Para aqueles que igual a mim estão cansados, estressados e sem vontade de continuar com a vida que levam, prisioneiros de horários, de empregos que não gostam ou desiludidos com a vida por diversos motivos, leiam o livro e vejam o filme “Na Natureza Selvagem”. O final da história não é dos mais felizes, mas a lição que nos é deixada é muito interessante. A história é veridica e aconselho primeiro a ler o livro e depois assisitr o filme.
“Tanta gente vive em circunstâncias infelizes e, contudo, não toma a iniciativa de mudar sua situação porque está condicionada a uma vida de segurança, conformismo e conservadorismo, tudo isso que parece dar paz de espírito, mas na realidade nada é mais maléfico para o espírito aventureiro do homem que um futuro seguro.”
Chris McCandless (Alexander Supertramp), em carta enviada a Ron Franz.
In to the Wild – Na natureza Selvagem
Muito me entristeceu saber que o Valdo, um conhecido aqui de Curitiba faleceu no final de fevereiro. Ele estava fazendo uma viagem de volta ao mundo, de bicicleta e foi encontrado morto dentro de sua barraca, no México. Faleceu de causas naturais e realizando seu grande sonho. Ex-Padre e ciclista com muitos milhares de km rodados, deixa uma legião de amigos, admiradores e seguidores.
Tudo na vida é uma questão de escolha. Escolher é difícil. Sobreviver ou morrer de fome? Pintura ou escultura? Patrão ou empregado? Com leite ou sem leite? Administração ou Contabilidade? Carreira ou família? Amor ou trabalho? Empresa pública ou empresa privada? Casar ou juntar os trapos? Todas essas questões nos obrigam a tomar decisões capazes de moldar o nosso futuro. Por sua vez, toda decisão apresenta um elevado grau de dificuldade, o qual não pode ser ignorado, pois, a partir dela, você sofrerá as consequências, positivas ou negativas, resultantes da sua escolha. Por outro lado, errar e acertar faz parte de um complexo sistema de desenvolvimento pessoal e profissional que vale para todos os seres humanos. Raramente, você acertará todas. Dificilmente, você errará todas. A questão é simples: como acertar a maior quantidade possível de escolhas e decisões tomadas?
Decisões podem ser tomadas com base em emoções, porém somente as emoções provocadas por um desejo inequívoco de autorrealização produzem resultados efetivos e duradouros. Penso nisso cada vez que olho para trás e vejo o quanto eu poderia estar mais adiantado, mas me consolo e sigo adiante ao lembrar um antigo provérbio repetido com frequência por um amigo: o tempo não dá saltos. Todas as coisas são insignificantes, porém é necessário fazê-las, afirmava Mahatma Gandhi, o grande líder espiritual indiano, razão pela qual eu procuro não ficar imaginando se teria sido bom ou ruim de outra forma. As coisas são como são e lamentar o passado não muda a história, entretanto, com base nele, é possível reconstruir o futuro.
Se você pudesse escolher, talvez tomasse somente decisões que não apresentassem a mínima chance de erro, mas o fato é que essa possibilidade não existe, portanto, não lamente, continue caminhando. Escolher é difícil. Escolher é dolorido. Escolher pode custar a liberdade que tanto penamos para conquistar, não apenas a liberdade financeira, mas aquela que nos permite levantar todos os dias com a certeza de que o mundo não vai nos derrubar, haja o que houver. Em caso de dúvida, siga a máxima de Bill Parcells, ex-técnico de futebol norte-americano, que fixou um cartaz na porta do vestiário por onde os jogadores New York Jets passavam: “NÃO CULPE NINGUÉM – NÃO ESPERE NADA – FAÇA ALGUMA COISA”. Pense nisso e seja feliz!
Jerônimo Mendes Administrador, Professor Universitário e Palestrante
Olá Vanderlei, Puxa vida! Não imaginava que você estivesse tão infeliz! Porque não veio visitar a mim e a Luiza. Garanto que ver o sorriso lindo que ela têm te faria feliz. Minha filha sorri com os olhos, é magico! Estive em casa “licença maternidade” por exatos 50 dias. No dia 15 de março estava na Justiça fazendo audiência, fazer o que?! Vanderlei, meu caro amigo a “vida” é uma aventura maravilhosa. Ano passado, no carnaval eu estava com uma amiga, em Salvador “sem lenço e sem documento”, um ano depois, no carnaval eu havia retomado o casamento, acabado de passar por um parto e conhecer a mulher que mudou (mudará) minha vida definitivamente. Então… o que posso dizer é: retome o interesse pela sua existência! Você é unico! Busque seus 14 kg de volta; suas maratonas na rua; sua saúde e seu prazer de viver com ou sem seu antigo amor! A sua vida é muito maior que um emprego e um amor. O trabalho e o amor são partes de um todo e não podem fazer o todo “desistir”! Anote meu endereço venha me visitar antes de viajar, ou pelo menos mande cartões postais dos diferente lugares do mundo que você irá conhecer e SER FELIZ!
“Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim.” Jean-Paul Sartre
Ontem a Sheila, minha analista, me falou essa frase e disse para eu trabalhar com ela nos problemas que estou enfrentando. Como essa noite foi mais uma noite de insonia, sem dormir um segundo sequer, pensei muito na frase e encontrei várias respostas para meus questionamentos.
O Wagão que me mandou esse vídeo. A letra é muito bonita e dá muitas respostas para questões que me incomodavam nas últimas semanas. Acho que chegou a minha hora de libertação, de dar um basta em tudo, jogar tudo para o alto e partir para novos rumos. Preciso de um recomeço em minha vida e com o aprendizado das últimas semanas será um recomeço melhor, onde não terei mais medo de tentar, medo de amar, medo de ser feliz. Me dei mal muitas vezes pelo excesso de cuidado, por planejar demais e achar que minha vida estava sob meu controle. Mas descobri da forma mais dolorida possível que nada está sob meu controle, que não consigo planejar tudo, que excesso de cuidados é prejudicial. Ás vezes temos que meter a cara sem medo de se machucar e agindo assim é que corremos maior risco, mas risco de ser feliz. E quem está no controle de tudo é Deus, eu não controlo nada, nadinha…
[Paulo Miklos] Leva na brincadeira Não me leve a mal Nem tudo é de primeira Nem tudo é banal Uma vida só é perfeita Quando chega no final
[Tulio Dek] O que passou, passou Não volta nunca mais O que passou, passou E só experiência traz Por isso que eu não vivo de passado Sigo olhando pra frente Com Deus do meu lado Falar que vai correr atrás do tempo perdido Falar que vai fazer o que não tinha conseguido São meros desejos Sonhos que já passaram Pessoas que passam a vida se culpando porque erraram Mas a parada é sempre olhar pra frente Manter a cabeça fria Mesmo embaixo do Sol quente Junto com o DJ em cima da batida Vou mandando a letra Eu vou mandando a minha rima
O que se leva da vida É a vida que se leva O que se leva da vida É a vida que se leva Se tu vacilar então já era (x2)
E nessa levada Eu vou levando a minha vida E não to nem aí se alguém duvida Se a vida é guerra Então vou guerrear Se é zoação Então deixa eu zoar E se no Arpex eu relaxo Vou relaxar E se na Lapa eu batalho Quero batalhar E se o mar tá bombando Então eu vou surfar E se as mulheres tão dando mole Por que não aproveitar? Se vai rolar a festa Vamos festejar Se a barra tá pesada Vamos segurar Se o mundo acabar Vou improvisar Se só amor faz bem Então deixa eu amar Se o teu amor é falso Então sai pra lá Se não tiver humildade É melhor parar Se tudo der errado Então deixa eu te ajudar Mas se eu pegar no mic Não peça pra eu parar
O que se leva dessa vida É a vida que se leva O que se leva dessa vida É a vida que se leva Se tu vacilar então já era (x2)
Se o mundo é sujo Quem sou eu para mudá-lo Se o tempo é curto Quem sou eu para encurtá-lo Não deixo minhas palavras Escorrerem pelo ralo Porque minha mente é consciente E eu não calo Não quero nem saber se vou ser julgado Se eu errei, foda-se o meu passado Porque escrevo a letra E passo o sentimento Quem passa o sentimento Tá ligado e é atento Nadar contra a corrente É voar contra o vento Seja o meu som Pesado ou lento Se no teu recalque é onde eu cresço Eu só lamento Minha voz quebra o muro de Berlim E não me contento
São como flechas de fogo Que rasgam o espaço Sem se quer desviar das nuvens Deixam rastro Não sou Bruce Lee Nem Muhammad Ali Sou um mensageiro que um dia escrevi
O que se leva da vida É a vida que se leva O que se leva da vida É a vida que se leva Se tu vacilar então já era (x2)
Oque se leva da vida (E o que se leva?) É a vida que se leva (E o que me leva?) O que se leva da vida (E o que se leva?) É a vida que se leva
Então me leva, então me leva (Então me leva) Deixa a vida me levar, então me leva (Então me leva, então me leva)
Então me leva, então me leva Então me leva vida, então me leva Então me leva, então me leva O que se leva da vida é a vida que leva (Então me leva…) E essa é a vida que eu levo!
[Paulo Miklos] Leva na brincadeira Não me leve a mal Nem tudo é de primeira Nem tudo é banal Uma vida só é perfeita Quando chega no final Não segue uma receita É uma história sem moral Você leva a vida inteira E a vida é curta e coisa e tal Se você não aproveita a vida passa E tchau Leva a vida mais simples Que a morte é sempre ingrata Se acabar ficando quites É a vida que te mata
Não sou especialista e nem curto muito pinturas, mas sempre me chamou atenção os quadros pintados por Van Gogh. A forma como ele pintava, as cores que ele utilizava, sempre achei muito bonito. Tive a oportunidade de ver alguns quadros dele durante uma visita ao Metropolitan Museu em Nova York, em setembro de 2003 e foi uma experiência muito gratificante.
Breve Biografia de Van Gogh: A genialidade de Vincent Van Gogh somente foi reconhecida após a sua morte. Em vida, o artista holandês, passou fome e frio, viveu em barracos e conheceu a miséria, vendendo apenas uma pintura “O Vinhedo Vermelho”. Em maio de 1990, uma de suas mais conhecidas obras, “O Retrato de Dr. Gachet”, pintado um século antes, justamente no ano de sua morte, foi comercializado por US$ 82,5 milhões.
Maior expoente do pós-impressionismo, Van Gogh, foi sempre sustentado pelo irmão Theodorus. Na sua fase mais produtiva (1880/90), Van Gogh foi completamente ignorado pela crítica e pelos artistas. Atualmente, os seus quadros estão entre os mais caros do mundo. Van Gogh pintou mais de 400 telas. Os três anos anteriores à sua morte foram os mais produtivos.
Em dezembro de 1888 Van Gogh ataca Gauguin, um outro pintor, seu amigo, com uma navalha. Inconformado com o fracasso do ataque e completamente transtornado, Van Gogh corta o lóbulo de sua orelha esquerda com a própria arma. Em seguida, embrulha o lóbulo e o entrega a uma prostituta. Internado em um hospital, recebe a visita do irmão Theodorus. No começo de janeiro de 1889, Van Gogh deixa o hospital, mas apresenta sinais evidentes de disfunção mental às vezes, aparenta tranqüilidade, em outras oportunidades, demonstra alucinações.
Internado pelo irmão em um asilo, Van Gogh não deixa de pintar. Por ironia, à medida que a sua saúde fica ainda mais deteriorara, a classe artística começa a reconhecer o seu talento, expondo alguns de seus trabalhos em museus. Quando deixou o asilo, o pintor holandês foi morar nas imediações da casa de seu irmão. Nesta época, pinta, em média, um quadro por dia. Depois de ver os seus problemas mentais serem agravados, Theodorus decide que Van Gogh será tratado pelo médico Paul Gachet. Em maio de 1890, aparentando estar recuperado, Van Gogh passa a morar em Auvers-sur-Oise, a noroeste de Paris, onde pinta freneticamente.
Em julho, uma nova recaída no estado de saúde do pintor holandês, que também demonstra inconformismo com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo seu irmão. No dia 27, Van Gogh sai para fazer um passeio e toma uma decisão drástica, atira contra si mesmo, no tórax. Cambaleando, volta para a sua casa, mas não comenta com ninguém que tinha tentado o suicídio. Encontrado por amigos, Van Gogh passa as últimas 48 horas de sua vida, conversando com o seu irmão. Os médicos não conseguiram retirar a bala do tórax. No dia 29, pela manhã, o pintor morreu e o seu caixão foi coberto com girassóis, flor que ele amava. Aliás, a tela “Os Girassóis” é uma das obras-primas de Van Gogh.
No Túnel do Tempo de hoje, uma foto tirada em abril de 1989, quando aconteceu minha formatura da “Boina Preta”. Foi o dia em que deixei de ser recruta e me tornei soldado. Estava com 19 anos recém completados e muitos sonhos pela frente. Bons tempos aqueles, apesar das dificuldades…
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras e perguntei então ao Senhor:
– Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
– Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.
Fiquei muito chateado com o terremoto que ocorreu no Chile semana passada. Estive lá há menos de um ano e gostei do país, do povo. Tanto é que há poucos dias conversando com meu irmão surgiu a idéia de em maio ir pra lá novamente, nas férias. Mas depois desse terremoto não sei se a estrutura do país estará pronta para receber turistas.
Das imagens que vi pela TV a que mais assustou foi da passarela caída no aeroporto de Santiago, pois passamos um bom tempo nesse aeroporto quando do retorno ao Brasil em maio passado.
A foto abaixo foi tirada na beira da estrada, quando subíamos rumo a Cordilheira dos Andes. Ao fundo da pra ver uma enorme rachadura na rocha, provocada por um terremoto ocorrido anos antes.