitos moradores locais não nutriam nenhuma admiração por tal história. Muitos achavam McCandless um despreparado que morreu de forma idiota a pouco mais de 30 quilômetros de um local habitado. O povo do Alasca tem fama de ser durão, pois sobrevivem em uma região bastante inóspita e não digeriram bem a história do jovem sonhador e aventureiro que morreu de fome dentro de um ônibus que servia há anos como abrigo para caçadores da região.
Ao mesmo tempo em que a retirada do ônibus 142 deixa a população e as autoridades locais aliviadas, importante parte da história da região desapareceu. Há alguns anos foi sugerido a construção de uma ponte sobre o rio na rota para chegar ao Magic Bus. Isso fomentaria o turismo na região e deixaria a trilha segura. Mas a proposta foi rejeitada, pois se temia que isso pudesse atrair ainda mais jovens e aventureiros despreparados.
A história de Christopher McCandless me serviu de inspiração em uma fase muito difícil de minha vida. Em 2010 eu enfrentava uma forte depressão e para sair do estado de desepero e de falta de motivação para seguir em frente, procurei histórias inspiradoras em pessoas, livros e filmes. E na busca da cura formulei uma lista de lugares que pretendia conhecer. Nos últimos dez anos realizei mais da metade das viagens que constam nessa lista. Mas visitar o Magic Bus em seu local original não vai ser possível, pois a partir de hoje o cenário da história bela e trágica de Christopher McCandless deixou de ser completo. Sou fã confesso do livro, filme e trilha sonora de Na Natureza Selvagem, e sempre que possível tento passar para outras pessoas o sentimento inspirador que nutro por tal história. Uma das mensagens mais importantes que a história de Christopher McCandless deixa é que as pessoas devem viajar e ter um contato mais íntimo com a natureza, mas que estejam preparadas para o que vão fazer.
O Magic Bus antes de ser removido.
O programa Aventuras & Aventureiros de hoje, teve a participação do turismólogo Marcelo Knieling. E o tema do programa foram travessias na serra do mar parananese. O progama também teve a participação via live do experiente montanhista Paulo Weber.
Abaixo o link para assistir ao programa na íntegra:
O programa Aventuras & Aventureiros de hoje, teve a participação do advogado e aventureiro amador, Andrey Legnani. E o tema do programa foi o Caminho de Santiago de Compostela.
Abaixo o link para assistir ao programa na íntegra:
Hoje tive uma nova experiência, que foi apresentar um programa de rádio na MaMa Live Rádio Web. Junto comigo no estúdio esteve presente o amigo Rodrigo “Alemão” Weiss. Foi um programa teste, cheio de nervosismo, sinais de inexperiência, erros, alguns exageros, mas com bastante participação de ouvintes e muitas risadas. No fim foi uma experiência divertida e caso esse programa teste se transforme em um programa permanente, falaremos sobre muita coisa interessante relacionada a viagens e aventuras. E se o programa ficar somente nesse primeiro, também valeu a pena, pois apresentá-lo foi uma verdadeira aventura.
Abaixo o link do Facebook que permite assistir ao programa na íntegra:
https://youtu.be/ZF3h8WTczJc