No passeio pelo centro de Buenos Aires ficamos um bom tempo na Plaza de Mayo, tirando fotos e observando as pessoas e prédios ao redor. Essa Praça é famosa pelos protestos de origem política e por ali se reunirem as conhecidas “Mães da Plaza de Mayo”, um grupo de senhoras que tiveram seus filhos desaparecidos ou mortos durante o período do Governo Militar na Argentina (1966/1983).
História: A Praça de Maio (em espanhol Plaza de Mayo) é a principal praça do centro da cidade de Buenos Aires. A Praça sempre foi o centro da vida política de Buenos Aires, desde a época colonial até a atualidade. Seu nome comemora a Revolução de 1810, que iniciou o processo de independência das colônias da região do sul da América do Sul. A Praça de Maio encontra-se no chamado microcentro portenho, no bairro Monserrat. Tem forma aproximadamente retangular. Ao seu redor encontram-se vários dos principais monumentos da cidade, como o Cabildo hsitórico, a Casa Rosada (sede do Poder Executivo da Argentina), a Catedral Metropolitana, o edifício do Governo da cidade de Buenos Aires e a casa central do Banco Nación. A 25 de maio de 1811, um ano após a Revoulução de Maio, foi decidido comemorar a data com um monumento público. Levantou-se assim um obelisco no centro da Praça da Vitória, conhecido como Pirâmide de Maio. Este monumento foi reformado em 1856 pelo artista argentino Prilidiano Pueyrredón, que revestiu a pirâmide e a base com argamassa e adicionou relevos decorativos. O escultor francês Joseph Dubourdieu foi o autor da estátua da liberdade que coroa a pirâmide, além de outras estátuas ao redor do monumento que foram posteriormente retiradas. Em 1912 o monumento foi transladado até o centro da Praça de Maio, onde se encontra atualmente. Em 1873 foi inaugurada a estátua equestre de Manuel Belgrano, atualmente localizada em frente à Casa Rosada. Em 1912, a Pirâmide de Maio foi movida ao seu lugar atual, no centro da praça. Quatro estátuas que existiam ao seu redor foram então movidas para a praça em frente à Igreja de São Francisco da cidade. Em 1913 foi inaugurada a estação subterrânea do metrô na praça (estação Plaza de Mayo). Em 1942 a praça foi declarada Lugar Histórico. Em 1977 foi realizada a última reforma importante, com a instalação de canteiros de flores e modificações no calçamento.
Durante séculos, a Praça de Maio reuniu ao seu redor importantes instituições como o Cabildo – sede da administração da cidade – e o Forte de Buenos Aires, substituído depois pela Casa Rosada – sede de governo colonial e mais tarde da República Argentina. Por isso, a praça sempre foi o epicentro de acontecimentos de grande importância para a cidade e o país. O próprio nome da praça comemora a Revolução de 25 de maio de 1810, quando os habitantes mais destacados da cidade reunidos no Cabildo de Buenos Aires decidiram não mais obedecer ao governo espanhol, à época dominado pelas forças de Napoleão. Essa revolução foi o prenúncio da independência definitiva do país, declarada em 1816 em Tucumán. Em 17 de outubro de 1945, as mobilizações populares organizadas pela CGT e Eva Perón terminaram com a libertação de Juan Domingo Perón, que mais tarde seria eleito presidente da Argentina. Desde então, o movimento peronista se reúne anualmente na Praça de Maio para celebrar. Muitos outros presidentes, democratas ou não e até jogares de futebol e sua torcida, também desfrutam em celebrar na praça seus triunfos. Desde a década de 70 as Mães da Praça de Maio se reúnem com fotos de seus filhos desaparecidos pelos militares e a ditadura argentina. O povo argentino foi a Praça mais uma vez em março de 1982, para exigir o fim da ditadura, e novamente em 2 de abril do mesmo ano, para celebrar o ditador Leopoldo Galtieri, que havia decidido ocupar as Ilhas malvinas, dando começo assim a Guerra das Malvinas. A Praça de Maio também foi cenário dos conflitos sociais ocorridos em 19 e 20 de dezembro de 2001 que levaram à renúncia do presidente Fernando de la Rúa.
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Essa praça é muito bonita, típica européia!
Linda mesmo!!