Vila de Maringá

Após viajarmos cerca de 300 km desde São Paulo, enfim chegamos ao nosso destino que era a Vila de Maringá. Considerada a Vila mais charmosa da região, com vários restaurantes, pousadas e lojinhas de artesanato, o seu nome me fez lembrar da cidade de Maringá, no Paraná, que fica perto de minha cidade natal. Essa Vila de Maringá fica no estado do Rio de Janeiro, mas existe uma parte da Vila que fica no Estado de Minas Gerais, do outro lado do rio. A região foi um reduto hippie na década de 70. Por isso, o artesanato continua sendo valorizado na cidade e você vê a cultura hippie espalhada por todo canto, seja na vestimenta de alguns moradores, no nome e fachada de lojas e casas e até mesmo no clima de “paz e amor” que reina no lugar. Os principais tipos de recordações da Vila são os que se referem à culinária e artesanato. Geléias e outros tipos de compota podem ser encontrados em qualquer loja de artesanato. Comprei um vidro de doce de leite que era tudo de bom. Arrependi-me amargamente de não ter comprado mais.

Após passarmos rapidamente pela Vila de Maringá, seguimos em frente á procura de nossa pousada. São tantas pousadas, encruzilhadas e placas pelo caminho, que foi um pouco difícil encontrar a “Pousada El Mesón”, onde ficaríamos hospedados. Fomos recepcionados pelo dono da pousada, um espanhol que vive ali há muito tempo com sua família. A Andrea esteve nessa mesma pousada vinte anos antes, mas não se lembrava de muita coisa. Seriamos os únicos hospedes no final de semana e para nós foi reservado um chalé que mais parecia uma cabana de madeira, mas que era muito simpático e aconchegante, com direito a lareira que não precisamos usar, pois o frio que fez por lá não foi tanto. Até aí acreditávamos que estávamos no Rio de Janeiro. Somente no dia seguinte fomos descobrir que estávamos 600 metros dentro de Minas Gerais. Tinha uma ponte de madeira que dividia os dois estados, mas não existia nenhuma placa com tal informação. Foi chique ficar hospedado em Minas Gerais e todos os dias ir para o Rio de Janeiro almoçar e jantar.

Após nos alojarmos em nosso Chalé/Cabana, fomos caminhar a pé pelas redondezas, pois ouvíamos bem perto o barulho de um rio. Encontramos um local ao lado de uma ponte e conseguimos descer até o rio. A Andrea foi de biquíni por baixo do vestido, pois estava louca pra entrar na água. Quando ela colocou o pé na água desistiu na hora. A Água era congelante que chegava a doer o pé. É bem mais fria que as águas da Serra do Mar no Paraná. Por mais que eu a provocasse, a Andrea não molhou o biquíni, tendo se limitado a molhar os pés.

Antes do final do dia caminhamos mais um pouco em direção a uma das muitas cachoeiras existentes no local, mas acabamos não chegando até ela, pois tinha que pagar uma taxa de manutenção de R$ 3,00 e não tínhamos levado dinheiro para esse passeio a pé. De interessante nesse passeio foi encontrar uma gata que ficou nos seguindo. Ela estava meio perdida e então a carreguei no colo por um bom trecho até um local mais habitado. Daí surgiu um cachorro na estrada e a gata saiu correndo para subir numa árvore e nem se despediu de nós. Não a vimos mais. Á noite fomos para a Vila de Maringá jantar e depois fizemos um pequeno passeio a pé. Mas não tinha muito o que ver e voltamos para nossa pousada em Minas Gerais. Vale mencionar que o principal item da culinária local é a Truta. Eu não gosto de peixe e a Andrea não gosta de Truta, então não experimentamos tal prato.

Vila de Maringá – RJ
A “Pousada El Mesón” e o Chalé/Cabana
Nosso primeiro passeio pelo lugar.
Nossa amiga felina.

2 opiniões sobre “Vila de Maringá

  • 16 de setembro de 2010 em 23:31
    Permalink

    Depois de quase um dia inteiro na estrada finalmente chegamos ao nosso destino, e realmente foi complicado achar a pousada já que não tinha placa dela, e olha , o que não faltava pelos caminhos eram placas de diversas pousadas. Realmente o chalé que ficamos era bem simpático e o dono da pousada, o ” espanhol” foi bem hospitaleiro.
    No dia que chegamos fez um dia lindo e bem quente , por isso não ia perder a oportunidade de ” tentar” entrar na cachoeira/ riacho, mas não deu, a água era muuiitttoo gelada doía o pé mesmo!!
    A gata foi um capítulo a parte, fofíssima, estava com fome e carente eheheh!! Pena que o cachorro apareceu senão ela nos acompanharia até a pousada.

    Da questão da divisa de MG e o Rio eu não lembrava mais, também depois de 20 anos, é muita coisa. Mas as cidades mudaram muito, o número de pousadas , restaurantes e lojas aumentou mesmo, tudo bem arrumadinho! Mas o prato típico não foi provado, ehehe, eu não gosto de truta.
    Bjs

    Resposta
    • 17 de setembro de 2010 em 12:06
      Permalink

      Oi,

      Mesmo escondido o lugar era muito bonito, valeu muito a pena esse passeio. Pena que era impossível entrar na água.

      Beijo,

      Vander

      Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *