Assim Morreram os Ricos e Famosos

Estou lendo um livro bastante curioso, que conta sobre a morte de muita gente famosa. Até que é uma leitura gostosa, mesmo o assunto sendo morte. Para aqueles que não tem medo da morte, segue a sugestão de uma leitura calma, rápida e sem dor…

Este livro apresenta uma série de necrológios fascinantes, inacreditáveis e repletos de humor negro, sobre a morte das celebridades. Baseada em uma profunda pesquisa, esta obra de referência única apresenta a verdade nua e crua sobre a morte de uma multidão de famosos, enquanto apresenta os vários feitos, façanhas e trapaças cometidos ou sofridos por eles, desvenda os bastidores dos seus estilos de vida.

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Morte X brevidade da vida

Quem se dispõe a lidar com o assunto morte de modo leve e cotidiano pode dar um impulso na vida, buscar realizações, encontrar energia para realizar sonhos. No livro “A negação da morte” (Ed. Record), o psicanalista Ernest Becker, afirma que “a ideia da morte, o medo que ela inspira, persegue o animal humano como nenhuma outra coisa; é uma das molas mestras da vida humana.”

Pensar sobre morrer tem relação direta com pensar na vida. Como os dias estão sendo vividos? Por que se tem brigado muito por tão pouco? O que está sendo deixado para trás? O que poderia ser feito? Como recuperar o que ficou perdido? Por que não reatar laços desfeitos? É necessário reavaliar os valores familiares, profissionais e pessoais? Qual o objetivo de trabalhar tanto? O que realmente faz uma pessoa feliz? Como administrar bem o tempo? Ao mesmo tempo, pensar na vida e se dedicar a todas essas reflexões revela que o ser humano é falível e, por mais que planeje muito, não tem controle de quase nada.

“Muita gente pensa que é fragilidade pensar na morte. Pelo contrário, é sinal de força, de consciência sobre a própria existência”.

www.uol.com.br

VM

A morte!

A morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta ideia: MORRER!!! A troco de que? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente… De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida… Perdoe… Dance… Sempre!!!

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Coffin

A Sete Palmos

Qualquer coisa

Qualquer um.

Qualquer lugar.

Um dia termina.

Sou um grande fã de séries de TV norte americanas. Como minhas séries favoritas estão paradas no momento por motivo de férias ou então por terem sido encerradas, andei procurando alguma novidade em séries antigas. E encontrei uma da qual gostei muito! A série em questão se chama A Sete Palmos e teve cinco temporadas entre os anos de 2001 e 2005.

A série gira em torno de uma família que possui uma casa funerária. E entre enterros e embalsamamentos ocorrem os conflitos familiares, amorosos e questionamentos sobre a vida (e a morte!). Para quem curte séries e não conhece A Sete Palmos, vale à pena conhecer.

“Six Feet Under” estreou no dia 3 de junho de 2001 ajudando a estabelecer a HBO, que iniciara a produção de dramas originais em 1997. Produzida ao longo de cinco temporadas, com um total de 63 episódios, “A Sete Palmos”  foi uma das séries que melhor contextualizou as questões socioculturais americanas de seu período. A primeira temporada da série conseguiu registrar a média de 5 milhões de telespectadores, uma das maiores audiências do canal neste período.

A série acompanha a vida da família Fisher, proprietária de uma funerária, a qual é mantida no andar térreo e no porão da casa onde vive. Embora tenha como base a morte, a série gira em torno da forma como vivemos nossas vidas. A série traz à tona diversos temas inerentes aos relacionamentos entre casais, entre pais e filhos, entre irmãos, amigos e colegas de trabalho, levando em consideração as opiniões de diferentes gerações e gêneros.

A trama questiona o materialismo e a espiritualidade, que também se fez presente pelo ponto de vista daqueles que já morreram. Debates ideológicos foram travados, tanto na vida real dos personagens quanto por aqueles que estavam no limbo. Todos esses temas são explorados sem desconsiderar o peso da sociedade na vida do indivíduo e vice-versa.

Cada episódio abre com a morte de uma pessoa, geralmente repentina. Em situações dramáticas ou cômicas, ao procurarem a casa funerária dos Fisher, os membros das famílias dos mortos dividem com o público os sentimentos de perda por aqueles desconhecidos.

A produção encerrou em 2005, apresentando um dos mais belos finais da história das séries da TV americana. “A Sete Palmos” inicia e termina com a morte de um membro da família Fisher. Da forma como feito, temos o retrato do princípio e do fim.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/temporadas 05/06/2011

01
A Sete Palmos.
02
Elenco de “A Sete Palmos”.
03
Box da Segunda Temporada.
04
Box da Quinta Temporada.