Viagem ao Peru e Bolívia (12° Dia)

26/05/2012

Acordei às 9h00min, com febre e mal da garganta. Tinha trazido meu kit de remédios do Brasil, inclusive remédios e pastilhas para garganta, então fiz minha automedicação, me arrumei e saí. Fui até a Plaza de Armas. Estava tendo um evento festivo lá, com autoridades, estudantes, militares e muitas outras pessoas comemorando uma data festiva local e desfilando pelas ruas. Dei uma olhada rápida no desfile, mas não achei nada de interessante. Em seguida fui dar uma volta pelo centro e encontrei minhas amigas chilenas.

Eu, Carolina e Joyce demos uma volta pelo centro, conversando e olhando lojas e vitrines. Fomos até o Mercado Municipal, entramos e ficamos olhando as muitas bancas e tirando fotos. Conforme íamos passando pelas bancas de frutas e verduras, eu falava o nome de determinada fruta ou verdura em português e elas diziam o nome em espanhol. Essa foi uma boa maneira de aprender um pouco mais de espanhol. Teve algumas frutas que nem eu ou minhas amigas sabíamos os nomes, pois eram típicas do Peru. No horário em que fomos ao Mercado Municipal tinha muita gente almoçando ali, umas comidas estranhas e com cheiro que não me agradavam. Saindo do Mercado Municipal demos uma volta pelas ruas próximas, às mesmas ruas que eu tinha visitado com o Thiago dias antes. Era a região dos açougues, onde carnes são vendidas nas portas dos açougues ou em frente, em bancas. Entre muitas coisas estranhas vi uns caras carregando porcos inteiros nas costas rua acima. Em alguns lugares os refrigeradores estavam vazios e as carnes em exposição penduradas logo acima deles, ou em bancas nas portas. Estranho isso!! Passámos num açougue que vendia carne de Cuye, que é um bicho parecido com um rato grande. A Carolina entrou tirar fotos, eu preferi ficar do lado de fora, pois não gostei de ver tais bichinhos mortos.

Voltamos para a área mais central da cidade e tiramos muitas fotos e conversamos. Perto do meio dia fomos para o hotel das meninas e na recepção as malas delas estavam guardadas num canto. Chegou uma van para levá-las ao aeroporto, pois elas seguiriam para Lima, onde ficariam dois dias e depois retornariam ao Chile. Nos despedimos e elas embarcaram na van. Segui caminhando rumo a Plaza de Armas e comecei a me sentir sozinho. Era estranho após tantos dias em companhia de muitas pessoas, de repente estar sozinho. Passei num supermercado fazer algumas compras e segui para o hostal, pois não me sentia bem. Chegando ao hostal fui me deitar, pois estava com febre e com a garganta doendo e gerando muita secreção.

Quando acordei já era noite e mesmo tendo dormindo a tarde toda, me sentia cansado, com dor no corpo. Felizmente a febre tinha cessado. Tomei banho e resolvi sair dar uma volta. Estava muito frio e com uma garoa fina, isso quase me fez desistir do passeio. Fui até a Plaza de Armas, e lá estava acontecendo um show com uma banda peruana. Tinha muita gente assistindo ao show e gritando. O palco estava montando nas escadarias em frente a Catedral. Me posicionei bem atrás do palco, próximo aos cantores e nenhum segurança ou policial me mandou sair dali. Achei engraçado isso, pois tinham muitas garotas locais que queriam se aproximar do palco e eles não deixavam. A banda era ruim, podia até fazer sucesso no Peru, mas cantavam e tocavam mal. Comecei a sentir muito frio, não sei se em razão da temperatura ter caído mais, ou por estar adoentado. Comecei a tremer de frio e resolvi retornar ao hostal e nem quis jantar. Fui direto para a cama, me cobri até a cabeça e tive uma noite maravilhosa de sono. Lembro que sonhei com a pizza da La Tavola, loja de uns conhecidos de Campo Mourão que vendem pizzas maravilhosas para assar em casa. Eu tinha comido pizza na noite anterior, por isso achei estranho ter sonhado com pizza nessa noite. ZZZZzzzzzzz…

Plaza de Armas.
Carolina, a fotógrafa.
Mercado Municipal.
Rua de comércio popular.
Olha o leitão fresquinhooooo!!!
Joyce em frente a loja de Cuyes.
Polícia de Turismo.

Cusco.

Joyce, Vander e Carolina.