Playmate

Estava vendo na internet uma entrevista do Lobão, para o Programa do Jô. O Lobão mencionou uma Playmate pela qual foi apaixonado na infância. Então por curiosidade fui procurar no Google quem foi a Playmate do mês e ano que nasci. E encontrei! A Playmate de abril de 1970, chama-se Barbara Hillary, uma loira farta e não muito bela. 

Para quem não sabe, a Playmate é a modelo que tem sua foto publicada num pôster central, na edição mensal da Playboy norte americana. Muitas dessas modelos ficaram famosas após terem sido Playmate. No caso da Playmate do mês do meu nascimento, descobri apenas que ela virou enfermeira e se estiver viva é uma avó de 62 anos.

Playboy USA - abril/70
Barbara Hillary

Fim do Mundo

Um grupo de religiosos norte americanos está prevendo o final do mundo para hoje. Segundo a rede “Family Radio”, o Apocalipse bíblico vai ocorrer neste sábado, com a volta de Jesus Cristo e o arrebatamento previsto na Bíblia. Essa previsão é do pastor Harold Camping, de 89 anos. Ele diz ter buscado na Bíblia muitas provas de que a volta de Jesus ocorrerá neste sábado, exatamente 7 mil anos depois de Deus ter salvo Noé do Dilúvio.

Não estou nem um pouco preocupado com isso. No fundo até seria bom que o fim do mundo fosse mesmo hoje, e tudo acabasse. Esse nosso mundo está uma droga, com muita injustiça, guerras, destruição da natureza, maldades e muito mais. E como meu humor hoje não está dos melhores, até preferia que hoje tudo acabasse, que Jesus voltasse e colocasse ordem na casa. Se bem que acredito ter poucas chances de alcançar o paraíso no caso do arrebatamento ocorrer hoje. De qualquer forma ficarei em casa esperando pra ver se o fim do mundo é hoje. Se não for vou dormir e esperar que amanhã meu humor tenha melhorado.

Fim do Mundo

Metade

Metade
(Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
pois metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
e a outra metade um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei

Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço

Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é a canção

E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

Metade...

Documentário sobre Into The Wild

Acabo de assistir na TV um documentário de 2007, sobre o livro/filme Na Natureza Selvagem (Into The Wild). Para quem acompanha o blog há mais tempo, deve ter visto outras postagens relacionadas a essa história, que postei aqui. Sou um fã confesso de tal história e posso dizer que fui inspirado por ela. Desde que li o livro e depois assisti ao filme, fiquei fascinado por tal história. E no período em que andava meio perdido na vida, voltar a essa história, reler o livro e me aprofundar mais na vida de Christopher McCandless, me fez encontrar motivação e forças para dar a volta por cima.

Voltando ao documentário que assisti, ele une o ator/diretor Sean Peen e o escritor Jon Krakauer. O Sean Peen foi quem dirigiu o filme, baseado no livro escrito por Krakauer, que pesquisou a fundo a história de McCandless, seguiu seus últimos passos. No documentário Sean Penn e John Krakauer refazem juntos o caminho percorrido por Christopher McCandless até o Alasca, onde morreu. Durante a viagem os dois trocam impressões sobre a vida, carreira e arte, além de expressarem suas opiniões pessoais sobre McCandless.

Sinopse de Into The Wild: Em 1990, com 22 anos, Christopher McCandless ao terminar a faculdade, doa todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, muda de identidade e parte em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano. Abandona, assim, a próspera casa paterna sem que ninguém saiba e mete-se à estrada. Anda por uma boa parte da América (chegando mesmo ao México) de carona, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o dinheiro faltasse pois, Chris acaba de abandonar o seu carro e queimar todo o dinheiro que levava consigo para se sentir mais livre, mas nunca se fixando muito tempo no mesmo local. Desconfiado das relações humanas e influenciado pelas suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza selvagem e pura. O que lhe acontece durante este percurso transforma o jovem num símbolo de resistência para inúmeras pessoas.

Livro Into The Wild

Jon Krakauer e Sean Peen.

Sean Peen e Jon Krakauer em frente ao famoso ônibus.

Day After Corinthiano

Ontem não deu para o Corinthians e perdemos o Campeonato Paulista para o Santos. Futebol é assim mesmo, um dia ganhamos e noutro perdemos, então nada de se lamentar. Eu particularmente gosto de futebol, de acompanhar pela TV, mas não sou e nunca fui fanático. Para mim tanto a alegria da vitória, quanto a tristeza da derrota desaparecem após meia hora. Tenho assuntos e problemas mais importantes para resolver, então não da para ficar muito tempo me preocupando com futebol. Acho tristes aqueles que são fanáticos, que exageram, matam e morrem por causa de uma partida de futebol, a troco de nada.

Gosto de brincar, zoar com os amigos torcedores de outros times, quando somos os vencedores. E quando somos os perdedores aceito numa boa as brincadeiras. Hoje na academia um professor que é corinthiano colocou o hino do Corinthians para tocar. Ele, eu e mais dois torcedores ficamos em sentido com a mão sobre o coração. Foi vaia para todo lado, principalmente por parte da mulherada. Foi divertido, sinal de que levamos numa boa o momento de derrota e que continuamos mais corinthianos do que nunca.

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127 HORAS

Quando li a sinopse de 127 HORAS, no final de fevereiro, não fiquei nem um pouco interessado em assistir tal filme. Mas depois que duas pessoas falaram que lembraram de mim assistindo ao filme, que tinham visto certas semelhanças de personalidade e de gosto por aventuras entre eu e o personagem do filme, acabei ficando curioso e assisti ao filme. O filme é mediano, foi baseado em fatos reais.

Confesso que também vi semelhanças entre eu e o personagem do filme. Poucas semelhanças, mas vi algumas. Também já me meti em algumas “frias” durante minhas aventuras, e felizmente sempre saí ileso – ou um pouco ralado –  bem diferente do cara do filme que saiu sem parte do braço. O maior erro do cara da história foi não ter avisado ninguém sobre o local aonde ia. Já fiz isso muitas vezes, de sair por aí sem avisar ninguém. E outras vezes quando avisava alguém, dizia que ia para um lugar e na metade do caminho mudava os planos e ia para outro canto. Depois de ter visto o filme, com certeza tomarei mais cuidado com relação a isso.

Essa semana dei uma folheada no livro que deu origem ao filme. Tem umas fotos bem interessantes e como de costume parece que o livro é mais completo que o filme. Vou colocar o livro na lista de livros a serem adquiridos no futuro.

Sinopse do filme: O filme 127  HORAS conta a história real do alpinista Aron Ralston, que após sofrer uma queda em um desfiladeiro isolado no estado de Utah (EUA), fica preso e sozinho durante cinco dias. Durante esses dias, o montanhista começa a fazer uma retrospectiva da sua vida, revivendo todos os fatos que aconteceram antes da sua viagem, relembrando amigos, amantes e família. Ralston examina toda a sua vida e cria coragem para sobreviver aos elementos que dificultam a sua recuperação e a volta para um local seguro.  Aron fica preso com uma rocha sobre o seu braço, depois de muitas horas sentindo dor e sem ninguém por perto para ajudá-lo, ele decide amputar o membro superior com um canivete que levava consigo. O alpinista descobre assim que tem forças e os recursos necessários para se libertar por qualquer meio necessário, escalar uma parede com 200 metros e caminhar mais de12 km antes de conseguir ser salvo.

127 HORAS

Viagem ao Mato Grosso do Sul

Essa semana estive viajando pelo Mato Grosso do Sul. Conhecia pouca coisa desse estado e dessa vez pude conhecer melhor a região. Passei por cidades importantes: Dourados, Naviraí e Campo Grande, que é a décima primeira capital brasileira que venho a conhecer. Fiquei três dias em Campo Grande, onde fiz alguns passeios e visitei uma tia que mora a mais de trinta anos na cidade. A cidade é até bonita, limpa, mas perde em termos de atrativos para cidades aqui do interior do Paraná, como Maringá e Londrina. Mesmo sendo uma capital de estado, o centro da cidade não possui nada interessante e de um modo geral a cidade não tem pontos turísticos marcantes. Mesmo assim valeu o passeio.

Campo Grande - MS

Parque das Nações Indígenas - Campo Grande/MS

Naviraí - MS

Dourados - MS