Pedal de domingo

Ontem aproveitei um raro domingo de sol e fui andar de bike. Sai de casa ao meio dia e retornei ás 16 horas. O inicio do passeio foi difícil, pois o sol estava quente e ventava muito forte. E pra piorar o vento estava de frente, dificultando muito o pedal. Fui até o Parque São Lourenço, distante 12,5 km de minha casa. Lá aproveitei para descansar um pouco e fiquei vendo as ovelhas que são responsáveis por “aparar” o gramado do lugar. O tempo virou de repente e se formou um daqueles temporais típicos de primavera. Consegui um local para me esconder da chuva, que tão rápido como veio, acabou partindo.

Dando continuidade ao passeio, passei rapidamente pelo Bosque João Paulo II e pelo Passeio Público. Quando estava seguindo para casa, ouvi um barulho de musica e vi uma grande aglomeração de pessoas. Acabei indo ver o que era tal rebuliço e ao chegar perto descobri que era a “Parada Gay de Curitiba”. Fiquei um tempo parado na rua vendo a movimentação. Pelo que vi, deviam mudar o nome para “Parada Lésbica de Curitiba”, pois o que mais tinha era mulher com mulher, um “desperdício” total. O que me chamou atenção foi a enorme quantidade de menores de idade consumindo álcool e cigarro. O cheiro de maconha dominava o lugar, que também estava repleto de crianças acompanhadas pelos pais, pelas mães e mães, pelos pais e pais e sei lá mais o que. Como estava quase na hora do jogo do Corinthians na TV, o tempo estava virando para chuva novamente e o ambiente não me agradava, resolvi pegar minha bicicletinha e seguir para casa, onde cheguei uns cinco minutos antes de cair a maior chuva.

Parque São Lourenço. (27/09/2009)
Parque São Lourenço. (27/09/2009)
Com as ovelhinhas do Parque São Lourenço. (27/09/2009)
Com as ovelhinhas do Parque São Lourenço. (27/09/2009)
em frente ao Bosque João Paulo II. (27/09/2009)
em frente ao Bosque João Paulo II. (27/09/2009)
Parada Gay de Curitiba. (27/09/2009)
Parada Gay de Curitiba. (27/09/2009)

Chuva curitibana

O inverno curitibano terminou com bastante chuva e a primavera começou com ainda mais chuva. É água que não acaba mais. Isso me fez lembrar um texto do publicitário Ernani Buchmann, ex-presidente do Paraná Clube, o qual conheci nos tempos em que trabalhei na Stella Barros Turismo. O texto fala sobre a chuva em Curitiba:

“Chuva por exemplo. Quando chove de manhã, fique certo: chove de tarde. Se chove depois das quatro, nenhum problema: vai continuar chovendo três dias. Se começa de madrugada, continua de manhã. E assim vai. A chuva tem amor tão grande por Curitiba, e vice-versa, que as duas são inseparáveis. Começo a desconfiar ser a fidelidade a Curitiba que não deixa a chuva aparecer no sertão nordestino.”

O campo virou uma piscina. (28/09/2009)
O campo virou uma piscina. (28/09/2009)
Visão da janela de minha sala no Medianeira. (28/09/2009)
Visão da janela de minha sala no Medianeira. (28/09/2009)

Novamente viajando

Definitivamente não adianta eu ficar falando que é “a última viagem” para Porto Alegre/São Leopoldo, que sempre existe outra. Agora não falo mais nada, melhor ficar quieto. E nessa semana acabei viajando novamente para o extremo sul. E quando acho que já enfrentei a pior turbulência, a viagem seguinte tem sempre me presenteado com uma turbulência maior. E na ida chovia forte, tinha raios, trovões e pensei que o Boeing da Web Jet não ia decolar. E mais uma vez o pessoal da Web Jet mostrou que são muito bons ou muito malucos e decolaram em meio aos raios e trovões. Não tínhamos nem atingido altitude de cruzeiro e começaram fortes turbulências de dar medo. Pra piorar eu estava numa das últimas filas, onde o avião balança mais e a sensação não era nada agradável. Atrás de mim teve duas mulheres que começaram a gritar, próximo tinha gente rezando e muitos outros assustados olhando para os lados. Depois as turbulências acalmaram um pouco mas não cessaram até o final do vôo. Quando desembarquei em Porto Alegre meu desejo era de ajoelhar e beijar o chão, igual o Papa João Paulo II fazia em suas viagens internacionais.

Os dois dias em Porto Alegre foram de muito trabalho, problemas pra resolver e stress total. Tanto stress que voltei com minha “labirintite atacada”. De consolo, foi que a viagem de volta foi com céu limpo, sem nuvens, chuva, trovões e principalmente sem turbulências.

Na Unisinos, vendo tabelas salariais com Amélia. (24/09/2009)
Na Unisinos, vendo tabelas salariais com Amélia. (24/09/2009)
Em Porto Alegre, aguardando o horário do embarque. (24/09/2009)
Em Porto Alegre, aguardando o horário do embarque. (24/09/2009)
O avião em que ia embarcar sendo "preparado". (24/09/2009)
O avião em que ia embarcar sendo “preparado”. (24/09/2009)
Desembarcando em Curitiba. (24/09/2009)
Desembarcando em Curitiba. (24/09/2009)

Campeão de Futebol – Jap´s 1976

A foto abaixo encontrei por acaso navegando pela internet. A foto é do time de Campo Mourão, campeão do Futebol de Campo nos Jogos Abertos do Paraná de 1976, realizados em Campo Mourão. Na época o futebol de campo foi á única modalidade em que Campo Mourão ganhou medalha de ouro.

O que me chamou atenção na foto foi que além de um tio fazer parte desse time campeão, conheci em minha infância muitas das pessoas que estão na foto. Outro detalhe é que tenho a “medalha” dessa conquista, que achei na rua lá em Campo Mourão no inicio dos anos oitenta. Só não sei quem perdeu e também onde foi que a guardei. Vendo essa foto também pude me lembrar de fatos que estavam meio esquecidos em minha memória, relativos a este dia de conquista que foi muito comemorada em Campo Mourão. Na época eu era um garotinho de seis anos e presenciei parte dessa comemoração.

1- Fernando "Japonês", 2- Mário Lima, 3- Orlando, 4- Beto Lima, 5- João Carlos Dissenha, 6- Calhambeque, 7- Jadir Ribeiro, 8- Odair, 9- Rubens "Milico", 10- Nilson Mendes Cardoso, 11- Gildão (in memorian), 12- Pedro Cordeiro, 13- Pedro "Cheiroso", 14- Luiz Carlos Khel, 15- Rosalino, 16- Flávio Angheben, 17- José Carlos "Baianinho", 18- Juarez Mendes, 19- João Miguel Baitala, 20- Flavinho Marques, 21- Aldevino "Vininho" da Silva, 22- Luiz Carlos "Luizinho" G. Freitas e 23- Paulo Gilmar Fuzeto.
1- Fernando “Japonês”, 2- Mário Lima, 3- Orlando, 4- Beto Lima, 5- João Carlos Dissenha, 6- Calhambeque, 7- Jadir Ribeiro, 8- Odair, 9- Rubens “Milico”, 10- Nilson Mendes Cardoso, 11- Gildão (in memorian), 12- Pedro Cordeiro, 13- Pedro “Cheiroso”, 14- Luiz Carlos Khel, 15- Rosalino, 16- Flávio Angheben, 17- José Carlos “Baianinho”, 18- Juarez Mendes, 19- João Miguel Baitala, 20- Flavinho Marques, 21- Aldevino “Vininho” da Silva, 22- Luiz Carlos “Luizinho” G. Freitas e 23- Paulo Gilmar Fuzeto.

Viajando de novo…

Mal desfiz a mala da viagem a Campo Mourão e já tive que viajar novamente. Mais uma vez o destino é Porto Alegre/São Leopoldo. Essa é pra ser a última viagem ao sul, mas já disse isso tantas outras vez e tive que voltar, que melhor dizer que é mais uma viagem em vez de dizer que é a última.

Choveu muito o dia todo e estava prevendo uma viagem difícil, com atraso e turbulência. O atraso não houve e por incrível que pareça apesar da quantidade de chuva o vôo saiu na hora. Já turbulência houve muita, teve uns dois minutos que foram críticos e acredito que tenha sido a maior turbulência que enfrentei até hoje. Ainda bem que estou quase curado da fase de pânico em voar, senão teria enfartado em pleno vôo. O que achei interessante foi que há quase dois meses, a TAM cancelou meus vôos em Porto Alegre por culpa da chuva e naquela oportunidade os aviões da Web Jet pousavam e decolavam tranquilamente. E hoje com o tempo bem pior do que daquela vez a Web Jet saiu e chegou no horário. Das duas uma, ou os pilotos da Web Jet são muito bons que voavam com qualquer tempo, ou são muito loucos que também voavam com qualquer tempo. Já a TAM, ameaçou chuva estão cancelando ou atrasando vôos.

entrando na plataforma de embarque em Curitiba. 09/09/2009
Entrando na plataforma de embarque em Curitiba. 09/09/2009
Embarcando no Boeing da web Jet. 09/09/2009
Embarcando no Boeing da Web Jet. 09/09/2009

Feriadão…

Para aproveitar o feriadão da independência, que para os curitibanos tem um dia a mais em razão do dia 8 ser feriado da padroeira, resolvi cair na estrada. Sai de Curitiba no sábado após o almoço e segui rumo a Campo Mourão. O dia estava bonito, meio nublado, mas quente e a estrada com transito intenso. Parei para almoçar num restaurante de beira de estrada e para relembrar meus tempos de criança quando viajava de caminhão com meu pai, pedi um “Prato Feito” e comi no balcão da lanchonete, cercado por caminhoneiros. Eu que não gosto de deixar comida no prato, fui obrigado á deixar um pouco, pois tinha tanta comida que não dei conta. Mas estava uma delicia! De barriga cheia voltei pra estrada e até Ponta Grossa o transito estava complicado, depois acalmou. Estava torcendo pra não chover, acho que mais pra não sujar o carro em razão dele estar limpo e encerado, do que propriamente do perigo de viajar com chuva. Mas não teve jeito, peguei chuva em dois curtos trechos, que foram suficientes pra enlamear o carro todo. Durante a viagem estava com a sensação de faltar “alguém” ao meu lado, para conversar, mostrar coisas na estrada, fazer meus costumeiros “comentários”. Os últimos trezentos quilômetros fiz sem paradas e com o transito mais tranqüilo acabei chegando em Campo Mourão bem antes do planejado. Nos últimos 20 quilômetros, entre Luisiana e Campo Mourão tem umas retas longas aonde cheguei a 170 km/h. Nem sabia que meu carrinho conseguia atingir tal velocidade.

O período que passei em Campo Mourão quase não sai de casa. Aproveitei para arrumar algumas coisas, conversar com a família, descansar, comer a comida da mamãe e brincar com os cachorros. A família tem uma nova aquisição, uma vira-lata chamada Mily que é doidinha e não para um minuto. Criamos certa empatia e brinquei um monte com ela. Na volta dei carona para meu tio Teixeira e a viagem não foi tão solitária. Mas foi uma viagem complicada, com muita chuva, acidente pelo caminho e transito carregado, com muitos curitibanos retornando pra casa no último dia do feriadão. No trecho entre Ponta Grossa e Curitiba pegamos um temporal que nunca vi igual. Não dava pra ver nada e em alguns trechos tive que “colar” atrás de um caminhão e segui-lo, pois era impossível enxergar a estrada. Acho que se o caminhão saísse da estrada eu acabaria saindo junto. Felizmente chegamos sãos e salvos, mas com quase três horas de atraso. Após essa viagem posso me considerar um bom motorista, pois enfrentei situações difíceis, saindo ileso e sem (muitos) sustos.

Estrada entre Curitiba e Campo Mourão. (05/09/2009)
Estrada entre Curitiba e Campo Mourão. (05/09/2009)
Eu e o velho Jack. (Campo Mourão - 07/09/2009)
Eu e o velho Jack. (Campo Mourão - 07/09/2009)
Dona Vanda e seu jardim. (Campo Mourão - 07/09/2009)
Dona Vanda e seu jardim. (Campo Mourão - 07/09/2009)

Wagão em New York

Em agosto meu mano Wagner esteve passeando pelos Estados Unidos durante uma semana. Ele passou por Nova York, Washington, Orlando e Miami. Essa é a segunda vez que ele esteve nos EUA e reveu alguns locais que já conhecia e conheceu novos lugares. Fiquei com vontade de ter ido junto, principalmente para rever Nova York e Orlando, além de conhecer alguns locais históricos e museus de Washington.  Aproveito para postar algumas fotos que ele tirou durante sua passagem por “New York City”.

Porta Aviões USS Inteprid, que virou museu no Porto de New York.
Porta Aviões USS Inteprid, que virou museu no Porto de New York.
Ponte do Brooklyn, Times Square de dia, vista do alto do Empire State e Times Square á noite.
Ponte do Brooklyn, Times Square de dia, vista do alto do Empire State e Times Square á noite.
Jantar no Wendy´s, Central Park e Metropolitan Museu.
Jantar no Wendy´s, Central Park e Metropolitan Museu.
Museu de História Natural e o dinossauro do filme "Uma Noite no museu" e a esqeurda embaixo o "Ground Zero", onde ficava o World Trade Center.
Museu de História Natural e o dinossauro do filme “Uma Noite no Museu”. A esquerda embaixo, o “Ground Zero”, onde ficava o World Trade Center.
Esquina mais famosa de New York: Broadway com Wall Stret. Edifício Dakota, onde Lenon Morava e morreu em frente. Na parte de baixo: Arco da Praça Washington e Strawberry Field (dentro do Central Park).
Esquina mais famosa de New York: Broadway com Wall Stret. Edifício Dakota, onde Lenon Morava e morreu em frente. Na parte de baixo: Arco da Praça Washington e Strawberry Field (dentro do Central Park).