Viagem Europa 2025: Portugal – Dia 8

Depois do almoço, fui lavar roupas. Como não trouxe meias, camisetas e cuecas suficientes para todos os dias da viagem, já sabia que precisaria encontrar uma lavanderia self-service em algum momento. Dei sorte, pois no subsolo do alojamento onde estava hospedado havia uma lavanderia. Já utilizei lavanderias desse tipo em outras viagens, sempre no esquema de colocar moedas para que a máquina de lavar e a secadora funcionassem. No entanto, a lavanderia do alojamento funcionava por aplicativo. Tive que baixar um app, adicionar créditos, escolher a máquina que iria utilizar (identificada por números em uma lista) e, só depois disso, a máquina foi liberada para uso. Se eu não tivesse um celular com acesso à internet, teria ficado com minhas roupas sujas.

Enquanto esperava as roupas lavarem, fui para uma sala de repouso ao lado da lavanderia e fiquei lendo um guia sobre Lisboa, confortavelmente sentado em um puff. O aplicativo enviou uma mensagem avisando que o processo de lavagem tinha terminado. Voltei à lavanderia e coloquei as roupas na secadora. O problema dessas máquinas de secar é que elas costumam encolher roupas feitas no Brasil, especialmente as de algodão de baixa qualidade. Quando morei nos Estados Unidos, entre 2002 e 2003, o apartamento onde vivia não tinha varal nem espaço para instalar um. Ele era equipado com máquinas de lavar e secar, e, após um mês lavando as roupas que trouxe do Brasil, tive que jogar fora todas as meias, cuecas e camisetas de algodão porque encolheram demais. Acabei comprando roupas de algodão fabricadas nos Estados Unidos, e, mesmo após dezenas de lavagens, elas não encolhiam. Curioso, não!

Com as roupas lavadas e secas, fui esperar meu irmão na portaria do alojamento. Havíamos combinado de dar uma volta na praia e ver o pôr do sol. Alugamos patinetes em uma central que ficava dentro da faculdade e seguimos até a beira-mar. O dia estava ensolarado, mas ventava muito e fazia bastante frio. Ficamos cerca de meia hora andando de patinete e, depois de ver o pôr do sol, que aqui é no lado oposto ao que vemos no Brasil, resolvemos encerrar o passeio, pois o frio estava intenso. Minhas mãos estavam duras e vermelhas de segurar o guidão do patinete.

Devolvemos os patinetes em uma central de autoatendimento em frente à praia. O esquema de aluguel e devolução funcionava via aplicativo de celular. Seguimos rumo à faculdade e atravessamos o túnel que liga a praia até ela. Mesmo sendo cedo, por volta das 18h, resolvemos ir direto jantar. Fomos ao restaurante onde costumamos jantar quase todos os dias. Fomos os primeiros clientes da noite e comemos um delicioso calzone.

Depois do jantar, voltei para o meu quarto e fui direto me deitar. O vento frio tinha me causado uma dor de cabeça. Acabei pegando no sono e só acordei quase três horas depois, com o celular tocando. Era minha irmã reportando um problema com meus gatos. Atendi o celular assustado e meio sonolento. Confesso que estou um pouco traumatizado com ligações da minha mãe e da minha irmã em horários incomuns, pois, no ano passado, as chamadas delas “fora de horário” eram sempre para me informar sobre notícias ruins.

Depois de despertar, resolvi tomar banho e ler um pouco. Por fim, vim escrever no blog. Agora estou esperando o sono voltar para ir para a cama…

Lavando roupas.
Rolezinho na beira mar.
Um belo por do sol.
Mãos congelando de frio…

Viagem Europa 2025: Portugal – Dia 2

Acordei cedo, após uma merecida noite de sono. Me ajeitei e fui encontrar meu irmão na portaria. Pegamos um ônibus ao lado da faculdade e fomos até o centro de Carcavelos. No ônibus encontramos alguns brasileiros que também estão fazendo o curso do VCW na faculdade NOVA Sbe. Estava sol, mas fazia um pouco de frio. A viagem de ônibus durou cerca de cinco minutos.

Demos uma volta pelo pequeno centro da cidade e paramos numa padaria para tomar café da manhã. A padaria era atendida por uma brasileira. Aliás, brasileiros víamos por toda parte. Nosso café da manhã foi misto quente e Pepsi. Depois do café, fomos até um supermercado próximo, chamado Pingo Doce, onde fizemos algumas compras. Pegamos o ônibus de volta para o nosso alojamento na faculdade. Meu irmão foi encontrar o pessoal do curso, e eu fui trabalhar no quarto.

Passei boa parte do dia trabalhando, pois esse era o dia de enviar a parte final do faturamento mensal para os clientes. Felizmente, levando meu notebook junto, consigo trabalhar em qualquer lugar que tenha conexão com internet. Meu plano era terminar o trabalho logo após o almoço e ir passear em Lisboa. No entanto, tive alguns problemas técnicos e, por conta disso, deixei o passeio para o dia seguinte.

Quase no final da tarde consegui passear pela praia, onde cheguei atravessando um túnel que sai da faculdade e leva até a praia do outro lado. Ventava muito e fazia frio, mas mesmo assim consegui caminhar cinco quilômetros, indo pela pista de caminhada ao lado da praia e voltando por uma calçada ao lado da estrada, onde ventava menos.

Voltando da caminhada, peguei o ônibus que leva até o centro da cidade e fui fazer mais compras no Pingo Doce. Como tinha pago a passagem de ônibus pela manhã, guardando o comprovante você tem direito a andar no mesmo ônibus várias vezes no mesmo dia. Quando saí do mercado já estava escuro e logo peguei o ônibus de volta para a faculdade.

De volta ao meu quarto, trabalhei mais um pouco enquanto esperava meu irmão voltar. À noite, fomos jantar no mesmo restaurante da noite anterior e comi novamente um prato de carbonara. Começou a chover e, mesmo sendo dentro da faculdade, o restaurante fica no lado contrário do nosso alojamento. Tivemos que voltar para o alojamento debaixo de chuva, que estava muito gelada e chegava a doer as orelhas quando a água batia nelas.

No meu quarto, arrumei algumas coisas, conversei com minha mãe e irmã pelo celular e WhatsApp e fui dormir cedo. Chuva e frio do lado de fora, cama quente do lado de dentro. Fico com a cama…

Em frente ao alojamento.
Brasileiros no busão.
Carcavelos.
Café da manhã.
No centro de Carcavelos.
Forte próximo a faculdade.
Caminhada a beira mar.
Trabalhando no quarto.
O carbonara de 11 Euros.