Ora bolas!

No dia em que cheguei ao Canadá e na casa do meu amigo Gilberto, vi umas bolas no fundo do quintal ao lado da cerca que é baixa, próximo à rua. Durante o período em que fiquei no Canadá, todos os dias eu olhava para ver se as bolas ainda estavam lá. E por incrível que possa parecer elas nunca saíram de lá. Se algo parecido fosse no Brasil, acredito que levaria algumas poucas horas para que as bolas desaparecessem, ou minutos. E por que isso? O brasileiro é mais desonesto? Não sei dizer ao certo, o fato é que no Canadá a educação e principalmente a cultura do povo de um modo geral é muito maior que no Brasil. E lembre-se que “cultura” não significa os anos que você passa nos bancos escolares, mas sim o que você aprende dentro de casa com seus pais, nos livros, na escola, na TV, nos jornais e etc. É claro que existem roubos e assassinatos no Canadá, mas com certeza a índices centenas de vezes menores que no Brasil. E o que falta para que no Brasil as coisas sejam diferentes? Acredito que faltem exemplos bons vindos de cima, de quem comanda o país, seja do vereador ao Presidente da República. Vivemos num país onde todos querem levar vantagem, querem tirar proveito de algo, então ser honesto no Brasil é quase sinônimo de ser otário. Infelizmente isso é verdade, pois todos querem de alguma forma dar um jeitinho nisso e naquilo, levar vantagem em tudo o que for possível. Com uma mentalidade dessas o sistema todo fica corrompido e todos querem tirar proveito de algo. E se continuarmos com essa mentalidade as coisas tendem a piorar cada vez mais. Então não adianta a situação econômica do Brasil estar melhorando, se o nível de educação e cultura da população não está crescendo. O que vai acontecer é que seremos um país com economia de primeiro mundo, mas com uma população com educação e cultura eternamente de terceiro mundo.

Por gostar de viajar, sempre procuro aprender um pouco mais da cultura e dos costumes dos lugares por onde passo. E procuro aprender principalmente com as coisas boas que vejo. E muitas vezes me pego perguntando por que tal coisa é diferente no Brasil, ou então me questionando se isso ou aquilo funcionaria no Brasil. Um exemplo disso é o sistema de autopagamento que vi em alguns supermercados nos Estados Unidos e no Canadá. Você mesmo passa os produtos em um caixa, e faz o pagamento com cartão de crédito. Nesse processo não existe nenhum funcionário te observando ou ajudando. Na saída vez ou outra um segurança escolhe alguém e pede para dar uma olhada no comprovante de pagamento e vê se o comprador passou no escaner todas as mercadorias compradas. Mas é muito raro acontecer tal conferência, eu só vi isso uma única vez nas várias vezes em que fui a supermercados. Ou seja, se confia principalmente na honestidade do comprador. E por que o comprador é tão honesto assim? Primeiro em razão da educação que recebeu em casa e no grau de cidadania que possui. E segundo por que ele sabe que se for pego fazendo algo errado, ele será punido e terá que cumprir alguma pena ou pagar uma multa. No Brasil o cara mata alguém e se tiver dinheiro nem cadeia pega. E as muitas Leis que temos, nem sempre são cumpridas, são fiscalizadas. Então o povo em geral deita e rola no descumprimento das Leis, pois sabe que dificilmente será punido. Isso gera crimes e mais crimes, gera desonestidade. E o exemplo vindo de cima é o pior dos possíveis, pois os políticos são os primeiros a desobedecer as Leis e fugirem de punições, quase sempre apoiados por seus pares e pelo corporativismo que existe em muitas esferas do poder. Chega de desabafar isso aqui, pois sei que tão cedo as coisas no Brasil não vão melhorar, que vai demorar algumas gerações para que algo talvez mude e o Brasil deixe de ser o eterno país do futuro. Infelizmente é isso!!!

As bolas no quintal do Gilberto...

Bye bye Canadá

E como nada é para sempre, chegou o momento de partir do Canadá. Deu vontade de ficar mais, mesmo com o frio aumentando a cada dia. Foram semanas muito gostosas que passei no Canadá, onde conheci muitas coisas e lugares novos. Fiz bons amigos, fui muito bem acolhido por todos e sentirei muitas saudades de tudo e de todos. E parti com a sensação de que um dia voltarei.

E a partida foi numa manhã gelada e de tempo limpo. Nos primeiros minutos de vôo o avião estranhamente seguiu em uma altitude muito baixa. Pela janela fiquei vendo ao longe a cidade de Vancouver ficando para trás e um pouco mais distante dezenas de montanhas nevadas. Logo entendi o motivo do avião estar voando baixo, pois ele passou sobre o Mount Baker, que é um enorme vulcão que fica na fronteira entre Canadá e Estados Unidos. Ao passar sobre o vulcão o piloto avisou aos passageiros para olharem para baixo. A vista do vulcão coberto de neve era espetacular. Após passar o vulcão o avião começou a subir até chegar à altura normal de vôo.

Foram quatro horas de vôo até chegar a Dallas, no Texas, local de escala e troca de avião. Ao sobrevoar a cidade me lembrei do seriado Dallas, que passava na TV Globo no início dos anos oitenta. E Texas para mim faz lembrar de filmes de faroeste e gibis do Tex, coisas que sempre gostei. Passei cerca de três horas no aeroporto de Dallas, que é enorme e muito bonito. Esse aeroporto é base da American Airlines, e dali partem vôos para todo o mundo.

A segunda parte da viagem foi tranqüila e aproveitei para dormir um pouco. A chegada em Miami foi um pouco turbulenta em razão de uma tempestade tropical que quase tinha virado furacão. Chovia bastante, mas mesmo assim fazia calor. Saí de Vancouver com uma temperatura de seis graus, para chegar a Miami com trinta e dois graus. Essa foi uma diferença enorme de temperatura, mas confesso que mesmo gostando de frio já estava sentindo falta de um calorzinho. Do aeroporto segui direto para o hotel em Miami Beach, para um merecido descanso.

Queridos amigos que deixo no Canadá (e no Japão).
Sentirei saudades do “meu” quarto no Canadá.
Partindo de Vancouver.

Feira da maçã

Estive visitando uma Feira da Maçã e fiquei surpreso ao ver 122 espécies diferentes de maçãs em exposição. Não sou muito fã de maçãs, mas vez ou outra gosto de comer uma maçã gala, ou uma torta de maçã. Mas nunca imaginei que existissem tantas espécies diferentes de maçãs. Na feira estive olhando a origem dessas maçãs e quase todas as espécies são oriundas do Canadá, Estados Unidos, Rússia e Inglaterra. Das 122 espécies que estavam em exposição, apenas umas seis estavam para venda. E também tinha cerca de quarenta tipos de mudas de maçã para venda. Esse acabou sendo um passeio bastante curioso e interessante.

122 espécies de maçãs em exposição.
Diferentes maçãs.
Visitando a exposição de maçãs.
O Gilberto bebendo um chá de maçã.
Venda de mudas de maçã.
Quilos e mais quilos de maçã a venda.

Últimos passeios de bike em Vancouver

Aproveitei meus últimos dias no Canadá para fazer alguns passeios de bicicleta. Passei por lugares onde já tinha passado e gostado e também por novos lugares. A cidade possui uma boa estrutura para o ciclismo, então aproveitei para pedalar bastante por aqui. E só não pedalei mais por culpa do tempo, que quase sempre é chuvoso e frio. E mesmo nos dias de sol faz frio e sobre a bicicleta o frio é ainda maior. Meu companheiro inseparável nas pedaladas foi sempre um mapa de bolso, que mostra todas as vias para ciclistas que existem na cidade. Usando o mapa não corria o risco de me perder.

Na UBC.

Pedalando na praia.

Mapa para ciclistas.

Dia frioooooo...

Bela paisagem.

Novamente na UBC.

Analisando o mapa para ciclistas.

Fotos curiosas de Vancouver

Mesmo já tendo feito outras viagens internacionais, algumas das coisas que vi aqui no Canadá foram inéditas. Isso que é o bom em viajar, pois temos oportunidade de conhecer novos lugares, pessoas “diferentes”, novas culturas e costumes, novos sabores, novos cheiros. E em viagens procuro ser mais observador e notar melhor certos detalhes que muitas vezes passam despercebidos. Então nessa postagem aproveito para postar algumas fotos que tirei aqui em Vancouver e que mostram coisas curiosas, diferentes e até inovadoras.

Tenho visto muitos cartazes de animais perdidos pregados em postes pela cidade. A maioria são de gatos e alguns desses cartazes são muito bem feitos.

A cidade é cheia de parques e praças, e em todas existem muitos bancos. O curioso é que praticamente todos os bancos possuem uma plaquinha com dedicatória a alguém, normalmente alguém que já faleceu. Não sei se a pessoa que faz a dedicatória é que doa o banco, ou se ela paga alguma taxa para ter a tal plaquinha no banco.

Em alguns parques os postes de iluminação possuem um sistema próprio de obtenção de energia solar. O problema é que o sol é artigo raro na cidade em algumas épocas do ano, então acredito que tais postes devam possuir um sistema que também permita seu funcionamento com energia elétrica.

Em algumas ciclovias existem placas de limite de velocidade para bicicletas e patins. Isso para evitar que pedestres sejam atropelados.

Em algumas praias existem placas determinando certas regras para os usuários. E se alguma dessas regras for quebrada, o infrator pode levar multa de U$ 100,00. Existem policiais (Ranger Park) que fiscalizam os parques e praias e eles tem autoridade para multar os infratores no ato.

Diferente das cédulas norte americanas que são todas verdes e me causam certa confusão quando estão na carteira, as cédulas de dólar canadense são coloridas e facilitam um pouco as coisas.

Se seu cachorro fizer um cocôzinho básico em algum local público e você não limpar o cocô (limpar a bunda do cachorro fica a seu critério... rs!) você pode ser multado em até U$ 2.000,00.

Em visita a uma Universidade achei curioso alguns totens de segurança espalhados pelo campus. Como o local é cheio de bosques, se alguém se sentir ameaçado basta apertar um botão de emergência que existe no totem, que a segurança da Universidade é acionada e aparece para lhe socorrer. Esse sistema é mais utilizado por mulheres e inibe os crime sexuais.

O botão para pedestres acionarem o semáforo em avenidas movimentadas é através de um sensor. Você coloca o dedo perto do sensor e o mesmo emite um sinal sonoro. Quando o sinal abre para você, outro sinal sonoro avisa que você pode atravessar a rua.

Como na cidade a bicicleta é o segundo meio de transporte mais utilizado, para atravessar ruas mais movimentadas o ciclista só precisa acionar um botão para que o semáforo fique aberto para ele. E o curioso é que o botão para os ciclistas fica bem ao lado da rua, diferente do botão para pedestres, que fica na calçada.

Como existem muitos ciclistas na cidade, também existem muitos locais para que as bikes sejam estacionadas e cadeadas. Mas vi que muitos ciclistas preferem cadear suas bikes nos parquímetros espalhados pela cidade. Ao menos eles não precisam inserir moedas nos paquímetros, igual aos donos de carro que precisam estacionar.

Em muitas partes da cidade os cartazes promovendo shows e outros espetáculos são afixados em postes nas esquinas, tudo de forma organizada.

Passeio de bike pelo Stanley Park

Estive fazendo mais uma passeio de bike pelo Stanley Park. Dessa vez aproveitei para conhecer a parte do parque que eu não tinha conhecido no passeio anterior e também percorri por completo a ciclovia que circunda o parque. E fui bem agasalhado e não passei frio igual no passeio anterior.

Eu vi um bichinho!

Túnel para ciclistas.

Lost Lagoon.

Dois patinhos na lagoa...

Bem vindo a Vancouver!

Uma bela ciclovia.

Outra parte da ciclovia.

Fim de tarde.

Mais um trecho da ciclovia.

Vancouver a cidade das bicicletas

Eu que adoro andar de bicicleta, me senti no paraíso dos ciclistas quando cheguei a Vancouver. A cidade possui uma estrutura para ciclistas que nunca vi em outro lugar por onde passei, e olha que conheço muitas cidades por esse mundo afora. Aqui a bicicleta é o segundo meio de transporte mais utilizado. E é normal ver pelas ruas pessoas indo para o trabalho de bicicleta. Cheguei a ver homens de terno e mulheres de saia e salto alto indo e vindo de bike. E todos usam capacete, o que é um item obrigatório e sua não utilização é passível de multa. Eu acabei infringido a Lei e nunca saí de capacete em meus passeios pela cidade. E felizmente nunca levei uma multa.

E as bicicletas quase sempre são equipadas com garupa e alforje traseiro, onde o pessoal carrega suas coisas. Bicicletas femininas em sua maioria tem uma cesta na parte da frente, onde as mulheres colocam suas bolsas. Vi algumas senhoras de idade andando de bicicleta e com muito charme. E a razão disso é em sua maior parte por consciência ecológica dos moradores da cidade. Andar de bicicleta é ao mesmo tempo barato, não é um meio de transporte poluente e faz muito bem a saúde. E numa cidade com total estrutura e segurança para os ciclistas, além de paisagens lindas para admirar enquanto pedala, andar de bicicleta pela cidade é algo quase obrigatório.

A cidade tem criado cada vez mais espaço para bicicletas e possui pouco mais de 300 quilômetros de rotas, além de um grande plano de expansão dessas rotas. Recentemente fez algo que seria inaceitável de se fazer em grandes cidades brasileiras. A prefeitura simplesmente fechou uma pista que passa por uma das pontes mais movimentadas da cidade e deixou essa pista exclusiva para bicicletas. Ou seja, a partir do momento em que se facilita a vida dos ciclistas e se dificulta à vida dos motoristas, a tendência é que mais pessoas deixem seus carros em casa e passem a andar de bicicleta. Dessa forma diminui o número de carros nas ruas e o trânsito fica um pouco menos caótico e a cidade menos poluída. E na cidade faz sol e calor durante poucos meses no ano. O frio não inibe o pessoal de andar de bicicleta, o que inibe mais é a chuva e a neve. Outro fator importante que faz a população aderir cada vez mais à bicicleta como meio de transporte, é que os motoristas respeitam e dão preferência aos ciclistas. E com centenas de quilômetros de ciclovias bem sinalizadas, pedalar pela cidade é muito seguro. Já no Brasil, principalmente nas grandes cidades, andar de bicicleta em locais com alto fluxo de veículos é algo meio suicida. E o respeito ao ciclista é zero, pois o que vale é a lei do mais forte.

De bike no parque.

De vestido e andando de bike.

Mãe levando o filho na carretinha.

Indo trabalhar.

Olha o cachecol...

De bike pela grama.

Olha onde vai a bolsa!

Pista exclusiva sobre a ponte.

Família unida pedala unida...

Pedalando no parque.

Ciclistas no centro da cidade.

Halloween

Hoje é Halloween (Dia das Bruxas) e essa data é bastante comemorada no Canadá. Na verdade o Halloween é o Carnaval deles. Três semanas antes já era possível ver lojas e casas enfeitadas para o Halloween. Não é feriado, mas na noite do dia 31 existem muitas festas pela cidade e nas escolas se comemora tal data. A noite as crianças saem pelas ruas, batendo de porta em porta e dizendo “trick or treat” (travessuras ou gostosuras).

O Halloween é um evento tradicional e cultural, que ocorre com especial relevância no Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações de antigos povos, que no transcurso da história foram se misturando. Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje em dia, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos as suas origens ancestrais. Originalmente, o Halloween não tinha relação com bruxas. Os Estados Unidos foi que popularizaram a comemoração, principalmente através de seus filmes que são exportados para o mundo todo.

Portão enfeitado para o Halloween.

Jardim enfeitado para o Halloween.

Com a loira cadáver...

Esqueleto assustado...

Wreck Beach (praia de nudismo)

Num raro sábado de sol eu e meu amigo Gilberto fomos andar de bicicleta. Entre muitos lugares que estivemos nesse passeio, o mais inusitado foi a Wreck Beach, uma praia de nudismo que fica dentro do campus da UBC – University of British Columbia. A praia fica embaixo de um penhasco e para chegar até ela é preciso descer uma escadaria de quase quatrocentos degraus. Mesmo com sol fazia frio, e com o vento que vinha do mar, a sensação térmica na praia era muito baixa. Mesmo assim tinha algumas pessoas tomando sol peladas. Interessante é que alguns fazem um tipo de “cercadinho” para se proteger do vento. Essa espécie de “cercadinho” é feita com um tipo de papelão que possui uma película de alumínio e que reflete o sol, esquentando um pouco quem está no “cercadinho”. Por razões obvias de privacidade não tirei fotos próximas onde havia algum nudista. E também por razões obvias não fiquei peladão, ainda mais com o frio que fazia.

Independente do fato de ser uma praia de nudismo, a praia de Wreck Beach é muito bonita. Num canto da praia é possível ver ao longe algumas montanhas com cume nevado. A nudez é opcional em toda Wreck Beach, no entanto os banhistas regulares consideram boa etiqueta que todos fiquem nus na praia e não fiquem apenas observando os que estão nus. Além disso, devido à proximidade de Wreck Beach com a University of British Columbia, muitos estudantes e até professores, podem ser encontradas nas areias da praia. Nos últimos anos, usuários da praia se opuseram aos planos da universidade que queria construir novos edifícios muito perto da borda do penhasco e com vista parcial para a praia. Isso tiraria a privacidade dos nudistas e por essa razão a universidade suspendeu seus planos, ao menos por enquanto.

Em Wreck Beach.

Um dos “cercadinhos”.

Bem ao fundo montanhas com o cume coberto de neve.

Burrard Bridge

Das pontes de Vancouver, a que mais vezes atravessei foi a Burrard Bridge. Passei por ela de carro, de ônibus, de bicicleta e a pé. E também passei por baixo dela em boa parte de sua extensão, num local meio deserto, mas que não chegava a dar medo.

Burrard Bridge é uma construção no estilo Art Deco e foi construída entre 1930 e 1932. Ela liga o centro de Vancouver com Kitsilano Beach. A Ponte tem calçadas para pedestres em ambos os lados e recentemente uma das pistas de automóveis foi isolada para uso exclusivo de ciclistas. A ponte possui um enorme vão central para permitir altura suficiente para que navios passem por baixo dela.

Burrard Bridge.

Burrard Bridge.

Ciclistas atravessando a Burrard Bridge.

Passagem de pedestres e mirante no alto da Burrard Bridge.

Ao fundo a Burrard Bridge.

Lions Gate Bridge

Em minha opinião a ponte mais bonita de Vancouver é a Lions Gate Bridge. Ela é uma antiga ponte suspensa, que liga o centro ao norte de Vancouver. Uma ampla avenida que corta ao meio o Stanley Park chega até a ponte e por ela é possível chegar até North Vancouver. O nome Lions Gate deriva do nome de um conjunto de montanhas ao norte da cidade. A ponte possui um comprimento total de 1.823 metros e seu vão principal é de 473 metros de altura. A altura de sua torre é de 111 metros. Por baixo dela passam navios que chegam e saem do porto de Vancouver. A ponte possui três faixas reversíveis com uso indicado por placas de sinalização. Em suas laterais existem vias menores para trânsito de pedestres e ciclistas. Nos dias de tráfego mais pesado a ponte chega a ser utilizada por mais de 70 mil veículos e é proibido o tráfego de caminhões. A ponte é considerada patrimônio histórico do Canadá, tendo sido tombada em 2005.

Desde 1886 existia a vontade de se construir uma ponte que ligasse a região central de Vancouver, até o norte. O ponto mais curto para travessia do mar era justamente ao lado do Stanley Park, e por essa razão se levou muitos anos até que se conseguisse construir uma ponte no local, derrubando muitas árvores do parque. Alfred James Towle Taylor, que foi quem venceu a concorrência para a construção da ponte, não tinha as finanças suficientes para executar a empreitada. No entanto, ele foi capaz de convencer a família Guinness (donos da famosa marca de cerveja Guinness) a investirem na construção da ponte. A construção começou em 31 de março de 1937. O tráfego de veículos na ponte foi aberto em 14 de novembro de 1938. Em 29 de maio de 1939, o Rei George VI e a Rainha Elizabeth presidiram a abertura oficial durante uma visita real ao Canadá. Um pedágio de 25 centavos passou a ser cobrado por cada carro. Em 20 de janeiro de 1955, a família Guinness vendeu a ponte para o governo da Província de British Columbia. E em 1963, os pedágios foram retirados.

Lions Gate vista a partir do Stanley Park.

Início da Lions Gate.

Sobre a Lions Gate, tendo North Vancouver ao fundo.

Atravessando a Lions Gate de bike.

Lions Gate em North Vancouver.

Ciclistas atravessando a Lions Gate.

Downtown e Stanley Park vistos de cima da Lions Gate.

Granville Street Bridge

Após conhecer a parte de baixo da ponte Granville Street Bridge (ver post sobre Granville Island), tive curiosidade em conhecer a parte de cima da ponte. Então em um dos meus passeios a pé pelo centro de Vancouver, resolvi ir a pé até em casa, passando por sobre a Granville Street Bridge. Na ponte existe uma larga calçada para pedestres, o que torna seguro a travessia da mesma. E pude ver que ela é bastante utilizada por pedestres. A vista de cima da ponte é muito bonita. De negativo foi que nesse dia ventava muito e fazia frio, então a sensação térmica sobre a ponte não era das mais agradáveis.

Granville Street Bridge é uma ponte de oito pistas e está 27,4 metros acima de Granville Island. A ponte original foi concluída em 1889, e era de madeira. Em 1891 essa ponte foi alargada em ambos os lados e recebeu faixas exclusivas para bondes. A segunda ponte no local foi concluída em 1909 e feita em aço. A ponte atual foi inaugurada em 1954 e a estrutura de oito pistas foi construída no mesmo alinhamento que a primeira ponte. O primeiro “civil” que conduziu um carro sobre a nova ponte em 1954, foi a mesma mulher que foi a primeira pessoa a conduzir um carro sobre a segunda ponte em 1909. Ela tinha ficado viúva entre as duas inaugurações, e por isso teve um nome diferente registrado em cada inauguração. Nas duas vezes ela esteve ao volante de um novíssimo Cadillac. 

Granville Street Bridge.

Atravessando a Granville Street Bridge.

Vista do alto da ponte.

Granville Street Bridge vista a partir de Granville Island.

Lonsdale Quay Market

Na parte norte de Vancouver estive algumas vezes no Lonsdale Quay Market, que faz parte do terminal do SeaBus. O local possui um pequeno mercado público com bancas de legumes, frutas, peixes, pães e alguns cafés e restaurantes com comidas típicas de vários países. Num de seus restaurantes fiz uma de minhas poucas experiências alimentares, algo que sempre evito em viagens. Provei um sanduíche da culinária mediterrânea e acabei gostando. O Lonsdale Quay Market tem no seu andar superior lojas de produtos artesanais como jóias, cerâmicas e tecidos. O complexo também possui um hotel, um bar e um nightclub.

Lonsdale Quay Market.

Interior do Lonsdale Quay Market.

Interior do Lonsdale Quay Market.

Polvo a venda.

Lonsdale Quay Market.

SeaBus

Utilizei o SeaBus algumas vezes, para ir do centro até a região norte de Vancouver. O SeaBus é um ferry, que transporta passageiros. São dois ferrys funcionando de forma simultânea, um em cada sentido e eles se encontram no meio da travessia, que leva entre 10 e 12 minutos. A travessia permite ter uma bela visão do centro de Vancouver e de seus altos edifícios.

O serviço de travessia entre o centro de Vancouver e a região norte da cidade, existe desde 1900, quando funcionava com barcos de madeira. O atual sistema de ferrys do SeaBus funciona desde 1977. Existem catracas para entrada no ferry, mas elas funcionam somente para contagem de passageiros. Quando o número maximo de passageiros é atingido, as catracas travam e não deixam mais ninguém entrar. Não é feito nenhum tipo de cobrança de passagem na entrada da estação de embarque ou no próprio ferry, mas é preciso embarcar tendo um ticket de transfer de ônibus válido, ou do ferry. Eventualmente são feitas fiscalizações dentro dos ferrys, e se algum passageiro não estiver portando o ticket de embarque, ele tanto pode ser retirado do ferry ou levar uma multa de U$ 173,00.

Catracas para embarque no SeaBus.

Fila para embarque.

O centro de Vancouver visto de dentro do SeaBus.

Dentro do SeaBus.

O SeaBus chegando a estação de North Vancouver.

Deep Cove

Um local simpático e bonito que estive visitando, foi Deep Cove, uma pequena comunidade localizada em frente a uma baía. O local é próximo a Vancouver, fica a cerca de 13 quilômetros da cidade, no sopé do Mount Seymour. A área de Deep Cove é um território tradicional da nação Salish Squamish, nativos que viviam e ainda vivem na região há milhares de anos.

A comunidade de Deep Cove.

Deep Cove.

Baía de Deep Cove.

Deep Cove.

O pier de Deep Cove.

Deep Cove.

Pôr do sol na praia

Aproveitando um dos raros dias de sol em Vancouver, fui dar uma volta de bicicleta e ver o pôr do sol na praia. Foi um espetáculo muito bonito ver os últimos raios de sol iluminado ao longe os muitos “prédios de vidro” do centro da cidade. O único problema foi que dei bobeira e deixei que uma onda molhasse meus pés. A água estava congelante e como fazia frio fui correndo para casa, pois ficar com os pés molhados e gelados não foi uma experiência muito agradável.

Ao fundo o centro de Vancouver.

Pôr do sol na praia.

Pôr do sol na praia.

BC Place Stadium

Fui assistir outro jogo de futebol do Whitecaps, time profissional de Vancouver. Dessa vez o jogo foi no BC Place Stadium, que tinha acabado de ser reinaugurado, após ter passado por uma milionária reforma. O estádio é muito bonito, inclusive tem cobertura retrátil que pode ser fechada em dias de chuva ou de neve. Com certeza esse foi o melhor e mais bonito estádio onde já entrei.

Dessa vez dei sorte para o time da casa, que venceu o time norte americano do Real Salt Lake. O placar foi de 3 x 0 para o Whitecaps, com direito a dois gols de pênalti do brasileiro Camilo. O estádio possui um telão gigantesco, que transmitiu o jogo em tempo real. Não sei se é por estar habituado a ver jogos pela TV, mas o fato é que muitas vezes eu esquecia de olhar o jogo no campo e ficava vendo o jogo pelo telão. O engraçado é que a imagem do telão estava invertida para o lado em que eu estava sentado. Ou seja, o time no campo atacava para o lado direito de onde eu estava, e no telão aparecia ele atacando para o lado esquerdo.

BC Place Stadium.

Momento dos hinos.

No meio da torcida do Whitecaps.

Intervalo de jogo.

Torcida animada.

Corredor interno do estádio.

Homem de Pedra

Logo que chegamos de gôndola no alto da montanha de Whistler, uma das coisas que vi e que me chamou atenção foi o Homem de Pedra, uma espécie de escultura feita com pedras sobrepostas. Na verdade essa escultura é um inunnguac, uma tradicional escultura de pedra que era utilizada pelos Inuit, indígenas nativos do Canadá. Esses marcos de pedra serviam para demarcar rotas de viagem, locais de pesca, territórios de caça e etc. Existiam outros tipos de marcos, mas os inunnguac representavam sempre uma figura humana.

Um inunnguac estilizado foi usado como logotipo da Olimpíada de Inverno de 2010, que aconteceu em Vancouver e que teve Whistler como sub sede. O logotipo foi inspirado em um inunnguac existente no Stanley Park, em Vancouver. Os designers gráficos locais Elena Rivera MacGregor e Alatorre Gonzalo, foram os criadores do logotipo que tornou os inunnguac conhecidos em todo o mundo.

O Homem de Pedra, na chegada a montanha de Whistler.

Inunnguac (Homem de Pedra).

Logo da Olimpíada de Inverno.

Whistler Village

Ver Post

Whistler Village possui uma população fixa de pouco menos de dez mil habitantes, além de habitantes temporários durante o período de esqui. É um local bastante simpático e após as Olimpíadas de Inverno de 2010, ganhou uma bela praça dedicada as Olimpíadas, onde alguns monumentos como os Anéis Olímpicos e a Pira Olímpica, marcam que aquele local foi palco de um grande e importante evento esportivo.

Para encerrar nosso passeio, após descermos das montanhas caminhamos um pouco pela Vila, entramos em algumas lojas e jantamos num dos restaurantes locais. Foi um dia perfeito, muito alegre e onde o tempo ajudou com um sol maravilhoso após muitos dias de chuva.

Passeando por Whistler Village.
Whistler Village.
Loja da Polícia Montada.
Whistler Village e parte da Praça Olímpica.
Pira Olímpica.
Anéis Olímpicos.
Jantar em Whistler.

Whistler Peak 2 Peak

Fizemos a travessia entre as montanhas de Whistler e Blackcomb, utilizando o sistema de gôndolas PEAK 2 PEAK, que foi inaugurado ano passado para a Olimpíada de Inverno. A “viagem” na gôndola é de tirar o fôlego, tanto pela altura, quando pela paisagem que se vê lá do alto. A travessia entre as duas montanhas leva 11 minutos, e a distância percorrida é de 4,4 quilômetros. A construção de PEAK 2 PEAK quebrou três recordes mundiais: o mais longo período sem suporte  que é de 3,024 km; maior elevação de seu tipo com 436 metros acima do fundo do vale; maior sistema de elevação contínua no mundo.

Mapa das montanhas.

Embarque na gôndola.

Gôndolas do sistema PEAK 2 PEAK.

Apreciando a vista.

Travessia PEAK 2 PEAK.

Laura, Yoko e Gilberto.

Travessia de 11 minutos.

Vander e Yoko.

Whistler Blackcomb

Whistler é uma estação de esqui. Ela engloba uma vila com diversos hotéis, restaurantes, bares e residências. Existem duas montanhas preparadas para o esqui, a Whistler e a Blackcomb. A descida de 1.562 metros em Blackcomb é maior do que qualquer outra estação de esqui na América do Norte. Whistler Blackcomb tem uma área esquiável de 8.171 acres. Algumas pesquisas indicam que Whistler Blackcomb é a maior área destinada ao esqui no mundo, porém devido à prática de diversas estações de esqui Européias (as maiores na França, Áustria e Suíça) de medir a área das pistas ao invés da área total, uma resposta definitiva seria atualmente imprecisa. Blackcomb possui uma geleira que permite condições favoráveis de esqui até mesmo no verão de junho à agosto. Durante as Olimpíadas de Inverno de 2010, cuja sede foi em Vancouver, em Whistler foram disputadas as modalidades de slalon, GS, bobsleigh, luge, e skeleton.

Blackcomb.

Bela vista.

Vander e Yoko.

Boneco de neve meio defeituoso.

Yoko e Laura relaxando.

Curtindo a paisagem.

Yoko e Vander.

Vander e Laura.

Na volta de Blackcomb, gôndola panorâmica.

Whistler

Aproveitamos um domingo e fomos visitar Whistler, que é uma vila e estação de esqui distante 125 km de Vancouver. Fui eu, Gilberto, Yoko, Laura e seu filho. Demos sorte, pois fez um lindo dia de sol, coisa muito rara de acontecer por aqui nessa época do ano. Com tempo bom foi possível ver toda a beleza das montanhas nevadas dessa região do Canadá.

Cerca de dois milhões de pessoas visitam Whistler anualmente, principalmente para praticar esqui alpino e moutain biking. Whistler foi sub-sede das Olimpíadas de Inverno de 2010, cuja sede foi em Vancouver.

Subindo da Vila de Whistler até a montanha de Wistler.

Gilberto e Vander, na gôndola.

Trenó de bobsleigh, da Olimpíada de Inverno.

Estação de esqui.

Gilberto, Laura e o homem de pedra.

Lago que em breve congelará e será utilizado para patinação.

Caminhando na neve.

Yoko e Gilberto.

Observando a bela paisagem.

Biblioteca Pública de Vancouver

Estive conhecendo a Biblioteca Pública de Vancouver e saí de lá encantado com tudo o que vi. A começar pelo prédio, que lembra o Coliseu de Roma, tudo na biblioteca é moderno e organizado. Aproveitei para ver se encontrava algum livro sobre as expedições para descoberta do Polo Sul (apesar de Vancouver ficar mais perto do Polo Norte) que é um assunto do qual gosto muito. Eu que tenho 15 livros sobre o assunto em minha coleção, acabei encontrando 54 livros sobre tal tema. Como começou a chover, resolvi passar algumas horas na biblioteca olhando esses livros sobre as expedições polares. No final das contas acabou sendo um passeio cultural e bastante interessante.

Biblioteca Pública de Vancouver.

Biblioteca Pública de Vancouver.

Biblioteca Pública de Vancouver.

Vendo livro sobre a descoberta do Polo Sul.


Old Hastings Mill Store Museum

Um dos locais que vi em meu guia sobre Vancouver e que queria conhecer, acabei encontrando sem querer. Fui caminhar próximo a praia que fica para os lados de casa e ao virar numa esquina dei de cara com a Old Hastings Mill Store Museum. Foi uma agradável surpresa.

A Old Hastings Mill Store Museum foi a primeira loja de Vancouver, e funcionava numa construção feita em 1865, toda em madeira. Em 1930 a construção foi levada em barcas do local original, em Gastown (veja post sobre Gastown) para as margens da Jericho Beach, e depois foi trazida para o endereço atual. O local destinava-se a sediar o iate clube, mas na década de 1940 muitas pessoas contribuíram com diversos tipos de artefatos históricos e hoje a casa abriga um pequeno museu. Esta foi também uma das únicas estruturas que sobreviveu ao grande incêndio de 1886. E foi usada como hospital e necrotério para as vítimas do fogo.

Hastings Mill Park Museum.

Old Hastings Mill Store Museum.

Old Hastings Mill Store Museum.

Old Hastings Mill Store Museum.

Interior do museu.

Fundos do museu.

Em frente ao Old Hastings Mill Store Museum.

Old Hastings Mill Store em seu local original, 1886.

Museu de Antropologia da UBC

Na visita que fiz a UBC (post anterior) visitei o MOA – Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia, que fica dentro da universidade. O acervo é composto por muitos itens oriundos da cultura indígena do Canadá. Os índios canadenses eram mestres em esculpir em madeira e ficaram famosos pelos totens, que são sua marca registrada.

O MOA é um lugar de extraordinária beleza arquitetônica. Um lugar de programação provocadora e vibrante, exposições contemporâneas. Um lugar de exploração ativa e contemplação silenciosa. Um lugar de artes e culturas do mundo. O Museu de Antropologia da Universidade de British Columbia é mundialmente conhecida por suas coleções, pesquisa, ensino, programas públicos, e as conexões com a comunidade. Também é aclamado por sua arquitetura espetacular e cenário único sobre as falésias de Grey Point.

Para conhecer mais sobre o MOA e visitar seu coleção on-line, acesse: http://www.moa.ubc.ca/ 

Museu de Antropologia da UBC.

Totem na entrada do MOA.

Interior do MOA.

Interior do MOA.

Parte do acervo do MOA.

Conhecendo o MOA.

Interior do MOA.

Interior do MOA.

The University of British Columbia

Minha amiga Laura me levou para conhecer a UBC (University of British Columbia), local onde ela estudou. A universidade é enorme e sua localização é uma atração à parte, pois fica entre bosques, próximo ao mar. Eu e a Laura andamos pelos principais prédios da universidade e alguns me chamaram mais atenção do que outros. Gostei do Museu de Antropologia, e até farei uma postagem especifica sobre ele. Também gostei do que sobrou do prédio da antiga biblioteca, uma construção em estilo antigo. Já da nova biblioteca, apesar de ser muito “modernosa” para meu gosto, achei interessante o seu formato, que lembra o de um livro. E achei muito bonito um jardim interno, de onde se tem uma bela vista para o mar e para as montanhas. E o mais curioso foi uma espécie de monumento, próximo ao prédio de artes cênicas. Você sobe numa espécie de palco que existe no centro do monumento e quando fala sua voz ecoa de uma forma diferente, como se você estivesse no palco de um teatro. Não sei explicar o motivo de tal fenômeno acústico, mas é muito interessante. E o mais legal da universidade é o local onde ela foi construída, todo cercado de mata. O local é tão bonito que deu vontade de estudar ali!

The University of British Columbia.

Um dos muitos edifícios da UBC.

Ao fundo prédio da antiga biblioteca.

Nova biblioteca, lembra o formato de um livro.

Anfiteatro onde são realizadas as formaturas.

Jardim, onde ao fundo aparece o mar e as montanhas encobertas.

O belo e relaxante jardim.

O monumento com a acústica perfeita.

Uma das estradas internas da UBC.

Stanley Park

Aproveitando um dos raros dias de sol em Vancouver, fui de bicicleta até o Stanley Park, o maior e mais bonito dos parques da cidade. Esse passeio de bicicleta pelo parque me permitiu conhecer melhor o mesmo, que é muito extenso. E também tinha falado para minha prima Anielly, que faria tal passeio. Ela me contou que quando esteve fazendo intercâmbio em Vancouver, recebeu um convite para ir de bike até o Stanley Park e não foi (acho que por preguiça… rs!) e que depois se arrependeu por não ter ido. Então para não cometer o mesmo erro de minha prima, aproveitei o primeiro dia inteiro de sol que surgiu e fui pedalando até o parque. E lembrei dela quando estava pedalando pelo parque, meio que pedalei por nós dois.

O passeio foi muito bom, segui parte por uma ciclovia que já conhecia e depois por uma ciclovia próxima a praia, um lugar muito bonito. Com sol o pessoal aproveitou para sair à rua e tinha muita gente pedalando, caminhando e patinando. Batia um vento frio vindo do mar, mas o sol ajudava a aquecer. Chegando ao Stanley Park pedalei por algumas estradas internas e empurrei um pouco a bike por uma trilha. Daí cheguei ao outro lado do parque e encontrei uma ciclovia, que passa por baixo da ponte Lions Gate. Segui pela ciclovia e logo cheguei numa parte muito bonita, onde de um lado da ciclovia é rochedo e do outro o mar. Nesse lado do parque o sol não batia e comecei a sentir muito frio, pois o vento vindo do mar tinha aumentado. Sei que quase congelei e foi nesse passeio que ganhei um belo resfriado, que se transformou em gripe e dor de garganta, me deixando mal por uns dias. Mesmo assim valeu o passeio, pois o parque é muito bonito e a ciclovia ao lado do mar e dos rochedos é sensacional. Pretendo voltar a percorrê-la outras vezes!

O Stanley Park possui 404 hectares e é o maior parque urbano do Canadá, e o terceiro maior da América do Norte. Originalmente o local do parque era o lar dos nativos das tribos squamish e musqueam. Foi inaugurado em 1888, ganhando o nome do Lord Stanley de Preston, que era o governador geral do Canadá. No parque entre outras coisas existem bosques de abetos e de cedro, bem como jardins e uma lagoa. E nele funciona o Vancouver Aquarium, onde é possível observar muitas espécies de peixes e também baleias orcas e belugas.

Em dezembro de 2006, uma grande tempestade com ventos fortes provocou um grande estrago no parque, derrubando cerca de três mil árvores. Algumas áreas antes ocupadas por árvores, agora estão abertas e acredita-se que deve levar ao menos uns vinte anos até a total recuperação dos estragos que a tempestade causou.

Um dos jardins do parque.

Alguns dos moradores do parque.

Estrada no interior do parque.

Ponte Lions Gate.

Começando a percorrer a ciclovia dentro do parque.

Embaixo da Lions Gate.

Ciclovia.

Trecho bonito do parque.

Praia que banha o parque.

Outro trecho ao lado do mar.

Mesmo no sol eu tremia de frio.

Vista aérea do Stanley Park.

Chinatown

Dando seqüência em minhas andanças por Vancouver, visitei o bairro de Chinatown, que é um antigo reduto de imigrantes chineses e cantoneses. O bairro existe desde 1885, quando muitos imigrantes vieram para a cidade. Eu conhecia a Chinatown de Nova York, que é bem diferente e mais interessante que essa de Vancouver. Acabei andando um pouco além do que deveria e passei por uma parte da cidade que é bem decadente, com muitos drogados e bêbados vivendo pelas ruas. Foi meio assustador o contraste entre a Vancouver bonita e rica que eu estava conhecendo e essa parte feia da cidade. Não tive medo ao andar por essas “quebradas”, pois para quem está acostumado a andar por grandes cidades brasileiras como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, a pobreza, os bêbados e drogados, os moradores de rua e as prostitutas, são coisas com as quais estou acostumado e até certo ponto sei como me proteger e não arrumar problema com eles.

A área de Chinatown está em decadência já faz alguns anos e conta com um concorrente, Village Golden, em Richmond, subúrbio de Vancouver. Diferente dos chineses pobres que foram para o Canadá no século 19 e se estabeleceram em Chinatown, a nova leva de imigrantes vindos principalmente de Hong Kong e Taiwan, é de chineses ricos que preferiram se estabelecer em Richmond e não em Chinatown. Quando a Inglaterra “devolveu” Hong Kong para a China em 1997, os milionários locais em sua maioria seguiram para o Canadá levando suas fortunas, com medo de que o governo comunista da China as tomasse. Pelas ruas da cidade você encontra milhares de chineses. Sempre que vejo um Porche ou uma Ferrari na rua, olho para ver se é um chinês ao volante, e na maioria das vezes é.

Devido à enorme presença étnica chinesa em Vancouver, especialmente representada pela multi-geração de chineses canadenses (filhos de chineses que nasceram no Canadá) e imigrantes de primeira geração vindos de Hong Kong, a cidade tem sido chamada de “Hongcouver”. Esse termo é considerado pejorativo pela maioria dos chineses que vivem na cidade.

Nome de rua em dois idiomas.

Rua de Chinatown.

Rua de comércio em Chinatown.

Entrada de um escritório.

Parte decadente de Chinatown.

Triangular Building

Ainda passeando pela parte antiga de Vancouver, conheci o prédio mais charmoso de Gastown,  que é o Triangular Building. Ele é um edifício triangular de seis andares, construído entre 1908 e 1909. Foi a primeira estrutura reforçada de concreto a ser construída no Canadá. Nele funcionou um hotel desde a sua inauguração até 1983, quando foi reformado e remodelado para servir como habitação. Ele é bastante parecido com o Flatiron Building, de Nova York. O edifício serviu de locação para o filme The Changeling (A Troca) gravado em 1980.

Triangular Building

Gastown

Em minhas andanças para conhecer Vancouver, estive visitando a região de Gastown, que é uma das áreas mais antigas da cidade. Nessa região em 1867 chegou um marinheiro, “Gassy” Jack Deighton, que era capitão de navio a vapor. Ele abriu o primeiro sallon no local, para atender os trabalhadores de uma serraria. A partir disso, essa área da cidade começou a prosperar e mais pessoas começaram a abrir seus comércios na região. E rapidamente o local se transformou no centro geral do comércio na cidade.

Atualmente Gastown é uma mistura de ruas pavimentadas com tijolinhos, construções do século 19 restauradas e muitas lojas. Algumas lojas são bem elegantes e caras. Pela região também existem muitos cafés, restaurantes e galerias de arte nativa.

Em Gastown existe uma estátua de Gassy Jack, que é ponto de parada obrigatório para os turistas que visitam a cidade. Um outro ponto obrigatório para os turistas é o relógio a vapor, localizado na esquina das ruas Cambie e Water. O relógio foi colocado para cobrir uma grelha de vapor, que fazia parte do sistema de distribuição de vapor utilizado no aquecimento da cidade. O relógio foi construído como uma maneira de aproveitar o vapor que era despejado na rua e para impedir que moradores de rua dormissem no local, em tempo frio.

Na década de 1960, os cidadãos de Vancouver ficaram preocupados com a preservação arquitetônica e histórica de Gastown, que juntamente com a vizinha Chinatown e Strathcona, estavam para serem demolidas para darem lugar a uma larga avenida que levaria até o centro da cidade. Uma campanha liderada por empresários e proprietários de imóveis do local, que contou com o apoio de muitos moradores e políticos, pressionou o governo da província para declarar a área um local histórico. Esse movimento obteve êxito e em 1971 a área foi declarada como local histórico e de preservação obrigatória.

Esquina onde fica o Relógio a Vapor.

O Relógio a Vapor cercado por turistas.

Vapor saindo do relógio.

Estátua de Gassy Jack.

Base da estátua de Gassy Jack.

Canada Place

Fiz uma visita ao Canada Place, que é o local onde ficam o Centro de Exposições e Espetáculos de Vancouver, o Hotel Pan Pacífico, o World Trade Center de Vancouver e um cinema 3D da IMAX, o primeiro do mundo. É também o principal terminal de navios de cruzeiro da região, onde os procurados cruzeiros de Vancouver para o Alasca iniciam. O Canadá Place foi construído para a Expo’ 86, que aconteceu em Vancouver. Ele funcionou como o Pavilhão do Canadá. As “velas” brancas do edifício fizeram dele uma das principais atrações da cidade.

Chegando ao Canada Place.

Canada Place.

Entrada do Canada Place.

No Canada Place.

Navio de cruzeiro atracando no Canada Place.

Jogo de hóquei no gelo

Fui a um jogo de hóquei no gelo, entre o Canucks de Vancouver e o Sharks de San José – USA. Foi uma experiência muito interessante, a começar pelo ginásio de hóquei, a Rogers Arena. É um ginásio enorme, muito bonito, organizado e confortável. Tudo com lugares marcados e banheiros limpos, algo que nunca consegui ver no Brasil.

O jogo em si foi legal, mesmo com os times não jogando com todas suas estrelas, pois ainda estão na fase de pré-temporada, testando novos jogadores. Mas para um leigo como eu, que até então só tinha assistido a um jogo pela TV alguns dias antes, foi um belo espetáculo. E teve até briga, o que é algo normal no hóquei e tem até regras próprias para brigar. Não sei se sou pé frio aqui no Canadá, mas o fato é que a exemplo do futebol que eu tinha assistido, no hóquei o time da casa também perdeu.

E outro show foi a torcida nos intervalos e tempos técnicos. Sempre tinha alguma coreografia ou algo nos telões, mostrando a torcida fazendo festa. O mais legal era quando mostravam um casal no telão e eles tinham que se beijar. Com quase todo o ginásio olhando, teve alguns casos em que não saiu o tal beijo.

O hóquei no gelo é o esporte nacional do Canadá, o pessoal simplesmente adora. Isso significa sempre ginásio cheio durante os jogos. Meu amigo Gilberto está há anos na fila de espera para comprar ingressos para a temporada completa de hóquei e ainda não conseguiu. Esse ano ele conseguiu ingressos para um terço da temporada, e isso após uma longa fila de espera.

O hóquei no gelo, ou hóquei sobre o gelo, é um esporte olímpico jogado entre duas equipes de seis jogadores, onde todos os jogadores e juízes calçam patins. Os jogadores patinam no gelo e usam tacos (sticks) para movimentar um disco de borracha (puck). O objetivo do jogo é fazer gol na baliza do adversário. O hóquei no gelo é um dos jogos mais rápidos do mundo, tanto pelo movimento constante e rápido dos jogadores quanto pelas tacadas que podem alcançar uma velocidade de mais de 160 quilômetros por hora. É um dos poucos esportes que permitem a troca de jogadores (ilimitadamente) enquanto o jogo ainda está em progresso. É também um esporte muito violento e agressivo, que necessita a utilização de pesados equipamentos de proteção. 

O hóquei no gelo surgiu no Canadá e é o esporte nacional do país. O Canadá é o maior vencedor de competições internacionais de hóquei no gelo do mundo, entre eles o Campeonato Mundial e os Jogos Olímpicos. O hóquei no gelo também é muito popular nos Estados Unidos (principalmente na região norte e mais fria do pais), Suécia, Rússia, Finlândia, Eslovênia e Letônia. Nos Estados Unidos e na Rússia, o hóquei no gelo é chamado simplesmente de “hóquei”. 

Ingresso do jogo.

Começo de jogo.

Visão que eu tinha no ginásio.

Passeando no intervalo de jogo.

O telão animando a torcida.

Canucks x Sharks (Photo by Nick Didlick).

Canucks x Sharks (Photo by Nick Didlick/Getty Images).

Canucks

Ambleside Park

Outro parque simpático que estive visitando foi o Ambleside Park. Esse parque fica na região norte da cidade (North Shore), ao lado da praia. Dele se tem uma bela visão da ponte Lions Gate e do Stanley Park. Quando estava no parque passaram três navios de cruzeiro, na praia em frente. Acredito que estavam seguindo para o Alaska, que é um destino bem procurado pelos moradores da região.

E descobri porque existem tantos troncos nas praias da cidade. É que na região existem madeireiras que transportam os troncos de árvores cortados, como nos velhos tempos, ou seja, deixando que os rios levem os troncos até um determinado local. Mas vez ou outra algum tronco se “perde” e vai parar em alguma praia de Vancouver.

Ambleside Park.

Ao fundo a Lions Gate e o Stanley Park.

Navio de cruzeiro possivelmente seguindo para o Alaska.

Mirante do Cypress Provincial Park

E no norte de Vancouver, também estive visitando parte do Cypress Provincial Park. Não adentramos mais ao parque porque o tempo estava fechando e as nuvens não permitiriam que apreciássemos a vista lá do alto. Então fizemos uma parada num mirante do Cypress Park. O tempo em Vancouver estava bom, então tivemos uma bela visão da cidade. Infelizmente as fotos não conseguem transmitir muito bem a beleza da vista que tínhamos lá do alto.

Mirante do Cypress Provincial Park.

Vancouver vista do mirante do Cypress Provincial Park.

No mirante do Cypress Provincial Park.

Cypress Provincial Park.

Vancouver vista do alto da montanha.

Whitecliff Park

Outro lugar bonito que conheci na região norte de Vancouver, foi o Whitecliff Park. O parque fica próximo ao mar, numa encosta rochosa. No parque existem muitas belas árvores. O local também possui playground, áreas de piquenique, quadras de tênis e uma praia onde é possível nadar. A área aquática do parque é atualmente o lar de mais de 200 espécies de animais marinhos. Também é a primeira área marinha protegida no Canadá. Leões-marinhos podem ser vistos tomando sol na praia durante o verão. O local também é bastante utilizado para a prática do mergulho.

Algo que achei interessante no parque foram as lixeiras anti-urso. A região norte, com suas montanhas e matas é habitada por muitos ursos. Os ursos quando encontram comida em um determinado lugar, costumam voltar outras vezes a esse local. Por essa razão as lixeiras do parque possuem uma trava escondida, para que o urso não consiga abrir. Minha amiga Laura disse que alguns humanos também não conseguem abrir essas lixeiras… rs!

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Whitecliff Park.

Lixeira anti-urso.

Horseshoe Bay

Finalmente fui conhecer a região Norte de Vancouver, que é onde ficam as montanhas. Quem me conhece bem, sabe que adoro montanhas. Gosto mais de montanhas do que de praias… rs! Fui para o Norte com o Gilberto e a Laura. Saímos de Vancouver com o tempo fechado e chovendo muito. Achei que o passeio seria uma furada, pois com chuva não dá para ver muita coisa. O Gilberto garantiu que ia sair sol, pois tinha olhado a previsão do tempo. Até brinquei com ele, dizendo que dessa vez ele que é o homem da previsão do tempo iria falhar. Mas não é que ele estava certo, pois ao chegarmos a Horseshoe Bay a chuva e as nuvens foram embora e o sol apareceu.

Horseshoe Bay é uma comunidade com cerca de mil residentes. É um lugar muito bonito, entre as montanhas e o mar. No local funciona um Ferry que faz a ligação da região de Vancouver com algumas ilhas. O tempo que ficamos em Horseshoe Bay serviu para admirar a bela paisagem e tranquilidade do local. E também deu para ver uma foca nadando bem próximo a margem, numa água extremamente gelada. Até então eu só tinha visto focas em zoológico e no Sea World. Ver na natureza foi à primeira vez e foi bem mais interessante ver o bichinho ali, nadando tranqüilo em seu ambiente natural.

Horseshoe Bay.

Um Ferry chegando a Horseshoe Bay.

Vander, Laura e Gilberto.

A foca nadando nas águas frias de Horseshoe Bay.

Uma foca na entrada de um Café.

Horseshoe Bay Park.

O Totem Misterioso…

Futebol: Whitecaps 1 x 3 Seatlle

Fui a um jogo de futebol aqui em Vancouver, junto com meu amigo Gilberto. O time local, Whitecaps, que mesmo sendo canadense disputa a MLS (Major League Soccer) que é a principal liga de futebol dos Estados Unidos. O time é o último colocado do campeonato. Já o time do Seattle, que foi o adversário nesse jogo que assisti, está em terceiro lugar. O time de Vancouver tem um brasileiro, Camilo, que é um dos melhores do time. Já no Seattle a estrela do time é o goleiro Kasey Keller, que jogou durante muito tempo na seleção norte americana, tendo inclusive participado de quatro Copas do Mundo: 1990, 1998, 2002 e 2006.

O jogo em si foi bom, pena que o Whitecaps perdeu muitos gols e no final levou uma virada de 3 x 1. O espetáculo em si é que valeu a pena. O jogo foi num estádio provisório, pois o estádio principal da cidade está sendo reformado. Mas esse estádio provisório é melhor do que muito estádio em que já fui no Brasil. Cadeiras com lugares marcados, banheiros limpos, torcida educada, sem xingamentos, sem mexer com as mulheres e sem jogar xixi nos outros. Não teve brigas, inclusive a torcida adversária circulava normalmente entre a torcida do Whitecaps e ninguém se importava com isso. Foi um programa divertido sem dúvida.

MLS

Whitecaps (CAN) 1 X 3 Seatlle (USA)

Whitecaps X Seatlle

Conhecendo o futebol da América do Norte.

Ataque do Whitecaps.

No telão o replay dos melhores lances da partida.

Vander e Gilberto, dois corinthianos torcendo para o Withecaps.

Ingresso do jogo.

Pedalando

No sábado a tarde eu e o Gilberto fizemos um longo passeio de bike. Nesse passeio fiquei conhecendo mais um pouco de Vancouver. Seguimos vários quilômetros por uma ciclovia, que estava bastante movimentada em razão de ser sábado e não estar chovendo. Entre os muitos lugares pelos quais passamos, um que achei interessante foi a Vila Olímpica das Olimpíadas de Inverno de 2010.

Com Gilberto, pedalando num sábado a tarde. (24/09/2011)

A Vila Olímpica das Olímpiadas de Inverno de 2010.

Na Vila Olímpica, e ao fundo o Estádio de futebol e o Ginásio de hóquei no gelo.

Ciclovia movimentada.

Granville Island

Eu e meu amigo Gilberto fomos de bike até Granville Island. Deixamos as bikes cadeadas num local destinado a elas e saímos a caminhar. Visitamos o mercado e outras instalações do local. Acabamos almoçando por lá. Entre as várias opções gastronômicas acabei escolhendo um sanduíche polonês, que foi feito por uma chinesa. Essa mistura não podia dar certo e o resultado foi que o sabor do sanduba não era dos melhores, achei muito apimentado. Diga-se de passagem que o pessoal daqui gosta muito de comida apimentada. Almoçamos sentados em um banco de frente para uma marina, vendo os barcos passando e cuidando para que nenhuma gaivota roubasse nossa comida.

Granville Island é uma península que fica na área comercial de Vancouver. No passado o local era uma área de produção industrial, mas hoje em dia é um importante ponto turístico da cidade. Granville Island oferece comodidades como um grande Mercado Público (Mercado Municipal no Brasil), uma extensa marina, um hotel, boutiques, a Emily Carr Universidade de Arte e Design, vários teatros, galerias de artes plásticas, e uma variedade de áreas comerciais.

Gilberto chegando a Granville Island.

Mercado Público de Granville Island.

Banca de frutas no Mercado Público.

A marina em frente a Granville Island.

Momento de descanso.

O almoço foi um sanduíche polonês acompanhado de um Canadá Dry.

Almoçando o sanduíche apimentado.

Criança perseguindo uma das gaivotas ladras de comida.