Túnel do Tempo: Consuelo

O “Túnel do Tempo” de hoje é em homenagem a minha amiga Consuelo. Ontem á noite conversamos por um longo tempo via MSN e telefone. Fazia tempo que não nos falávamos e ontem ela me “procurou” pois percebeu que eu não andava muito bem. O papo foi bom e me deu um certo animo.

Conheci a Consuelo em meados dos anos noventa, quando trabalhava na Stella Barros Turismo. No inicio não nos dávamos muito bem, vivíamos brigando. Até que um dia a Dona Silvia, nossa chefa, nos trancou na sala de reuniões e mandou que resolvêssemos nossas diferenças. A partir desse dia nos tornamos amigos.

Faz alguns anos que ela foi morar nos Estados Unidos e recentemente nasceu a filhinha dela, Helena. Em maio de 2002, na primeira vez que fui para os Estados Unidos, foi na casa dela que fiquei morando  em Orlando, durante três semanas.

A foto abaixo foi tirada nessa viagem em maio de 2002, durante um passeio ao Busch Gardens, na cidade de Tampa. Estávamos com boné e camisetas da Stella Barros e graças a isso entramos de forma gratuita no parque, como se fossemos guias.

 
 

Consuelo e Vander  (Tampa - Florida, 05/2002)

Salmo 38

Ó Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e sobre mim a tua mão pesou. Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já as minhas iniqüidades submergem a minha cabeça; como carga pesada excedem as minhas forças. As minhas chagas se tornam fétidas e purulentas, por causa da minha loucura. Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando o dia todo. Pois os meus lombos estão cheios de ardor, e não há coisa sã na minha carne. Estou gasto e muito esmagado; dou rugidos por causa do desassossego do meu coração. Senhor, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu suspirar não te é oculto. O meu coração está agitado; a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, ela me deixou. Os meus amigos e os meus companheiros afastaram-se da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância. Também os que buscam a minha vida me armam laços, e os que procuram o meu mal dizem coisas perniciosas, Mas eu, como um surdo, não ouço; e sou qual um mudo que não abre a boca. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca há com que replicar. Mas por ti, Senhor, espero; tu, Senhor meu Deus, responderás. Rogo, pois: Ouve-me, para que eles não se regozijem sobre mim e não se engrandeçam contra mim quando resvala o meu pé. Pois estou prestes a tropeçar; a minha dor está sempre comigo. Confesso a minha iniqüidade; entristeço-me por causa do meu pecado. Mas os meus inimigos são cheios de vida e são fortes, e muitos são os que sem causa me odeiam. Os que tornam o mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom. Não me desampares, ó Senhor; Deus meu, não te alongues de mim.

Apressa-te em meu auxílio, Senhor, minha salvação.

Filhotes: a saga….

O tempo foi passando, a correria do dia a dia aumentando, os problemas surgindo e esqueci de contar aqui o “fim” que tiveram os cachorrinhos que estavam debaixo da passarela, em frente ao local onde trabalho (postagem do mês passado).

Durante alguns dias fiquei cuidando dos cachorrinhos e dando água e comida para a mães deles, no lugar onde estavam. Mas logo não foi possível mantê-los ali, pois eles começaram a sair do “ninho” e como ao lado de onde estavam tem uma BR muito movimentada, logo um dos filhotes poderia ser atropelado. E num sábado á tarde quando fui dar uma olhada nos filhotes, tinham dois caras tacando pedras neles. Daí não teve jeito, tive que tira-los dali. Infelizmente não tive como levar a mãe deles junto e me doeu o coração vê-la sozinha no “ninho”, com cara de triste.

Levei os cinco filhotes pra casa e depois de um banho quente e uma sessão de matar pulgas, eles ficaram ainda mais bonitinhos. Coloquei todos numa caixa de papelão e a primeira noite não dormi, pois choraram o tempo todo. Já na segunda noite acabei colocando no leite deles um comprimido pra dormir e daí tive sossego. Daí pra frente eles se acostumaram com o novo lar e não incomodaram tanto. O chato era levantar duas ou três vezes durante a noite pra dar comida a eles, senão abriam o maior berreiro.

E aos poucos fui tendo ajuda. Uma vizinha se ofereceu pra cuidar deles durante o dia, outra pessoa levou ração, me emprestaram alguns cobertorzinhos, outro arrumou caixas de papelão, outro deu vermífugo e assim tudo ficou melhor. Daí comecei a tentar arrumar um lar pra eles. Uma amiga colocou anuncio na internet e dessa forma doei o primeiro. Depois uma vizinha ficou com outro e por ultimo levei os três restantes numa feira de adoção e em menos de uma hora todos tinham encontrado um dono e um novo lar. Fiquei feliz com isso, em ter salvado os filhotes. Mas quando cheguei em casa e vi a caixa deles, o cobertor, o pote de comida, tudo ali num cantinho e eles não estavam lá, deu uma enorme sensação de vazio, uma tristeza profunda.

A mãe deles tinha sumido e apareceu dias depois, muito machucada e doente. Acabei chamando um amigo veterinário e ele a levou pra internar e cuidar dos machucados. Após três semanas ela estava recuperada e seguiu seu rumo.

O dia a dia dos filhotes em minha casa. (janeiro/2010)
Filhotes (janeiro/2010)

Encontro em São Leopoldo

Semana passada fui novamente para São Leopoldo a trabalho e por lá fiquei dois dias. E na sexta-feira á noite tive um encontro interessante com minha amiga Vera Linden e seu esposo Rui. Conheci a Vera pelo blog, pois ela é uma de minhas “leitoras”. E por troca de emails nasceu a amizade.

Saímos comer uma pizza e depois ficamos batendo papo. Eu não estava em meus melhores dias, em virtude de uma série de problemas pessoais e de saúde que desabaram sobre mim nas duas últimas semanas, mas mesmo assim o encontro foi muito bom e o papo descontraído.

 Grande abraço a Vera e ao Rui e até uma próxima vez!

Rui e Vera

Homenagem ao Everaldo

Faleceu ontem aqui em Curitiba o Everaldo Leonel, amigo que estudou comigo o 1º ano de Estatística na UFPR em 1997. Depois ele mudou de curso, mas vez ou outra nos encontrávamos pela cidade. A última vez que o vi foi em meados do ano passado, numa farmácia. Ele era um cara legal, sempre sorridente. Então como homenagem de despedida publico uma foto de nosso grupo de amigos do curso de estatística, onde o Everaldo aparece sorrindo, no meio de duas garotas. Também vou contar uma história da qual ele participou.

“Logo do inicio do curso de Estatística formamos um grupinho de amigos e sempre nos reuníamos pra fazer algo. Era cinema, barzinho, churrasco na casa de um, pipoca na casa de outro, aniversários. Teve uma vez que nos reunimos no apartamento de uma das garotas, em frente ao CEFET. Na hora de ir embora estavámos esperando o elevador no sétimo andar e junto conosco estava a Célia, que tinha pavor por cócegas. Quando entramos no elevador o Everaldo olhou pra mim e com os olhos mostrou a Célia. Na hora entendi qual era a intenção dele e cada um de um lado “atacou” a Célia fazendo cócegas. Como ela não tinha pra onde correr, armou o maior griteiro e se deitou no chão. Quando o elevador parou no térreo ela saiu de quatro, engatinhando apavorada para fora do elevador. Precisava ver a cara de espanto das pessoas que estavam no térreo aguardando o elevador. Eu e o Everaldo saímos rindo de quase chorar. Isso mostra bem como era o Everaldo e vai ser esse fato que sempre vou lembrar com relação a ele.”

Turminha da Estatística, o Everaldo aparece no círculo. (Curitiba - 1997)