Como já é tradição aqui no blog, no último dia do ano a última postagem é uma seleção de fotos mostrando um pouco do que foi o ano que está findando. E 2014 foi um bom ano, não posso reclamar! Foi um ano de poucas e curtas viagens e de alguns problemas, pois é impossível ter um ano em que aconteçam somente coisas boas. Foi um ano onde sofri um grave acidente, mas que graças a Deus não foi mais grave ou fatal, por muitíssimo pouco. Então só tenho que agradecer pelo ano que termina e lembrar das coisas boas que aconteceram, das novas lições que aprendi. Que venha logo 2015, pois os anos impares são os meus favoritos e geralmente os inesquecíveis. E estou otimista com o novo ano, pois creio que muita coisa boa virá ao meu encontro…
Achei muito interessante esse quarto, que a família do soldado em questão, deixou preservado como forma de homenagem e de preservar sua memória. O quarto atualmente é uma espécie de museu, que faz os visitantes voltarem no tempo…
O quarto do segundo-tenente francês Hubert Rochereau permaneceu intocado desde a sua morte no campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial. O oficial tinha 22 anos quando se tornou uma das vítimas da guerra. O quarto fica em um imóvel na cidade de Bélabre, na França. Jaquetas, sapatos e outros objetos pessoais são visíveis pelo quarto e sobre a cama de Hubert Rochereau.
O Papai Noel é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro. A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. O personagem foi inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.
Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos Estados Unidos e Canadá devido à influência da Coca-Cola. O visual vermelho e branco ganhou impulso em 1931, quando a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária usando um Papai Noel vestido de vermelho e branco. Historicamente, a Coca-Cola não foi a primeira empresa de bebidas não-alcoólicas a usar este visual moderno numa campanha publicitária. Em 1915, a White Rock Beverages o tinha feito para vender água mineral. Tornou a recorrer ao visual para uma anúncio do refrigerante de gengibre Ginger Ale em 1923. Ainda mais cedo, o gorducho vestido no atual traje vermelho e branco já tinha aparecido em várias capas da revista Puck no final do século 19 e início do século 20.
Na semana em que o mundo recebe boquiaberto a notícia da retomada das relações entre Cuba e Estados Unidos, depois de 53 anos, soa ainda mais curioso lembrar que um dia, quando nem sequer imaginava embrenhar-se na Sierra Maestra, Fidel Castro escreveu uma carta a um presidente americano pedindo uma nota de dez dólares. No dia 6 de novembro de 1940, quando contava viçosos 14 anos (e portanto 13 anos antes de liderar a Revolução Cubana), o rapazola Fidel mandou uma cartinha a Franklin Delano Roosevelt com o curioso pedido. Dizia ele, numa elegante caligrafia tombada à direita: “Meu bom amigo Roosevelt: não sei muito inglês, mas sei o bastante para escrever ao senhor. Eu gosto de ouvir rádio e estou muito contente, porque escutei que o senhor vai ser presidente por um novo período. Se for do seu agrado, mande-me uma nota verde americana de dez dólares, porque eu nunca vi uma nota verde americana e gostaria muito de ter uma. Muito obrigado, adeus, seu amigo, Fidel Castro”.
Encontrado em 1977 por pesquisadores do National Archives and Records Administration, o equivalente nos EUA ao nosso Arquivo Nacional, e citado em “Fidel Castro, uma biografia consentida” (2001), de Claudia Furiati, o documento é uma das centenas de cartas extraordinárias que o pesquisador americano Shaun Usher reúne desde 2009, quando fundou o “Letters of note”, uma espécie de museu on-line. O projeto fez tanto sucesso na internet (1,5 milhão de visitas por mês) que virou um livro homônimo, cuja edição brasileira acaba de chegar às livrarias com o título “Cartas extraordinárias: a correspondência inesquecível de pessoas notáveis”, pela Companhia das Letras. Nessa edição, tão caprichada quanto as maiúsculas de Fidel, Shaun seleciona as 125 que considera mais fascinantes. As que conseguiu autorização, publica em fac-símile, com um texto de introdução espirituoso para cada exemplo. O autor defende o valor histórico dos documentos: “Todas vão transportá-lo através do tempo com muito mais eficiência que o livro de história comum. Não imagino melhor maneira de conhecer o passado do que a correspondência geralmente sincera de quem viveu nele”, escreve.
Há cartas de anônimos, de personalidades históricas, de celebridades do showbiz, de personagens de desenho animado. Há cartas desconcertantes, como um bilhete de 1888 cheio de erros de ortografia enviado por Jack, o Estripador, ao delegado que tentava capturá-lo em Londres, dizendo que tinha acabado de fritar metade de um rim (e a outra metade ia numa caixinha junto à carta). Estão lá ainda o telegrama em que a empresa dona do Titanic afirma que não há risco de morte na viagem do navio, em 1912, e a carta a ser lida em rede nacional em 1969 caso o homem não voltasse da Lua.
É quase um romance epistolar involuntário. Na carta em que o gerente de produto das sopas Campbell agradece a “preferência” do artista plástico Andy Warhol pela marca, ele lamenta não ter dinheiro suficiente para comprar uma das obras do artista. Em 1996, o músico Nick Cave implorou que a MTV o retirasse de quaisquer listas de indicados a premiações, e o texto que escreveu para o canal é tão poeticamente turrão que também foi pinçado por Shaun: “Minha musa não é um cavalo e eu não estou em nenhum páreo”. Entre as mais curiosas, há uma do músico Louis Armstrong a um fã seu, um soldado americano que servia no Vietnã, contando como ouvia música em lugares menos distintos do que a guerra. Conta Armstrong, sem qualquer cerimônia, que um dos lugares preferidos para o deleite sonoro era o banheiro, “sentado no trono, sob efeito do ‘Swiss Kriss’” (uma marca de laxante).
Há missivas mais edificantes, como a do cientista Francis Crick explicando ao filho, de 12 anos, em 1953, que naquele dia em seu trabalho tinha descoberto a “linda” estrutura do DNA, “a molécula da vida”. O texto é tão comovente que a carta foi a mais cara a ser vendida em leilão, arrecadando US$ 5,3 milhões. Também estão lá cartas de amor cheias de tristeza: em junho de 1940, a mulher de Winston Churchill escolheu as palavras que tinha à mão para dizer ao marido que ele não era mais tão gentil como antes.
“PAPAI NOEL EXISTE?”
As mais improváveis são dirigidas a políticos: em março de 1961, o presidente americano Richard Nixon recebeu pelo correio um pedido inusitado de Elvis Presley, implorando por um distintivo do Departamento de Narcóticos e Drogas Perigosas para sua coleção. No ano seguinte, foi um menininho de 8 anos que escreveu a ele. Ao saber que estava internado no mesmo hospital do presidente, e que ambos tinham pneumonia, o moleque lhe enviou uma carta sugerindo que comesse verduras.
As cartas escritas por crianças, aliás, deviam ser compiladas num volume à parte. Em 1897, uma menininha enviou ao jornal “The Sun” a seguinte dúvida: “Tenho oito anos. Uns amiguinhos meus dizem que Papai Noel não existe. O papai diz que ‘se está no Sun é verdade’. Por favor, diga a verdade para mim, Papai Noel existe?”. O jornal garantiu a ela que sim, que Papai Noel existe. Algumas décadas antes, em 1860, uma menininha de 11 anos escreveu uma carta ao então candidato à Presidência dos EUA Abraham Lincoln sugerindo que ele usasse barba, “pois tinha o rosto muito magro”, para ganhar mais votos. A resposta de Lincoln é primorosa: “Querida mocinha, recebi sua amabilíssima carta no dia 15. Quanto à barba, como nunca usei, você não acha que as pessoas iriam dizer que é afetação de minha parte?”. Apesar da resposta, ele se rendeu à sugestão anos depois, adotando o clássico visual barbado com que se tornou conhecido. Entre as cartas-resposta, porém, a mais doce é a que escreveu o roteirista Pete Docter, da Pixar, a uma criança, em outubro de 2008: com um desenho, fingiu ser ele mesmo um dos “Monstros S.A.”.
Fonte:Mariana Filgueiras (O Globo – 19/12/2014)
Cartas Extraordinárias (organização de Shaun Usher)
Companhia das Letras
Do comovente bilhete suicida de Virginia Woolf à receita que a rainha Elizabeth II enviou ao presidente americano Eisenhower; do pedido especial que Fidel Castro, aos catorze anos, faz a Franklin D. Roosevelt à carta em que Gandhi suplica a Hitler que tenha calma; e da bela carta em que Iggy Pop dá conselhos a uma fã atormentada ao genial pedido de emprego de Leonardo da Vinci – Cartas extraordinárias é uma celebração do poder da correspondência escrita, que captura o humor, a seriedade e o brilhantismo que fazem parte da vida de todos nós.
Esteve visitando Campo Mourão, o presidente do grupo Makita, o japonês Muni Goto. A Makita é uma empresa de alcance mundial, com 40 fábricas espalhadas pelo mundo, sendo uma no Estado do Paraná, na cidade de Ponta Grossa. A empresa completara 100 de existência em 2015 e é conhecida principalmente pela fabricação de ferramentas elétricas portáteis, tornando-se conhecida mundialmente pela qualidade e tecnologia de seus produtos, que são utilizados até mesmo pelas equipes de Fórmula 1.
E participei na cidade de Maringá, de um gigantesco evento promovido pela Makita. Em 2015 para marcar seu centenário, a Makita está lançando novos produtos, principalmente com funcionamento a bateria. Dentre estes produtos, o que mais gostei foi de uma jaqueta com aquecimento. Fiquei imaginando como seria bom uma jaqueta destas em minhas aventuras no frio. A jaqueta possui três tipos de temperatura e funciona com uma pequena bateria de lition, que fica no bolso.
Após a demonstração dos novos produtos, aconteceu um delicioso jantar e sorteio de brindes. Eu que sempre levo sorte em sorteios, desta vez fiquei chupando o dedo. Mesmo assim valeu a pena ter participado de tão bom e grandioso evento.
Esteve em Campo Mourão participando de um jogo amistoso contra um combinado local, a Seleção Brasileira Master. Na verdade parecia mais a Seleção Master do Corinthians, pois entre outros jogaram: Biro-Biro, Tupanzinho, Zenon, Gilmar Fubá, Vitor e Dinei. O placar foi 6 x 0 para a Seleção de Masters.
De negativo foi o público, que passou um pouco de cem pessoas. O jogo foi pouco divulgado e sendo numa sexta-feira à noite, no mês de dezembro e com outros eventos acontecendo na cidade, não dava para esperar grande público. O portão que levava ao campo estava aberto e tinha mais torcedor ao lado do banco de reservas da Seleção Brasileira Master, tirando fotos e pegando autógrafos, do que torcedores nas arquibancadas.