Mais um ano se inicia, e as esperanças se renovam de que ele seja melhor do que o que passou. Não posso reclamar de 2008, pois foi um bom ano, com muitas coisas positivas.
No último dia de 2008, resolvi dar uma arrumada na casa, almocei um Whopper no Burger King e fui ao cinema assistir Marley e Eu. Também acompanhei a corrida de São Silvestre pela TV e fiquei com uma vontade enorme de estar lá em São Paulo correndo. Já participei de quatro edições da prova — em 2000, 2004, 2005 e 2006 — e sempre foi uma experiência maravilhosa. Vamos ver se em 2009 volto a correr, pois já estou sentindo saudades.
Recebi alguns convites para passar o Réveillon na casa de amigos, mas resolvi ficar em casa. Não sou muito de festejos e comemorações, acho o dia 31 de dezembro um dia normal como qualquer outro e não vejo razões para tanto alvoroço. Exemplo disso é que, nos últimos cinco réveillons, três eu passei dormindo.
No ano passado, passei a virada no prédio, junto com minhas duas vizinhas, assistindo aos fogos de artifício que iluminavam Curitiba — da minha casa se tem uma ampla visão da cidade. Na rua em frente, vários carros param para assistir aos fogos, e sempre há uma grande festa. Desta vez, as vizinhas me convidaram para passar a virada com elas no jardim do prédio. Elas trouxeram vários amigos, todos gays. Foi divertido, e os únicos heteros éramos eu e uma vizinha nova, do térreo, que estava tão bêbada que caiu na escada e não conseguia se levantar. Para piorar, uma das cachorras, que é muito brincalhona, achou que ela queria brincar e começou a pular em cima da pobre moça. Precisei intervir e resgatá-la da cachorra — e assim iniciei o ano fazendo uma boa ação. Quem sabe isso não seja um sinal de sorte para 2009?
