Todos nós temos nossos locais preferidos, seja um restaurante, um bar, um cinema, uma praça. No meu caso, um dos lugares que mais gosto no mundo (e olha que conheci muitos lugares!!) é o Parque Estadual do Marumbi, uma cadeia de montanhas na Serra do Mar paranaense. A primeira vez que passei por esse lugar foi em 1989, de trem. E a primeira vez que coloquei os pés na região do Marumbi foi em 1995. A partir daí voltei várias vezes ao lugar e subi algumas vezes até o topo do Olimpo, que é um dos picos do conjunto Marumbi.
Acampei muitas vezes no camping próximo a Estação Marumbi, e passei ali a virada de ano de 1999 para 2000. Era a virada do milênio, todo mundo querendo festar e eu preferi me isolar e passei o réveillon sozinho no Marumbi, com muita chuva e frio. Foi um réveillon inesquecível em vários aspectos!
E além de meus momentos solitários no Marumbi, também tive momentos acompanhados por lá. Levei meu irmão e alguns amigos até o alto da montanha, com direito a muitas risadas e também alguns sustos. O Luis Cesar que o diga, pois ele quase morreu por lá!! E também levei alguns amores, com os quais passei momentos agradáveis e inesquecíveis tendo como testemunha o Marumbi. Mas sobre isso é melhor não contar aqui, pois esses amores hoje em dia estão casadas e são mães…
Atualmente vivendo no interior do Paraná, distante da Serra do Mar e das montanhas que tanto gosto, sinto falta de passar alguns momentos naquele lugar paradisíaco. Mas tenho certeza de que voltarei muitas vezes lá, pois quando gostamos de algo ou de alguém, sempre achamos um jeito de ficar perto do que gostamos.
Marumbi.Estação Marumbi.Sede do Parque Estadual do Marumbi.Vander, tendo ao fundo o Marumbi.IAP e ao fundo o Marumbi.Estação Marumbi, vista do alto do Rochedinho.Subindo o Rochedinho.Mapa do Conjunto Marumbi.Subindo o Olimpo.Descansando na subida do Olimpo.Camping do Marumbi.Camping.Fazendo almoço no camping.Estação Marumbi.Litorina chegando na Estação Marumbi.Reveillon no Marumbi, 01/01/2000.No alto do Olimpo, em 07/01/2001.
Após alguns meses sem “pisar” em Cianorte, voltei à cidade com alguns amigos. Fomos ao General Lee, que é um bar muito interessante, com uma decoração exótica com muitos itens antigos. A noite era de “sertanejão”, com duas bandas cantando ao vivo. Foi muito divertido e teve um cara que dançou tanto que chegou a torcer o joelho e ao que tudo indica vai ter que passar por uma cirurgia. Depois dessa acho que esse meu amigo nunca mais vai esquecer Cianorte e uma certa moça com um vestido de onça… kkk!!!
Dudu, Pit e Vander.General Lee – Cianorte/PrInterior do General Lee.Interior do General Lee.
E ontem fui ao segundo show sertanejo do final de semana. Depois do show da Paula Fernandes no sábado à noite em Maringá, dessa vez fui ao show de Edson & Hudson, em Campo Mourão. A dupla de irmãos é uma de minhas favoritas e tinha lamentado muito a separação deles. Mas agora voltaram a formar a dupla e prometem fazer muito sucesso. O show foi bom, cantaram novas músicas e principalmente os antigos sucessos, que o público presente no show cantou junto. Foi um excelente programa para o domingo a noite, principalmente por que a segunda-feira é feriado por aqui.
Edson & Hudson.O show correndo solto…Edson & Hudson.Vander, com sono!!!
Como terei que passar os finais de semana em Maringá durante um tempo, estou aproveitando para sair e conhecer um pouco mais da cidade. E ontem fui no show da Paula Fernandes, que aconteceu num dos pavilhões da Expoinga.
O show começou quase uma da manhã e tinha bastante gente. E foi muito bom, pois a Paula Fernandes tem boas músicas, canta bem e tem boa presença de palco. Foi um programa muito divertido!!
Paula Fernandes.Paula Fernandes.Vander e Demar.Mira e Vander.Paula Fernandes.
Para finalizar a sexta-feira véspera de feriadão (segunda é feriado do padroeiro) fui com alguns amigos do trabalho em um bingo. O bingo promovido pela comunidade ucraniana de Campo Mourão foi realizado no salão de festas, ao lado da Igreja Ucraniana da cidade. Ao chegar ao salão de festas me lembrei que a última vez em que estive numa festa naquele local foi em 1978, logo após meu irmão ter nascido. Ou seja, fazia 34 anos que eu não pisava ali.
Além do bingo teve jantar, onde foi servido arroz carreteiro. E mesmo não tendo ganhado nenhum prêmio no bingo, acabou valendo o programa, pois demos boas risadas na mesa. E ganhei a noite quando a vice-prefeita passou por nossa mesa e disse que éramos um grupo de jovens bem alegres. Ser chamado de “jovem” estando próximo de completar 42 anos é um grande elogio!!! Kkk…
Fiquei por três pedras no prêmio principal, que era um cheque de R$ 5.000,00. E no nosso grupo teve uma menina que ficou faltando somente uma pedra para ganhar o prêmio principal. Se não ganhei nada, ao menos comi um monte. Mas não comi mais que o Guilherme e o Maico, pois estes são bons de garfo!!
Maico e sua noiva.Sid e sua futura noiva.Guilherme e sua quase noiva.Hora do jantar.Início do bingo.Meninas com o pé “quase” quente.
Fui a um show do Fernando & Sorocaba, que já faz tempo que é minha dupla sertaneja favorita. O show estava lotado e foi muito bom, com quase duas horas de duração. E tem um momento do show em que os dois entram em bolas de ar e vão para o meio do público. Os caras são loucos!!! De negativo apenas a quantidade excessiva de músicas de axé que cantaram no show. Talvez eles ainda estivessem no clima de Carnaval! Mesmo assim não gostei, principalmente por não gostar de músicas baianas. De qualquer forma valeu ter ido ao show, com direito a tratamento vip e camarote gratuito!!!
Fernando & Sorocaba.Acesso VIP.No camarote assistindo ao show.Fernando e Sorocaba, dentro das bolas de ar.
Ontem foi noite de entrega do Oscar. Assisti somente uma parte da premiação, pois estava cansado e precisava levantar cedo no dia seguinte. Ainda não assisti ao filme que levou a estatueta de melhor filme (O Artista), pretendo fazer isso em breve.
Abaixo segue a lista dos filmes que ganharam o Oscar de melhor filme, desde 1990. Dessa lista de filmes, além do filme vencedor desse ano, só não assisti ao filme vencedor de 2010 (Guerra ao Terror). Foi esquecimento meu, e pretendo assistir a esse filme o mais breve possível. E dos demais filmes, alguns marcaram momentos importantes de minha vida e se encontram na lista dos meus filmes favoritos (Forrest Gump, Dança com Lobos, Silêncio dos Inocentes). Dez deles eu assisti acompanhado, no cinema (boas lembranças!). Teve um dos filmes que assisti num cinema nos Estados Unidos (Chicago) e outro que assisti no avião, numa viagem ao Chile (Quem quer ser um milionário?).
Abaixo lista dos últimos filmes vencedores do Oscar:
2012 O Artista 2011 O Discurso do Rei 2010 Guerra ao terror 2009 Quem quer ser um milionário? 2008 Onde os fracos não tem vez 2007 Os infiltrados 2006 Crash – no limite 2005 Menina de ouro 2004 O Senhor dos Anéis: o retorno do rei 2003 Chicago 2002 Uma mente brilhante 2001 Gladiador 2000 Beleza americana 1999 Shakespeare apaixonado 1998 Titanic 1997 O paciente inglês 1996 Coração valente 1995 Forrest Gump 1994 A lista de Schindler 1993 Os imperdoáveis 1992 O silêncio do inocentes 1991 Dança com lobos 1990 Conduzindo Miss Daisy
Vi esse ensaio fotográfico graças a minha amiga Stella Maris Ludwig. O nome do fotógrafo é James Mollison, e o ensaio em questão mostra algumas crianças e os locais onde elas dormem. É muito interessante o contraste, os diferentes quartos, as diferentes camas. Algumas pobres, algumas ricas, outras exóticas. Olhar esse ensaio fotográfico nos faz pensar nas diferentes classes sociais, culturas, costumes.
Não costumo postar mensagens de aniversário aqui no Blog, mas hoje farei uma exceção. É que tem três pessoas “especiais” fazendo aniversário por estes dias e queria fazer uma pequena homenagem a elas.
Hoje, dia 18 é aniversário da Fran, que completa 24 anos. Ela é uma pessoa muito querida e que após um tempo “afastada” reapareceu em minha vida.
Amanhã, dia 19 é aniversário do meu irmão, Wagão. Ele nos últimos anos deixou de ser somente meu irmão para se tornar meu melhor amigo e que me ajudou muito num período complicado pelo qual passei rescentemente.
E no próximo dia 23 será aniversário da Erica, minha sobrinha, que fará 19 aninhos. A ela um forte abraço desse tio que às vezes é meio chato e gosta de zoar (até demais) com ela.
E aproveito para também homenagear um amigo das antigas, que completou 42 anos no último dia 3. Um forte abraço ao José Mário, parceiro de muitas aventuras, desventuras, conquistas e frias pela vida afora, e do qual estou afastado já faz um tempo por questões geográficas e por relaxo de minha parte. A ele meus parabéns e minhas desculpas por ter desaparecido por tanto tempo.
Aos quatro aniversariantes desejo de coração que sejam muito felizes, que possam comemorar muitos mais aniversários em suas vidas e que consigam alcançar tudo aquilo que almejam.
Estou passando por uma crise de identidade. Nos muitos anos que morei em Curitiba muita gente brincava com meu sotaque do interior, com o “pÓrrrta” por exemplo. E agora que estou no interior já ouvi comentários de que não pareço ser do interior, e até mesmo zoaram do meu “sotaque curitibano” que destaca o “e” (lEitE quEntE). Então fiquei meio perdido nessa, pois de repente não sou nem curitibano e nem interiorano. Então o que eu sou? Sei lá!! Isso me fez lembrar de uma piada, que dizia que o cara foi morar nos Estados Unidos e lá não aprendeu a falar inglês e esqueceu o português. Então ele voltou ao Brasil “mudo”… Coitado!!! Kkkk… E essa piada me fez lembrar da Talita, que está morando na Alemanha e cada vez que me escreve fica ainda mais difícil de entender o seu português, devido à quantidade de erros. Ela simplesmente está esquecendo o idioma. Sorte dela que aprendeu bem o alemão, senão corria o risco de se um dia voltar ao Brasil, voltar “muda” igual o cara da piada.
E outra que me falaram essa semana foi que tenho uma aparência meio exótica. Até agora não entendi se isso é bom, se é ruim? Se a pessoa quis dizer que sou bonito, ou que sou feio? Segundo o dicionário, exótico significa: forasteiro, estranho, raro, inusitado, diferente, esquisito, curioso, esdrúxulo, excêntrico, alienígena, original, sistemático, alheio, extravagante, indefinível. Algumas dessas características se encaixam perfeitamente a minha personalidade. Já com relação a se encaixar com minha aparência física, sinceramente não sei? A única coisa que sei é que após tal comentário resolvi raspar a barba, a qual tenho usado já faz alguns anos. Talvez sem minha barba vermelha (que agora está ficando vermelha e branca) eu fique parecendo menos “exótico” e principalmente menos “alienígena”…
Quem me falou da Regra dos Três Terços na Fotografia foi meu amigo G. G. Carsan, que é fotógrafo profissional. Há um ano e meio estávamos na Comix em São Paulo (Feira de Quadrinhos) e ele me pediu para bater umas fotos e me explicou rapidamente sobre a Regra dos Três Terços. Depois me mandou pesquisar sobre o assunto na internet, pois segundo ele, conhecer tal regra melhoraria consideravelmente a qualidade das fotos tiradas por mim. E foi o que fiz um tempo depois e inclusive descobri que existia uma configuração em minha câmera (que não é profissional) que deixa no visor as linhas da Regra dos Três Terços, e isso facilita o enquadramento e melhora a qualidade das fotos.
A Regra dos Três Terços é muito utilizada na composição de uma boa foto, principalmente se a foto for de alguma paisagem. Se você observar revistas com fotos profissionais ou observar como as cenas são enquadradas na TV ou em filmes, perceberá que o objeto principal raramente está no centro da imagem. Os fotógrafos se baseiam no que provavelmente é a regra mais importante para a composição de uma foto: a Regra dos Terços. Essa regra divide virtualmente o enquadramento em partes iguais utilizando um símbolo que lembra um jogo-da-velha (algumas câmeras inserem o símbolo no visor para auxiliá-lo nessa função). A ideia é que os quatro pontos formados no enquadramento (onde as linhas do jogo-da-velha se cruzam) são áreas de interesse comum. Alocando o objeto em um desses pontos geralmente cria-se uma imagem harmoniosa. E sem dúvida, você perceberá que a maioria das fotos profissionais segue essa regra. Mas essa regra não precisa ser obedecida sempre, já que ela serve mais como um guia para registrar as imagens de forma menos amadora.
O esquema de três terços.
Alguns objetos, porém, merecem um tratamento diferenciado. Por exemplo, você pode alinhar seu assunto não em um dos quatro pontos, mas sim por toda a extensão de uma das linhas. Tal dica também vale no caso de o objeto a ser retratado ser muito grande e ocupar grande parte do enquadramento e não caber em um dos quatro pontos. Nesse caso o melhor a fazer é escolher um elemento interessante e se focar nele. Se você está fotografando uma pessoa ou um animal, os olhos são um bom local para se focar.
A Regra dos Três Terços.
Abaixo estão três fotos que tirei em uma praia de Florianópolis nos primeiros dias de 2012. Nessas fotos utilizei a Regra do Três Terços, enquadrando o objeto principal (no caso, os barcos) uma vez em cada quadrante. Veja o resultado final dessa experiência, escolha qual foto ficou melhor composta e assim entenderá melhor a Regra dos Três Terços.
Aqui os barcos estão no primeiro quadrante.Aqui os barcos estão no segundo quadrante.Aqui os barcos estão no terceiro quadrante.
Hoje está fazendo exatamente dez anos que saí da Stella Barros Turismo, franquia de Curitiba. Foi o melhor emprego que já tive, não em razão do salário, mas sim do ambiente, das pessoas que conheci lá, de tudo o que aprendi. Trabalhei na Stella Barros, de maio de 1993 até janeiro de 1998, e depois de janeiro de 1999 até janeiro de 2002. E saí de forma definitiva por que a agencia fecharia as portas, pois senão acho que estaria lá até hoje.
Na época em que trabalhei na franquia Stella Barros de Curitiba, a operadora Stella Barros era uma das maiores do Brasil, possuía cerca de cinqüenta franquias. Era operadora oficial da Copa do Mundo e Olimpíada, e o carro chefe de vendas eram os pacotes para a Disney. Eu que já gostava de viajar, depois que fui trabalhar na Stella Barros fiquei gostando ainda mais de viagens. Mesmo trabalhando na área administrativa aprendi muita coisa sobre pacotes e roteiros turísticos, companhias aéreas, reserva de hotéis, obtenção de vistos. Aprendi coisas que nos anos seguintes utilizei em viagens que fiz.
Trabalhei com muita gente legal na Stella Barros e foi lá que conheci o Mauricio, grande amigo até hoje, parceiro de muitas aventuras e desventuras pela vida afora e com quem depois também trabalhei junto no Colégio Medianeira de Curitiba. Outros amigos inesquecíveis que lá conheci foram: Consuelo Zardo, Marcelo Romeiro, Paulinha Pasqualine, Sheila Watanabe, Inês Santeti, Marli, Dora, Newton e Ricardo Bayel. E as donas da agencia; Kate e Silvia, com as quais aprendi muita coisa, tanto na área profissional quanto na pessoal e principalmente adquiri uma grande carga cultural, pois ambas eram cultas, viajadas e inteligentes. Então os anos que passei trabalhando para elas foram de intenso aprendizado. E do que mais sinto saudade dessa época, foram dos seis anos que morei nos fundos da agência, numa casa/garagem. E essa casa/garagem tem muitas histórias boas, engraçadas e inesquecíveis. Muita coisa legal acontecia ali nas noites frias de Curitiba e nos finais de semana tranqüilos do bairro Batel. Pena que aquela época não volta mais…
Casa onde a Stella Barros de Curitiba funcionou entre 1993 e 2002.Confraternização de final de ano. (1994)Vander, Sheila e Raquel. (1995)Vander e Ricardo. (1995)Festinha surpresa no meu aniversário de 26 anos. (1996)Newton, Paulinha, Marcia, Vander e Mauricio. (1997)Marcelo, Mauricio e Vander. (2000)Consuelo e Vander, Tampa - USA. (2002)A casa/garagem de boas recordações. (foi demolida em 2003)
Aproveitando a viagem até Marechal Cândido Rondon (ver post anterior) e a proximidade da cidade com o Paraguai, acabei indo fazer umas comprinhas no lado de lá da fronteira. O calor estava forte, algo entre 36 e 38 graus. Mesmo assim acabei andando bastante visitando algumas lojas. Antes de ir embora aproveitei para rodar um pouco pelo Paraguai e conhecer mais a região.
Acabei encontrando minha ex e última namorada, Andréia. Fazia alguns meses que não nos víamos, e acabamos nos encontrando numa “esquina” paraguaia. Realmente esse mundo é pequeno!
Igual ocorreu nas últimas vezes que fui ao Paraguai, entrei e saí do país sem que me parassem, olhassem documento ou revistassem o carro para ver que tipo de mercadoria eu estava levando. Se por um lado não ser parado pela Receita Federal ou Polícia Federal brasileira acaba sendo bom, pois não tem aquele incomodo de ficar respondendo perguntas e ver o carro e as compras sendo vasculhados, por outro lado fico preocupado com essa falta de controle na fronteira. Imagine a quantidade de drogas e armas que entram ilegalmente no Brasil todos os dias, em razão do fraco controle das fronteiras. Dessa forma fica difícil combater a criminalidade que aumenta a cada dia no Brasil, pois se em locais onde existem postos de fiscalização e controle de fronteira não existe uma fiscalização eficiente, imagine como ficam os milhares de quilômetros de fronteira que não possuem nenhum tipo de controle? Desse jeito fica difícil!
Muito calor.Conhecendo um pouco mais do Paraguai.Monumento aos 200 anos de República (1811 - 2011).Ponte Ayrton Senna, na divisa entre Mato Grosso do Sul e Paraná.
No último final de semana fui a Marechal Cândido Rondon, cidade com uma das maiores colônias de imigrantes alemães no Brasil. Tenho muitos amigos nessa cidade, e já tinha ido várias vezes lá, mas fazia exatos onze anos que não visitava a cidade. Dessa vez fui até lá para visitar meus amigos Marcos e Roseméri. Desde que eles mudaram de Curitiba há uns seis anos, que eu não os via. E além da grande amizade que tenho pelos dois, fui o cupido do casal, fui eu quem apresentou um ao outro e depois fui padrinho de casamento deles.
Mesmo sendo rápida a visita, passei bons momentos na cidade em companhia de meus amigos e também revi familiares da Roseméri, que eu conheço há quase duas décadas. Além de muita conversa, e a noite uma saída para pizza e sorvete, a melhor parte da visita foi conhecer a filhinha do casal. A menina é uma graça e acabei brincando um pouco com ela, que ficava me chamando de tio. Eu que não gostava de crianças, que tinha medo de ter filhos, de uns anos para cá perdi tal medo e descobri que me entendo bem com as crianças. Talvez por que no fundo eu tenho ainda um pouco da criança que fui (e continuo sendo). Kkkkk
Vou procurar não demorar tantos anos para fazer nova visita aos meus queridos amigos. E disse aos dois que já que fui eu que os “desencalhei”, agora é a vez de eles darem um jeito de me “desencalhar”. Vamos ver se eles são tão bons como cupidos, igual eu fui e me arrumam alguma(s) pretendente(s). Kkkkkkkkkk…
Portal de Marechal Cândido Rondon - Pr.Sou o "culpado" por essa família " existir"...
Uma coisa é matar animais para que sirva de alimento, outra coisa bem diferente é judiar e matar animais por pura diversão. Nos últimos anos estive em algumas festas de peão e não assisti aos rodeios, pois não gosto de ver os animais sendo maltratados. E sempre sou a favor do touro, quando ouço que em alguma tourada o toureiro foi chifrado.
E acho a tal da Farra do Boi, em Santa Catarina um grande absurdo. Meu pai é catarina, tenho muitos amigos catarinas, já tive namorada em Santa Catarina e não tenho nada contra o pessoal de lá. Inclusive o último reveillon passei em Florianópolis. Mas acho um absurdo, uma covardia o povo de lá ficar correndo atrás e maltratando bois por culpa de uma tradição antiga e idiota.
Ainda não consegui virar vegetariano, mas tenho diminuído meu consumo de carne que já devo estar “economizando” um boi por ano.
Passei dois dias muito divertidos em Londrina. Até algum tempo atrás eu não gostava de Londrina e nem de Maringá. Mas no último um ano e meio estive tantas vezes nessas cidades, conheci muitas coisas legais e fiz muitos novos amigos, que passei a gostar das duas cidades e ainda voltarei muitas vezes.
O “Anda Brasil” lançou um jornalzinho com informações sobre caminhadas e também o calendário de “Caminhadas na Natureza” em 2012. O jornalzinho tem muitas fotos e numa dessas fotos eu apareço, junto com o pessoal de Maringá, durante uma caminhada em Nova Tebas em 2010.
E dando uma olhada no site do Anda Brasil, vi que estão postadas lá algumas fotos de caminhadas que participei em 2011, inclusive algumas fotos são de minha autoria. Acho legal isso, de poder ajudar com as fotos a divulgar o projeto desenvolvido pelo Anda Brasil.
Para os interessados em saber se existem caminhadas programadas para sua região, favor acessar o site do Anda Brasil e dar uma olhada no calendário: http://www.andabrasil.com.br/
Jornalzinho do Anda Brasil.Apareço na última foto.Foto com o pessoal de Maringá. (Nova Tebas - 2010)
Acabo de adquirir mais alguns itens para minha coleção da Coca-Cola. Pouca gente sabe, mas desde 1997 que coleciono latinhas de Coca, bem como algumas garrafas e copos. Tenho cerca de 300 itens na coleção. Só de latinhas são 240, sendo todos os modelos lançados no Brasil desde 1997 e muitas do exterior. Adquiri algumas latinhas em viagens que fiz para o exterior, e amigos que viajavam para fora do Brasil e sabiam de minha coleção sempre traziam alguma latinha. E outro que me ajudou muito na coleção foi meu irmão, que em suas viagens sempre consegue trazer alguma latinha nova para mim. Numa viagem a Israel em 2010, ele trouxe uma rara latinha de Coca-Cola da Palestina e outra de Israel. As latas chegaram um pouco amassadas, pois ele foi detido na saída de Israel, passou um tempo sendo interrogado e revistado e consequentemente as latinha foram amassadas nessas revistas. Mesmo assim valeu o esforço dele para me trazer estes raros itens de coleção.
Comecei a coleção de latinhas meio sem querer. Em dezembro de 1996 a Coca-Cola lançou no Brasil a primeira lata com tema natalino, com um Papai Noel estilizado na lata. Meu amigo Mauricio, que na época trabalhava comigo na Stella Barros Turismo, furou o fundo de uma dessas latas e disse que ia iniciar uma coleção. Alguns meses depois encontrei essa mesma lata “jogada” num armário da empresa e perguntei a ele sobre a coleção que disse que ia fazer. Ele me respondeu que tinha desistido da coleção. Então perguntei a ele se eu podia ficar com a latinha do Papai Noel e ele respondeu que sim. Então decidi que ia começar uma coleção de latinhas de Coca-Cola. E foi assim que a coleção iniciou e tomou corpo. Agora passado tantos anos já começo a ter dificuldade para guardar tantos itens. As latas precisam ter um cuidado especial para não amassar. No princípio achei melhor guardar as latas cheias, mas com o tempo descobri que algumas vazam e que outras estouram. Então passei a guardá-las vazias, tomando o cuidado para não abrir muito o lacre no momento de esvaziar as latas.
Tenho latas de dezenas de países, e algumas são muito bonitas e até curiosas. É interessante a diversidade do tamanho das latas que mudam em alguns países, e até mesmo o formato da lata sofre algumas mudanças. E mesmo no Brasil existem algumas diferenças conforme a região do pais, ou a fabrica da Coca-Cola. Por exemplo, no Rio Grande do Sul encontrei latas menores, com 270 ml. E no Nordeste existem estados onde as latas não são de alumínio igual no restante do Brasil. E no Norte e Oeste do Paraná existem garrafas de vidro de 600 ml, algo que não vi em outros lugares. Em viagens internacionais também notei algumas diferenças. No Paraguai e Uruguai não existem latas fabricadas localmente, as latas de Coca-Cola vendidas nesses paises são fabricadas na Argentina. E no Peru também não existem latas de Coca-Cola, lá só existem garrafas.
O pais que achei mais interessante em relação à Coca-Cola foi justamente os Estados Unidos, onde o refrigerante foi inventado. Lá existe uma vasta variedade de sabores diferentes de Coca-Cola. Existe: normal, normal descafeinada, diet, diet com cereja, diet com cereja e baunilha, zero, zero descafeinada, zero com cereja, cereja, diet com limão, diet com limão descafeinada, baunilha, baunilha descafeinada, baunilha zero, descafeinada, diet adoçada com Splenda, diet adoçada com Splenda descafeinada, orgânica. São diversos sabores, adequados ao gosto e consumismo norte-americano, mas que no Brasil com certeza muitos desses sabores não fariam sucesso. Alguns são horríveis! E além da diversidade de sabores das latas de Coca-Cola, nos Estados Unidos existem muitas garrafas de Coca-Cola comemorativas. Algumas são alusivas a eventos esportivos ou festas e outras a data comemorativas.
Se você tiver alguma lata antiga de Coca-Cola, ou fizer alguma viagem ao exterior, saiba que aceito doações de itens para minha coleção…
Últimos itens da Coca-Cola incorporados a minha coleção.
Aproveitando o sábado de muito calor, fui com minhas amigas Mari e Mariá fazer uma caminhada em volta da Usina Mourão. Minha mãe foi junto, mas como ela não pode caminhar em razão de um problema no joelho, a deixei na chácara de um tio, onde também ficou o carro.
O sol estava de rachar mamona, mas como a Mari conhece alguns “atalhos” na região, acabamos caminhando um bom trecho no meio de árvores. Na sombra estava gostoso caminhar e não foi tão cansativo. O mais difícil foi ouvir as duas “comadres” fofocarem o tempo todo… kkkk!!! Após 1h45min e cerca de sete quilômetros de caminhada, chegamos ao outro lado da Usina, na chácara de nossa antiga amiga de caminhadas, Zilma.
Após um breve descanso, muita água gelada e um animado bate papo, pegamos carona de lancha com um primo meu que estava passeando por lá. Fizemos um passeio pela represa e daí ele nos deixou na chácara do meu tio, onde iniciamos a caminhada. Acabou sendo uma tarde muito agradável, onde tanto o passeio a pé quanto o de lancha foram divertidos.
Mari e Mariá, no início da caminhada.Caminhando sob árvores.Mari, Vander e Mariá.Curtindo o passeio.Fortes emoções...No meio da Usina Mourão.
Mesmo com a chuva atrapalhando um pouco, pude fazer alguns passeios interessantes por Florianópolis. E conheci algumas praias onde nunca estive em minhas visitas anteriores a Ilha de Santa Catarina. E um local bem simpático onde estive duas vezes, foi o distrito de Santo Antonio de Lisboa. No local existe uma igreja centenária e também foi ali realizado o primeiro calçamento em uma rua no Estado de Santa Catarina. Tal fato ocorreu em 1845 durante uma visita do Imperador Dom Pedro II.
Barcos ao mar...Santo Antonio de Lisboa.A rua pavimentada mais antiga de Santa Catarina.Sambaqui.Ponta das Canas.Ponta das Canas.
Após uma virada de ano com muita chuva, o tempo melhorou e foi possível admirar um belo pôr do sol na praia, em Santo Antonio de Lisboa, um dos locais mais antigos da Ilha de Santa Catarina.
Momentos distintos de um mesmo pôr do sol.Distrito de Santo Antonio de Lisboa, Florianópolis - SC.
O reveillon foi bastante molhado, com muita chuva em Florianópolis. Mesmo assim foi bastante divertido. Quase em frente ao prédio onde estava teve show da Paula Fernandes sob muita chuva, na avenida Beira Mar Norte. E na virada do ano teve 15 minutos de queima de fogos, um espetáculo muito bonito. Pena que eu esqueci de carregar a bateria da câmera e quase fico sem fotos da virada. E agora que venha 2012, um ano que promete muitos desafios e coisas boas. Feliz 2012 a todos!!!!
Queima de fogos na virada do ano.Um brinde a 2012.Show da Paula Fernandes.Beira Mar Norte.
Se 2010 foi o pior ano de minha vida, 2011 foi um dos melhores, confirmando que anos ímpares sempre são os melhores anos para mim. Muita coisa boa aconteceu, muitas pessoas interessantes entraram em minha vida. Fiz muitas viagens, algumas que desejava fazer a muito tempo: Peru (Trilha Inca e Machu Picchu), Caminho da Fé (de bike), Canadá e Washington.
O ano não foi perfeito totalmente, pois é praticamente impossível que um ano seja cem por cento bom. Tive momentos meio complicados, mas que foram curtos. Fiz algumas escolhas que no início achei que eram certas e logo descobri que eram erradas. O problema maior foi que insisti achando que as coisas deixariam de ser erradas e se tornariam certas. Após um tempo desisti de vez, mudei o rumo a seguir e tudo melhorou.
E olhando para trás em 2011, percebo que muita gente entrou em minha vida nesse ano. Teve algumas pessoas que ressurgiram e outras saíram de vez de minha vida. E teve algumas poucas que ao mesmo tempo em que entraram em minha vida nesse ano, também saíram de minha vida em 2011. E o mais importante foi que consegui “apagar” de vez certas pessoas de minha vida. Finalmente aprendi a virar páginas, a esquecer, levantar a cabeça e seguir em frente. E o interessante é que tais pessoas que “apaguei” não eram tão importantes em minha vida como algumas vezes cheguei a imaginar.
Então é isso, 2011 vai deixar muita saudade. E daqui um ano espero estar fazendo um novo resumo, contando que 2012 foi ainda melhor que 2011.
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Alguns momentos de 2011Alguns momentos de 2011Alguns momentos de 2011Alguns momentos de 2011
Quem me mandou essa foi minha amiga Silvana Wierzchón.
10 METAS PARA 2012
1) Não arrumar problemas.2) Encarar desafios.3) Concentrar-se no trabalho.4) Fazer exercÍcios.5) Ajudar o próximo.6) Cuidar dos amigos.7) Estar preparado para dias difíceis.8) Descansar mais.9) Acreditar que nada é impossível.10) Sorrir sempre...
Aproveitando os dias de calor que tem feito por aqui, fui para o Ody Park com alguns amigos. O parque aquático fica em Maringá e nessa época do ano está sempre lotado. Passamos um dia divertido e zoamos muito. Apenas não pude desfrutar de todas as atrações do parque, pois alguns toboáguas são meio radicais e não posso arriscar dar um mau jeito em minhas hérnias de disco, justo agora que elas não incomodam mais.
Galera reunida.Toboágua.Momento relax.Sidão saindo do tubo.Piscinas.Mais um toboágua.Urso, Dente, Maico, Vander, Sidão, Alan e Piti.
Ao fazer visitas pela cidade, me deparei com o Seu Celso e D. Maria, moradores de rua por pressão, pois foram despejados e enganados por pessoas que venderam sua casa e nunca lhes entregaram o dinheiro. Recebem ajuda de uma igreja que ás vezes paga uma noite em um hotel pra eles. Mas há 1 mês adotaram o Rex, que foi abandonado, empurrado de um “carrão de gente rica”, “não tive tempo de anotar a placa, senão ia levar na polícia, pois sei que isso é crime” disse o Sr sorridente e simpatia em pessoa, desde então não se hospedam mais no hotel que vez ou outra certa igreja paga. “Veja bem moça, se formos ficar na cama quentinha, não podemos levar o Rex, e ele tá tão triste que nem quer comer a ração”. Sim, Seu Celso compra ração pro rex com a venda das latinhas que cata, assim é que os 3 se alimentam diariamente. E a única coisa que eles querem é um emprego de caseiro, pois possuem habilidades para tal serviço, e Seu Celso tem carteira de motorista em ordem. Seu Celso, D. Maria e o Rex, passam os dias na praça do Atlético, este ponto de ônibus que os encontrei é o da Av. Iguaçu, bem em frente á praça. Ajudei como pude, na alimentação daquela tarde véspera de Natal, mas eles precisam mesmo é de um trabalho com moradia…
E o dia de Natal foi divertido, mais uma vez passei em uma reunião de família, na fazenda de um tio. Foi um dia muito agradável e passou muito rápido. E ficou comprovado que atualmente estou “mais para o jogo do que para o amor”, pois teve a tradicional “cacheta” de Natal e dessa vez ganhei uma boa grana. E olha que eu não jogava desde o último Natal!
Com minha mãe e minha sobrinha.A tradicional cacheta de Natal.Sobrinha corajosa.Meus pais e uma tia.
Desejo um Feliz Natal a todos os amigos e demais seguidores do Blog. Que o Natal seja especial para vocês e que não vejam somente o lado consumista e de festa relacionados a essa data. Que vocês vejam principalmente o significado de amor que o Natal nos mostra, o lado espiritual, o nascimento de Jesus Cristo.
Eu particularmente não curto Natal e outras datas comemorativas. Para mim todos os dias são iguais, e não vejo motivo para que certas datas sejam tão valorizadas, tão comemoradas. E algo que me incomoda no Natal é esse consumismo desenfreado que existe, onde muitas pessoas saem comprando sem parar e muitos nem tem como pagar, daí começam o ano cheio de dividas. O mundo não acaba no Natal e nem no Ano Novo, então não entendo por que muitos agem como se o mundo fosse acabar e exageram tanto nas compras, quanto nas festas e bebedeiras.
E algo que sempre me incomodou no Natal foi lembrar daqueles que nada tem, daqueles que passam o Natal em “branco”, principalmente as crianças pobres que esperam um Papai Noel que não existe em todos os sentidos. Você alguma vez já saiu na noite de natal a rua e observou quantas pessoas passam tal noite sozinhas na rua, muitas vezes sem nada para comer? Isso é mais visível nas grandes cidades. Que tal nesse Natal fazer algo diferente, tipo dar uma volta pelo seu bairro ou pelo centro de sua cidade, e escolher alguém que não tem nada, que está sozinho no Natal e dar a ele um presente, um prato de comida que sobrou de sua ceia natalina. Tente fazer algo assim, que garanto que seu Natal então terá sentido e você entenderá o que é o tal espírito natalino ao ver o sorriso de agradecimento de tal pessoa.
Após a noite mal dormida o jeito foi levantar acampamento e ir tomar café. Fomos até o salão paroquial, onde estava sendo servido o café da manhã para os caminhantes. No cardápio muito suco de uva e uvas. Notei que tinha bem menos caminhantes do que ano passado. Acredito que por ser próximo ao Natal, muita gente já está de férias e viajando, talvez por isso que o número de caminhantes era muito inferior ao de outras caminhadas de que participei.
Após o café iniciamos a caminhada. Os demais caminhantes já tinham partido, e seguimos tranquilamente, pois nosso objetivo nunca é ser os primeiros a chegar, pois não estamos participando de uma corrida. Seguimos sempre em nosso ritmo próprio, conversando, curtindo a paisagem e fazendo paradas sempre que existe necessidade de descanso, ou então para observar e curtir melhor determinado local. Esse ano inverteram o trajeto, que foi o contrário do trajeto do ano passado. Achei tal idéia inteligente, pois para quem já tinha feito antes tal trajeto, dessa vez parecia estar fazendo um trajeto totalmente novo. É incrível como passar por um mesmo lugar, mas em sentido contrário muda tudo, é como caminhar em um outro lugar.
O sol estava muito quente e isso judiou um pouquinho de nós. Fisicamente estou muito bem, e a caminhada foi como um passeio no parque para mim. Nos últimos dias tenho treinado entre duas e três horas diariamente, fazendo caminhadas, correndo, andando de bike, fazendo aulas de RPM e musculação. Então meu preparo físico está muito bom e não senti nenhum cansaço durante a caminhada. Somente o sol quente é que judiou um pouco. Pelo caminho vez ou outra passávamos ou éramos passados por um grupo de Pitanga. Após tantos encontros durante a caminhada, chegou um momento e que começamos a caminhar um trecho junto com o pessoal de Pitanga e a conversar com as garotas do grupo. É legal esse tipo de intercâmbio que ocorre durante as caminhadas e onde sempre nasce alguma amizade.
Fizemos algumas curtas paradas para descanso e também nos postos de controle durante o trajeto. Nesses locais sempre tinha água gelada, o que era uma benção. Num dos pontos de parada, teve um rapaz que exerce um cargo na Prefeitura local, e cujo nome não lembro, que ao saber que não tínhamos dormindo por culpa do barulho, disse que ano que vem ele faz questão que vamos dormir na casa dele, pois lá não tem barulho. Esse é um dos momentos bons das caminhadas, conhecer pessoas que mesmo sem nos conhecer direito, nos convida para almoçar, jantar, dormir em suas casas. E quanto mais interior, melhor e mais sincera é acolhida.
Durante a caminhada passamos por muitas plantações de uva e dava para ver o pessoal trabalhando na colheita. Em alguns sítios por onde passamos, eram visíveis no quintal caixas e mais caixas de uvas colhidas. O cheiro de uva no ar era delicioso. Quase no final da caminhada passamos por um rio e como fazia muito calor e não tínhamos tomado banho na noite anterior e estávamos com poeira no corpo todo, descemos à ponte e fomos nos banhar no rio. Entrar na água fria após caminhar muitos quilômetros sob sol quente é algo prazeroso e relaxante. Após um tempo no rio, o jeito foi voltar à estrada e percorrer o último quilômetro da caminhada, que terminou no parque de exposições, onde estava sendo servido o almoço.
Almoçamos, conversamos um pouco com a Ivaldete, que é da Emater e uma das organizadoras das Caminhadas na Natureza no Paraná. Já a conhecíamos de outras caminhadas e ela sempre nos trata muito bem, tem sido muito atenciosa e nos dá dicas de locais para acampar. A Vanessa se inscreveu num concurso de quem mais comia uva, que aconteceria mais no final da tarde. Enquanto esperávamos o horário do concurso, fomos procurar um local para descansar. Encontramos um gramado ao lado de uma rua empoeirada, próximo ao campo de futebol e foi ali mesmo que deitamos para descansar. Eu estava com tanto sono, que logo dormi. Mesmo deitado sobre algumas pedras e com barulho em volta, dormi tão profundamente que cheguei a sonhar. Já dormi em lugares bem piores, então aquele gramado naquele momento parecia à cama de um hotel cinco estrelas.
Eram quatro horas quando voltamos ao parque de exposições. A Vanessa ocupou seu lugar em frente a um prato cheio de uvas. Eram quinze participantes do concurso de comedor de uva e ganhava quem comesse tudo em menos tempo. E só podia deixar os cachos das uvas no prato, o restante tinha que comer tudo. A Vanessa tinha tomado café da manhã e comido bastante no almoço, então sabíamos que as chances dela ganhar eram quase nulas. Mas como ela é “comilona” de repente podia ser a zebra do concurso. Foi divertido ver o pessoal comendo uvas desesperadamente, motivados pelo prêmio em dinheiro. A Vanessa não fez feio, comeu cinco cachos e ficou em penúltimo lugar. Ela vai treinar durante o ano e na próxima irá lutar bravamente pelo título de maior comedora de uva de Rosário do Ivaí. Os dois primeiros colocados eram de Campo Mourão, mas não conhecia nenhum deles.
Quase no final da tarde pegamos a estrada de volta para casa. Estávamos todos muito cansados, mas felizes, pois o final de semana foi muito movimentado e divertido. Na viagem tive que me esforçar para não dormir ao volante. Quando passamos por Lunardelli, fizemos uma parada para descanso e para beber algo gelado. Daí aproveitamos para conhecer a Capela de Santa Rita, que é famosa na região por ser milagreira. Não demoramos muito e voltamos à estrada. Mesmo cansados, o pessoal estava animado e conseguia fazer uma ou outra graça. E todos já estão pensando no próximo ano, nas próximas caminhadas e acampamentos. Uma pena que a Karina está mudando de cidade e não fará mais parte de nossa turminha de caminhantes. Então para finalizar, desejo em nome de todos uma boa viagem e muita felicidade a Karina nessa nova fase de sua vida.
Café da manhã com muita uva.Bela paisagem no início da caminhada. Shudy, Valter, Karina, Vanessa e Vander.Momento de descanso e água gelada.Caminhando sob sol forte.Colheita da uva.Banho de rio.Olha o "peixinho"!!Hora do almoço.ZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...Vanessa no concurso de comer uva.Os competidores gulosos.Levando uvas para casa.
No sábado fui para o último acampamento e caminhada do ano. Saí de Campo Mourão com a Vanessa e a Karina. A bagagem das duas praticamente ocupou todo o espaço do porta malas do carro. Em Engenheiro Beltrão encontramos o Valter e o Shudy, que tinham vindo de Maringá. Nos “amontoamos” os cinco no carro e seguimos em direção a Rosário do Ivaí. Ano passado estive na caminhada de Rosário, mas como fui de ônibus com o grupo do Jair, de Maringá, e dormi durante toda a viagem tanto na ida quanto na volta, eu não sabia direito parte do caminho. Então antes de sair de casa desenhei um mapa num papel e coloquei no bolso. Quando na estrada tirei o mapa do bolso, a Vanessa teve a idéia de colar o mapa com um chiclete no pára-brisa, e deu o nome de “GPS de pobre”. A partir daí a zoação correu solta e isso fez a viagem passar mais rápida e ser mais agradável. Rosário é o local mais distante onde já fui fazer caminhada, pois fica a 220 km de casa. E a cidade é meio que no “fim da linha”, pois tem a estrada asfaltada que acaba em Rosário e depois não tem mais nada, somente pequenas estradas de terra. A região é bonita, fica no meio de alguns morros. Quase no final da viagem passamos por um descida interminável, com uma vista linda, onde a Vanessa aproveitou para gravar um fiminho da paisagem e de nossa bagunça no carro.
Quando chegamos a Rosário já estava começando a escurecer. Paramos na entrada da cidade, onde existe a imagem de uma santa e de um imenso rosário de cimento estendido em um gramado. Tiramos algumas fotos ali, o Valter fez xixi no poste ao lado da praça e seguimos até o centro da cidade. Demos uma volta para descobrir um local onde poderíamos jantar e fomos até o parque de exposições. Andamos pelo parque, verificamos o horário do rodeio e do show sertanejo que aconteceria ali e voltamos para o centro. Paramos numa lanchonete e jantamos pizza. Ali aproveitamos para gravar um vídeo em comemoração ao aniversário da Marilene, que dessa vez não pôde ir conosco. A comemoração teve direito a vela (só não queiram saber de onde veio a vela) e parabéns para você, mas em vez de bolo a vela foi em cima da pizza. Depois comemos e ficamos papeando. Vale mencionar que a Vanessa cobriu todas as fatias de pizza que comeu, com maionese e Ketchup numa quantidade exagerada, como nunca vi alguém fazer. Achei que o dono da lanchonete ia cobrar o vidro de Ketchup, pois ela comeu quase um vidro inteiro.
Voltamos para o parque de exposições e demos uma volta por lá. Faz algum tempo que não chove em Rosário, e a poeira no local era de dar medo. Algo que nos chamou atenção ali foi que quase todos trajavam camisa xadrez e bota. Nosso grupinho destoava dos demais presentes, pois alguns usavam tênis e bermuda. Não demorou muito e começou o show com a dupla Gilberto & Gilmar. Assisti um show deles em 1987, em Campo Mourão. Conhecia quase todas as músicas que a dupla cantou no show, principalmente as mais antigas. Logo muita gente começou a dançar durante o show e subia tanta poeira, que em algumas fotos que tiramos é possível ver a poeira no ar. Como o show estava ficando animado, aproveitei para dançar um pouco também. Após o show, andamos um pouco pelo local e fomos procurar um lugar para acampar.
Montamos nosso acampamento em um campo de futebol, próximo ao parque de exposições. Já eram quase duas da manhã e o barulho e movimento de pessoas no local era grande, sinal de que teríamos um noite complicada para dormir. Não tinha onde tomar banho, e por estar me sentindo mal com tanta poeira no corpo, acabei me lavando numa torneira próxima. Depois fui para a barraca e tentei dormir, mas com tanto barulho próximo, levei um tempão para pegar no sono. Quando finalmente dormi, não demorou muito e fui acordado pela Vanessa, puxando meu pé. Ela queria a chave do carro, pois estava mal do estômago e queria pegar um remédio. Na hora lembrei que o motivo do mal estar só podia ser o monte de Ketchup que ela comeu. Tentei voltar a dormir, mais foi impossível. Além do som alto em muitos carros estacionados próximos, vez ou outra alguém soltava fogos de artifício.
Era quase cinco da manhã e eu tentando dormir, daí ouvi uns ruídos estranhos e fui olhar fora da barraca. Numa arquibancada perto, três caras e uma guria, todos bêbados, estavam organizando um tipo de orgia. Não demorou muito e dois dos caras correram pelados pelo campo de futebol. Voltei a tentar dormir e quando estava quase pegando no sono, ouvi gritos de Quero Quero. Dessa vez não teve galo me acordando como de costume, mas teve Quero Quero! Demorou um pouco e quando estava novamente pegando no sono, três cachorros começaram a correr pelo meio das barracas, brincando. Depois disso não lembro de mais nada, só sei que dormi com o dia amanhecendo. Devo ter dormindo cerca de uma hora e meia e acordei, pois com o sol aquecendo a barraca, era impossível ficar ali dentro. Eram quase oito da manhã, não tinha dormido nada, mas mesmo assim levantei animado para desmontar acampamento e ver o que o domingo nos reservava.
Entrada de Rosário do Ivaí.Na arena do rodeio. Vanessa e o ônibus de Gilberto & Gilmar.Jantando pizza. Show de Gilberto & Gilmar.Público vendo o show, e a poeira aparecendo na foto.Nossa turminha vendo o show.Vanessa e Vander dançando.Amanhecer no acampamento.
Quem me falou sobre The Big Bang Theory, foi minha amiga Andrea C. É que essa série é do mesmo produtor de Two And a Half Man, minha série favorita. Por curiosidade assisti um episódio de The Big Bang Theory, acabei gostando e não consigo mais parar de assistir. Em uma semana já assisti todos os 18 episódios da primeira temporada, e 12 episódios da segunda temporada. Nesse ritmo, em mais dez dias assisto todos os episódios, chegando aos atuais que são da quinta temporada. Virei fã da Penny… E me divirto com o Sheldon, que de tão inteligente chega a ser burro muitas vezes. Obrigado pela dica Andrea!!!!!
Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se havia machucado. Mas, pela dificuldade de alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate. Tomou, então a difícil decisão: determinou ao capataz que se sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo. Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra pra dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas, à medida que a terra ia caindo em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando o cavalo subir. Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu subir e sair do poço!!!
Se você tiver “lá em baixo”, sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu “desaparecimento”, os outros jogarem sobre você terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta história. Não aceite a terra que jogarem sobre você, sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais jogarem, mais você vai subindo, subindo, subindo… sorrindo, sorrindo, sorrindo…
Após a noite acampados num hotel fazenda em Faxinal, seguimos bem cedo até a AABB, onde teria início a Caminhada na Natureza. Quando chegamos à AABB, me surpreendi com a quantidade de pessoas que estavam lá, se preparando para caminhar. Depois fiquei sabendo que foram 501 caminhantes inscritos. Andando pelo local e tirando fotos, me chamou atenção um grupo de caminhantes de Londrina, composto por muitas pessoas e todos uniformizados.
Fomos tomar café, mas já tinha acabado. O problema não foi culpa dos organizadores da caminhada, mas sim dos próprios caminhantes. Muita gente não faz inscrição antecipada pela internet e mesmo que os organizadores façam o planejamento do café para uma quantidade maior de pessoas, algumas vezes o número de pessoas que aparecem para caminhar ficar bem acima do esperado. Dessa vez foi isso que aconteceu, o número de caminhantes superou em muito o esperado, pois muita gente (inclusive eu) não fez a inscrição antecipada.
Como não tinha café, eu, Mariá, Marilene, Celso, Walter e Shudy, fomos tomar café em uma padaria próxima ao local onde estávamos. Quando voltamos para a AABB, o pessoal já tinha partido e fomos os últimos a iniciar a caminhada. A Mariá e a Marilene, logo pegaram carona num ônibus, pois queriam caminhar junto com o restante do pessoal. Eu e os meninos recusamos a carona e preferimos seguir caminhando.
Os primeiros quilômetros de caminhada foram por uma estrada de terra. Depois pegamos uma outra estrada também de terra e chegamos à cachoeira Chicão I. Descemos por uma trilha no meio do mato até chegar ao rio abaixo da cachoeira. Ficamos um tempo ali admirando a beleza do local e tirando fotos. Depois retornamos à estrada e seguimos por uma longa subida. Na metade da subida viramos a esquerda e passamos a caminhar por dentro de uma fazenda. A vista era bonita, e passamos por uma mata cheia de belas araucárias. Então passamos a caminhar pelo meio de um pasto, ora descendo, ora subindo morro. Entramos em um trecho de mata fechada e chegamos a mais uma cachoeira. Depois voltamos a caminhar pelo mato e em seguida por uma longa estrada de terra em meio a uma plantação de feijão. Atravessamos uma precária ponte de madeira sobre um rio e voltamos à estrada na qual tínhamos iniciado a caminhada.
Fizemos uma parada em um sítio, onde eram vendidos alguns produtos de artesanato. Fazia calor e aproveitei para provar um suco de laranja e cenoura que duas simpáticas senhoras vendiam. O suco tinha sabor de Fanta. Saindo do sítio caminhamos próximo a uma plantação de eucaliptos e logo passamos por uma cerca de arame e chegamos até uma espécie de caverna, ao lado de um rio. Tiramos algumas fotos na caverna e voltamos a caminhar, dessa vez dentro de uma mata e sempre próximo a um rio.
Quase saindo da mata, passamos por alguns dos integrantes do grupo de Londrina e acabamos conversando com alguns deles. O nome do grupo é Londrinapé, e eles fazem caminhadas praticamente todos os finais de semana. Seguimos caminhando e ao olhar para trás vi que uma das moças de Londrina estava tirando fotos de tudo o que via pela trilha. Então parei e perguntei para a tal moça se ela era bióloga, pois tenho uma amiga bióloga que tem o costume de tirar fotos de tudo o que se move e não se move, quando ela entra em uma mata. A resposta foi que ela era agrônoma, o que também explicava ela estar tirando fotos de tudo o que via na mata. Estávamos quase no final da caminhada, e iniciei uma gostosa conversa com a tal moça (Heverly) que seguiu até chegarmos ao hotel fazenda onde tínhamos acampado, e onde estava sendo servido o almoço para os participantes da caminhada.
Após almoçar, descansar e conversar fomos caminhar mais um pouco para conhecer a Cachoeira da Fonte. Seguimos alguns minutos por uma estrada e depois por uma trilha em meio à mata. Quando chegamos à cachoeira me surpreendi com sua beleza. A Cachoeira da Fonte tem 62 metros de altura e é muito bonita. Não pude resistir e junto com o Celso e o Shudy, entrei na água e fomos até próximo ao local onde a água da cachoeira caí no rio. A queda da água era tão forte que não dava para entrar embaixo. Mas não precisava entrar embaixo da cachoeira para ficar molhado, pois a água era borrifada em grande quantidade e a uma grande distância. Foi uma experiência muito gostosa ficar no rio próximo a cachoeira. Mas tudo o que é bom dura pouco e logo tivemos que voltar para o Hotel Fazenda. Lá esperamos o ônibus que nos levaria até a AABB para pegarmos os carros e voltarmos para casa.
O ônibus acabou atrasando e isso me fez perder a final do Campeonato Brasileiro, onde o meu Corinthians foi campeão. Mas não me importei em perder o jogo, pois o dia foi tão interessante que acabou valendo a pena cada momento dele. Além de conhecer novos lugares, também pude conhecer novas pessoas, algumas muito interessantes. Então valeu muito o final de semana, e que venham novos acampamentos e caminhadas.
Pessoal se reunindo para iniciar a caminhada.Café da manhã na padaria.Mari e Mariá.Cachoeira Chicão I.Araucárias.Parada no sítio.Caverna.Caminhando na mata.Vander e Heverly.Cachoeira da Fonte.Celso, Vander e Shudy.Delíciaaaaaaaaaaaaaaaaa....Prontos para ir embora.
Troquei um final de semana em Camboriú, por um acampamento e caminhada em Faxinal. Mas não me arrependo, pois além de estar resfriado e sem vontade de fazer uma viagem longa, quem me conhece bem sabe que prefiro montanha, mato e cachoeira, do que praia.
A ida até Faxinal foi tranqüila e dessa vez fui como caronista. Exagerei na dose do remédio para o resfriado e acabei dormindo um pouco na viagem. Mas acordei a tempo de ver que a motorista tinha passado direto por Faxinal. Não sei o que aconteceu, mas sei que quando acordei já estávamos uns 3 km após Faxinal. Daí foi dar meia volta e retornar a cidade. E com certeza vou pegar no pé da Mari por muito tempo, por culpa desse “deslize” por parte dela.
Em Faxinal encontramos nossos amigos de Maringá e seguimos alguns quilômetros por uma estrada de terra, até chegar ao Hotel Fazenda Cachoeira da Fonte. Lá armamos nossas barracas e ficamos esperando que fizessem à janta. Dei uma grande bobeira ao não levar nenhuma blusa e de ter levado somente bermudas. A noite fez muito frio, nem parecia que durante o dia tinha feito bastante calor. Sei que passei frio e tive que me enrolar no saco de dormir para poder ficar andando fora da barraca.
A janta estava muito boa e me acabei de tanto comer torresminho de porco. Depois fiquei conversando um tempo com o pessoal e daí fui olhar as estrelas. A noite estava limpa, sem nenhuma nuvem e com lua. O céu estava repleto de estrelas e consegui ver algumas estrelas cadentes. Mas chegou um momento em que o frio era tanto, que achei melhor entrar na barraca e tentar dormir. Com o frio a barraca se torna mais confortável e aconchegante. Próximo ao local onde acampamos, tinha uma cachoeira, e ouvir o barulho da mesma era quase uma canção de ninar. Dormi muito bem e só fui acordar de madrugada com o barulho do alarme da caminhonete da Mari, que disparou sem motivo. Voltei a dormir e depois fui acordado por uma sinfonia de galos. Eram dois ou três, e tinha até um garnisé, que cantava mais fino. É difícil um acampamento onde os galos não incomodem. Estou começando a pegar raiva desses “bichos penudos”… Acho que vou comprar um estilingue para levar nos próximos acampamentos!!!
O Waltério babando na cerveja…Mari, Mariá e Walter.Jantando no frio.Acampamento ao amanhecer.Cachoeira próxima ao acampamento.
Você sabia que 9 entre 10 filhotes de cachorro que nascem não encontram um lar? Daí esses nove filhotes ou são mortos, ou então são abandonados nas ruas. Alguns crescem até certa idade e ficam perambulando pelas ruas das cidades, sujos, feios, cheios de sarna, e com um semblante de tristeza. Outros vão parar em canis municipais, e depois de um tempo são sacrificados. E uns poucos são acolhidos por entidades de proteção aos animais, e por mais boa vontade que os dirigentes dessas entidades tenham, fica difícil cuidar adequadamente de todos os animais que aparecem.
Então quando sentir vontade de ter um animal, um cachorro, por exemplo, evite comprar um cachorro de raça de criadores ou em Pet Shop. A maioria dos criadores trata os cachorros como se fosse “gado”, fazendo as matrizes criarem o máximo de vezes que for possível. E quando essas matrizes não tem mais idade para criar, muitas vezes são abandonas na rua. Já vi casos assim!
Quando sentir vontade de ter um cão, ou gato, procure adotar um dos milhares de vira-latas que vivem abandonados nas ruas, canis municipais e entidades de proteção aos animais. Evitem fomentar o comércio de animais de raça, adquira um vira-lata. Lhe garanto que nem sempre o cachorro mais bonito é o mais alegre, o mais divertido e o mais companheiro. Em casa temos dois exemplos disso, duas cachorras que foram resgatadas da rua, sujas, tristes e famintas. Uma delas hoje é o xodó da família. Ela é inteligente, carinhosa, manhosa, brincalhona e companheira. Não trocamos ela por nenhum cachorro de raça, por mais bonito que este possa ser.