Show do RPM

Fui ao show do RPM, banda que fez muito sucesso em meados dos anos oitenta e que faz parte das lembranças de minha adolescência. O show estava lotado e dessa vez fui mais tarde e cheguei bem no início do show. O pessoal marca o show para um horário e sempre começa com algumas horas de atraso. Acho que fazem isso para manter o público bebendo. Ou seja, consumindo e pagando caro nas bebidas do bar. Como não gosto de ficar esperando e não bebo, resolvi chegar mais tarde e dei sorte de chegar exatamente no início do show, a uma da manhã.

Encontrei alguns amigos e conhecidos antigos, sendo que alguns eu não via há uns trinta anos, desde a época de colégio. E por falar em época de colégio, vi muita gente dessa época. Eu envelheci, mas olhando a maioria do pessoal que encontrei ontem até que não estou tão mal. A mulherada está muito acabada! O interessante é que justamente as garotas mais bonitas na época do colégio, hoje são as que estão mais acabadas. Coisas da vida!!! Kkk….

O show foi muito bom, mas podia ter sido ainda melhor. O RPM cantou muitas músicas novas, que ninguém conhece. Quando cantavam os antigos sucessos o público enlouquecia e cantava junto. Se tivessem cantado somente às músicas antigas e já consagradas, com certeza o show teria sido muito melhor do que foi. Mesmo assim valeu a pena ter ido, pois foi um bom show, que me fez voltar ao passado e relembrar meus 15 anos, quando eu ouvia muito RPM.

Show do RPM. (25/08/2012)
Paulo Ricardo.
Show do RPM. (25/08/2012)

VÍDEO

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Caminhada na Natureza em Pitanga

Domingo foi dia de levantar cedo e viajar 135 km até à cidade de Pitanga, para participar de mais uma Caminhada na Natureza. Dessa vez tive a companhia de minhas amigas Marilene, Zilma e Cris. Essa foi à primeira Caminhada na Natureza de que participei nesse ano, pois em razão de outros compromissos não pude ir às outras caminhadas que aconteceram aqui pela região em 2012.

A caminhada de Pitanga foi a mais organizada de que já participei. O pessoal que organizou essa caminhada está de parabéns! O percurso foi de 12 km e passava por lugares bonitos, sendo alguns trechos de mato e muitas araucárias. Também passámos por uma bela cachoeira, onde ao lado existiam algumas pedras com inscrições antigas, possivelmente mapas feitos na rocha por antigos viajantes que passaram pelo local há dezenas de anos. O fato lamentável é que no local existem muitas pichações e algumas foram feitas por cima dessas inscrições. Ontem vi que alguém tinha acabado de escrever o nome e colocado à data numa das pedras, em cima de uma das antigas inscrições. E pela data dava para ver que tinha sido alguém que participava da caminhada. É lamentável que pessoas ditas civilizadas façam coisas do tipo. Mas infelizmente existem muitas pessoas por aí que não sabem e não merecem viver em sociedade.

Mesmo com sol e um céu sem nuvens, a temperatura estava agradável e foi muito gostoso caminhar. Quem sofreu um pouco foi a Zilma, que está fora de forma e nas subidas quase não conseguia caminhar. Mas com a ajudinha de um “isotônico” de uva ela ganhou uma força extra para chegar até o final da caminhada.

E a melhor parte da caminhada foi o almoço, que estava caprichado e com uma variedade enorme de opções. Comi mais do que queria, devia ou podia! Após o almoço fiquei sentado na grama conversando com minhas três amigas de caminhada e estamos com algumas ideias interessantes com relação a caminhadas. Se o que conversamos for em frente, conto aqui em breve.

Início da caminhada
Alguns caminhantes.
Dia bonito para caminhar.
Trecho da caminhada.
Araras.
Pessegueiros floridos.
Zilma, Vander, Mari e Cris.
Cachoeira.
Antigas inscrições na rocha.
Almoço.

O amor à montanha

O amor à montanha, naqueles que o sentem, tem raízes profundas. O ritual de preparação, o ato da subida, a busca pela imensidão faz parte do íntimo de muitos indivíduos, que não se contentam apenas à contemplação. É um momento de introspecção, a viagem se interioriza. O sentimento de subir é indizível, o silêncio é rompido pela respiração ofegante. O cume se aproxima!

Zelita Seabra

No alto da montanha de Huayna Picchu. (Peru, maio/2012)
Montanhas próximas à La Paz. (Bolívia, junho/2012)