Não sou fã do Galvão Bueno! Gosto dele narrando Fórmula 1, mas futebol não! Ele é o tipo de narrador que fala muito e narra pouco, por isso que não me agrada seu estilo de narração. Mas gosto muito de esportes, livros e biografias, principalmente aquelas que contam sobre bastidores, principalmente da TV. Então minha expectativa era grande com relação ao livro sobre o Galvão Bueno. Mas logo no início da leitura veio a decepção, pois eu esperava muito mais histórias e causos interessantes. Mas no livro existem poucas histórias inéditas ou grandes revelações.
Na verdade o livro parece mais uma homenagem a amigos, personagens do esporte, colegas de trabalho e ex-chefes do Galvão. O livro contém poucas confissões, que é algo que se espera de biografias e autobiografias. E o número de páginas que é de 312 é exagerado, pois existem muitas páginas com bastante espaço em branco.
O livro está na lista dos mais vendidos e tal, mas creio que muitos que compraram o livro também ficaram frustrados, com aquela sensação chata de quero mais, de que podia ser melhor…
Amar você é coisa de minutos
A morte é menos que teu beijo
Tão bom ser teu que sou
Eu a teus pés derramado
Pouco resta do que fui
De ti depende ser bom ou ruim
Serei o que achares conveniente
Serei para ti mais que um cão
Uma sombra que te aquece
Um deus que não esquece
Um servo que não diz não
Morto teu pai serei teu irmão
Direi os versos que quiseres
Esquecerei todas as mulheres
Serei tanto e tudo e todos
Vais ter nojo de eu ser isso
E estarei a teu serviço
Enquanto durar meu corpo
Enquanto me correr nas veias
O rio vermelho que se inflama
Ao ver teu rosto feito tocha
Serei teu rei teu pão tua coisa tua rocha
Sim, eu estarei aqui
Hoje, 14 de junho é aniversário de Che Guevara. Para muitos, principalmente socialistas e alguns outros esquerdistas mal informados, Che Guevara é um herói. Entre outras o cara era racista, homofóbico e assassino. Matava quem ia contra suas idéias! Disse muitas idiotices, inclusive que mataria como um verme até Jesus Cristo se ele cruzasse seu caminho. Só idolatra e acha Che Guevara um herói ou um homem extraordinário, quem não conhece sua história, ou quem apenas assistiu ao filme “Diários de Motocicleta” (que por sinal é um bom filme e eu gosto!), que mostrava Che Guevara jovem e idealista, antes de se transformar num monstro.
“Montanhas não são estádios onde eu satisfaço a minha ambição, são as catedrais onde eu pratico a minha religião… Eu vou a elas como os seres humanos vão aos templos. De seus altivos píncaros eu vejo o meu passado, sonho do futuro e, com uma acuidade incomum, eu vivo a experiência do presente momento… A minha visão clareia, minha força renova. Nas montanhas celebro a criação. Em cada viagem rejuvenesço.”
Meu primeiro emprego foi em 1984, quando aos 14 anos de idade fui trabalhar de empacotador em um Supermercado. O nome do supermercado era Iguaçu e não existe mais já faz muitos anos. Na época fazer pacotes era mais difícil do que hoje, pois não existiam sacolinhas plásticas, mas sim cartuchos de papel (sacos de papel). Os cartuchos eram de quatro tamanhos e o mais complicado era empacotar utilizando o cartucho grande. Você tinha que colocar os produtos pesados embaixo e depois ir colocando outros produtos por cima de uma forma que eles se “encaixassem” dentro do cartucho de papel e mantivesse o cartucho em pé, com as compras dentro.
Fiquei apenas três meses nesse primeiro emprego e logo fui para outro melhor. Mas lembro com saudade desse primeiro emprego, principalmente por que eu era empacotador do caixa número um, que tinha a operadora de caixa mais bonita do supermercado. Ela era uma paraguaia loira, de olhos azuis, cujo nome complicado não me lembro mais. E em nosso caixa a fila sempre era a maior de todas, composta quase que exclusivamente por homens…
Em uma escola da cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, funcionários que trocavam algumas lousas (quadros negros), fizeram uma descoberta surpreendente. Ao removerem lousas antigas de algumas salas de aula, descobriram atrás delas lousas ainda mais antigas, que no passado eram pintadas na parede. Algumas dessas lousas tem quase cem anos! E muitas delas estavam com escritos, cronogramas, tabuadas, lições de literatura e música, conteúdos escritos por professores e alunos. Algumas lousas estão com a data do dia em que o conteúdo foi escrito.
Parece que quem instalou as lousas (que foram trocadas agora) por cima da lousas antigas, deixou de propósito as lousas antigas escritas, sem apagar ou destruir as informações que estavam escritas nelas. Deixou tudo como estava, como uma espécie de túnel do tempo, para um dia serem descobertas. E isso levou quase cem anos!
A Prefeitura da cidade de Oklahoma vai preservar as lousas antigas como estão. O conteúdo nelas escrito foi feito entre 30 de novembro e 4 de dezembro de 1917. Possivelmente os alunos e professores que escreveram nestas lousas, estão todos mortos.
Aconteceu no último domingo mais uma etapa do Circuito Vou de Bike, dessa vez na cidade de Campo Mourão. Esse circuito de ciclismo que acontece no interior do Paraná, tem crescido a cada ano e novas cidades estão realizando etapas do circuito. Foi a primeira vez que o Circuito Vou de Bike aconteceu na cidade de Campo Mourão, onde foi organizado pelo grupo de ciclismo, Sou Bike.
Cerca de 700 ciclistas de 25 cidades se inscreveram, mas por culpa da chuva e o frio intenso, alguns desistiram de participar. Mesmo assim a etapa ocorrida na cidade de Campo Mourão foi um sucesso, tanto de participantes, quanto de organização. A princípio seriam duas rotas, uma de 30 e outra de 50 quilômetros, quase toda passando por estradas rurais. Mas por culpa da chuva os percursos foram abreviados, sendo que o de 30 passou para 22 quilômetros e o de 50 para 42 quilômetros. O barro, a chuva e o frio foi um diferencial nessa etapa do Circuito Vou de Bike. Mesmo criando dificuldades para os ciclistas, o desafio maior foi bem recebido pelos participantes.
Participei do circuito, voltando a pedalar em estradas rurais após sete meses e meio, desde que tive uma queda de bike, sofri uma fratura no ombro e passei por uma cirurgia e um longo período de recuperação. A queda que sofri tinha sido em uma estrada rural, durante um pedal noturno. Então pedalar novamente em estradas rurais e com muito barro, foi um grande desafio para mim. Mas no fim deu tudo certo, tomei bastante cuidado, principalmente nas descidas e algumas curvas que estavam extremamente lisas por culpa do barro.
Mesmo sujo, molhado e com frio, foi muito bom ter chegado ao final do circuito de bike. Vencer esse desafio foi um estimulante para continuar pedalando e agora tomando certos cuidados para não sofrer nenhum outro acidente. Que venha agora a próxima etapa do Circuito Vou de Bike, que será no final de setembro, na cidade de Cianorte.