Não sou apreciador de cerveja, ou de qualquer bebida alcoólica. Mas sou colecionador de latinhas. No meu caso latas de Coca-Coca, cuja coleção comecei há 20 anos. Mas esse post é para falar sobre latas de cerveja, pois hoje fazem 82 anos que foi vendida nos Estados Unidos, a primeira cerveja enlatada.
A primeira cerveja em lata foi da marca Krueger Beer. No Brasil a primeira cerveja em lata foi da marca Skol, no ano de 1971. Ou seja, 36 anos após a primeira cerveja em lata norte americana.
No final do século 19, as latas eram fundamentais no acondicionamento e distribuição de alimentos. Mas somente a partir de 1909 que a American Can Company passou a fazer experiências com latas para guardar líquidos. Após muitos testes malsucedidos, a American Can teve de esperar até o fim da Lei Seca nos Estados Unidos, em 1933, para então realizar novos testes com a cerveja em lata. Após dois anos de pesquisas, a American Can desenvolveu uma lata resistente à pressurização e com revestimento interno especial que não deixava a cerveja se gaseificar como resultado de uma reação química com o metal.
No início foi muito difícil para os amantes da cerveja aceitar o conceito da bebida enlatada. Mas aos pouco a Krueger superou as fortes resistências e se tornou a primeira cervejaria do mundo a vender cerveja em lata.
Há exatos sete anos, encontrei em frente ao colégio de padres onde eu trabalhava em Curitiba, uma ninhada de cachorros. Eles tinham nascido debaixo de uma passarela, ao lado da movimentada BR116. Eram seis filhotes e um estava morto, com uma marca funda na testa, que parecia ter sido causada por uma pedrada. A mãe dos cachorrinhos era uma vira-latas arisca e brava. Durante uma semana cuidei da mãe e dos filhotes no local onde os tinha encontrado, mas eles começaram a caminhar e iam até perto da BR, o que era perigoso. Teve um dia que ouvi latidos fortes da cachorra e fui ver o que era. Me deparei com dois caras tacando pedras na cachorra, que tentava proteger os filhotes. Fiquei revoltado com a agressão gratuita aos cachorros e dei uma bronca nos caras. Um deles subiu até o alto da passarela e de lá tacou um tijolo que passou a poucos centímetros de minha cabeça. Fiquei tão bravo com os caras que fui atrás deles, sem me preocupar se ia apanhar ou ia bater. Mas eles foram covardes mais uma vez e correram feito gazelas medrosas. Depois disso achei melhor levar os cachorrinhos para casa. Deu trabalho retirar eles de onde estavam e tive que esperar a mãe deles ir dar uma voltinha, para retirar os filhotes sem ganhar alguma mordida.
Eu morava em frente ao meu trabalho, do outro lado da BR. O problema é que no prédio onde eu morava era proibido ter animais. Conversei com o dono do prédio, com quem eu tinha boa relação e ele me autorizou a ficar com os cachorros durante uma semana, até eu conseguir doá-los. Em casa dei banho neles e matei dezenas de pulgas. A noite o filho do dono do prédio veio ver os cachorros e ficou um tempão brincando com eles. A primeira noite foi um terror e quase não dormi, pois os filhotes choravam o tempo todo. E também por que eu ouvia a mãe deles uivando de longe, em frente a passarela a procura de seus filhotes.
No dia seguinte o filho do dono do prédio veio fazer uma visita aos cachorrinhos e trouxe sua namorada, que era voluntária em uma Ong que cuidava de animais de rua. Ela trouxe cobertinha e comida para eles. Daí tirou fotos para anunciar a doação na internet. A segunda noite não foi muito diferente da primeira, e os filhotes choraram muito. Como eu precisava dormir, dissolvi no leite deles um comprimido de um remédio para dormir. Todos nós dormimos muito bem nessa noite! Mas ao acordar vi que eles estavam dormindo ainda e por um momento achei que os tinha matado com o remédio. Felizmente foi apenas um susto!
Fui trabalhar e deixei eles trancados no banheiro, para amenizar o barulho que faziam e que não incomodasse os demais moradores do prédio. Quando voltei para casa na hora do almoço, uma vizinha do andar de baixo me chamou e perguntou se eu estava com cachorrinhos. Contei toda a história a ela achando que ela ia reclamar do barulho e para minha surpresa ela se ofereceu para cuidar dos filhotes na minha ausência, pois estava de férias. Nesse mesmo dia no final da tarde, a mãe dos filhotes mostrou ser muita esperta e descobriu onde eu estava. Ela entrou no colégio e se enfiou debaixo de uma escada em frente à janela de minha sala de trabalho. Para todos que passavam perto ela avançava. O padre diretor do colégio na época, que não era muito cristão com relação a animais, queria pegar um pedaço de pau e matar a cachorra. Fui me intrometer para defender a cachorra e por pouco não perdi o emprego ou taquei o pedaço de pau na cabeça do padre. Ele me deu uma hora para sumir com a cachorra, senão matava ela… Liguei para um veterinário e foram buscar a cachorra. Foi preciso sedá-la para conseguir pegá-la e levar para internar. Nessa de tentar pegar a cachorra, ganhei uma bela mordida. No fundo acho que o padre é que merecia tal mordia…
A cachorra ficou duas semanas internada, pois estava muito doente. Nesse período ela foi castrada e tratada, tendo ganho alguns quilos. Quem pagou a conta sozinho fui eu, mas fazer o que? A vizinha e o marido cuidaram muito bem dos cachorrinhos enquanto eu ficava fora de casa. Até remédio e comida compraram para eles. Consegui doar uma fêmea através de um anúncio na internet. Os demais consegui doar no final de semana durante uma feira de filhotes. Teve um deles que teve até lista de espera, pois três pessoas queriam ficar com ele. Fiquei muito contente em ter conseguido um lar para todos eles.
Agora tinha que cuidar da mãe dos cachorrinhos, pois com relação a ela eu me sentia meio em dívida, por ter tirado os filhotes dela. Infelizmente nesse período fiquei doente, tive mais alguns problemas pessoais e tudo isso virou minha vida de ponta cabeça meio que de um dia para o outro. Estes acontecimentos somados fizeram eu sair de Curitiba meses depois, para não mais voltar a morar lá. A mãe dos filhotes não conseguia conviver com humanos e o jeito foi soltá-la na rua. Eu mal estava conseguindo cuidar de mim, então não podia cuidar de um cachorro. Quando a soltei em um bairro calmo da vizinha cidade de São José dos Pinhais, ela estava castrada, gorda e saudável. Dessa forma seria mais fácil ela sobreviver nas ruas, pois era o ambiente em que ela estava acostumada.
Os cachorrinhos não vi mais e nem tive notícias. Ás vezes me pergunto se algum deles ainda está vivo e se tiveram uma vida boa. Acredito que sim, pois no dia da doação na feirinha de animais, conversei bastante com as pessoas que estavam adotando eles e todos me pareceram gostar de animais e serem pessoas de bem. A mãe dos cachorrinhos vi uma única vez cerca de dois meses depois que a soltei na rua. Eu estava saindo do aeroporto e a vi num canteiro em uma avenida próxima. Ela parecia bem! Acredito que não esteja mais viva, pois é muito difícil um cachorro viver sete anos nas ruas de uma movimentada cidade. Mas com certeza teria sido muito mais difícil para ela sobreviver na rua com os cinco filhotes.
E com relação ao padre que queria matar a cachorra, não sei por onde anda e nem tenho interesse em saber…
Seguem mais algumas fotos publicadas no Instagram pelo Bookfacemagazine. São montagens utilizando capas de livros, pessoas e paisagens reais. O resultado final fica muito legal.
Ontem centenas de nova-iorquinos desafiaram o frio e viajaram de metrô sem calças. Andar sem calças foi parte do evento anual No Pants Subway Ride, realizado todo mês de janeiro em algumas cidades do mundo. O objeto do evento não é ofender ninguém, mas fazer os outros se divertirem. É uma celebração do absurdo, afirmou o fundador do Evento, Charlie Todd.
A maioria dos participantes se reuniu ao longo da tarde em diferentes pontos de encontro e receberam instruções para se dispersar em pequenos grupos pelas estações de metrô da cidade e tirar as calças para realizar o trajeto com roupa de baixo. Os organizadores pediram aos participantes para agir com normalidade, como se não se conhecessem
O No Pants Subway Ride éorganizado pela plataforma de comediantes Improv Everywhere, tendo acontecido pela primeira vez em 2002, em Nova York e se espalhou aos poucos para outras cidades como Washington, Milão, Praga, Berlim e Londres.
Em 2016 assisti 136 filmes, superando a marca de 2015 que foi de 123 filmes. Não assisti mais filmes em razão de ter dedicado um grande tempo a assistir algumas séries. Abaixo segue a lista dos quatro filmes que mais gostei e dos dois que menos gostei. Mais uma vez vi poucos filmes no cinema, pois no único cinema existente em minha cidade só passa filmes ruins ou de gêneros que não gosto muito. Passam basicamente filmes de heróis e desenhos animados.
Os dois piores filmes que assisti em 2016, um deles foi dos poucos que assisti no cinema. É um filme com George Clooney, muito chato e de dar sono. A partir da metade do ano, quando achava um filme ruim ou muito chato eu desistia de ir até o final e parava de assistir ao filme antes da metade. Estes filmes que não vi até o final não entraram nas estatísticas dos filmes que assisti no ano. Então na lista dos piores estão filmes que consegui ver até o final, mesmo sendo ruins.
Melhores filmes que assisti em 2016:
1° – Como eu era antes de você
2° – McFarland USA
3 °- A Incrível História de Adaline
4° – O Quarto de Jack
Piores filmes que assisti em 2016:
1° – Ave, César!
2° – Pop Star Sem Parar Sem Limites
Ps: Não levei em consideração para a lista de melhores e piores de 2016, os filmes que já tinha assistido no passado e que assisti novamente em 2016. Nesse caso se enquadra Mensagem para Você e Compramos um Zoológico. Eles entram na soma dos 136 filmes que assisti, mas não concorreram para os melhores e piores do ano.
O último dia de 2016 era para ter sido o último dia desse blog. Já tinha escrito um texto de despedida e o mesmo estava programado para ser publicado na manhã de 31 de dezembro. As razões para terminar com o blog eram duas; a falta de motivação para escrever e a falta de espaço livre e gratuito no WordPress. Eu teria que pagar para continuar com o blog e não estava disposto a isso. No último ano já tinha pago para manter o blog e inclusive tinha conseguido um patrocinador que financiou a manutenção do blog durante um ano. Mesmo não tendo retorno, o patrocinador queria pagar o WordPress por mais um ano, mas não aceitei, pois não seria justo pagar e não ter retorno. No fim das contas, em razão de ter pago durante um ano, o WordPress foi bonzinho e liberou espaço gratuito para mais um ano, apenas não posso publicar vídeos. E somado ao fato de que estava com um aperto no coração por parar com o blog, mesmo estando desmotivado com ele, resolvi prosseguir por mais um ano e ver o que acontece.
Esse blog é uma mistura de tudo e meio que um filho querido. Através dele conheci muitas pessoas legais, troquei experiências, fiz muitas amizades e fui surpreendido de forma positiva muitas vezes. No seu auge o número de visitas mensais era de quase 18 mil. Atualmente o número de visitas fica entre cinco e seis mil visitas por mês. O que não é um número desprezível para um blog que iniciou sem nenhuma pretensão e seria somente um hobby para que principalmente os amigos acessassem. Esse hobby cresceu e atingiu marcas que realmente nunca esperei.
Essa brincadeira se tornou seria e postagens feitas no blog já foram citadas em revistas, jornais, artigos e sites no Brasil e no exterior. Mais de uma vez ele serviu para auxiliar estudantes e foi citado em trabalhos de pós graduação, mestrado e doutorado. Mesmo não sendo vaidoso, isso me envaidece um pouco, pois jamais esperei que algo tão amador e despretensioso, muitas vezes contendo erros de gramática, pudesse servir para auxiliar estudantes. E entre muitas alegrias que o blog me deu, a principal foi de certa forma ter salvo uma vida. Alguns anos atrás uma jovem entrou em contato comigo através do blog. Ela sofria de depressão e eu tinha acabado de vencer um caso de depressão, onde o blog serviu como local de desabafo. Os textos que publiquei nessa época contando sobre meu problema e como eu estava vencendo tal problema, serviram de terapia para essa jovem e ela decidiu procurar ajuda. Depois de um tempo ela me confessou que no dia que descobriu o blog e começou ler minhas postagens sobre depressão, ela estava decidida a se suicidar. Mas lendo meus textos ela viu que depressão tinha cura e foi procurar ajuda médica. Só por isso acho que foi valido ter criado e mantido esse blog até agora. A maioria dos textos sobre minha fase depressiva não estão mais no blog, pois tais postagens expunham demais minha vida, meus sentimentos e resolvi excluir muita coisa desse período que chamo de “fase negra” do blog.
Tem outros casos que me deixaram surpreso e feliz com o blog. Um deles foi quando um Doutor em Letras leu alguns textos do blog quando procurava informações sobre viagem e comentou com uma amiga que tinha gostado de tal blog e da maneira como o blogueiro escrevia. Ele não sabia que sua amiga também era minha amiga e ela me contou sobre o que ele falou. Fiquei muito lisonjeado com os elogios. Outro caso interessante foi durante uma caminhada que participei ano passado e durante uma visita a um pequeno museu, um amigo veio me falar que tinha um rapaz que queria me conhecer. Fui conversar com o tal rapaz e descobri que ele era leitor do blog há muito tempo e que tinha me reconhecido. Foi gratificante ser reconhecido e poder conversar com o tal rapaz e saber o que ele achava e gostava no blog. E por último vale citar um caso recente, onde uma pessoa assinou a opção de seguir o blog e receber por e-mail todas as novas postagens. Por curiosidade fui olhar o perfil de tal pessoa e me espantei quando vi como era rico e longo o currículo desse novo seguidor. Entre muitas coisas essa pessoa é jornalista com longa experiência e professor de jornalismo.
Por tudo isso é que vou continuar com o blog pelo menos por mais um ano. Vou procurar postar coisas boas e interessantes, bem como contar minhas experiências, pois isso também é uma marca desse blog. Uma das principais fontes de postagem no blog sempre foram minhas viagens, mas que ultimamente andam escassas, pois por culpa do trabalho e falta de tempo tenho viajado pouco. Então se sinta convidado para nos acompanhar por mais um ano e sempre que possível comente os textos publicados e me escreva contando o que achou ou dando sugestões.